Esdras Oliveira: Os suicídios na Federal de Pernambuco

Tempo de leitura: 2 min

Caro Azenha

Uma tradição bizarra tem se firmado no prédio do Centro de Ciências Humanas e Filosofia (CFCH) da UFPE. Nos últimos anos a comunidade acadêmica assiste atônita a alguns suicídos anualmente.

O prédio passou por uma reforma, porém, nem as novas grades seguram os tristes pássaros humanos, em sua maioria estudantes da própria universidade.

A reitoria não se pronuncia, a imprensa daqui é impedida pela mesma de divulgar os fatos e a morte dos universitários fica restrita ao meio acadêmico ou é discutida superficialmente ou jocosamente nas redes sociais (Orkut, Twitter ou Facebook). Apenas reformas não seguram os suicidas, o comando da universidade tem que tomar outras providências.

Imagine, um suicído pode gerar uma outra morte, pois, quem pula do CFCH pode cair em cima das pessoas que estão lá embaixo, estudando ou conversando, além disso, isso aponta o lapso de segurança no campus, pois, certa vez, um dos suicidas se jogou nu, durante a madrugada, do prédio. Como ele pode ter ficado escondido para cometer tal ato?

A UFPE, assim como a sua co-irmã UFRPE, sofre com a falta de segurança dentro dos seus campi, algo que, pelo que sei, a maioria das universidades sofre.

Portanto, envio um blog com uma pequena cobertura do último suicídio, para que seja apreciado por você e, se possível, divulgado no Viomundo, para, assim, ganhar visibilidade, já que o silêncio da reitoria da UFPE incomoda aos ouvidos.

Att., Esdras Oliveira

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Do Blog das Moléculas, indicado pelo Esdras:

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Desde julho aconteceu um suicídio por mês. Hoje foi o terceiro do ano, mas há pessoas afirmando ser o quarto já. E a história é antiga, desde a década de 60 o CFCH vem registrando essas tragédias.

A de hoje comoveu a todos e não dá mais pra ficarmos calados, a garota “pulou” na tarde desta quarta-feira (28 de setembro) do CFCH caindo em frente ao Centro de Educação (CE), num local onde passam várias pessoas diariamente ou ficam sentadas esperando a hora da aula.

Muitas pessoas se reuniram ao redor, a perícia estava examinando o local, um cinegrafista da TV Jornal estava filmando e a polícia federal também marcou presença. As aulas do CE foram canceladas e os estudantes organizaram um ato, dando as mãos e segurando velas fizeram uma corrente humana abraçando todo o prédio do CFCH. Então foi feito um minuto de silêncio, que foi quebrado com aplausos. Algumas pessoas estavam muito emocionadas e outras indignadas.

Como meu celular não faz fotos boas à noite, assim que conseguirmos mais fotos postaremos aqui no blog. Amanhã por volta de uma hora da tarde os estudantes se concentrarão na reitoria com esparadrapo na boca, pedindo para a UFPE acabar com o silêncio e procurar uma solução para isso.

PS do Viomundo: O mesmo problema era enfrentado pelo Massachusetts Institute of Technology, em Boston. Lá, instituiu-se o que passou a ser chamado informalmente de “suicide day”. Uma vez por mês, os estudantes tem um “fim-de-semana” de três dias. No dia extra de folga, acontecem várias atividades coletivas. Como dizia um amigo meu de Nova York, em outras circunstâncias, é o dia de “reforçar a amizade”, estimulando os laços sociais e a solidariedade que ajudam a prevenir os suicídios.

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Comentários

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Mika

Creio que esses suicídios seja causado por alguma força sobrenatural… analisem bem o caso,sao mais de 40 suicídios, pesquisem e verão.

FrancoAtirador

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Protesto na UFPE contra o descaso por suicídios no CFCH

Os alunos da Universidade Federal de Pernambuco realizaram um ato público nesta quinta-feira (29) em frente ao prédio da Reitoria.

Por volta das 14h, cerca de 100 alunos da instituição de ensino chegaram ao prédio e bloquearam a entrada e saída da reitoria por quase três horas, até a chegada do reitor Amaro Lins.

