Pimenta: Qual o programa dos liberais empenhados em construir a terceira via?

Tempo de leitura: 4 min

Os liberais brasileiros e o projeto para o Brasil

Por Paulo Pimenta*

Em diversos espaços onde se discute os rumos do país, inclusive no âmbito acadêmico, há um louvável esforço dedicado à análise e busca de uma saída urgente que nos livre da tragédia a que fomos arrastados pelo neoliberalismo e seu matrimônio de papel passado com neofascismo.

Um esforço que deve ser saudado, sobretudo nesses tempos em que a regra é a renúncia ao pensamento, quando não o combate aberto a suas manifestações, e sua substituição por clichês, rótulos e imagens para fazer valer o ponto de vista de cada força envolvida na disputa.

O entusiasmo com que devemos receber tal esforço não deve obscurecer, no entanto, a necessidade do diálogo crítico com ele.

Armadilha

Alguém já levantou de forma muito oportuna e didática que uma parcela considerável dos empresários brasileiros rompeu com Bolsonaro, mas não rompeu com o ministro a economia, Paulo Guedes.

Essa consideração vale para outros liberais, empresários ou não, como os acadêmicos que puseram o pé nessa armadilha.

Quando tratamos de buscar saídas para o País não há como evitar a seguinte interpelação, que é muito simples: qual é o programa econômico, social e político, e o conjunto de valores culturais defendido pelos nem-Bolsonaro-nem-Lula empenhados em construir a miragem da terceira via?

Como assim, miragem?!

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Não há aqui nenhuma postura impositiva. Trata-se da necessidade de seus proponentes responderem e indicarem o que será substantivamente diverso, do ponto de vista do programa que a chamada terceira via deseja para o Brasil, daquilo que já nos oferece o governo Bolsonaro.

Circo de horrores

Quando se olham no espelho e veem nele o riso abjeto de Bolsonaro, os liberais entram em pânico.

E tratam de realizar um laborioso exercício de racionalização do discurso para atribuir ao PT a emergência dessa figura caricata que hoje domina a cena política e envergonha o Brasil diante do mundo.

Mas não é aceitável, nem mesmo honesto, num debate sério, lançar sobre os ombros do PT ou do ex-presidente Lula o surgimento do principal personagem do circo de horrores montado no País.

O PT e Lula sempre combateram os malabarismos e golpes de prestidigitação destinados a implantar o neoliberalismo e o neofascismo no Brasil.

Esse time de liberais falsifica sem cerimônias a história, por exemplo, quando se referem ao governo Dilma como “um fracasso”.

Não se conhece na história uma mandatária que tenha fracassado e sido reconduzida, como um prêmio, para um segundo mandato.

Golpe de 2016

É aceitável a crítica de que tenha cometido erros políticos na condução das relações com um parlamento francamente hostil.

Ou na condução da política econômica, quando nomeou Joaquim Levi para o Ministério da Fazenda, mas não se pode simplesmente apagar o fato de que Dilma tenha alcançado em alguns períodos índices de aceitação popular elevados.

Foi isso que mobilizou a vasta aliança conservadora para preparar o golpe de 2016 e evitar uma nova vitória das esquerdas no pleito de 2018.

O golpe de 2016 não foi uma “narrativa do PT”.

Foi um golpe de Estado político, midiático e judicial.

De tal modo escandaloso, ancorado nas supostas “pedaladas fiscais”, tão inconsistentes, que mesmo os golpistas se envergonharam de cassar os direitos políticos da presidenta que estavam impedindo…

Os liberais supostamente “isentos” encadeiam seus argumentos como se o PT se movesse sozinho na disputa.

O PT participou do jogo democrático, respeitou e aceitou suas regras. Portanto, não jogou sozinho. Elementar. E lidou com uma correlação de forças sociais, políticas e culturais volátil e nem sempre favorável ao longo dos quatro mandatos para os quais foi legitimamente e soberanamente eleito pela sociedade.

Oligarquias antinacionais e antipopulares

O PT sobreviveu a uma tentativa de aniquilamento promovida pelo conjunto de forças políticas e sociais que representa as oligarquias brasileiras aliadas a interesses internacionais, hoje nitidamente identificados, mesmo pela imprensa mais conservadora e comprometida com os objetivos do golpe.

A ambos – as oligarquias brasileiras e as grandes empresas internacionais da área de petróleo e gás e da construção civil – convinha o bloqueio, a interdição de uma proposta de desenvolvimento autônomo, com base nos interesses nacionais, conduzida com êxito por governos de esquerda, ainda que moderada.

