Metalúrgicos: Acordo Coletivo Especial não é reforma da CLT

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A partir de alerta do leitor Marco Aurelio, por e-mail 

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Matheus

Cara, essa cartilha tem de ser salva e impressa, pois é um dos mais cristalinos documentos do neopeleguismo sindical.

Sob o manto do “pragmatismo” (lei-se OPORTUNISMO) e denúncia do “discurso ideológico”, esconde-se a colaboração de dirigentes sindicais com o desmantelamento dos direitos e garantias duramente conquistados pela classe trabalhadora assalariada.

Nada melhor que COMPRAR dirigentes sindicais para que eles amaciem as costas do trabalhador, para que o patrão possa sentar-se confortavelmente ali.

Nada melhor que cooptar a burocracia sindical para uma contra-reforma neoliberal. Assim, o governo que já havia prometido não desmantelar a CLT pode se apresentar como intérprete da “vontade do trabalhador”, reduzida à vontade do burocrata sindical oportunista e pelego.

Privatizações, cortes de impostos para os patrões, cortes de gastos sociais, e política social limitada ao assistencialismo aos miseráveis. Dilmareth Thatcher distribui migalhas aos pobres, “kits de felicidade” aos ricaços, enquanto criminaliza o sindicalismo combativo e engaveta a CPI da privataria, por meio de Marco Maia.

O Brasil é literalmente um país de política retardada. Enquanto vários governos latino-americanos rompem com o neoliberalismo, estamos aqui comendo o pão que Ronald Reagan amaçou.

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