New York Times: Irã oferece envio de urânio, complicando debate sobre sanções

Tempo de leitura: 5 min

Iran Offers to Ship Uranium, Complicating Sanctions Talks

By Michael Slackman

Published: May 17, 2010

CAIRO — O Irã anunciou na segunda-feira um acordo para enviar parte de seu combustível atômico para a Turquia, o que seria uma solução de curto prazo para o atual enfrentamento do país com o Ocidente, ou apenas uma tática com o objetivo de tirar dos trilhos as tentativas de impor novas sanções a Teerã.

O acordo, negociado com a Turquia e o Brasil, prevê que o Irã enviará 1.200 quilos de urânio pouco enriquecido para a Turquia, onde o material ficaria estocado. Em troca, depois de um ano, o Irã teria o direito de receber cerca de 265 libras de material enriquecido da Rússia ou da França.

O acordo é espelho de outro que estava em negociação com o Ocidente em outubro passado mas que fracassou quando o Irã voltou atrás. Mas não está claro se o governo Obama vai concordar com ele agora — em parte porque o Irã continuou enriquecendo urânio, aumentando seu estoque.

Em outubro, os 1.200 quilos que o Irã supostamente enviaria para fora do país representavam cerca de dois terços de seu estoque de combustível nuclear — o suficiente para assegurar que o país não teria material nuclear suficiente para fazer uma bomba.

Mas agora, a mesma quantia de combustível representa uma proporção menor de seu estoque declarado.

De acordo com um diplomata ocidental que falou em troca de anonimato porque não tem autorização para falar com repórteres, a quantidade de urânio de baixo enriquecimento que o Irã está preparado para enviar à Turquia agora representa pouco mais da metade de seu estoque atual.

“A situação mudou”, o diplomata disse.

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O acordo poderia muito bem enfraquecer as chances do governo Obama de obter aprovação internacional para novas medidas punitivas contra o Irã. A China e a Rússia, que tem se mostrado relutantes em impor sanções a um importante parceiro comercial, poderiam usar o anúncio para por fim às discussões sobre novas medidas, que representariam o quarto round de sanções.

Washington está buscando novas sanções porque o Irã se nega a suspender o enriquecimento de urânio ou a responder a perguntas de inspetores internacionais a respeito de provas sugerindo a existência de pesquisa sobre armas e experimentos similares. Os inspetores também foram bloqueados em suas tentativas de visitar vários lugares que pediram para examinar.

O sr. Obama agora está diante de escolhas difíceis. Se ele se afastar do acordo, vai parecer que está rejeitando um acordo similar ao que estava disposto a assinar oito meses atrás. Mas se ele aceitar, muitas das questões que ele tem dito precisam ser resolvidas com o Irã nos próximos meses — a maioria sobre o trabalho suspeito para a construção de armas — ficarão em suspenso por um ano ou mais. Muitas autoridades americanas acreditam que este é o objetivo maior do Irã.

Autoridades iranianas, no entanto, saudaram o acordo como um divisor de águas. Eles disseram na TV estatal iraniana que o próximo passo será negociar os termos com o chamado Grupo de Viena — como o Irã descreve o grupo informal formado por Estados Unidos, França, Rússia e a Agência Internacional de Energia Atômica, ente das Nações Unidas baseado em Viena.

Os iranianos disseram que enviarão uma carta confirmado o acordo à AIEA dentro de uma semana.

“Isso mostra que o Irã não está buscando armas nucleares mas o uso pacífico da tecnologia nuclear”, disse Ramin Mehmanparast, o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, em uma entrevista coletiva televisionada na segunda-feira.  “Essas interações devem substituir as tentativas de confronto”.

Diplomatas em Viena disseram que a AIEA não foi notificada oficialmente do acordo. Mas o fato de que Teerã agora concorda em fazer a troca de urânio fora de seu território é potencialmente significativo.

