Jeferson Miola: Terrorista que jogou bomba no comício de Lula mora na área de atuação do Escritório do Crime

Tempo de leitura: 2 min
Testemunha que presenciou a identificação de André Stefano Dimitriu Alves de Brito, na 5ª Delegacia de Polícia, disse que, aos berros, ele declarou ser morador da comunidade do Muzema. Foto: Reprodução

Testemunha diz que terrorista que jogou bomba no comício do Lula é morador de área de atuação do Escritório do Crime

Por Jeferson Miola, em seu blog

De acordo com a informação de uma pessoa que presenciou o ataque à bomba contra o comício do ex-presidente Lula na Cinelândia e que testemunhou a identificação de André Stefano Dimitriu Alves de Brito na 5ª Delegacia de Polícia, o autor do atentado declarou, “aos berros”, que era morador da comunidade de Muzema.

A comunidade de Muzema, localizada na zona oeste do Rio, é uma área de atuação com negócios ilícitos do Escritório do Crime, a milícia que era comandada pelo ex-capitão da PM Adriano da Nóbrega, um comparsa de Fabrício Queiroz.

Durante anos a ex-esposa e a mãe do miliciano Adriano da Nóbrega foram funcionárias do gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio. Elas participavam das “rachadinhas”, como ficou conhecido o esquema de corrupção dos Bolsonaro gerenciado por Queiroz.

Muzema ganhou as manchetes do noticiário nacional em abril de 2019 devido à queda de dois prédios construídos irregularmente e comercializados pelo Escritório do Crime.

Chama atenção que na busca realizada pelo nome completo do autor do atentado no google – André Stefano Dimitriu Alves de Brito – encontram-se cinco páginas com menções a ele, porém praticamente somente com referências ao atentado ao evento petista no Rio. É como se André não tivesse existência anterior na internet.

A exceção são dois ou três registros de André como sócio da empresa Wimari Locação Cursos e Vagas Náuticas, aberta em 2015 e inativa desde março de 2021.

Este atentado ocorre na esteira da escalada da violência política promovida pelo bolsonarismo e matilha fascista contra a candidatura do ex-presidente Lula.

É fundamental, neste grave contexto de terrorismo político, que além da OAB, partidos políticos, MP, judiciário e Congresso, instituições e organismos internacionais acompanhem a apuração rigorosa deste atentado e do processo eleitoral brasileiro.

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Comentários

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Silas

Ele não é miliciano, é um frouxo que usou isso pra tentar intimidar. Mas parabéns por esse ser o único veículo de mídia que o chamou pelo que realmente é: TERRORISTA. E o PT/RJ deveria pedir o indiciamento desse sujeito pelo crime de terrorismo, bem como qualquer outro que lançar bombas ou drones com a essência do bolsonarismo

Tulio Muniz

Falta de aviso não é. Quando do atentado em Uberlândia, notamos: “É o prenúncio do que virá a ser a campanha presidencial no Brasil.Se em 2018 as caravanas de Lula forma alvejadas por tiros em rodovias de Santa Catarina, a ofensiva agora promete ser antecipada, e mais sofisticada”.
https://www.viomundo.com.br/politica/tulio-muniz-o-drone-de-uberlandia-um-historico-de-conservadorismo-e-violencia-politica-advogado-representara-de-graca-quem-esteve-na-mira-do-pulverizador-de-veneno.html

Zé Maria

É uma Estratégia Fascista Bolsonarista de Intimidação.

Zé Maria

“Diadema com Lula
Amanhã, 9, Sábado,
na Praça da Moça”

“Vamos juntos
recuperar o Brasil!”

Registre sua presença:
https://lula.com.br/diadema-com-lula

https://twitter.com/LulaOficial/status/1545432536943394817

Zé Maria

Então foi um Miliciano do Rio de Janeiro
que foi Contratado para atirar uma Bomba
no Comício do Lula na Cinelândia ?

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