Sindicato e Federação Nacional dos Jornalistas divulgam nota em total solidariedade a Breno Altman; íntegra

Tempo de leitura: 2 min
Breno Altman. Foto: Lina Bakr/Monitor do Oriente Médio

Ação judicial da Conib que tenta calar o jornalista Breno Altman merece repúdio, e liminar que manda retirar postagens cerceia liberdade de expressão

Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) vêm a público para manifestar seu mais absoluto repúdio à ação judicial de indenização por danos morais que a Confederação Israelita do Brasil (Conib) ajuizou contra o jornalista Breno Altman, em razão de publicações feitas por ele em redes sociais nas quais expressa profunda crítica ao Estado de Israel, ao genocídio em curso na Palestina, em especial na Faixa de Gaza, e ao sionismo como ideologia de extrema-direita.

A ação judicial da Conib contra o jornalista é uma nova tentativa de calar e intimidar Breno, que é uma das vozes que se levantam em defesa da Palestina e contra o extermínio da população de Gaza levado a cabo por Israel.

Ao atacá-lo, alegando que ele faz “apologia do terrorismo” e estimula “antissemitismo e ódio”, a Conib busca na realidade criminalizar alguém que, de modo destemido, vem denunciando a máquina de propaganda de Israel e seus crimes de guerra.

Os valores pedidos na ação judicial atestam a intenção da Conib de bloquear a liberdade de manifestação de Breno.

Quer condená-lo a pagar indenização de R$ 80 mil por “danos morais coletivos à comunidade judaica”, bem como indenização em valor não inferior a R$ 1.320 por pessoa, equivalente a um salário-mínimo atual, por “danos morais de natureza individual homogêneos”, a ser concedida aos “israelenses com residência no Brasil, o que poderá resultar, caso o juiz concorde, em quantia exorbitante a ser paga pelo jornalista.

Além de tudo, a entidade requer, como punição adicional, que a justiça determine às redes sociais a desmonetização dos perfis mantidos pelo jornalista.

SJSP e Fenaj entendem, ainda, ser equivocada e infeliz a liminar emitida, em 22/11, pelo juiz Paulo Bernardi Baccarat, da 16a Vara Cível de São Paulo, que ordena a retirada de sete das postagens feitas por Breno nos seus perfis pessoais, sob pena de pesadas multas caso não o faça.

O juiz rejeitou alguns pedidos da Conib, como a retirada de outras nove postagens e a desmonetização dos perfis, mas acatou infundadas acusações da entidade e avaliou que o uso da expressão “racista” nas postagens do jornalista pode “configurar injúria ou até eventual calúnia”, embora Breno tenha se referido a organizações e ideologias, ou empregado termos genéricos como “sionistas brasileiros”.

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SJSP e Fenaj consideram que Breno Altman teve cerceada, injustificadamente, sua liberdade de expressão e opinião, já nessa liminar, sem que tenha antes podido fazer uso do contraditório.

SJSP e Fenaj manifestam total solidariedade ao jornalista, pois reconhecem a legitimidade das suas opiniões e a seriedade da sua conduta.

Por não compactuarem com a censura e o amordaçamento de quem, como ele, defende a verdade, continuarão acompanhando atentamente o desenrolar desse processo judicial.

São Paulo, 25 de novembro de 2023

Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo

Federação Nacional dos Jornalistas

atualizada em 28 de novembro de 2023 às 10h10min

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Comentários

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Zé Maria

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Antes a Conib deve pagar 1 Salário Mínimo

a cada Descendente de Árabe no Brasil.

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Zé Maria

https://pbs.twimg.com/media/GAHJDBoaUAAes6D?format=jpg

“Charge do Latuff de 2021 segue Atual, sobre a Cobertura Calhorda
do Mainstream [Mídia Hegemônica] do Genocídio em #Gaza.”

https://twitter.com/LatuffCartoons/status/1729884788742610987

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Zé Maria

https://pbs.twimg.com/media/GAHAmPBaEAAZ0IU?format=jpg

“O Estado de Israel não só reprime a População Palestina,
mas também é Líder Mundial na Exportação das Técnicas
de Repressão Militar [principalmente Policial] para todo
o Mundo.

O MintPress detalha alguns dos Países que Israel
já ajudou ou está ajudando a treinar Forças Policiais.”

Fio: https://twitter.com/MintPressNews/status/1729875792287662123
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Zé Maria

https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/jerusalem-1712855_1.jpg

https://t.co/pzPDDu5Q4s

Excertos da Entrevista da Professora RASHMI SINGH,
Pesquisadora no PPG da PUC/MG, à Agência Brasil:

“Todos os sionistas são judeus, mas
nem todos os judeus são sionistas.”

“Por muito tempo, qualquer crítica
contra Israel foi pintada como
‘anti-semitismo’ [ou anti-judaísmo]”,
[o que é histórica e factualmente Falso].

“O Sionismo é uma Religião-Política”

“É um Movimento Fundado na Religião Judaica
para objetivos políticos, uma doutrina que retira
conceitos que são religiosos e os coloca dentro
de uma realidade pollítica do mundo moderno
para objetivos bastante específicos.”

“Essa conexão entre religião e política é uma
espécie de ‘religião-política’. Isto é, a combinação
de judaísmo, que é religião, e sionismo, propriamente
dito, que é um misto da fé e do pensamento religiosos
judaicos com objetivos políticos nacionalistas
– neste caso, o estabelecimento do “Estado Nacional Judeu”.