O anúncio, que parece voltado a satisfazer demandas internacionais, aconteceu quando o governo do Irã está diante de demandas políticas e econômicas em casa.

Embora o acordo tenha sido visto como um passo positivo por experts regionais, também há ceticismo sobre se é real ou apenas uma tentativa de transferir a culpa do conflito para o Ocidente, além de acabar com as discussões no Conselho de Segurança das Nações Unidas para impor novas sanções, o que parecia possível dentro de algumas semanas.

“O Irã tem uma história de fazer acordos e depois voltar atrás”, disse Emad Gad, um expert em relações internacionais do Centro Ahram de Estudos Políticos e Estratégicos do Cairo. “Deixa a situação ficar realmente tensa e então chega a um acordo. Isso é uma das características genuínas da natureza da política no Irã”.

Coincidindo com as pressões por novas sanções, no dia 12 de junho o Irã marcará o aniversário das controversas eleições presidenciais do ano passado, que levaram a meses de protestes e conflito. O Irã também enfrenta sérias pressões econômicas por causa da inflação, perda de investimento estrangeiro e a possibilidade de retirada de subsídios em commodities, que significariam o aumento de preços e, talvez, novas tensões sociais.

“Com acordos como este ou anúncios como este, você precisa ser cético, pelo menos inicialmente, porque muitas vezes no passado eles foram uma oportunidade mais virtual que substancial”, disse Michael Axworthy, o ex-diplomata britânico e expert no Irã que dá aulas na Universidade de Exeter.

Parece haver razões para ceticismo. Em Teerã, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores disse a uma pessoa que participou da entrevista coletiva que o Irã não iria, por exemplo, suspender seu programa de enriquecimento de urânio a 20% — o que torna o combustível mais próximo do grau adequado para uso em armas.

O Irã diz que seu programa nuclear é pacífico, enquanto o Ocidente diz que visa construir armas. Essas acusações foram amplificadas depois que o Irã melhorou e testou seus mísseis de longo alcance.

Os termos do acordo de hoje parecem similares ao acordo geral negociado no ano passado em Genebra. O acordo fracassou quando o Irã parece ter voltado atrás em seu compromisso de enviar o combustível para um terceiro país.

O Irã havia insistido inicialmente que a troca fosse conduzida em seu território, uma demanda rejeitada pelo Ocidente. Mandar a maioria do combustível para fora do Irã permitiria pelo menos adiar por algum tempo a capacidade do Irã de construir sua bomba enquanto negociações de longo prazo poderiam acontecer.

O acordo de Genebra também previa a remessa de 2.640 libras de urânio enriquecido a 3,5% para a Rússia, onde seria enriquecido a 20%, e em seguida para Paris, onde o urânio seria preparado para uso no reator médico do Irã. Na época o acordo foi considerado aceitável por Washington porque representava o que se acreditava ser a maior parte do estoque de urânio do Irã.

O acordo de Genebra fracassou sob intensa pressão política no Irã, quando todas as facções políticas criticaram os termos como comprometedores do direito do Irã à energia nuclear. O time de negociadores do Irã então — e de novo na segunda-feira — argumenta que o acordo é do interesse do Irã porque de fato confirma o direito do país de enriquecer urânio.

“E com o apoio do Irã, hoje uma declaração foi divulgada, que reconhece que o Irã tem direito ao uso pacífico da energia nuclear, especialmente ao enriquecimento de urânio”, disse o chefe da Organização Nuclear iraniana, Ali-Akbar Salehi, na TV.

Os termos do acordo foram resultado de encontros envolvendo o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad; o ministro das Relações Exteriores Manouchehr Mottaki; Saeed Jalili, secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional; o presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva; e o primeiro-ministro da Turquia, Racep Tayyip Erdogan, de acordo com a agência oficial iraniana IRNA.

Se bem sucedido o acordo confirmaria a contínua ascensão da Turquia e do Brasil como forças globais. A Turquia, em particular, tem em meses recentes se reengajado no Oriente Médio, buscando ocupar um vácuo de liderança na região.