O ato foi motivado por mais um suicídio no Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), ocorrido na noite da última quarta-feira, quando uma ex-aluna pulou do 14º andar do prédio.

Este foi o quarto suicídio contabilizado neste ano, segundo a assessoria de comunicação da UFPE.

De acordo com o reitor Amaro Lins, outras tentativas de suicídio já foram impedidos no prédio por seguranças.

Grades foram colocadas em algumas áreas, mas, por orientação do Corpo de Bombeiros, outras partes do CFCH não podem ser gradeadas.

De acordo com os alunos, ao longo dos 65 anos da universidade, mais de 50 suicídios foram registrados.

No início da mobilização, os estudantes acenderam velas em frente à reitoria e realizaram um apitaço.

“Nós não queremos apenas que sejam colocadas grades no CFCH. Queremos palestras, uma atenção com o próximo, com os que estão sofrendo. Como é que a universidade pode deixar que tantas pessoas morram naquele prédio sem fazer nada?”, questionou a estudante de Pedagogia, Beatriz Ribeiro.

Ao receber a pauta de reivindicações apresentada pelos estudantes – que pedia maior participação do corpo discente na elaboração de uma política de segurança; melhoria na assistência estudantil como meio de evitar os casos de suicídio e a ampliação da participação do alunado no Conselho Universitário – o atual reitor Amaro Lins e o reitor eleito Anísio Brasileiro, que toma posse no próximo dia 10, assumiram o compromisso de, tão logo ocorra a transição para a nova gestão, agendar nova reunião com o grupo, para apresentar sugestões de medidas.

Em consenso com os alunos, Anísio pontuou sete pontos que serão analisados pela nova administração e que constarão da pauta do novo encontro, previsto para ocorrer ainda em outubro. A melhoria da infraestrutura, incluindo a correção da vulnerabilidade no CFCH; política de bolsas estudantis; ampliação do acesso ao Restaurante Universitário; Casa dos Estudantes; reavaliação para retomada das calouradas no campus e segurança institucional.

Segundo adiantou Brasileiro, já na primeira semana de seu reitorado, o Conselho Universitário vai apreciar sua proposta de criação da Pró-Reitoria de Assistência Estudantil e também promover a mudança do estatuto da instituição. “Vamos priorizar a humanização do campus e o diálogo permanente com os estudantes”, afirmou.

Segundo adiantou Brasileiro, já na primeira semana de seu reitorado, o Conselho Universitário vai apreciar sua proposta de criação da Pró-Reitoria de Assistência Estudantil e também promover a mudança do estatuto da instituição.

O_Brasileiro

Suicídios em sequência são um fenômeno comum. É como se um estimulasse os demais. Uma espécie de "surto". Não há uma "causa" além da própria depressão.
Há uma descrição sobre isso no livro "O demônio do meio-dia", que trata sobre esta doença, escrito por um jornalista que sofria do problema. Ele pesquisou bastante e tem um bom embasamento científico.

    Damastor Dagobé

    então..taí a epidemia…

Damastor Dagobé

para o pessoal que acha que falar de suicido no nordeste é uma ofensa preconceituosa á macheza da boa gente dessa terra, que essas coisas são próprias de suecos e noruegueses porque dinheiro nao traz felicidade
e a pobreza material, o desamparo espiritual que o povo padece nao tem consequencias porque o sertanejo é antes de tudo um forte..vamos combinar: deem uma ulhada nesse site de Itabuna e procurem outros da região, Eunapolis, Teixeira de Freitas, Vitoria da Conquista..se tiverem estomago…

David Tavares

"Suicídio é como uma epidemia no nordeste, uma doença contagiosa". Como assim damastor dagobé? Determinismo geográfico agora se aplica no debate sobre suicídio é?!
Sou nordestino, e nem sou nem conheço nenhum suicida!!
Não sei de onde você tirou esse pensamento, que para mim, é carregado de pré-conceitos (Me desculpe se não).

