Lula e a transição para superar o fascismo
Por Altamiro Borges, em seu blog
Após a vitória épica nas eleições presidenciais de domingo passado, Lula começa a montar a transição para superar o fascismo e a barbárie no Brasil. Ainda há obstáculos no caminho até a posse, no início de janeiro.
Não dá ainda para descartar outras maluquices do golpista que tem mais dois meses no Palácio do Planalto. Mas, aos poucos, o “capetão” Jair Bolsonaro é forçado a admitir a derrota.
Numa conversa com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), ele teria dito que “acabou”.
Mesmo sem citar o nome de Lula, após 48 horas de silêncio acovardado, ele reconheceu a derrota no seu primeiro pronunciamento como mal perdedor.
Na sequência, temendo os efeitos dos bloqueios criminosos das estradas – patrocinados por empresas e ruralistas -, ele apelou para o recuo dos seus fanáticos seguidores.
Consolidada a vitória eleitoral e descartada a possibilidade de golpes, Lula trata de pensar no futuro – depois de um curto descanso no feriado.
Já indicou seu vice, Geraldo Alckmin, como coordenador da equipe de transição – que deverá ter acesso a situação financeira caótica do governo, a quebradeira da economia, aos planos do governo.
Equipes técnicas estão sendo montadas em várias áreas – como educação, saúde, cultura – para planejar as ações do novo governo a partir de janeiro.
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Algumas medidas já são anunciadas. Como a prioridade no combate à miséria – já que o fascista cometeu o crime de fazer o Brasil voltar ao mapa da fome, com mais de 33 milhões de brasileiros que não tem o que comer.
Outra medida já anunciada é do aumento real do salário mínimo – que ficou congelado por quatro anos no desgoverno de Bolsonaro.
Serão muitos desafios em um cenário preocupante, com um país dividido e radicalizado, com uma economia destruída e caótica, com um Congresso Nacional adverso, com uma extrema-direita ativa, fanatizada.
O movimento social terá um papel decisivo nessa nossa realidade, sabendo combinar independência, pressão e inteligência política e apostando todas suas fichas na mobilização, conscientização e organização do povo brasileiro.
É um novo tempo de esperança!
Leia também:
Jean Marc von der Weid: A derrota do energúmeno e as consequências imediatas e futuras
Ana Costa: O povo terá que seguir nas ruas para garantir os seus direitos e apoiar Lula
Comentários
Zé Maria
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O País não está dividido, como querem fazer crer os Antipetistas.
Os Nazi-Fascistas fazem barulho, mas não são em grande número.
A Maioria da População aceitou o Resultado da Eleição Presidencial.
É da Tradição das Igrejas Evangélicas, por exemplo, resignarem-se
ao final dos Pleitos Eleitorais, porque consideram ‘a Vontade de Deus’.
Apenas uma Meia Dúzia de Pastores Mal-Intencionados e Alguns
Fanáticos Imbecis costumam contestar o Desfecho das Eleições.
LULA É O NOVO PRESIDENTE DO BRASIL E PONTO DE EXCLAMAÇÃO!
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Zé Maria
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Há, no entanto, um Grande Número de Empresários Urbanos e Rurais
sustentando os Movimentos dos Criminosos da Extrema-Direita.
Quiçá, o MPF, o STF e o TSE consigam adotar Providências Rigorosas.
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