Foi uma proposta reformista focada em responder às exigências mais imediatas e elementares em uma sociedade que se pretende civilizada: combater a fome, ampliar as oportunidades para garantir trabalho e renda, incluir a massa inumerável de pobres no orçamento público, investir em educação e oferecer um ponto de partida digno para a juventude encontrar seu lugar no sistema produtivo do Brasil, defender a sustentabilidade ambiental, enfrentar as desigualdades regionais e sociais, respeitar as diferenças, ampliar a participação popular no debate sobre os destinos do País. Talvez essa plataforma básica seja excessiva para a maioria dos liberais brasileiros.

Impeachment

É necessário que as forças hoje organizadas nas jornadas “Fora, Bolsonaro! Impeachment Já!” considerem esse fator ao analisar os enormes desafios para a construção de um movimento de massas de grandes proporções, capaz de alterar a correlação de forças no Congresso ou sensibilizar o Judiciário na busca de um caminho para o afastamento do atual ocupante do Planalto.

Depois do 7 de setembro estamos assistindo ao silêncio dos golpistas.

Depois do 2 de outubro, houve um forte sopro no braseiro da esperança. Não haverá recuo das forças populares, democráticas e progressistas da sociedade brasileira para pôr um fim ao governo de liquidação nacional.

E para o povo, fica cada vez mais nítido que a liderança para conduzir o processo de reconstrução nacional e retomada de um processo de justiça social com inclusão é Luiz Inácio Lula da Silva!

Fora Bolsonaro, impeachment Já!

*Paulo Pimenta é deputado federal (PT-RS) e presidente do partido no Rio Grande do Sul

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Zé Maria

Os 3 Phodêres da Rês-pública das Bananas Podres:
ImprenSSa Neoliberal, Banqueiros e Lava-Jato.

    Zé Maria

    Pois agora, por Oportunismo ideologicamente
    Neoliberal Fascista e convenientemente Eleitoral,
    esses 3 Entulhos Antidemocráticos atribuem
    ao Congresso Nacional, o Parlamento Brasileiro
    – o Poder Legislativo, Instituição Política Legítima
    um dos Três Poderes da República, de Fato e de
    Direito, conforme Mandamento Constitucional,
    no Brasil – o Epíteto Desqualificativo Genérico
    de ‘Antro de Políticos Corruptos’, apenas porque
    o Deputado Paulo Teixeira (PT=SP) apresentou
    a Proposta de Emenda à Constituição Nº 5/2021.

    A grita desses 3 phodêres, de fato, não de direito,
    contra a PEC 5/2021, que altera a Composição do
    CNMP, deve-se ao fato de que os Lavajateiros da
    ANMP se recusam a ser fiscalizados por Órgão
    Correicional Independente que dê Efetividade
    a Punições Disciplinares contra as Ilegalidades
    Praticadas por Promotores e Procuradores.

    Historicamente, por Pressão do Corporativismo
    dessas Milícias Infiltradas no Ministério Público,
    o “Controle Externo” do MP foi adiado desde a
    Constituinte de 1988 até a Promulgação da EC45,
    de 2004, quando finalmente o Parlamento criou
    o CNMP (CF, Art 130-A), o qual, em tese, deveria
    exercer “externamente” o Controle Financeiro,
    Administrativo e Disciplinar do Ministério Público.

    Acontece que, com o tempo, esse Controle que,
    pelo Espírito do Poder Constituinte Revisor, frisa-se,
    deveria ser Externo, foi sendo Esgarçado pelo mesmo
    Aparelhamento que já ocorria internamente no MP,
    fato comprovado pelas Mensagens de Procuradores
    da Força-Tarefa de Procuradores do MPF do Paraná,
    via Telegram, reveladas na “Operação Spoofing,
    notadamente com envolvimento de Corregedores.

    (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/DOUconstituicao88.pdf)
    (https://legislacao.presidencia.gov.br/atos/?tipo=CON&numero=&ano=1988&ato=b79QTWE1EeFpWTb1a)
    (https://legislacao.presidencia.gov.br/atos/?tipo=EMC&numero=45&ano=2004&ato=5ecUTRq1keRpWT67b)
    (https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm#art130a)

    Assim, no Parecer de Plenário à Proposta (PEC 5/2021)
    o Relator esclareceu o seguinte:

