No ar, o “Hino” ao Inominável, feito pra lembrar, pra sempre, o pior dos piores mandatários da nossa história; vídeo
Tempo de leitura: 7 minDa Redação
No ar, o ”Hino” ao Inominável.
Com letra de Carlos Rennó e música de Chico Brown e Pedro Luís, foi lançado nesse sábado, 17-09, nas redes sociais.
Autoironicamente intitulada “hino”, é uma canção-manifesto contra a contra a candidatura de Jair Bolsonaro (PL) à presidência da República.
Num vídeo criado pelo Coletivo Bijari (versão integral, acima, tem 13min40), 30 artistas interpretam-na.
Entre eles, Wagner Moura, Bruno Gagliasso, Lenine, Zélia Duncan, Chico César, Paulinho Moska, Leci Brandão, Marina Lima, Mônica Salmaso e Zélia Duncan.
Os versos falam de temas recorrentes no discurso do ex-capitão, como a ditadura militar, racismo, machismo, destruição ambiental.
Citam literalmente ou se baseiam em declarações dadas pelo ‘inominável’ e encontradas na internet e em jornais.
“Feito pra lembrar, pra sempre, esses anos sob a gestão do mais tosco dos toscos, o mais perverso dos perversos, o mais baixo dos baixos, o pior dos piores mandatários da nossa história. E pra contribuir, no presente, pra não reeleição do inominável”, frisa o texto que acompanha o vídeo no YouTube.
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“Na íntegra, são 202 versos, mais o refrão, contra o ódio e a ignorância no poder no Brasil”, prossegue o texto.
Que arremata: “Porém, apesar dele – e do que, e de quem e quantos ele representa – a mensagem final é de luz, a luz que resiste, pois, como canta o refrão ‘Mas quem dirá que não é mais imaginável / Erguer de novo das ruínas o país?’”.
Letra completa do “Hino” do Inominável, de Carlos Rennó
“Sou a favor da ditadura”, disse ele,
“Do pau de arara e da tortura”, concluiu.
“Mas o regime, mais do que ter torturado,
Tinha que ter matado trinta mil”.
E em contradita ao que afirmou, na caradura
Disse: “Não houve ditadura no país”.
E no real o incrível, o inacreditável
Entrou que nem um pesadelo, infeliz,
Ao som raivoso de uma voz inconfiável
Que diz e mente e se desmente e se desdiz.
Disse que num quilombo “os afrodescendentes
Pesavam sete arrobas” – e daí pra mais:
Que “não serviam nem pra procriar”,
Como se fôssemos, nós negros, animais.
E ainda insiste que não é racista
E que racismo não existe no país.
Como é possível, como é aceitável
Que tal se diga e fique impune quem o diz?
Tamanha injúria não inocentável,
Quem a julgou, que júri, que juiz?
Disse que agora “o índio está evoluindo,
Cada vez mais é um ser humano igual a nós.
Mas isolado é como um bicho no zoológico”,
E decretou e declarou de viva voz:
“Nem um centímetro a mais de terra indígena!,
Que nela jaz muita riqueza pro país”.
Se pronuncia assim o impronunciável
Tal qual o nome que tal “hino” nunca diz,
Do inumano ser, o ser inominável,
Do qual emanam mil pronunciamentos vis.
Disse que se tivesse um filho homossexual,
Preferiria que o progênito “morresse”.
Pruma mulher disse que não a estupraria,
Porque “você é feia, não merece”.
E ainda disse que a mulher, “porque engravida”,
“Deve ganhar menos que o homem” no país.
Por tal conduta e atitude deplorável,
Sempre o comparam com alguns quadrúpedes.
Uma maldade, uma injustiça inaceitável!
Tais animais são mais afáveis e gentis.
Mas quem dirá que não é mais imaginável
Erguer de novo das ruínas o país?
Chamou o tema ambiental de “importante
Só pra vegano que só come vegetal”;
Chamou de “mentirosos” dados científicos
Do aumento do desmatamento florestal.
Disse que “a Amazônia segue intocada,
Praticamente preservada no país”.
E assim negou e renegou o inegável,
As evidências que a Ciência vê e diz,
Da derrubada e da queimada comprovável
Pelas imagens de satélites.
E proclamou : “Policial tem que matar,
Tem que matar, senão não é policial.
Matar com dez ou trinta tiros o bandido,
Pois criminoso é um ser humano anormal.
