Governo boliviano acusa senador de oposição de plantar notícia na Veja

Tempo de leitura: 2 min

Bolívia processará revista Veja por reportagem sobre drogas

Publicação brasileira baseou reportagem em relatórios de inteligência da polícia boliviana não identificados

 do Opera Mundi, sugerido pelo Vitor Farinelli, no Facebook

O governo boliviano anunciou nesta segunda-feira (09/07) que processará a revista Veja, após texto da publicação apontar suposto envolvimento do ministro da Presidência, Juan Ramón Quintana, com um narcotraficante brasileiro. A revista brasileira indicou — baseada em relatórios de inteligência da polícia boliviana não identificados — que o criminoso havia se reunido com Quintana em 2010 na cidade boliviana de Santa Cruz (leste) quando este era diretor da Ademaf.

“O governo anunciou a sua decisão de processar a revista Veja para que prove as afirmações contidas em um artigo que consideramos difamantes contra autoridades do governo”, afirmou a ministra de Comunicação, Amanda Dávila, segundo o portal de notícias governamental ABI (Agência Boliviana  de Informação).

“Será aberto um processo penal contra a revista pela forma insidiosa e  infame com que publicou um artigo que não tem pé nem cabeça, que se baseia em um suposto informe da polícia, mas que na realidade foi orquestrado por Roger Pinto (senador opositor) e todos seus apoios no Brasil”, completou a ministra.

O Ministério da Comunicação ressaltou que a Veja publicou um artigo que “envolve o ministro da Presidência boliviana, Juan Ramón Quintana, e a diretora da Agência para o Desenvolvimento das Macrorregiões e Zonas Fronteiriças (Ademaf) em Beni, Jessica Jordán, com o narcotraficante brasileiro Maximiliano Dorado Munhoz Filho”.

A ministra ainda comentou que a Veja é considerada um “fenômeno” dentro do jornalismo latino-americano pela forma como apresenta suas reportagens, em sua opinião, “escandalosos e sem nenhuma base ou rigor jornalístico. Segundo ela, a “Veja é o modelo e o exemplo de antijornalismo, de como se pode escrever sem nenhuma fonte.”

Quintana, colaborador próximo do presidente Evo Morales, até agora não fez comentários a respeito. Segundo dados das Nações Unidas, a Bolívia é o terceiro produtor mundial de cocaína, depois de Peru e Colômbia, e boa parte de sua produção chega aos mercados brasileiros e europeus.

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Comentários

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Ricardo Homrich

O maior consumidor é quem mesmo ???

Se chegassem ao ponto de dar ao Obama a chance de acabar com o tráfico de cocaína no mundo ao aperta um botão o que ele faria ???

Nada … os EUA querem é garantir o fornecimento e os preços da cocaína, usando-a ainda como desculpa para expandir seu exército pelo mundo.

O que eles fariam com seus viciados ???

Roberto Locatelli

Revista Veja é porta-voz de Cachoeira, como mostraram os áudios da Polícia Federal.

Como a mega-quadrilha de Cachoeira tem tentáculos no poder Judiciário, acho que dificilmente esse processo será vitorioso. Mas não importa. O fato de o processo ser aberto já é importante, politicamente.

Gerson Carneiro

Governo Boliviano mostrará ao Governo Brasileiro o tratamento que se deve dar à revista Veja.

roberto

CHUUUUUUUUPA Bernardo!!!!

nei

CARO AZENHA,
É SÓ ESPERAR. O SENADOR ÁLVARO BOTOX DIAS TAMBÉM LOGO DEVERÁ ESTAR LÁ, CONTRA O GOVERNO DO EVO MORALES.
NEI

Regina Braga

Veja é o covil dos golpistas…E agora internacionalmente reconhecida.Parabéns!!!!

angelo

Repercutiu internacional/, q bom. Quem sabe por pressão externa, talvez o início do tardio fim da revista que mente impune.

Fabio Passos

“Veja é o modelo e o exemplo de antijornalismo, de como se pode escrever sem nenhuma fonte”

Pegou leve.

A quadrilha veja é famosa por fazer “reportagens” encomendadas pelo crime organizado.

Homero

Li a notícia e qualquer um fica mesmo com a imagem de mais uma matéria plantada, sem base e fundamentada em ilações genéricas. Mas quem ainda lê ou acredita na revista do Cachoeira hoje em dia?

Gersier

Ô hibernado,ACORDA.
A Bolívia vai fazer o que vc não tem peito pra fazer.

José Neto

EXTRA!!! EXTRA!!! EXTRA!!!
Operação Trem Pagador identificou o maquinista: Juquinha.
No Expresso Pequi, estão todos com a “passagem”, pela polícia federal. No Bonde do Juquinha estão: Perillo, Varão de Plutarco Demóstenes e seus asseclas.
No vídeo abaixo a comemoração da quadrilha.
http://www.youtube.com/watch?v=4mEOWzfn2y8

Jose Mario HRP

PUTZ! O que a Dilma e muitos outros não tiveram coragem os bolivianos vão fazer !
PEITAR a Veja!
Botar a dita no seu lugar, de mentirosa , caluniadora e dissimulada!

Ricardo Pereira

Será preciso alguém de fora para mostrar como se deve trata esse “jornalismo” lixo que a Veja faz?

Mardones Ferreira

Será que o Sen Álvaro Dias foi uma das fontes dessa difamação? Ele está sempre pronto para falar mal da Bolívia e da Venezuela.

Mardones Ferreira

”Veja é o modelo e o exemplo de antijornalismo, de como se pode escrever sem nenhuma fonte.”

Discordo.

A Veja mantém com fonte marginais como o brasileiro Carlinhos Cachoeira para montar suas ”matérias”.

No mais, que a Bolívia faça com a Veja o que o Brasil não tem coragem de fazer. Não é Min Bernardo?!

A Veja é parte de uma organização criminosa. Isso o Brasil já sabe.

Marat

Tem que processar essa porcaria de panfleto de extrema-direita mesmo!
Pena que os brasileiros não façam o mesmo!
Ao lixo o que é do lixo…

Fabio Passos

A veja é um instrumento da direita racista utilizada para atacar toda liderança popular. Pouco interessa a verdade para esta quadrilha midiática. O objetivo é idiotizar o lixo branco de classe média para seguir os valores e interesses da “elite” branca e rica.

O Walter Maierovich é quem tem razão. A Bolívia não tem indústria química. Os insumos utilizados no refino da pasta – éter, acetona, querosene – são produzidos no Brasil!

http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2010/02/24/falta-e-fiscalizacao-sobre-os-insumos-do-refino-da-cocaina-diz-maierovitch-sobre-relatorio-sobre-drogas.htm

É no eixo Rio-SP que são produzídos os insumos utilizados no refino da cocaína.

Este lixo de revista, redigida e dirigida por bandidos, deveria cobrar do psdb de SP maior fiscalização no comércio de insumos para refino de cocaína.

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