Penso que o suícidio, a depressão, "banzos modernos" (com perdão do anacronismo!) são frutos dessa sociedade capitalizada e globalizada que vivemos, da competição exarcebada, da coisificação dos homens em meros consumistas globais, consumismo esse que cada vez mais denigre a personalidade das pessoas.

Debater o suicídio com esse seu olhar enviesado a regionalismo talvez não seja o modo mais certo.

    Glenda

    David, concordo com você e, além do mais, o local em si ou mesmo a forma, pouco diz respeito quanto ao ato. A "simbologia do CFCH" assusta e agride com a quantidade de casos em um mesmo lugar e, obviamente, de uma forma semelhante, jogando-se de um prédio. Porém, a "doença" que leva ao suicídio é que deveria ser levada mais em questão, pois existem "N" outras formas utilizadas pelos suicidas para cometer tal ato, ou seja, deveria se fazer uma pesquisa estatística que mostrasse para a sociedade o quanto esse mau tem se tornado cada vez mais freqüente. Certa vez conversei com um professor de biologia que pesquisava o que se passava "biologicamente" no organismo e cérebro de um suicida minutos ou segundos depois do acontecido. Ele disse que eram diversos casos e que era chamado com freqüência para coletar o material o mais rápido quanto possível. Enfim, não sei o resultado da pesquisa, mas me assusta o fato dele ter documentado em pouco tempo tantos casos. Em minha vaga compreensão sobre todo esse problema, acho que a discussão em si, deveria se dá pelo viés das causas. A conseqüência choca e chama a atenção, mas não resolve o problema. Já a causa, o que poderia estar provocando isso? O atual e louco ritmo da nossa sociedade? As cobranças e demandas que temos? A violência das mais variadas formas? A DEPRESSÃO SUBESTIMADA?????? Enfim, acho que doenças de cunho emocional viraram um caso de saúde pública sim!!!! Essa é minha opinião!

Leonardo

Não são só faculdades de humanas, mas exatas e biológicas, o suicído não escolhe área de saber.
Sinal que estamos formando instituições nâo voltadas à valorização da vida humana, sinal de que é hora de rever valores e políticas institucionais, é preciso comunidade e solidariedade para enfrentar os dramas da vida acadêmica cotidiana, muitas vezes pautada na competitividade, sem amparo ao ser humano que faz e participa da construção do saber.
Mas, como diria a música,"é preciso estar atento e forte, não temos tempo de temer a morte".
Um alerta para as universidades do país.

Damastor Dagobé

Abaixo a mensagem inicial em um portal de noticias da cidade de Eunápolis-BA, prevenindo espiritos sensiveis, a sério, do teor das imagens que mostra em seus posts de crimes na região. Sites como esse existem em quase todas as cidades e dá uma boa ideia da situação geral que se encontra em todo o Norte, Nordeste e centro Oeste do Brasil nos dias que correm…
"A direção deste portal de noticias, de acordo com as normas e leis federais, solicita a pessoas em estado de “depressão, sistema nervoso abalado, doenças coronárias, hipertensão, que estejam tomando remédios controlados, ou que sofram de problemas emocionais em todos os estágios, ou que sejam “menores de idade”, que não abram a “galeria de fotos”, pois as imagens são muito fortes e podem causar problemas. Se alguém por curiosidade abria a galeria de fotos e vier sofrer algum problema, ele estará se responsabilizando pela sua própria curiosidade. Por este motivo, nas situações acima dispostas, solicita-se que a galeria de fotos não seja acessada. "

guerreirohonrado77

Que post mais superficial… quem era a menina, quais os motivos que levaram ela a isso, quem eram seus amigos e porque esses não a ajudaram?

Isso aí.

    cLÁUDIA

    A MENINA ERA UMA JOVEM DE 22 ANOS, CURSANDO SUA SEGUNDA GRADUAÇÃO, E PASSA POR PROBLEMAS DE DEPRESSÃO.

    DEPRESSÃO E DOENÇA MUITO GRAVE, QUE NECESSITA DE CUIDADOS ESPECIAIS E MUITA ATENÇÃO DE FAMILIARES E AMIGOS.

