Regina Camargos: Por um regime fiscal factível e justo

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Por Regina Camargos

Espera-se que o novo regime fiscal a ser anunciado em breve pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, respeite os princípios fundamentais da Constituição Federal relacionados aos objetivos da República. Fotos: Washington Costa/ Ascom/MF e Rodrigo Viana/ Agência Senado

Por Regina Camargos*

Mudanças no regime fiscal brasileiro estão a caminho.

Ainda durante a transição de governo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e alguns economistas que participaram dos debates foram enfáticos sobre a falência do Teto de Gastos.

Destacaram que o Teto tinha despencado na cabeça do povo e desestruturado completamente o orçamento do governo. Por isso, era preciso substituí-lo, rapidamente, por uma nova regra fiscal.

Em recente entrevista à imprensa, Haddad revelou que a proposta para um novo regime fiscal está bastante avançada e deve ser anunciada em breve.

Entre as principais diretrizes indicadas pelo Ministro da Fazenda e sua equipe estão:

— Definição de nova regra fiscal por meio de Lei Complementar e não de emenda constitucional, para tornar mais ágil sua tramitação no Congresso e permitir alterações de acordo com a evolução da situação econômica do país.

— Consideração de outros parâmetros, além da inflação, para definir os valores mínimos e máximos da despesa do governo.

— Tratamento diferenciado a investimentos públicos em infraestrutura, saúde e educação. Esses investimentos não serão considerados meras despesas correntes, sendo essenciais ao desenvolvimento social e econômico do país.

— Promoção do necessário equilíbrio das contas públicas não somente por meio da contenção das despesas, mas também pelo aumento das receitas do governo.

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Mas, para que isso ocorra, é preciso que a economia volte a crescer. E para que isso aconteça é preciso baixar as taxas de juros!

No início do ano, os ministros da área econômica – Fazenda, Planejamento e Gestão e Orçamento – deram o primeiro passo para aumentar as receitas.

Foi quando anunciaram uma série de medidas para tentar recuperar receitas do governo que estão “travadas” num emaranhado de processos judiciais.

A nossa expectativa é que o novo regime fiscal combata as desigualdades e destrave a economia capturada pelos interesses do mercado financeiro.

Que venham as boas novas!

*Regina Camargos é economista e consultora.

Leia também:

Impraticável, o Teto de Gastos desabou na cabeça do povo

Marcelo Zero: O debate econômico voltou

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Regina Camargos

Economista e consultora


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Zé Maria

Enquanto isso o Banco Central ‘Independente’,
que pratica as Mais Altas Taxas de Juros Reais do Mundo,
autoriza os Bancos a cobrar Taxa pelo uso do PIX…

É UMA AFRONTA AO PAÍS!
.
.
“Já não bastasse praticar uma das maiores taxa de juro real do mundo,
agora o Banco Central autoriza a cobrança de taxa no uso do Pix
que é o meio de pagamento que realizou entre nov/2020 e set/2022,
a quantidade de 26 bilhões de transações
e R$ 12,9 trilhões em movimentações.”

https://twitter.com/MarcioPochmann/status/1637613639862550528

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