“O Conceito de Sionismo é Muito Baseado no Contexto Europeu
e a partir da Perseguição que os Judeus sofreram na Europa.”

Então, Theodor Herzl [*] fomentou uma organização sionista [mundial]
que promoveu a migração judia para a Palestina para construir um Estado [exclusivo] para os judeus.
Nessa época (final do século 19), era uma organização para juntar fundos
e comprar territórios [na Palestina Histórica] para colocar as comunidades
de judeus da Europa nesse local.
Mas eles não conseguiram comprar muita terra porque já era uma área
ocupada [Predominantemente pelos Árabes].

A situação começou a mudar depois da 1ª Guerra Mundial com a criação
do Mandato da Palestina do Reino Unido [da Grã-Bretanha].

Antes mesmo do Reino Unido ganhar o controle do território palestino,
o governo britânico lançou a Declaração de Balfour, em 1917, que deu apoio
total ao estabelecimento dos judeus nesse local.

A partir daí, temos enormes migrações de judeus europeus para a Palestina
e, ao mesmo tempo, começou uma reação dos árabes contra essa migração.

Eles [os judeus europeus, em maioria,] emigraram e começaram a comprar
territórios e tinham um conceito de propriedade que não existia na Palestina.

Os palestinos não tinham propriedade da terra.
Nas décadas de 1920 a 1940 ocorre uma escalada
da tensão entre os judeus e os árabes na Região.

Por isso, as pessoas que estudam o conflito categorizam Israel
como um Estado colonizador, porque ele surge de uma ideologia
[imperialista e Expansionista] europeia.

Os Palestinos não aceitaram a Resolução 181 das Nações Unidas
[sobre a Partilha Territorial da Palestina Histórica com a Criação
de Dois Estados, um para os Judeus (55%) e outro para os Árabes Palestinos], porque o Estado seria uma imposição dos Colonizadores
no Território que era Historicamente Deles [Árabes Palestinos].

Então, as Pessoas falam que a Religião é a Raiz do Problema.
Mas Religião é só uma Parte para entender esse Conflito,
a Origem do Conflito é a Ocupação [ou Invasão] do Território
da Palestina Histórica.”
.
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*[No Final do Século 19, Theodor Herzl, Advogado e Jornalista Judeu
Austro-Húngaro que – de acordo com o também Jornalista e Escritor
Austríaco Amos Elon – ainda na Juventude, era um “Germanófilo Ardente”
que via os Alemães como o “Kulturvolk” (“Povo Culto”) da Europa Central
e abraçou o Ideal de Formação Cultural Alemão de “Bildung” (Tradição
Educacional Alemã do “Autocultivo”) 1, publicou o Livro “Der Judenstaat”
(“O Estado Judeu”), em 1896.
E em Agosto de 1897, Herzl fundou junto com o Austríaco Max Nordau
a World Zionist Organization (“Organização Sionista Mundial) – WZO,
na Sigla em Inglês, que promoveu a migração hebraico-judaica para
o Território da Palestina Histórica, no Oriente Médio, a fim de construir
um “Estado Exclusivamente Para os Judeus”. ]

1. Sobre (https://de.wikipedia.org/wiki/Bildung) leia:

“Formação, Educação e Cultura:
Reflexões sobre o Ideal de Formação Cultural (Bildung)
na Elaboração do Sistema Educacional Alemão”

Por Marcos Fábio Alexandre Nicolau,
Doutor em Educação;
Professor no curso de Filosofia da UVA.
Professor Colaborador no Programa de
Mestrado Profissional em Saúde da Família
da Universidade Estadual Vale do Acaraú-CE
(UVA/Fiocruz-Renasf ).

http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/viewFile/4158/pdf_589
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Íntegra da Entrevista da Professora Pesquisadora RASHMI SINGH
Concedida ao Repórter Lucas Pordeus León da Agência Brasil:

https://twitter.com/LucasPLeon/status/1717267840259051571
https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-10/entenda-o-que-e-sionismo-movimento-que-da-origem-ao-estado-de-israel
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Zé Maria

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“Regime Sionista é Inimigo da Humanidade”

“Ávido por maquiar o Terrorismo de Estado praticado por Israel,
Schwartsman atabalhoadamente apela ao Surrado Truque Sionista
de comparar seus críticos aos propagadores de ódio contra judeus
— algo insultante contra alguém, como eu, cuja família foi vítima
do Holocausto.”

Íntegra do Artigo do Jornalista BRENO ALTMAN,
no “Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino”
Em Resposta à “Tergiversação de um Sionista”
‘Defensor do Regime Israelense de Apartheid”:
https://t.co/rivnyyWIt2
https://twitter.com/BreAlt/status/1729807379351449661
https://twitter.com/realEimaginario/status/1729835575576826098
https://twitter.com/PrometiFabiano/status/1729885973671297454

Leia também:

“Todos os Sionistas são Judeus, mas
Nem Todos os Judeus são Sionistas.”

Professora RASHMI SINGH
Pesquisadora de Relações Internacionais (PPG-PUC/MG)

Em Entrevista ao Repòrter Lucas Pleon da Agência Brasil:

https://t.co/pzPDDu5Q4s
https://twitter.com/LucasPleon/status/1717267840259051571

https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-10/entenda-o-que-e-sionismo-movimento-que-da-origem-ao-estado-de-israel
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