Matar uns quinze ou vinte e ser condecorado,
Não processado” e condenado no país.
Por essa fala inflexível, inflamável,
Que só a morte, a violência e o mal bendiz,
Por tal discurso de ódio, odiável,
O que resolve são canhões, revólveres.
“A minha especialidade é matar,
Sou capitão do exército”, assim grunhiu.
E induziu o brasileiro a se armar,
Que “todo mundo, pô, tem que comprar fuzil”,
Pois “povo armado não será escravizado”,
Numa cruzada pela morte no país
E num desprezo pela vida inolvidável,
Que nem quando lotavam UTIs
E o número de mortos era inumerável,
Disse “E daí? Não sou coveiro”. “E daí?”
“Os livros são hoje ‘um montão de amontoado’
De muita coisa escrita”, veio a declarar.
Tentou dizer “conclamo” e disse “eu canclomo”;
Não sabe conjugar o verbo “concl…amar”.
Clamou que “no Brasil tem professor demais”,
Tal qual um imbecil pra imbecis.
Vigora agora o que não é ignorável:
Os ignorantes ora imperam no país
(O que era antes, ó pensantes, impensável)…
Quem é essa gente que não sabe o que diz?
Mas quem dirá que não é mais imaginável
Erguer de novo das ruínas o país?
Chamou de “herói” um coronel torturador
E um capitão miliciano e assassino.
Chamou de “escória” bolivianos, haitianos…
De “paraíba” e “pau de arara” o nordestino.
E diz que “ser patrão aqui é uma desgraça”,
E diz que “fome ninguém passa no país”.
Tal qual num filme de terror, inenarrável,
Em que a verdade não importa nem se diz,
Desenrolou-se, incontível, incontável,
Um rol idiota de chacotas e pitis.
Disse que mera “fantasia” era o vírus
E “histeria” a reação à pandemia;
Que brasileiro “pula e nada no esgoto,
Não pega nada”, então também não pegaria
O que chamou de “gripezinha” e receitou (sim!),
Sim, cloroquina, e não vacina, pro país.
E assim sem ter que pôr à prova o improvável,
Um ditador tampouco põe pingo nos is,
E nem responde, falador irresponsável,
Por todo ato ou toda fala pros Brasis.
E repetiu o mote “Deus, pátria e família”
Do integralismo e da Itália do fascismo,
Colando ao lema uma suspeita “liberdade”…
Tal qual tinha parodiado do nazismo
O slogan “Alemanha acima de tudo”,
Pondo ao invés “Brasil” no nome do país.
E qual num sonho horroroso, detestável,
A gente viu sem crer o que não quer nem quis:
Comemorarem o que não é memorável,
Como sinistras, tristes efemérides…
Já declarou: “Quem queira vir para o Brasil
Pra fazer sexo com mulher, fique à vontade.
Nós não podemos promover turismo gay,
Temos famílias”, disse com moralidade.
E já gritou um dia: “Toda minoria
Tem de curvar-se à maioria!” no país.
E assim o incrível, o inacreditável,
Se torna natural, quanto mais se rediz,
E a intolerância, essa sim intolerável,
Nessa figura dá chiliques mis.
Mas quem dirá que não é mais imaginável
Erguer de novo das ruínas o país?
Por vezes saem, caem, soam como fezes
Da sua boca cada som, cada sentença…
É um nonsense, é um caô, umas fake-news,
É um libelo leviano ou uma ofensa.
Porque mal pensa no que diz, porque mal pensa,
“Não falo mais com a imprensa”, um dia diz.
Mas de fanáticos a horda lamentável,
Que louva a volta à ditadura no país,
A turba cega-surda surta, insuportável,
E grita “mito!”, “eu autorizo!”, e pede “bis!”
E disse “merda, bosta, porra, putaria,
Filho da puta, puta que pariu, caguei!”
E a cada internação tratando do intestino
E a cada termo grosso e um “Talquei?”,
O cheiro podre da sua retórica
Escatológica se espalha no país.
“Sou imorrível, incomível e imbrochável”,
Já se gabou em sua tão caracterís-
Tica linguagem baixo nível, reprovável,
Esse boçal ignaro, rei de mimimis.
Mas nada disse de Moise Kabagambe,
O jovem congolês que foi aqui linchado.