    “Cabe lembrar que o Ministério Público não constitui um Poder de Estado,
    e, portanto, não integra propriamente o intricado mecanismo de ‘checks
    and balances’ [freios e contrapesos] entre Legislativo, Executivo e Judiciário,
    que é tradição em nossa história constitucional.
    Nesse sentido a manifestação do Ministro Alexandre de Moraes, [Jurista,
    Especialista em Direito Constitucional] em obra de doutrina, citando
    inúmeros juristas em seu apoio, tais como Manoel Gonçalves Ferreira Filho,
    José Afonso da Silva e o Ministro Sepúlveda Pertence.
    Não obstante, constata-se facilmente que uma participação alargada do
    Legislativo na composição do CNMP será inequivocamente salutar.”
    […]
    “Conforme síntese apresentada na justificativa, a Proposição [PEC 5] efetua
    quatro alterações no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), a saber:

    1. fica suprimida a vaga nata do Ministério
    Público do Distrito Federal e Territórios
    (MPDFT) no CNMP. A partir de agora, o
    MPDFT concorrerá com os Ministérios
    Públicos dos Estados para a indicação
    das 3 vagas destinadas a esse segmento;

    2. poderão ser nomeados para o CNMP
    tanto juízes, quanto Ministros dos
    tribunais;

    3. atribui-se à Câmara dos Deputados e o
    Senado Federal terão a escolha de mais
    um representante do CNMP, em vaga a
    ser preenchida em regime de alternância.
    O posto deverá ser preenchido por
    membros do Ministério Público,
    ‘independentemente de seu ramo ou
    posição na carreira’, mediante ‘livre
    escolha pelas casas parlamentares’;

    4. o Corregedor Nacional do Ministério
    Público poderá provir de fora do Ministério
    Público.”

    (https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=2087357&filename=Tramitacao-PEC+5/2021)

    “Corregedor ignorou conduta grave
    [em Palestras] de Dallagnol” “por consideração”

    https://jornalistaslivres.org/categoria/lava-jato/page/7/
    (https://www.brasildefato.com.br/2019/08/08/corregedor-ignorou-conduta-grave-de-dallagnol-por-consideracao)
    https://www.viomundo.com.br/politica/deltan-combinou-com-corregedor-que-deveria-investiga-lo-nao-revelar-nomes-de-quem-pagou-por-palestras.html

    VAZA JATO (Parte 17): ‘SIGILO TOTAL’
    Áudios: “Corregedor-geral do MPF acobertou confissão
    de procurador da Lava Jato que pagou por outdoor ilegal”

    https://theintercept.com/series/mensagens-lava-jato/
    (https://theintercept.com/2019/08/26/lava-jato-procurador-audios-outdoor)
    .
    “Vaza Jato, um Soldado e um Cabo: o Sistema Judicial contra a Parede”

    Por Marcelo Baumann Burgos, no Le Monde Diplomatique

    https://diplomatique.org.br/vaza-jato-um-soldado-e-um-cabo-o-sistema-judicial-contra-a-parede/

    Zé Maria

    Pois agora, por Oportunismo ideologicamente
    Neoliberal Fascista e convenientemente Eleitoral,
    esses 3 Entulhos Antidemocráticos atribuem
    ao Congresso Nacional, o Parlamento Brasileiro
    – o Poder Legislativo, Instituição Política Legítima
    um dos Três Poderes da República, de Fato e de
    Direito, conforme Mandamento Constitucional,
    no Brasil – o Epíteto Desqualificativo Genérico
    de ‘Antro de Políticos Corruptos’, apenas porque
    o Deputado Paulo Teixeira (PT=SP) apresentou
    a Proposta de Emenda à Constituição Nº 5/2021.

    A grita desses 3 phodêres, de fato, não de direito,
    contra a PEC 5/2021, que altera a Composição do
    CNMP, deve-se ao fato de que os Lavajateiros da
    ANMP se recusam a ser fiscalizados por Órgão
    Correicional Independente que dê Efetividade
    a Punições Disciplinares contra as Ilegalidades
    Praticadas por Promotores e Procuradores.

    Historicamente, por Pressão do Corporativismo
    dessas Milícias Infiltradas no Ministério Público,
    o “Controle Externo” do MP foi adiado desde a
    Constituinte de 1988 até a Promulgação da EC45,
    de 2004, quando finalmente o Parlamento criou
    o CNMP (CF, Art 130-A), o qual, em tese, deveria
    exercer “externamente” o Controle Financeiro,
    Administrativo e Disciplinar do Ministério Público.

    Acontece que, com o tempo, esse Controle que,
    pelo Espírito do Poder Constituinte Revisor, frisa-se,
    deveria ser Externo, foi sendo Esgarçado pelo mesmo
    Aparelhamento que já ocorria internamente no MP,
    fato comprovado pelas Mensagens de Procuradores
    da Força-Tarefa de Procuradores do MPF do Paraná,
    via Telegram, reveladas na “Operação Spoofing,
    notadamente com envolvimento de Corregedores.

