Jeferson Miola: Moro e Dallagnol corromperam o sistema de justiça; numa democracia rasa já estariam presos
Tempo de leitura: 2 minNuma democracia minimamente funcional, Moro e Dallagnol já estariam presos
Por Jeferson Miola, em seu blog
Sérgio Moro e Deltan Dallagnol dispensaram os disfarces – os pessoais e os da organização criminosa que montaram.
O ex-juiz já o tinha feito bem antes – ainda em 2018, em plena eleição presidencial, quando forjou a divulgação ilegal da delação fraudada de Palocci em troca da indicação para o STF.
O cargo de ministro de Bolsonaro seria um trampolim – para o STF ou, talvez, para alguma ambição política maior.
O agora ex-procurador também até ensaiou sair da “clandestinidade” para assumir o caminho político em 2018, mas finalmente decidiu fazê-lo para a eleição de 2022.
Mesmo protegidos e incensados pela Rede Globo e mídia hegemônica, Sérgio Moro e Deltan Dallagnol nunca conseguiram enganar todo mundo o tempo inteiro.
Estes agentes da extrema-direita escondiam por detrás dos cargos de juiz federal e procurador da República a real causa que perseguiam e a verdadeira Nação a que serviam.
Para a consecução das diretrizes concebidas em Washington em detrimento dos interesses e da soberania brasileira, eles promoveram aquilo que ficou mundialmente convencionado como o maior escândalo de corrupção judicial da história.
Fizeram do Brasil uma terra arrasada. Colapsaram o sistema político, destruíram as instituições e enterraram a já duvidosa credibilidade do judiciário, do Ministério Público e da Polícia Federal.
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Desmancharam a economia e a engenharia nacional, arruinaram empresas e empregos de milhões de trabalhadores e colocaram o país nos trilhos do fascismo.
O impeachment fraudulento da presidente Dilma não teria sido concretizado sem a aliança da gangue de Curitiba com Cunha, Temer, Aécio, FHC, partidos golpistas, juízes, magistrados do TRF4, ministros do STF, setores empresariais, rentistas, latifundiários, fundamentalistas religiosos, mídia e militares.
Sem a prisão ilegal do ex-presidente Lula, materializada no contexto da monstruosa farsa jurídica conduzida por Moro e Dallagnol e defendida no twitter do general Villas Bôas, seria impensável a eleição de Bolsonaro pelas mãos do “partido dos generais”.
Aliás, a conexão entre a Lava Jato e a cúpula militar neste empreendimento antipetista é um ponto obscuro da história recente que ainda precisa ser melhor desvelado.
Moro e Dallagnol corromperam o sistema de justiça, que é a maior de todas as formas de corrupção.
Eles ameaçam a democracia; são incompatíveis com o Estado de Direito.
Em qualquer democracia minimamente funcional Moro e Dallagnol já teriam sido sujeitados ao devido processo legal que eles próprios espezinharam e já estariam condenados e presos.
Comentários
Leo Magalhanes
Na verdade esse russo é americano do norte. O grande irmão do norte que vai salvar todo mundo do Brasil.
Cabe ao Supremo deixar de ser covarde e omisso e processar, julgar e condenar esses 2 por trair a pátria fora um monte de crimes que cometeram.
Vão pra carreira política pq não querem ser presos. O foro especial.
Leo Magalhanes
Cabe ao povo ser mais esperto e escolher um herói do povo. Chega de levar bola nas costas.
Aliás, essa história de herói é pra criança que não vê as entrelinhas.
The Flash o desenho (rápido) é branco, no entanto os maiores velocistas do mundo nas olimpíadas e fora dela são negros. Usain Bolt.
Em 1936 deram uma surra no Hitler.
“eles promoveram aquilo que ficou mundialmente convencionado como o maior escândalo de CORRUPÇÃO JUDICIAL da história.”
LARÁPIOS !!!
O Lula não estava mentindo e o tempo provou. Já esses 2 poderiam dar aulas para o PCC e o Comando Vermelho. Solta o Marcola que é menos perigoso que esses 2.
Herói é bombeiro que se joga num rio sujo como o Tietê para salvar um ser humano e não quem desemprega milhões de seres humanos, pessoas, pq tem ódio de classe.
