Jeferson Miola: O pano de fundo da crise na Bolívia é a disputa entre Arce e Evo

Tempo de leitura: < 1 min
Luis Arce e Evo Morales pretendem concorrer na eleição presidencial de 2025. Fotos: Wikipedia

Por Jeferson Miola, em perfil de rede social

O tumulto institucional na Bolívia, um evento do gênero pastelão, aconteceu na esteira da crise política e institucional do país derivada da divisão interna do MAS, Movimento ao Socialismo, partido do governo.

O pano de fundo desta crise é a disputa de poder e pela liderança da esquerda entre o atual presidente Luis Arce e o ex-presidente Evo Morales, que pretendem concorrer na eleição presidencial do próximo ano.

A hipótese de um plano arquitetado por Arce ganha mais força que a hipótese de tentativa de golpe pelo general Zúñiga, um ex-comandante do Exército exonerado na véspera e que já não comandava tropas.

Além de exigir o banimento de Evo da política, Zúñiga também reivindicava a libertação de Jeanine Áñez e Luis Fernando Camacho, o que inclusive foi rechaçado pelos próprios extremistas presos.

O desfecho do evento, que dissolveu tão rapidamente como açúcar na água e culminou com a prisão do patético general, é benéfico a Luis Arce.

Com o ocorrido, Arce mobilizou a atenção e a solidariedade interna e internacional, e se fortaleceu como salvador da democracia.

Com um destaque: Arce prendeu o general que ameaçou prender seu principal rival [ou talvez maior inimigo] Evo Morales.

*Este texto não representa obrigatoriamente a opinião do Viomundo.

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Comentários

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Zé Maria

Por certo na Próxima Eleição Presidencial na Bolívia
o Povo Boliviano pesará quem fez o Melhor Governo.

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