Jeferson Miola: Candidatura Moro é sintoma do apodrecimento da democracia brasileira
Tempo de leitura: 2 minCandidatura Moro é sintoma do apodrecimento da democracia
Por Jeferson Miola, em seu blog
Se as instituições e a justiça funcionassem normalmente e o país não estivesse sob um Estado de Exceção, a candidatura presidencial do Sérgio Moro provocaria, além de muito asco e indignação, medidas legais severas do Estado brasileiro.
A preservação dos direitos políticos de Moro é uma aberração política e jurídica. E, também, uma bofetada no pouco que ainda resta de democracia no Brasil. É sintoma, enfim, do apodrecimento da democracia brasileira.
A Suprema Corte reconheceu que Moro foi um juiz suspeito, parcial; um agente mafioso que corrompeu o sistema de justiça para satisfazer interesses pessoais e políticos e dar vazão ao ódio de classe contra Lula e o PT.
Tanto mais se conhecem as consequências catastróficas para o país da atividade criminosa de Moro na magistratura – destruição da economia e de milhões de empregos, fome, miséria etc –, tanto mais revoltante é vê-lo ser incensado pela mídia e desfilando impunemente na arena política.
O atentado à democracia e ao Estado de Direito perpetrado por Moro e funcionários públicos que se articularam como máfia organizada a mando dos EUA é, sem dúvida, o maior de todos os crimes.
O reconhecimento da atuação suspeita e enviesada de um juiz é o mais grave castigo da carreira jurídica.
Mais além de implicações de ordem ética ou moral, a suspeição do Moro deveria ensejar, contudo, medidas criminais e legais de parte das instituições do Estado.
O ex-juiz, assim como outros comparsas da gangue de Curitiba que agora se lançam sem disfarces na política partidária, como Dallagnol e Janot, deveriam estar respondendo a processos judiciais e, inclusive, em alguns casos, já deveriam estar em prisão preventiva.
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Enquanto as oligarquias dominantes e sua mídia hegemônica empenham-se em cacifar Moro como opção para a continuidade do programa ultraliberal sem Bolsonaro, o mundo se escandaliza com a impunidade daquele que é o grande executor do maior escândalo de corrupção judicial da história.
É preciso repetir que a candidatura de Moro é um ataque à democracia e significa a sublimação, pelas oligarquias dominantes e sua mídia, do gangsterismo político.
Moro é inimigo da democracia e representa uma ameaça perigosa e permanente ao Estado de Direito.
Ele é uma variante do Bolsonaro e do bolsonarismo com outro figurino.
Os mesmos setores que o apoiam – capital financeiro, lúmpen-burguesia, latifundiários, direita, extrema-direita e partido dos generais – são os mesmos que apoiam e sustentam Bolsonaro e o governo militar.
Comentários
Cláudio Carvalho Fernandes
Os canalhas, canalhas, canalhas Moro, Bolsonaro e Simone Tebet representam, entre outras candidaturas diversionistas, a mesma frente de direita para tentarem “democraticamente”, manterem as coisas como estão na realidade dependente e sofrida brasileira.
Cláudio Carvalho Fernandes
Disse (quase) tudo: Gangsterismo político apodrecendo a imatura democracia brasileira.
Deisy Alves
Há muito tempo faço a mesma pergunta: “Como podem passar ilesos aqueles que fizeram INJUSTIÇAS, ocupando cargos públicos e consequentemente sendo pagos por nós”? Criaturas do Judiciário e MPF!! Isso é um ACINTE!
Morvan
Na mosca. Um corrupto, inepto candidato, apesar da reconhecida suspeição. Vendilhão. Quebrador da indústria brasileira. Desempregador por excelência (Sic!). A mídia ter abraçado tal “canidato” denota nosso fosso. Quem manda é o merchadus. E ninguém peita a candidatura espúria, pois todos na justi$$a fada temem quem o mantém, aquele que nos USA. “As instituições estão funcionando” é a fita cassete.
Nivaldo Leite de Souza
Verdadeira bofetada na cara do povo brasileiro. Prisão desse delinquente já…
Zé Maria
Moro, o Suspeito, é o Candidato ilegal do DoJ/FBI e do DoS/CIA,
a serviço da Espionagem dos United States of America (USA)
e em Benefício dos Interesses Norte-Americanos contra o Brasil.
Zé Maria
O Apodrecimento da Democracia Brasileira – se um dia houve –
vem desde que se formou um Oligopólio Empresarial de Mídia
para derrubar Governos Trabalhistas Eleitos pelo Voto Popular.
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