Governos de Brasil, Colômbia e México divulgam comunicado conjunto sobre as eleições da Venezuela

Tempo de leitura: 2 min
Fotos: Ricardo Stuckert/PR, reprodução de redes sociais

Da Redação

O Ministério das Relações Exteriores divulgou no início da noite desta sexta-feira, 01/08, o comunicado conjunto de Brasil, Colômbia e México sobre as eleições presidenciais da República Bolivariana da Venezuela.

Os três governos afirmam que ”as controvérsias sobre o processo eleitoral ser dirimidas pela via institucional”.

E fazem um chamado aos atores políticos e sociais. Pedem-lhes ”para exercerem a máxima cautela e contenção em suas manifestações e eventos públicos, a fim de evitar uma escalada de episódios violentos”.

Abaixo, a íntegra do comunicado.

Eleições Presidenciais da República Bolivariana da Venezuela — Comunicado Conjunto de Brasil, Colômbia e México

”Os governos do Brasil, Colômbia e México felicitamos e expressamos nossa solidariedade com o povo venezuelano, que compareceu massivamente às urnas em 28 de julho para definir seu próprio futuro.

Acompanhamos com muita atenção o processo de escrutínio dos votos e fazemos um chamado às autoridades eleitorais da Venezuela para que avancem de forma expedita e divulguem publicamente os dados desagregados por mesa de votação.

As controvérsias sobre o processo eleitoral devem ser dirimidas pela via institucional.

O princípio fundamental da soberania popular deve ser respeitado mediante a verificação imparcial dos resultados.

Nesse contexto, fazemos um chamado aos atores políticos e sociais a exercerem a máxima cautela e contenção em suas manifestações e eventos públicos, a fim de evitar uma escalada de episódios violentos”.

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Manter a paz social e proteger vidas humanas devem ser as preocupações prioritárias neste momento.

Que esta seja uma oportunidade para expressar, novamente, nosso absoluto respeito pela soberania da vontade do povo da Venezuela.

Reiteramos nossa disposição para apoiar os esforços de diálogo e busca de acordos que beneficiem o povo venezuelano.

*Este texto não representa obrigatoriamente a opinião do Viomundo.

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Comentários

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Zé Maria

Vazô em 2018!

Documento Secreto dos Estados Unidos da América (EUA)
revela “Golpe de Mestre” em curso contra a Venezuela.

Documento assinado por Almirante Chefe do Comando Sul
dos EUA (USSOUTHCOM=United States Southern Command)
trata de Intervenção Militar na Venezuela, caso o Presidente
Nicolás Maduro não fosse derrotado nas urnas.

Panamá, Colômbia, Brasil e Guiana seriam pontos-chaves
do movimento militar, com o apoio da Argentina e outros
países ‘amigos’, sob o controle do Pentágono

Desenvolver a operação militar sob bandeira internacional,
patrocinada pela Conferência dos Exércitos Latino-americanos,
sob a proteção da OEA e a supervisão, no contexto legal e midiático,
do [então]secretário-geral, Luís Almagro”.

Quanto ao tema midiático, o plano elaborado pelos EUA
insiste em aumentar dentro do país, através dos meios
de comunicação locais e estrangeiros, a disseminação
de mensagens elaboradas e baseadas em depoimentos
e publicações originadas no país, fazendo uso de todas
as capacidades possíveis incluídas as redes sociais e,
por outro lado, “insistir através dos meios de comunicação
na necessidade de pôr fim a essa situação porque ela é,
em essência, insustentável”.

Em outro parágrafo o Comando chama chama a “intensificar
o descontentamento contra o regime de Maduro, considerando
assinalar a incompetência dos mecanismos de integração
criados pelos regimes de Cuba e da Venezuela, especialmente
a ALBA (Aliança Bolivariana dos Povos de Nossa América) e a
Petrocaribe”.

A Venezuela é o país com a maior reserva de petróleo do mundo

Íntegra em:
https://dialogosdosul.operamundi.uol.com.br/documento-secreto-dos-eua-revela-golpe-de-mestre-ja-em-curso-contra-venezuela/

Zé Maria

OEA rejeitou proposta de resolução sobre
interferir no resultado da eleição da Venezuela;
Brasil se absteve.

O documento obteve 17 votos a favor
e 11 abstenções entre os 34 Estados.
E Representantes de 5 Países
não compareceram à reunião.

Dominica, México, São Vicente e Granadinas,
Trinidad e Tobago e Venezuela não participaram
da assembléia interamericana extraordinária.

Abstiveram-se Antígua e Barbuda, Bahamas,
Barbados, Belize, Bolívia, BRASIL, Colômbia,
Granada, Honduras, São Cristóvão e Nevis
e Santa Lúcia.

Os países com governos de direita
que, alinhados aos interesses dos
Estados Unidos da América (EUA),
votaram a favor da proposta rejeitada
foram os seguintes:

Argentina, Canadá, Chile, Costa Rica,
Equador, El Salvador, EUA, Guatemala,
Guiana, Haiti, Jamaica, Panamá, Paraguai,
Peru, República Dominicana, Suriname
e Uruguai.

É necessário Metade Mais Um Voto dos 34 Votos
dos Membros do Conselho Permanente da OEA
para que uma Resolução seja Aprovada.

[Com Informações de Agências Internacionais]

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