Ferai Tinc, um analista político que escreve para o jornal turco Milliyet, disse que “Ancara nunca apoiou totalmente o Irã, nem advogou violência ou sanções contra o Irã, mas defendeu fortemente a promoção de uma solução diplomática”.

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Comentários

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Diplomacia: o Brasil bem na fita, apesar do complexo de vira latas » O Recôncavo

[…] New York Times, que defende os interesses americanos, […]

Opera Mundi: A resposta ao New York Times | Viomundo – O que você não vê na mídia

[…] O New York Times deu um artigo lançando dúvidas sobre o acordo Brasil-Irã-Turquia. Está aqui. […]

lmcamara

Isso não é um título, é uma confissão…

    Bonifa

    E gozado é que falam em confronto do "Irã com o Ocidente" como se já fosse a coisa mais natural do mundo. Esse "confronto" já deveria estar nos mapas de guerra do "Ocidente" quando ainda nem o coitado do Irã sonhava. Na falta de um ditador como Sadam para demonizar, vão atacar o Irã só porque alguém lá disse que desconfiava que não tinha havido o Holocausto. Perderam o senso do ridículo das desculpas esfarrapadas.

Sonia Montenegro

A manchete apenas mostra o verdadeiro objetivo norte-americano. Historicamente, os EUA sempre criaram "fatos" para justificar seu ímpeto belicista, seja para conquistar territórios (caso do México), seja por petróleo (Iraque), entre inúmeros outros interesses escusos. Mas embora pacifista e favorável ao completo desarmamento mundial, eu só queria saber "quem" decide que países podem contruir bombas-atômicas e quais não podem. Ninguém reclama das armas atômicas israelenses, e nem mesmo das norte-americanas, o único país que as usou efetivamente.

maria utt

Bem, alguma coisa imprensa de lá tem em comum com a daqui: ambas trabalham para os interesses norte-americanos.

Roberto Locatelli

Essa manchete é vergonhosa:

"Irã oferece envio de urânio, COMPLICANDO debate sobre sanções."

O correto seria:

"Irã oferece envio de urânio, aliviando a tensão internacional."

Acho que é isso que boa parte dos estadunidenses (e dos cidadãos do mundo) estão sentido. Mas não o Governo dos EUA. E não a mídia de lá. O que eles querem é um pretexto para aumentar o lucro das indústrias de armas.

    mila

    Os senhores da Guerra estão insatisfeitos por Lula ter atrapalhado $eu$ intere$$e$. É O PETROLEO…
    O PiG como bom sabujo está com mais ódio ainda.

New York Times: “Irã oferece envio de urânio, complicando debate sobre sanções” « Projeto ORBIS – Observ@tório de Relações Internacionais

[…] Fonte: http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/new-york-times-ira-oferece-envio-de-uranio-complicando-debat… […]

Marcos de Almeida

Hoje temos um presidente que nos orgulho de dizer para Estados Unidos, somos brasileiros e não temos vergonha.Antes havia um presidente que queria faz-nos colônia. O próprio embaixador dos EUA disse que "qualquer dia desse nós estaremos trombando com o Brasil".Até os yanquees conhecem o peso que o Brasil tem no cenário internacional. Só que aparece alguêm dizendo que o acordo o Irã so foi fechado por causa da Turquia.O fhc e sua turma deve está com os nervos a flor da pele.Viva o Lula, viva o Brasil.Um lider não se faz em universidade, ele já nasce um lider.Eu não lider tão apto para a negociação do que o nosso presidente Lula. O mundo todo reconhece e o Obama chama de "o cara". Somente o PIG que não quer conhecer.

Rafael Frederico

"Washington está buscando novas sanções porque o Irã se nega a suspender o enriquecimento de urânio ou a responder a perguntas de inspetores internacionais a respeito de provas sugerindo a existência de pesquisa sobre armas e experimentos similares. Os inspetores também foram bloqueados em suas tentativas de visitar vários lugares que pediram para examinar."