Do caso Evaldo Rosa, preto, musicista,
Com a família no automóvel baleado,
Disse que a tropa “não matou ninguém”, somente
“Foi um incidente” oitenta tiros de fuzis…
“O exército é do povo e não foi responsável”,
Falou o homem da gravata de fuzis,
Que é bem provável ser-lhe a vida descartável,
Sendo de negro ou de imigrante no país.
Bradou que “o presidente já não cumprirá
Mais decisão” do magistrado do Supremo,
Ao qual se dirigiu xingando: “Seu canalha!”
Mas acuado recuou do tom extremo,
E em nota disse: “Nunca tive intenção
(Não!) De agredir quaisquer Poderes” do país.
Falhou o golpe mas safou-se o impeachável,
Machão cagão de atos pusilânimes,
O que talvez se ache algum herói da Marvel
Mas que tá mais pra algum bandido de gibis.
Mas quem dirá que não é mais imaginável
Erguer de novo das ruínas o país?
E sugeriu pra poluição ambiental:
“É só fazer cocô, dia sim, dia não”.
E pra quem sugeriu feijão e não fuzil:
“Querem comida? Então, dá tiro de feijão”.
É sem preparo, sem noção, sem compostura.
Sua postura com o posto não condiz.
No entanto “chega! […] vai agora [inominável]”,
Cravou o maior poeta vivo, no país,
E ecoou o coro “fora, [inominável]!”
E o panelaço das janelas nas metrópoles!
E numa live de golpista prometeu:
“Sem voto impresso não haverá eleição!”
E praguejou pra jornalistas: “Cala a boca!
Vocês são uma raça em extinção!”
E no seu tosco português ele não pára:
Dispara sempre um disparate o que maldiz.
Hoje um mal-dito dito dele é deletável
Pelo Insta, Face, YouTube e Twitter no país.
Mas para nós, mais do que um post, é enquadrável
O impostor que com o posto não condiz.
Disse que não aceitará o resultado
Se derrotado na eleição da nossa história,
E: “Eu tenho três alternativas pro futuro:
Ou estar preso, ou ser morto ou a vitória”,
Porque “somente Deus me tira da cadeira
De presidente” (Oh Deus proteja esse país!”).
Tivéssemos um parlamento confiável,
Sem x comparsas seus cupinchas, cúmplices,
E seu impeachment seria inescapável,
Com n inquéritos, pedidos, CPIs.
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Não há cortina de fumaça indevassÁvel
Que encubra o crime desses tempos inci-vis
E tampe o sol que vem com o dia inadiÁvel
E brilha agora qual farol na noite gris.
É a esperança que renasce onde HÁ véu,
De um horizonte menos cinza e mais feliz.
É a passagem muito além do instagramÁvel
Do pesadelo à utopia por um triz,
No instante crucial de liberdade instÁvel
Pros democráticos de fato, equânimes,
Com a missão difícil mas realizável
De erguer das cinzas como fênix o país.
E quem dirá que não é mais imaginável
Erguer de novo das ruínas o país?
Mas quem dirá que não é mais imaginável
Erguer de novo das ruínas o país?
“Hino” ao Inominável
Produção e direção musical: Xuxa Levy
Produção e direção artística: Carlos Rennó
Colaboração musical e artística: Pedro Luís e Chico Brown
Intérpretes
André Abujamra
Arrigo Barnabé
Bruno Gagliasso
Caio Prado
Cida Moreira
Chico Brown
Chico César
Chico Chico
Dexter
Dora Morelenbaum
Héloa
Hodari
Jorge Du Peixe
José Miguel Wisnik
Leci Brandão
Lenine
Luana Carvalho
Marina Íris
Marina Lima
Monica Salmaso
Paulinho Moska
Pedro Luís
Péricles Cavalcanti
Preta Ferreira
Professor Pasquale
Ricardo Aleixo
Thaline Karajá
Vitor da Trindade
Wagner Moura
Zélia Duncan
Músicos:
Ana Karina Sebastião: baixo
Cauê Silva : percussão
Fábio Pinczowski: teclados
Juba Carvalho: percussão
Léo Mendes: guitarra
Thiago Silva: bateria
Webster Santos: violões
Xuxa Levy: máquina de escrever e programações
Participação especial: violoncelista Jacques Morelenbaum
Vídeo:
Coletivo Bijari
Edição: Guilherme Peres
Direção de fotografia: Toni Nogueira
Gravado entre julho e agosto de 2022 em São Paulo e Rio de Janeiro
Comentários
Zé Maria
.
