Leonardo Câmara: Há provas sólidas contra réus, mas nada sobre compra de votos « Viomundo – O que você não vê na mídia
[…] Viomundo publicou, para informação dos leitores, a íntegra da denúncia original do ex-procurador geral da República, Antonio Fernando de Souza, sobre o caso do chamado […]
Leonardo Meireles Câmara
Prezado Azenha,
Demais colegas leitores e comentarista,
Pronto, terminei a leitura. Já que é pra comentar, vou dar minha opinião a partir do que do que percebi da leitura.
Até aqui, o que tenta envolver o Dirceu e o que se relaciona a compra de votos não passa de peça de ficção. Aliás, uma vergonha pra estes dois últimos procuradores. Trabalho de amador. Eu, se fosse profissional do direito, teria vergonha de apresentar uma peça processual tão desprovida de sustentação como esta. Isso só mostra que puxar saco dá resultado, estes caras não poderiam ter chegado nunca aonde chegaram.
Por outro lado, Henrique Pizzolato e João Paulo Cunha têm de sair deste julgamento direto pra cadeia. Desviaram milhões do Banco do Brasil e da Câmara do Deputados para sustentar um sistema corrupto de arrecadação ilegal de recursos públicos, mais precisamente do Banco do Brasil (ver fls. 29, 42, 50-52, 59-61). E isso é muito grave. Pensar que esse pilantra era presidente da câmara dos deputados quando da votação da calada da madrugada da contra-reforma da previdência de 2003.
O objetivo sempre foi criar os fundos de pensão, isso nada teve a ver com previdência. O motivo vocês julguem por si próprios. Eu já criei as minhas convicções. Aliás, no que tange a arrecadação de campanha e relação com bancos e empresários o PT ficou igualzinho ao PSDB. Ou refunda, ou vai pra vala comum.
Marcos Valério, o pessoal da SMP&B, DNA e do Banco Rural estão enrolados. Várias falcatruas, é o caso de saber no banco e nas empresas quem fez o que e quanto tempo isso dá de cadeia (fls. 36, 37, 73, 74 e, principalmente, 75-85).
Voltando às falhas da peça processual vemos pérolas como esta: Ele acusa o Gushiken de ser um dos chefes da quadrilha e ter ordenado Pizzolato a fazer desvios, depois vem pedir pra inocentá-lo por falta de provas? Flagrante contradição. Se isso não for piada, os advogados vão dar um passeio no “Jô Soares”. Na fl. 66 da peça acusatória lê-se:
“O denunciado Luiz Gushiken é um dos mais eminentes integrantes do Partido dos Trabalhadores, tendo sido indicado para a estratégica função de Ministro da Secretaria de Comunicação e Gestão Estratégica da Presidência da República. Nessa linha, desviou recursos públicos em quatro operações distintas em proveito do núcleo Marcos Valério e do núcleo central da organização criminosa.”
Parece-me que eles deveriam ter se focado nos ilícitos que realmente podem provar. Quanto mais bobagens escrevem, mais fácil fica desmoralizar a tese. Caramba, até um estagiário sabe disso.
Curiosas também são as ilações do procurador com relação às relações pretensamente escusas de Valério junto ao governo federal, no que ele tenta de todas as formas enredar o então ministro chefe da casa civil através de Delubio (fls. 31 e 32).
“Marcos Valério também confirmou que intermediou reuniões entre o Sr. Carlos Rodenburg, acionista do Banco Opportunity, que lhe solicitou ajuda para solução de problemas que estava enfrentando no relacionamento com o Governo Federal, fato confirmado por Delúbio Soares (fl. 247) e também, conforme declarado pelo próprio Delúbio, intermediou visita de Delúbio e José Genoíno à empresa Usiminas41.
(…)
Ou seja, Delúbio Soares, além de atuar como representante do PT, também se relacionava com empresários e terceiros na qualidade de integrante do Governo Federal, com legitimidade para discutir a questão do relacionamento com grupos econômico extremamente influentes, como é o caso do Opportunity. Uma instituição privada desse porte, em hipótese alguma, solicitaria o auxílio de Marcos Valério para uma reunião com Delúbio Soares se não vislumbrasse nesse encontro uma possibilidade de atendimento a seus pleitos legítimos ou ilegítimos.”