Queria entender isso. Afinal, o Irã permitiu ou não as inspeções da ONU?

    Jairo_Beraldo

    Parece não não houve nenhum pedido de inspeção no Irã. Parece que isso é feito posterior às sanções econômicas.

Carlos

E os generais do Pentágono? e os "barões" do complexo industrial-militar dos EUA? e os nazi-sionistas de Israel? Estão dando pulos de raiva: "Estava tudo planejado… primeiro, sanções econômicas e depois invasão. Precisamos de outra guerra. E aparece esse cabeça chata e atrapalha tudo… falando de PAZ!! vejam só!! se o que dá lucro é GUERRA, GUERRA… Shit… shit…".

Allan

O artigo fala em "provas". Acontece que elas inexistem, aliás, sequer existem indícios de que o Irã busque a construção de uma arma nuclear. É esse tipo de artigo mentiroso e tendencioso que ajuda a aumentar a paranóia dos estadunidenses, os capachos europeus e os "organismos internacionais" que advogam a favor das agressões imperialista, tudo isso controlado pelo sionismo. Lamentável!!!

Fabrício

A nossa diplomacia pode ser dividida em duas fases antes e depois do governo Lula, antes era um orgão burocrático chancelador das posições americanas, atualmente é autônoma.

Julio Silveira

Quando se tem lado não se negocia com justiça. É o caso do Estado Unidos, que tem lado pró Israel e irá sempre puxar brasa para essa sardinha.
Definitivamente não é país isento.

Scan

O cientista politico Fares Ishtay, professor da Universidade Libanesa, afirma:

“Se o governo iraniano realmente selar os detalhes do acordo com a AIEA, então os esforços dos governos brasileiro e turco terão sido a maior virada diplomática dos últimos tempos”.

Em uma semana teremos a resposta definitiva se a diplomacia "olho no olho" de Lula funcionou a contento.
E se funcionou (como tenho certeza que sim), manda aí o Premio Nobel da Paz e, principalmente, a cadeira de Secretário Geral da ONU.
Obrigado Presidente, por nos fazer perder esse velho complexo de vira-latas!

priscila presotto

Meu Deus!
Acho que me apaixonei!

Respeitosamente ,claro!

edu marcondes

Mudando de assunto
Pesquisa Sensus confirma Vox Populi. Verhttp://alhoeolho.blogspot.com/

Leonidas de Souza

O Lula provou mais uma vez que é um "expert" em negociações, qualquer que seja o que vai acontecer daqui para a frente, o Brasil sai ganhando.
O acordo praticamente sepulta a possibilidade de uma aprovação de novas sanções econômicas ao Irã, que poderia prejudicar nossos negócios com aquele país.
Se o Irã não cumprir o acordo, o Brasil fica livre para votar como quiser, sem que isso abale sua imagem junto aos países emergentes.
Com o acordo, o Brasil se insere definitivamente como "player" importante na comunidade internacional.
Se o Irã cumprir o acordo, então será a glória, Lula poderá ser chamado de "O Pacificador", muito mais digno de receber o prêmio Nobel da Paz do que o Obama recebeu.

Alonso Muchon

Livre imaginação: Pensamento estadunidense e claro repercutido pelo PIG: – "Que absurdo, não podemos impor sanções a esses xiitas, pois um presidente terceiromundista metido a diplomata interveio, onde estamos!!!" Brasil o País do Futuro chegou!!!

edu marcondes

O que vai ocorrer à frente? Os EUA vão manter sua pressão belicista? O Irã vai respeitar o acordo? Tudo isso é o imponderável e é arriscado fazer diagnósticos precisos. Quando se tenta, arrisca-se a falar bobagem, principalmente quando se foi contaminado pelo virus oposicius impedernidus, como o jornalista Merval Pereira, n'O Globo.
"Assim como previsivelmente não conseguiu nada no Oriente Médio, a busca de um protagonismo internacional leva o governo brasileiro a assumir uma negociação com o Irã que dificilmente se concretizará, ainda mais na tosca concepção de Lula de que a solução ainda não foi encontrada por que nenhum dirigente internacional sentou-se para negociar com Ahmadinejhad "olho no olho".