    INFELIZMENTE UMA AMIGA SE FOI, POR CONTADESSA CAUSA QUE É VISTA COMO UMA COISA TOLA.

nadja rocha

damastor, não sei que povoado eh esse, deve ser em algum lugar do passado bem primitivo ou talvez de algum livro de Eça de Queiroz, pq sou do nordeste há mais de 40 anos e as pessoas não andam com facas A violência é generalizada.Se formos analisar por região Rio e Sampa ficam como?E no caso de suicídio é preciso estudar mais um pouco, pq nas forças armadas tb se omite o número bastante expressivo desse ato.Sem contar que o país mais desenvolvido do mundo a Suécia, as estatísticas são alarmantes

    damastor dagobé

    caramba..nao acha que é diminuir muito a dimensão do tema reduzir tudo a querela bairrista???? a pendenga regional???? as pessoas são mais infelizes na sua terra que na minha??? nao to falando do lugar onde moro..estou falando de toda a região nordeste e norte do Brasil..posso te mandar cinquenta sites de noticias daqui com fotos de pessoas despedaçadas a facão diariamente, igualzinho a Ruanda em 1994…outro dia em Itabuna (tem o video no you tube) um homem foi moído a pauladas no meio da rua..espancado até a morte, e tudo devidamente filmado, somente para a diversão de uma bando de jovens comuns, desocupadosque ficam nas portas das casas a espera de alguem pra despedaçar…negar a realidade nao ajuda em nada.

    Paulo Henrique

    Vc deve estar falando algo parecido com o caso de Suzane von Richthofen ….

Virginia Langley

para combater uma das crenças mais descabeladas dos brasileiros letrados (as maravilhas da cultura, a panaceia da educação, o idílico do ambiente escolar) que dar uma passadinha de olhos pelos clássicos do assunto em nossa própria língua??? Podem começar com o Ateneu de Raul Pompeia e depois passar, às Raízes do Brasil de Sergio Buarque de Hollanda, que, esse sim, desmonta pedrinha por pedrinha a falacia do amor dos brasileiros pela cultura e educação e mostra a tragédia do barbárie embutida em nossos meios bem pensantes.

    Damastor Dagobé

    Abaixo a mensagem inicial em um portal de noticias da cidade de Eunápolis-BA, prevenindo espiritos sensiveis, a sério, do teor das imagens que mostra em seus posts de crimes na região. Sites como esse existem em quase todas as cidades e dá uma boa ideia da situação geral que se encontra em todo o Norte, Nordeste e centro Oeste do Brasil nos dias que correm…

    "A direção deste portal de noticias, de acordo com as normas e leis federais, solicita a pessoas em estado de “depressão, sistema nervoso abalado, doenças coronárias, hipertensão, que estejam tomando remédios controlados, ou que sofram de problemas emocionais em todos os estágios, ou que sejam “menores de idade”, que não abram a “galeria de fotos”, pois as imagens são muito fortes e podem causar problemas. Se alguém por curiosidade abria a galeria de fotos e vier sofrer algum problema, ele estará se responsabilizando pela sua própria curiosidade. Por este motivo, nas situações acima dispostas, solicita-se que a galeria de fotos não seja acessada. "

damastor dagobé

Ha pouco tempo me mudei de BH/MG para um povoado no litoral do nordeste e comecei acompanhar as noticias da região, principalmente na Bahia…é um mundo que nem desconfiava que existia, nas curtas viagens que fazia no passado. Tentem ler os blogs de noticias da região e façam uma pequena excursão ao terror diário mais alucinante que qualquer imaginação doentia poderia criar. Suicídio é como uma epidemia no nordeste, uma doença contagiosa. As pessoas da periferia das cidades grandes, pequenas ou médias tem por hobby preferencial fatiar umas as outras com um facão enorme que quase todos carregam pra onde vão, à luz do dia. Alguns carregam armas de cano longo a vista de todos, em motos, bicicletas ou cavalos. A policia tem suas unidades gradeadas, não poem os pé nas ruas por nada no mundo. Não sou desinformado sobre o Brasil mas nada me preparou para o que vejo aqui diariamente.