Ora, se ele suspeita que o Opportunity Fund do nosso amigo Dantas tinha interesses pouco republicanos junto ao governo Lula, porque não investigou isso? Da forma como ficou, só serviu para macular ainda mais a conduta do Delúbio, não fazendo por onde investigar de fato esta ilação. Leviano isso.
Agora passo a um resumo do restante:
Lá pelas fls. 70-72 ele fica procurando pelo em ovo pra dar sustentação à tese dele. Tem seu valor, mas não caracteriza a formação da maior quadrilha da história do Brasil.
Ele passa aí umas dez folhas (85-95) falando de crimes financeiros (gestão fraudulenta) realizados pelo Banco Rural quando simulava os empréstimos ao esquema PT-Marcos Valério e prova que o banco é dono da offshore TRADE LINK BANK que estava envolvida no Banestado (fls. 92-93). Nada de novo sob o sol, o dinheiro e a expertise da Privataria Tucana ressurgem.
A partir da folha 96 começa ele a se exercitar no mundo de Monteiro Lobato, inventando histórias da carochinha como se todos fôssemos tolos e não soubéssemos que todo partido político faz caixa dois pra pagar campanha. Alega que os deputados recebiam propina para votar com o governo. Prova que é bom, nada. Parece até papo de botequim. Para comprovar o recebimento de propina, penso que ele deveria caracterizar o enriquecimento ilícito durante o esquema, ou não?
Aí ele ameaça que vai começar a trabalhar, sustentando que João Cláudio Genú tem patrimônio incompatível com renda informada. Mas fica nisso. Novidade… Lá pela fl. 100 sustenta que os deputados do PP formaram uma quadrilha para lavar dinheiro auferido do esquema. Nisso parece que trabalhou direito. Menos mal, afinal o dinheiro tem que ter uma origem.
Lá pela 104 ele vai à carga contra o PL, alegando que a suposta quadrilha liderada por Dirceu cometeu crimes contra a administração pública e contra o sistema financeiro. Novamente alega que um integrante de partido político tem patrimônio incompatível com renda declarada: Jacinto Lamas (sem trocadilho). Novamente não verifica se esse patrimônio tem ou não a ver com o esquema, ou se é anterior a isso. Novamente, parece leviano.
Aqui é bom ressaltar que ele só falta chamar o cara de bandido, mas como vocês viram acima, o IG noticiou que o “Jô” pediu a absolvição do irmão dele, que também estava denunciado como criminoso (fl. 110-111), por falta de prova. Mais uma contradição. Se continuar nesse ritmo, os advogados não vão nem precisar trabalhar, pois não vai sobrar réu.
Valha-me Deus, sobrou pro Bispo Rodrigues (fl. 112). Esse mudo tá perdido.
Fl. 114, chegamos ao PTB, mesma ladainha, prova de compra de votos, que é bom, nada. Nem uma escutazinha. Estou frustrado. A argumentação de que se tratava de compra de votos à fl. 117 e 120 chega a ser infantil. Ridículo mesmo. Nem pra verificar se esses caras enriqueceram de forma ilícita?
Fl. 118, chegamos ao PMDB. A essa altura do campeonato percebe-se que a estratégia dele é explicitamente goebeliana, repete, repete, repete, até que você aceite, sem provas, que algumas pessoas são criminosas.
Algumas palavras mais sobre o PT, concentrando-se nas peripécias do Prof. Luizinho e o ex-ministros dos transportes. Novamente alega haver dinheiro público envolvido.
Pra finalizar ele descarrega suas últimas balas no Duda Mendonça e suas relações com a offshore Dusseldorf Company.
Talvez seja interessante notar que esse documento se refere a denúncia apresentada pelo procurador anterior (Antônio Fernando).
No apagar da luzes é bom que se ressalve o seguinte: isso é uma radiografia do modus operandi dos partidos políticos que tem estado no poder no Brasil durante muito tempo (e quem sabe em diversas partes do mundo). É bom que dê punição, e que seja exemplar. Mas não esqueçamos que tem um processo idêntico contra o PSDB que já de início está tendo um tratamento diferenciado. Não deveria. Cabe ainda ressaltar que perto da Privataria Tucana isso tudo é fichinha.
Leonardo Meireles Câmara
Já que é pra comentar vou dar minha opinião a medida que for evoluindo na leitura. Estou na fl. 65.