Ronaldo Caetano

Para a imprensa americana, especialmente a CNN, este acordo seria um desastre…

Na verdade, a pergunta: A quem interessa uma paz longa e duradoura no Oriente Médio?

Ficando somente com a CNN, seguramente 1/4 da programação da estação gira em tornos dos "conflitos" no Oriente Médio. Imaginem o batalhão de repórteres que eles tem alocados nos diferentes pontos da região a agonia que devem estar vivendo…

Como a violência no Brasil, os conflitos naquela região não podem acabar… Viraram sinônimo de sobrevivência para muita gente boa.

vinicius souza

Fala sério!
Isso é um primor de manchete: Irã oferece envio de urânio, complicando debate sobre sanções
Quer dizer, agora o problema não mais se o tal programa nuclear tem ou não objetivos militares, mas que o "oferecimento" do Irã "complica" o debate. Não, o tal "oferecimento" seria mais um componente para um debate sério, se o "debate" fosse sério. Afinal, todos sabem que sanções impõem sofrimentos ao povo, e não aos governantes, especialmente em países pouco democráticos. O máximo que podem fazer é enfraquecer a nação para uma guerra posterior. Foi exatamente o que se fez no Iraque, com 10 anos de sanções. E o prêmio da nação, foi uma guerra que, por amis que tenha derrubado um ditador sanguinário, dividiu e destruiu o país, levando à morte mais de 1,5 milhão de pessoas. Por mais que os iranianos odeiem seu presidente, não querem um futuro desses para si.
Significativo também colocarem a ação do Lula discretamente só no penúltimo e último parágrafos, como se fosse uma ação quase que unilateral do Irã para "complicar" os planos de Obama… pobre Obama qua agora não vai conseguir o que queria, tadinho…

    Jairo_Beraldo

    Não acredito que Obama, queria verdadeiramente uma guerra com o Irã. Penso que era só jogo de cena para tentar desviar o foco para poder aprovar a lei de saúde pública nos EEUU. E isso fez fortalecer a diplomacia brasileira, que se pôs a ganhar um forte aliado no Oriente Médio, deixar Israel sem ação, e principalmente, vender produtos MADE IN BRASIL com S, por lá!

cristiano

dali lula pelo menos ele foi fazer alguma coisa..os outros so ficam dando palpite por isso eu adimiro lula e vou votar na continuaçao dele com dilmaissss!!!13

Jairo_Beraldo

"….a vitória turca e brasileira se deu também à visão do Irã de que estes dois países são mais confiáveis que os outros do Conselho de Segurança da ONU.O acordo assinado hoje aconteceu porque o governo iraniano enxerga no Brasil e Turquia como dois países amigos." G1.
O que foge à lógica esta colocação?A turma do Globo não entendeu ainda, que a confiança é essencial, para uma parceria?

Andre

Azenha, "Urânio enriquecido à 20% é próximo do necessário para a bomba"? A reportagem falha neste ponto, é necessário mais de 95% de enriquecimento, é necessário um salto tecnóligo extraordinário para subir o enriquecimento de 20% para 95%!

    lmcamara

    Por isso uma pequena correçào se faz necessária: reportagem não, reporcagem!

Augusto

Azenha, os caras do Estadão estão bufando… Querem guerra de um jeito ou de outro.
Por falar em Estadão, nunca é demais lembar que o jornal está há 290 dias sob censura… 290 dias!!!
Inacreditável…

    Leider_Lincoln

    Não são apenas eles não, Augusto. O Osias Owurman, cônsul honorário de Israel no Rio e colunista d'O Globo [padrão Globo de isenção], está tendo faniquitos já há dias…

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