Documento divulgado na Espanha diz que Edmundo González acata a decisão da Justiça venezuelana que validou vitória de Maduro

Tempo de leitura: 2 min
Edmundo González. Foto: EFE/Reprodução TeleSur

Edmundo González acata a decisão do TSJ que validou a vitória de Maduro após assinar um acordo antes de seu exílio na Espanha (Documento)

Por Alberto News (site espanhol)

O líder da oposição venezuelana e candidato presidencial nas eleições de 28 de julho, Edmundo González Urrutia, assinou um acordo com a administração de Nicolás Maduro antes da sua partida para Espanha em 8 de setembro.

Segundo fontes da oposição em Madrid-Espanha, às quais AlbertoNews teve acesso , González Urrutia assinou um documento onde reconhece a decisão emitida pela Câmara Eleitoral do TSJ sobre as eleições presidenciais de 28 de junho.

“Sempre estive e continuarei a estar disposto a reconhecer e cumprir as decisões tomadas pelos órgãos judiciais no âmbito da Constituição, incluindo o referido acórdão da Câmara Eleitoral, que embora não partilhe, cumpro isso porque é uma resolução do tribunal máximo da República”, afirma o líder da oposição.

No documento do qual existem vários exemplares assinados, o porta-estandarte da maior coligação da oposição manifestou o seu “respeito e reconhecimento pelas instituições constitucionais, representadas nos cinco poderes do Estado”.

Parte do documento que teria sido assinado pelo líder da oposição González Urrutia antes de seu exílio na Espanha

Da mesma forma, segundo o documento, Edmundo González teria comprometido que sua atividade pública fora da Venezuela “seria limitada”.

“Não pretendo em nenhum caso exercer qualquer representação formal ou informal dos poderes públicos do Estado venezuelano. “Serei absolutamente respeitoso com as instituições e os interesses da Venezuela e apelarei sempre à paz, ao diálogo e à unidade nacional”, afirma o texto vazado.

González Urrutia foi mantido sob custódia desde 29 de julho (um dia após as eleições presidenciais), durante um mês e até 5 de setembro, na Embaixada da Holanda em Caracas, até se transferir para a Embaixada de Espanha, onde permaneceu naquela sede diplomática. para mais tarde viajar sob a protecção do asilo político para Madrid.

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Parte do documento que teria sido assinado pelo líder da oposição González Urrutia antes de seu exílio na Espanha

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Comentários

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Benedito Alisio Silva Pereira

Por que o desgraçado não fez isso antes?

Zé Maria

.

Desta forma, todos os Candidatos, do Segundo ao Décimo Colocados,
que concorreram ao Cargo de Presidente da Venezuela reconheceram
o Resultado Oficial das Eleições de 2024 proclamado pelo Conselho
Nacional Eleitoral e convalidado pela Suprema Corte Judicial Venezuelana,
como sendo vitorioso no Pleito Eleitoral de 28 de Julho, de direito e de fato,
o Candidato à Reeleição, Presidente Nicolás Maduro Moros.

Sendo assim, não há nenhum óbice formal a que qualquer País reconheça
a Ratificação Judicial do Resultado das Eleições Presidenciais da Venezuela,
mormente pela Manifestação Expressa do Segundo Colocado no Pleito.

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