Até aqui o que tenta envolver o Dirceu e o que se relacione a compra de votos não passa de peça de ficção. Aliás, uma vergonha pra estes dois últimos procuradores. Trabalho de amador. Eu, se fosse profissional do direito, teria vergonha de apresentar uma peça processual tão desprovida de sustentação como esta. Isso só mostra que puxar saco dá resultado, estes caras não poderiam ter chegado nunca aonde chegaram.
Por outro lado, Henrique Pizzolato e João Paulo Cunha têm de sair deste julgamento direto pra cadeia. Desviaram milhões do Banco do Brasil para sustentar um sistema corrupto de arrecadação ilegal de recursos públicos (Banco do Brasil). E isso é muito grave. Pensar que esse pilantra era presidente da câmara dos deputados quando da votação da calada da madrugada da contra-reforma da previdência de 2003.
O objetivo sempre foi criar os fundos de pensão, isso nada teve a ver com previdência. O motivo vocês julguem por si próprios. Eu já criei as minhas convicções.
No que tange a arredação de campanha e relação com bancos e empresários o PT ficou igualzinho ao PSDB. Ou refunda, ou vai pra vala comum.
Luiz Carlos Azenha
Leonardo, quando você concluir me avisa, que publico o seu texto completo. abs Azenha
Leonardo Meireles Câmara
Tá falado.
Leonardo Meireles Câmara
Mandei para aquele email que você usava antes, do gmail. Abraços.
Leonardo Meireles Câmara
E tem mais, se ele acusa o Gushiken de ser um dos chefes da quadrilha e ter ordenado Pizzolato a fazer desvios, como depois me vem pedir pra inocentá-lo por falta de provas? Flagrante contradição. Os advogados vão dar um passeio no Jô Soares.
Wandson
Provar o que não houve! e mostrar o que houve em nos governos da Privataria tucana
Comentários
Leonardo Câmara: Há provas sólidas contra réus, mas nada sobre compra de votos « Viomundo – O que você não vê na mídia
[…] Viomundo publicou, para informação dos leitores, a íntegra da denúncia original do ex-procurador geral da República, Antonio Fernando de Souza, sobre o caso do chamado […]
Leonardo Meireles Câmara
Prezado Azenha,
Demais colegas leitores e comentarista,
Pronto, terminei a leitura. Já que é pra comentar, vou dar minha opinião a partir do que do que percebi da leitura.
Até aqui, o que tenta envolver o Dirceu e o que se relaciona a compra de votos não passa de peça de ficção. Aliás, uma vergonha pra estes dois últimos procuradores. Trabalho de amador. Eu, se fosse profissional do direito, teria vergonha de apresentar uma peça processual tão desprovida de sustentação como esta. Isso só mostra que puxar saco dá resultado, estes caras não poderiam ter chegado nunca aonde chegaram.
Por outro lado, Henrique Pizzolato e João Paulo Cunha têm de sair deste julgamento direto pra cadeia. Desviaram milhões do Banco do Brasil e da Câmara do Deputados para sustentar um sistema corrupto de arrecadação ilegal de recursos públicos, mais precisamente do Banco do Brasil (ver fls. 29, 42, 50-52, 59-61). E isso é muito grave. Pensar que esse pilantra era presidente da câmara dos deputados quando da votação da calada da madrugada da contra-reforma da previdência de 2003.
O objetivo sempre foi criar os fundos de pensão, isso nada teve a ver com previdência. O motivo vocês julguem por si próprios. Eu já criei as minhas convicções. Aliás, no que tange a arrecadação de campanha e relação com bancos e empresários o PT ficou igualzinho ao PSDB. Ou refunda, ou vai pra vala comum.
Marcos Valério, o pessoal da SMP&B, DNA e do Banco Rural estão enrolados. Várias falcatruas, é o caso de saber no banco e nas empresas quem fez o que e quanto tempo isso dá de cadeia (fls. 36, 37, 73, 74 e, principalmente, 75-85).