Há 20 Anos, o Professor Pasquale lecionava:
“Lula é Alvo de Preconceito Injustificado”
“Se há algum ‘cochilo’ no discurso de Lula,
não é diferente de todo mundo”
” Lula continua sendo vítima de um preconceito
injustificado, mesmo sendo autor de um discurso
que não tem nada de simples.”
“O presidente eleito é bem articulado.
É um absurdo as pessoas ainda dizerem que Lula
‘é isto ou aquilo’.
Lula se expressa muitíssimo bem”
“Não há como a gramática falada
ser tão rigorosa como a escrita”
“É como se tivessem colado um selo:
nordestino, veio da pobreza, não tem diploma.
Ele pode dizer o que quiser, que o preconceito que
deveria ser escrito separado, com hífen e acento:
pré-conceito faz de seu discurso impermeável”
“O importante é que ele diga o que tem que ser dito
e faça o que deve ser feito”
Professor Pasquale Cipro Neto
Em 1º/11/2002
(Para Reportagem de Sílvia Freire)
.
Zé Maria
https://youtu.be/OBjDDV8S2qg
http://carlosrenno.com/musica/musica-de-chico-cesar
https://youtu.be/KvjHOId2mwg
https://www.youtube.com/playlist?list=OLAK5uy_kWfs1ngX123DZqQokIc4inktOB7m0VQZ4
Zé Maria
https://youtu.be/2hUYzhQmRZc
Zé Maria
https://guianegro.com.br/carlos-assumpcao-faz-93-anos-como-maior-poeta-vivo-e-invisivel-do-brasil
marcio gaúcho
Sen-sa-cio-nal !!!
Essa obra de letra e música, artistas corajosos e de uma imensa e forte plasticidade nos toca a todos, esses todos que tem sensibilidade e capacidade de discernimento, vai ficar para a nossa história de lutas pela justiça social no Brasil! Viva aos que lutam pela vida!
Zé Maria
.
Na noite do dia último do ano
Olhamos para trás e Enxergamos
Desassistido o Povo Heróico do Brasil
como Nunca Antes na História do País.
Mas na Manhã do dia seguinte
Olhamos para frente o Novo Ano
E vislumbramos LULA “erguendo,
De novo, das ruínas o País” Soberano.
.
Fascistas, Racistas,
Não Passarão!
Patria o Muerte,
Venceremos!
Hasta la Victoria,
Siempre!
NO 1º TURNO!
.
Mario Borges
RECADO PARA SIMONE TEBET e PT com cópia para MARINA
Eu suponho que pela lógica política você – Simone Tebet – sabe que não tem chances de ganhar estas eleições e está tentando se cacifar para as próximas eleições. Observo que você tem feito caminhadas ao invés de comícios e tem tido pouco tempo na TV. Daí eu sugiro que ajude a salvar o país e se alie à campanha do Lula subindo nos palanques com ele. Obviamente, o Lula terá que estar sempre acompanhado de você a tiracolo que representará com muita elegância as mulheres. Sim. Porque elegância é o que não lhe falta o que ficou evidente no debate da Band. Eu garanto que você terá muito mais visibilidade porque usufruirá das benesses da campanha do PT. Esse é o lado positivo para você no lado pessoal como política, até porque, na prática, já estamos vivenciando um cenário de segundo turno. Por outro lado, em minha opinião, o mais IMPORTANTE é você se colocar como defensora da democracia neste momento trágico da história do país. Consequentemente, você entrará para a história como partícipe desse processo. O BRASIL PRECISA DE VOCÊ AGORA SIMONE. Não pelo PT ou por Lula. E sim porque gostem ou não deles os democratas que amam o povo brasileiro precisam salvar o país do fascismo ainda por cima com o agravante de ser comandado por criminosos e milicianos. Está claro que Lula é a única saída que nos resta.
Portanto, você não tem nada a perder se agir ao contrário de Ciro Gomes que ficará associado ao fascismo. Esse homem será acusado de cumplicidade e de ter trabalhado contra o regime democrático de direito no país e fatalmente enterrará sua carreira política. Eu garanto que se formos vitoriosos – e seremos – esse homem não estará nas próximas eleições como seu adversário. Pode acreditar. Você ao contrário, sairá como uma das salvadoras da democracia e defensora das mulheres. Por fim, não custa nada analisar esse raciocínio.