    Rafael

    Ninguém vê isso que você escreveu em São Paulo e Rio de Janeiro… BOPE, ROTA, traficantes, assassinatos, esquadrões de extermínio(lembra do caso da juíza no Rio?), torturas, etc (/ironic mode). Vietnã mandou saudades. É cada asneira que se tem que ler, ainda chega um babaquinha com esse ranço anti-Nordeste soltando essas pérolas. Violência é uma epidemia nacional, enfia isso na tua cabeça, NACIONAL, de Norte a Sul o quadro é este, pare de querer arrumar bodes expiatórios por medo de encarar o problema de frente no seu Estado ou sua região.

    Damastor Dagobé

    Rafael.. só posso me felicitar e me alegrar por estar longe do alcance do seu facão..pelo modo como fala
    se estivesse por perto agora eu que estaria com as tripas espalhadas no chão…mas sua manifestação serviu ao menos para corroborar o que digo..grato

VLO

Não é só nos campi universitários não. Em Florianópolis já ocorreram vários suicídios no Shopping Iguatemi e pouco se fala. A imprensa local mal toca no assunto.

Vinícius

Esses suicídios em Pernanbuco, o rapaz angolano perdido pro crack no Mato Grosso, a quantidade de estudantes depressivos, ou em vias de se tornarem alcoólatras, no país todo…

A reitoria querer divulgar pode ser parte daquela tradição de não noticiar suicídios pra não dar idéia pra mais gente.

Boa idéia a do Azenha e boa iniciativa a do Esdras.

Ricardo Galvão

O danado é que isso ocorre em um centro de "Ciências Humanas", que em última instância deveria encarar essas ocorrências como problema acadêmico, humano, social etc., buscando solução ou, pelo menos, tematizando em sala de aula. Ignorar jamais.

eunice

Em Campinas é o mesmo. Mas todos escondem. Alguma vez você viu estatistica de suicidio da policia?

    Conceição Lemes

    Eunice, na Unicamp? abs

eunice

Na MIT pegaram o ponto! É depressão, falta de família, banzo, Coca e café, que dão um UP e depois um down. Quando não é droga mesmo, que corre solta em todas as universidades. Má alimentação, falta de tempo, e escesso de exigências. Alunos acham que não têm energia, quando na verdade nem poderiam ter mais energia. E bombam desde Red Bull até crack para tentar conseguir a energia extra para tantas exigências. Já tive amigos nessa situação, alguns foram salvos do suicidio e suas familias nem desconfiam até hoje que quase perderam um membro.Classe média não pode ter fraquezas, seus pais – velha geração – vendem-se como semideuses vencedores sempre..Os filhos tentam imitar, mas os tempos são mais dificeis.

    Douglas

    Acho que voce acertou Eunice… Alguns estudantes (muitos morando sós ou em alojamentos) se encontram exauridos, estafados, ai podem entrar as drogas e a depressão que os deixa numa condição destas… A universidade teria uma papel fundamental neste momento… Realmente me parece ser o mais provável…

claucost

OBJETIVOS
Promover o resgate de valores humanos em defesa da saúde física, mental e emocional da comunidade universitária em geral, com ênfase no corpo discente da UERJ, a partir da instalação do Núcleo de Acolhida ao Estudante – NACE cuja finalidade maior será o de desenvolver ações visando a orientação e encaminhamento de indivíduos que se encontrem em estado de desequilíbrio / transtornos à unidades especializadas além de buscar a eliminação e / ou a redução de fatores de risco ao ato suicida no Campus Maracanã da universidade. .

PÚBLICO ALVO

Todas as pessoas interessadas na temática do suicídio em geral e, em particular aqueles interessados em trabalhar com este tema ou que possam de alguma forma contribuir para o favorecimento e a adoção de práticas ligadas à prevenção do suicídio.