Voltando às falhas da peça processual vemos pérolas como esta: Ele acusa o Gushiken de ser um dos chefes da quadrilha e ter ordenado Pizzolato a fazer desvios, depois vem pedir pra inocentá-lo por falta de provas? Flagrante contradição. Se isso não for piada, os advogados vão dar um passeio no “Jô Soares”. Na fl. 66 da peça acusatória lê-se:
“O denunciado Luiz Gushiken é um dos mais eminentes integrantes do Partido dos Trabalhadores, tendo sido indicado para a estratégica função de Ministro da Secretaria de Comunicação e Gestão Estratégica da Presidência da República. Nessa linha, desviou recursos públicos em quatro operações distintas em proveito do núcleo Marcos Valério e do núcleo central da organização criminosa.”
Já o IG noticia o que segue:
“Na conclusão de sua fala, o procurador-geral pediu a absolvição dos acusados Luiz Gushiken, ex-ministro do governo Lula, e Antonio Lamas, fundador do PL (atual PR) ‘dada a insuficiência de provas’. Ele requereu também a ‘expedição de mandados de prisão cabíveis imediatamente após a conclusão do julgamento’.” (http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2012-08-03/gurgel-mira-dirceu-e-chama-mensalao-de-esquema-atrevido-de-corrupcao.html)
Parece-me que eles deveriam ter se focado nos ilícitos que realmente podem provar. Quanto mais bobagens escrevem, mais fácil fica desmoralizar a tese. Caramba, até um estagiário sabe disso.
Curiosas também são as ilações do procurador com relação às relações pretensamente escusas de Valério junto ao governo federal, no que ele tenta de todas as formas enredar o então ministro chefe da casa civil através de Delubio (fls. 31 e 32).
“Marcos Valério também confirmou que intermediou reuniões entre o Sr. Carlos Rodenburg, acionista do Banco Opportunity, que lhe solicitou ajuda para solução de problemas que estava enfrentando no relacionamento com o Governo Federal, fato confirmado por Delúbio Soares (fl. 247) e também, conforme declarado pelo próprio Delúbio, intermediou visita de Delúbio e José Genoíno à empresa Usiminas41.
(…)
Ou seja, Delúbio Soares, além de atuar como representante do PT, também se relacionava com empresários e terceiros na qualidade de integrante do Governo Federal, com legitimidade para discutir a questão do relacionamento com grupos econômico extremamente influentes, como é o caso do Opportunity. Uma instituição privada desse porte, em hipótese alguma, solicitaria o auxílio de Marcos Valério para uma reunião com Delúbio Soares se não vislumbrasse nesse encontro uma possibilidade de atendimento a seus pleitos legítimos ou ilegítimos.”
Ora, se ele suspeita que o Opportunity Fund do nosso amigo Dantas tinha interesses pouco republicanos junto ao governo Lula, porque não investigou isso? Da forma como ficou, só serviu para macular ainda mais a conduta do Delúbio, não fazendo por onde investigar de fato esta ilação. Leviano isso.
Agora passo a um resumo do restante:
Lá pelas fls. 70-72 ele fica procurando pelo em ovo pra dar sustentação à tese dele. Tem seu valor, mas não caracteriza a formação da maior quadrilha da história do Brasil.
Ele passa aí umas dez folhas (85-95) falando de crimes financeiros (gestão fraudulenta) realizados pelo Banco Rural quando simulava os empréstimos ao esquema PT-Marcos Valério e prova que o banco é dono da offshore TRADE LINK BANK que estava envolvida no Banestado (fls. 92-93). Nada de novo sob o sol, o dinheiro e a expertise da Privataria Tucana ressurgem.
A partir da folha 96 começa ele a se exercitar no mundo de Monteiro Lobato, inventando histórias da carochinha como se todos fôssemos tolos e não soubéssemos que todo partido político faz caixa dois pra pagar campanha. Alega que os deputados recebiam propina para votar com o governo. Prova que é bom, nada. Parece até papo de botequim. Para comprovar o recebimento de propina, penso que ele deveria caracterizar o enriquecimento ilícito durante o esquema, ou não?
Aí ele ameaça que vai começar a trabalhar, sustentando que João Cláudio Genú tem patrimônio incompatível com renda informada. Mas fica nisso. Novidade… Lá pela fl. 100 sustenta que os deputados do PP formaram uma quadrilha para lavar dinheiro auferido do esquema. Nisso parece que trabalhou direito. Menos mal, afinal o dinheiro tem que ter uma origem.