O recado para a campanha do PT é o seguinte: vocês têm que conquistar Simone e colocá-la de mãos dadas com a Marina nos palanques com o Lula. Vai ser lindo. A Marina é porque não só precisamos fortalecer a imagem dela nacionalmente para que tenha força para lutar pela causa ambiental, mais também porque ela merece. Ao ter nos dados apoio essa mulher provou ser democrata e, sobretudo, provou ser uma pessoa de imenso valor. Marina mesmo sendo evangélica, a despeito do apoio que a maioria esmagadora dos evangélicos estão dando para sustentar o fascismo – com a mente lavada pelos pastores – ela teve a coragem e honradez de optar pela democracia e, para tanto, superou divergências políticas. Acredito que agora vocês já tenham ‘evidências’ de que ela teve suas chances como candidata a vice presidência da república minadas nas últimas eleições por forças escusas. Esse é o lado pessoal em relação à ela. O outro ângulo, reitero: precisamos dela para salvar a democracia e seu apoio já começou a fazer efeito.
Por fim, eu digo que teremos uma oportunidade de termos duas candidatas nas próximas eleições com visibilidade adquirida nestas eleições. Espero que o PT não seja egoísta com as mulheres – aliás, vou ficar muito decepcionado se for – e ainda que, obviamente, concorra nas próximas eleições dê oportunidade a estas duas mulheres. O universo feminino está sendo vilmente atacado pelo fascismo. Jornalistas estão sendo atacadas e ameaçadas. Os estupros aumentaram assustadoramente e a declaração esdrúxula e asquerosa do bolsonarista e vocalista da banda Ultrage a Rigor mostra que o bolsonarismo pode estar associado a esse aumento. Tal como o capitão os bolsonaristas parecem não ver nada demais nos estupros. Ora, se o Roger vê com naturalidade o estupro de uma criança de 11 anos, a responsabiliza pela gravidez e passa pano para o estuprador o que será que se passa na mente dele sobre o estupro de mulheres adultas? Os feminícidios também explodiram e eu já teci aqui comentários sobre a questão. Não foi só por causa do isolamento social causado pela pandemia NÃO senhores. Precisamos atentar para o fato de que temos um líder abertamente misógino e que já deixou entrever – ao menos em suas falas – que estupro para ele não é necessariamente um crime. Ele conduz seus seguidores como gado. É sabido que fanáticos seguem a conduta, exemplos e orientações do líder, ainda que sejam nas entrelinhas. São as chamadas ‘senhas’.
Nós tivemos uma presidenta que foi retirada da presidência da república por forças escusas. As mulheres precisam de outra chance. Elas merecem.
Então, alô PT, esqueça o partido destas duas mulheres e aja como se elas fossem do partido. Nós precisamos destas duas mulheres para salvar a democracia.
Convençam os partidos delas que ainda que não haja aliança formal eles também vão se beneficiar politicamente da visibilidade que elas podem adquirir nestas eleições e vão sair fortalecidos como salvadores da democracia. Ontem 30 artistas se reuniram e lançaram um hino contra o fascista que nos governa.
Não é o interesse partidário que importa agora. O país está à beira da barbárie que pode se instalar definitivamente. E se a barbárie se instalar nenhum de vocês terá chances politicamente de alçar a presidência da república uma vez que o condutor desse processo não pretende deixá-la e já tem em suas mãos – cooptadas – instituições, o Congresso Nacional atual – o próximo é só cooptar com orçamento secreto – e as Forças Armadas. Se ele for reeleito e se mantiver a fachada de democracia, nas próximas eleições ele vai simplesmente colocar o Flávio no lugar dele. Concordo com o jornalista Reinaldo Azevedo. Em seu discurso de 7 de setembro, além da imbrochabilidade, o ‘dignissimo’ disse ‘com uma reeleição’ e não ‘a reeleição’. Imaginem a empáfia e o poder que esse homem vai adquirir se for reeleito.
Quanto aos cargos de representação no Congresso Nacional as chances restarão reduzidas. Observem que o jogo é tão sujo que eles conseguiram eleger uma bancada inteira com um partido desconhecido e com tempo mínimo na campanha eleitoral na TV.
Fica aqui a dica.
RiaJ Otim
o drama é que a internet tá cheia de gente colocando KKK e até riem, mas quando é o mitongo, ficam com alarde. O cara quis homenagear o cuscuz com carne atolada no nabo -CAN e logo se faz mídia negativa
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