INFORMAÇÕES E CONTATOS
DATA: 24/10/2011
LOCAL: Auditório 11 do Pavilhão João Lyra Filho – UERJ
Rua São Francisco Xavier, 524, Bloco F – 1º andar – Bairro Maracanã. Rio de Janeiro
e-mail: [email protected]
Tels: (21) 2334-0918 /2334-0863 / 8785-2630

claucost

Bem a propósito

3º. SEMINÁRIO DE PREVENÇÃO DO SUICÍDIO DA UERJ 24/10/11
Aspectos sociais e culturais na compreensão e prevenção do suicídio

INTRODUÇÃO

Desde 2008 a Vice-Reitoria da UERJ vem se preocupando em lançar luz sobre uma realidade que durante décadas foi tratada como um “sentir ignorando” e que, de alguma forma, conduzia o coletivo universitário a evitar uma reflexão mais apurada sobre esta realidade – a prática do ato suicida por defenestração nas dependências do seu campus Maracanã.
Este fato, de forma contundente, provoca quase que na totalidade dos indivíduos sentimentos e manifestações de indagações, indignações, impotência, paralisações e nos remonta a medos tão arcaicos e primitivos.
O suicídio pode ser compreendido através de diferentes prismas provocando diversas opiniões nos vários segmentos da sociedade envolvendo aspectos de variada natureza, indo dos religiosos até mesmo os jurídicos.
Talvez pela intensa mobilização que provoca o assunto ainda hoje é tratado com certo tabu embora para a Organização Mundial de Saúde (OMS) o suicídio é uma questão de saúde pública e o enfrentamento deste fenômeno exige a mobilização de toda a sociedade
É neste cenário que o 3º. SEMINÁRIO DE PREVENÇÃO DO SUICÍDIO DA UERJ – Aspectos sociais e culturais na compreensão e prevenção do suicídio se estabelece visando desmistificar esses “fantasmas” e estabelecer uma ampla discussão dos aspectos sociais e culturais na compreensão e prevenção do suicídio considerando o aprofundamento, dimensão e abrangência do tema ao mesmo tempo em que revela o que se tem feito em termos de acolhimento, avaliação, tomada de decisões e utilização de instrumentos m ais eficientes na promoção da prevenção do suicídio.
Além disto, o Seminário irá destacar o trabalho que vem sendo desenvolvido na Universidade através do Projeto UERJ Pela Vida e o Núcleo de Acolhida ao Estudante – NACE, em conjunto com uma rede de apoio, buscando compreender e dar suporte ao individuo em conflito e / ou com ideação suicida estabelecendo novas possibilidades para o resgate de sua cidadania em harmonização com o seu ambiente e sua própria realidade.

    FrancoAtirador

    Também a propósito:

    Suicídio e depressão são temas de evento promovido pelo Cremepe
    23 de setembro de 2011 | postado por Cinthya Leite
    Suicídio e depressão, dois problemas silenciosos que afetam a sociedade moderna, serão os focos de um evento promovido pela Câmara de Psiquiatria do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe).

    Evento será realizado na Associação Médica de Pernambuco

    O Simpósio sobre suicídio: relevância médico-social acontecerá no dia 30 de setembro, no auditório da Associação Médica de Pernambuco (Ampe), que apoia o encontro com o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe).

    Serão debatidos vários temas relacionados ao suicídio e depressão, com foco na prevenção e tratamento. Entre os assuntos de destaque, estão a dimensão do problema social do suicídio, a conduta terapêutica no risco de suicídio, aspectos preventivos e diagnóstico de depressão grave.

    O público-alvo do simpósio são médicos, profissionais de saúde e estudantes.

    Todo o conteúdo será abordado em palestras e debates, que ocorrerão das 8h30 às 15h30.

    A Associação Médica de Pernambuco fica na Rua Oswaldo Cruz, nº 393, no bairro da Boa Vista.

monique

é verdade! é muito fácil fechar os olhos para os absurdos que estão acontecendo. Eles evitam que gere polêmica, mas não se incomodam nem um pouco com o bem estar dos alunos.

josaphat

É a pressão da vida e, em especial, da idade e da experiência acadêmica e a solidão, que ao fim, é o que dá a ordem imperiosa. O último poder possível.

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