Perseguiram o Lula tb por ódio de classe.
2 enganadores.
Tava em was hin gton recebendo instruções da cia e do Obama.
Com esses generais do EB o Brasil tá é fudido. Eu que não vou pra guerra com esses caras nem a pau. No meio da guerra eles viram o brioco para os EUA e até rebola.
Zé Maria
O DD queria ser Senador, como já havia anunciado, há algum tempo,
aos seus Colegas Patifes da Força-Tarefa da Lava Jato de Curitiba.
(https://theintercept.com/2019/09/03/deltan-senado-candidato)
Parece que agora mudou de ideia e concorrerá a Deputado Federal,
conforme Propaganda Eleitoral divulgada pela Imprensa Lavajatista.
Resta apenas saber se Moro irá concorrer ao Executivo ou Legislativo.
De todo modo, o Objetivo da Bandidagem Jurídico-Judicial é obter
um Carguinho para tentar adiar uma Condenação, até a Prescrição.
Aposta-se que uma Proposta da Campanha Eleitoral deles será acabar
com o Foro Privilegiado, do qual se servirão para atrasarem os Processos.
Zé Maria
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Moro, DD & CIA são Tentáculos da Corrupção Institucional sob
o Manto Protetivo dos Tribunais, do MPF e da Imprensa Venal
Usados como um dos Escudos da Elite Econômica Dominante.
Outras Armas da Burguesia são as Igrejas e as Forças Militares
servindo como Auxiliares de Ataque Contra a Esquerda Política.
E, além desses, os Partidos da Direita são os Soldados do Capital.
Todos esses Elementos são Articulados por Matrizes Superiores
que procedem na Sustentação Financeira e Logística de Golpes.
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Excerto
O impeachment fraudulento da presidente Dilma não teria sido concretizado
sem a aliança da gangue de Curitiba com Cunha, Temer, Aécio, FHC, partidos
golpistas, juízes, magistrados do TRF4, ministros do STF, setores empresariais,
rentistas, latifundiários, fundamentalistas religiosos, mídia e militares.
Sem a prisão ilegal do ex-presidente Lula, materializada no contexto
da monstruosa farsa jurídica conduzida por Moro e Dallagnol e defendida
no twitter do general Villas Bôas, seria impensável a eleição de Bolsonaro
pelas mãos do “partido dos generais”.
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Bolsonaro foi aceito por um acerto com o Mercado Financeiro
que indicou o Ministro da Economia para assaltar o Estado.
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Zé Maria
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“Onde quer que tenha conquistado o Poder, a burguesia
calcou aos pés às relações feudais, patriarcais e idílicas.
Todos os complexos e variados laços que prendiam
o homem feudal a seus superiores naturais ela
os despedaçou sem piedade, para só deixar subsistir,
de homem para homem, o laço frio do interesse,
as duras exigências do pagamento à vista.
Afogou os fervores sagrados do êxtase religioso,
do entusiasmo cavalheiresco, do sentimentalismo
pequeno-burguês nas águas geladas do cálculo egoísta.
Fez da dignidade pessoal um simples valor de troca;
substituiu as numerosas liberdades, conquistadas
com tanto esforço, pela única e implacável liberdade
de comércio.
Em uma palavra, em lugar da exploração velada
por ilusões religiosas e políticas, a burguesia colocou
uma exploração aberta, cínica, direta e brutal.”
“A burguesia despojou de sua auréola todas
as atividades até então reputadas veneráveis
e encaradas com piedoso respeito.
Do médico, do jurista, do sacerdote, do poeta,
do sábio fez seus servidores assalariados.
A burguesia rasgou o véu de sentimentalismo
que envolvia as relações de família e reduziu-as
a simples relações monetárias.”
“A burguesia suprime cada vez mais a dispersão
dos meios de produção, da propriedade e da população.
Aglomerou as populações, centralizou os meios de produção
e concentrou a propriedade em poucas mãos.
A conseqüência necessária dessas transformações
foi a centralização política.”
Carlos Marcos e Frederico Ângelo em “O Manifesto”
(https://edisciplinas.usp.br/mod/resource/view.php?id=1722545)
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