Novela gráfica O Condomínio: Apoie a pré-venda; vai até 27 de outubro
Tempo de leitura: 2 min
Capa e contracapa da novela gráfica O Condomínio, de Carlos LopesPor Conceição Lemes
Carlos Lopes é jornalista, escritor, produtor, músico, editor e ilustrador com mais de 40 anos de estrada.
Em 1982, por exemplo, fundou a banda Dorsal Atlântica, que existe até hoje.
Chamada por muitos fãs de Dorsal apenas, é uma das mais influentes bandas de rock pesado da América do Sul.
Como ilustrador, participou dos documentários A Bolsa ou a Vida (em 2021) e Brizola, Anotações para uma História (2024) e do e-book Pindorama (2023), todos do cineasta Silvio Tendler.
Foi assim que eu, Conceição Lemes, conheci os trabalhos de Carlos Lopes e os leitores do Viomundo puderam apreciar várias de suas ilustrações aqui no site.
Pois bem, ele acaba de finalizar a novela gráfica O Condomínio.
Uma história em quadrinhos (HQ) de 100 páginas.
O Condomínio existe, sim, e fica na cidade do Rio de Janeiro.
É um conjunto de três edifícios em estilo modernista construídos no bairro do Leblon, nos anos 1950.
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Foi erguido no governo Getúlio Vargas para abrigar jornalistas e os pracinhas brasileiros da Segunda Guerra. É um espaço repleto de histórias.
‘’O Condomínio relata a história dos prédios e de alguns dos seus moradores, entre os quais músicos, atores, políticos, escritores e vizinhos desaparecidos pela ditadura de 1964’’, conta-nos Carlos.
‘’São histórias familiares, humanas, humanistas e filosóficas’’, prossegue.
Mas não apenas isso. Vai além.
“O Condomínio reflete sobre o Brasil”, diz Carlos. ”Serve como microcosmo da sociedade brasileira, a partir de vários fatos marcantes.”
O autor elenca: a fundação da cidade do Rio de Janeiro, a escravidão, o quilombo do Leblon, o incêndio da Praia do Pinto e a comunidade da Cruzada São Sebastião, vizinha ao Condomínio, fundada pelo bispo “comunista” D. Helder Câmara.
O texto e a arte de O Condomínio já estão prontos.
Falta a impressão.
No momento, a batalha é levantar recursos para financiá-la.
Daí a vaquinha no Catarse.
Dos R$ 25 mil necessários (inclusos impostos e taxa do Catarse), a campanha já levantou R$ 13.970, obtidos de 95 apoiadores.
A campanha vai até dia 27 de outubro.
Contribua com qualquer valor.
Tudo vale.
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