Lá pela 104 ele vai à carga contra o PL, alegando que a suposta quadrilha liderada por Dirceu cometeu crimes contra a administração pública e contra o sistema financeiro. Novamente alega que um integrante de partido político tem patrimônio incompatível com renda declarada: Jacinto Lamas (sem trocadilho). Novamente não verifica se esse patrimônio tem ou não a ver com o esquema, ou se é anterior a isso. Novamente, parece leviano.
Aqui é bom ressaltar que ele só falta chamar o cara de bandido, mas como vocês viram acima, o IG noticiou que o “Jô” pediu a absolvição do irmão dele, que também estava denunciado como criminoso (fl. 110-111), por falta de prova. Mais uma contradição. Se continuar nesse ritmo, os advogados não vão nem precisar trabalhar, pois não vai sobrar réu.
Valha-me Deus, sobrou pro Bispo Rodrigues (fl. 112). Esse mudo tá perdido.
Fl. 114, chegamos ao PTB, mesma ladainha, prova de compra de votos, que é bom, nada. Nem uma escutazinha. Estou frustrado. A argumentação de que se tratava de compra de votos à fl. 117 e 120 chega a ser infantil. Ridículo mesmo. Nem pra verificar se esses caras enriqueceram de forma ilícita?
Fl. 118, chegamos ao PMDB. A essa altura do campeonato percebe-se que a estratégia dele é explicitamente goebeliana, repete, repete, repete, até que você aceite, sem provas, que algumas pessoas são criminosas.
Algumas palavras mais sobre o PT, concentrando-se nas peripécias do Prof. Luizinho e o ex-ministros dos transportes. Novamente alega haver dinheiro público envolvido.
Pra finalizar ele descarrega suas últimas balas no Duda Mendonça e suas relações com a offshore Dusseldorf Company.
Talvez seja interessante notar que esse documento se refere a denúncia apresentada pelo procurador anterior (Antônio Fernando).
No apagar da luzes é bom que se ressalve o seguinte: isso é uma radiografia do modus operandi dos partidos políticos que tem estado no poder no Brasil durante muito tempo (e quem sabe em diversas partes do mundo). É bom que dê punição, e que seja exemplar. Mas não esqueçamos que tem um processo idêntico contra o PSDB que já de início está tendo um tratamento diferenciado. Não deveria. Cabe ainda ressaltar que perto da Privataria Tucana isso tudo é fichinha.
Leonardo Meireles Câmara
Já que é pra comentar vou dar minha opinião a medida que for evoluindo na leitura. Estou na fl. 65.
Até aqui o que tenta envolver o Dirceu e o que se relacione a compra de votos não passa de peça de ficção. Aliás, uma vergonha pra estes dois últimos procuradores. Trabalho de amador. Eu, se fosse profissional do direito, teria vergonha de apresentar uma peça processual tão desprovida de sustentação como esta. Isso só mostra que puxar saco dá resultado, estes caras não poderiam ter chegado nunca aonde chegaram.
Por outro lado, Henrique Pizzolato e João Paulo Cunha têm de sair deste julgamento direto pra cadeia. Desviaram milhões do Banco do Brasil para sustentar um sistema corrupto de arrecadação ilegal de recursos públicos (Banco do Brasil). E isso é muito grave. Pensar que esse pilantra era presidente da câmara dos deputados quando da votação da calada da madrugada da contra-reforma da previdência de 2003.
O objetivo sempre foi criar os fundos de pensão, isso nada teve a ver com previdência. O motivo vocês julguem por si próprios. Eu já criei as minhas convicções.
No que tange a arredação de campanha e relação com bancos e empresários o PT ficou igualzinho ao PSDB. Ou refunda, ou vai pra vala comum.
Luiz Carlos Azenha
Leonardo, quando você concluir me avisa, que publico o seu texto completo. abs Azenha
Leonardo Meireles Câmara
Tá falado.
Leonardo Meireles Câmara
Mandei para aquele email que você usava antes, do gmail. Abraços.
Leonardo Meireles Câmara
E tem mais, se ele acusa o Gushiken de ser um dos chefes da quadrilha e ter ordenado Pizzolato a fazer desvios, como depois me vem pedir pra inocentá-lo por falta de provas? Flagrante contradição. Os advogados vão dar um passeio no Jô Soares.
Wandson
Provar o que não houve! e mostrar o que houve em nos governos da Privataria tucana
Fernando
#ForçaZéDirceu#
#ComZéPeloBrasil#
Deixe seu comentário