    (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/DOUconstituicao88.pdf)
    (https://legislacao.presidencia.gov.br/atos/?tipo=CON&numero=&ano=1988&ato=b79QTWE1EeFpWTb1a)
    (https://legislacao.presidencia.gov.br/atos/?tipo=EMC&numero=45&ano=2004&ato=5ecUTRq1keRpWT67b)
    (https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm#art130a)

    Assim, no Parecer de Plenário à Proposta (PEC 5/2021)
    o Relator esclareceu o seguinte:

    “Cabe lembrar que o Ministério Público não constitui um Poder de Estado,
    e, portanto, não integra propriamente o intricado mecanismo de ‘checks
    and balances’ [freios e contrapesos] entre Legislativo, Executivo e Judiciário,
    que é tradição em nossa história constitucional.
    Nesse sentido a manifestação do Ministro Alexandre de Moraes, [Jurista,
    Especialista em Direito Constitucional] em obra de doutrina, citando
    inúmeros juristas em seu apoio, tais como Manoel Gonçalves Ferreira Filho,
    José Afonso da Silva e o Ministro Sepúlveda Pertence.
    Não obstante, constata-se facilmente que uma participação alargada do
    Legislativo na composição do CNMP será inequivocamente salutar.”
    […]
    “Conforme síntese apresentada na justificativa, a Proposição [PEC 5] efetua
    quatro alterações no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), a saber:

    1. fica suprimida a vaga nata do Ministério
    Público do Distrito Federal e Territórios
    (MPDFT) no CNMP. A partir de agora, o
    MPDFT concorrerá com os Ministérios
    Públicos dos Estados para a indicação
    das 3 vagas destinadas a esse segmento;

    2. poderão ser nomeados para o CNMP
    tanto juízes, quanto Ministros dos
    tribunais;

    3. atribui-se à Câmara dos Deputados e o
    Senado Federal terão a escolha de mais
    um representante do CNMP, em vaga a
    ser preenchida em regime de alternância.
    O posto deverá ser preenchido por
    membros do Ministério Público,
    ‘independentemente de seu ramo ou
    posição na carreira’, mediante ‘livre
    escolha pelas casas parlamentares’;

    4. o Corregedor Nacional do Ministério
    Público poderá provir de fora do Ministério
    Público.”

    (https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=2087357&filename=Tramitacao-PEC+5/2021)

    “Corregedor ignorou conduta grave
    [em Palestras] de Dallagnol” “por consideração”

    https://jornalistaslivres.org/categoria/lava-jato/page/7/
    (https://www.brasildefato.com.br/2019/08/08/corregedor-ignorou-conduta-grave-de-dallagnol-por-consideracao)
    https://www.viomundo.com.br/politica/deltan-combinou-com-corregedor-que-deveria-investiga-lo-nao-revelar-nomes-de-quem-pagou-por-palestras.html

    VAZA JATO (Parte 17): ‘SIGILO TOTAL’
    Áudios: “Corregedor-geral do MPF acobertou confissão
    de procurador da Lava Jato que pagou por outdoor ilegal”

    https://theintercept.com/series/mensagens-lava-jato/
    (https://theintercept.com/2019/08/26/lava-jato-procurador-audios-outdoor)
    .
    “Vaza Jato, um Soldado e um Cabo: o Sistema Judicial contra a Parede”

    Por Marcelo Baumann Burgos, no Le Monde Diplomatique

    https://diplomatique.org.br/vaza-jato-um-soldado-e-um-cabo-o-sistema-judicial-contra-a-parede/

    Zé Maria

    Prossegue o Relator da PEC 5/2021 em Parecer na Comissão:

    “O controle da atividade judiciária foi tema recorrente no constitucionalismo brasileiro das últimas décadas.
    Seus antecedentes históricos remontam à outorga da Emenda Constitucional nº 7, de 13 de abril de 1977, que criou o Conselho Nacional da Magistratura.

    Esse órgão, composto de sete Ministros do STF, era competente para ‘conhecer de reclamações contra membros de Tribunais, sem prejuízo da competência disciplinar destes, podendo avocar processos disciplinares contra juízes de primeira instância e em qualquer caso, determinar a disponibilidade ou a aposentadoria de uns e outros, com vencimentos proporcionais ao tempo de serviço, observado o disposto na Lei Orgânica da Magistratura Nacional’.

    Já no período da redemocratização, o controle da prestação de justiça foi debatido na Comissão Afonso Arinos, instituída pelo Decreto nº 91.450 em 18 de julho de 1985, todavia sem resultados práticos.

    Na Assembleia Nacional Constituinte, o segundo Substitutivo do relator Deputado Bernardo Cabral contemplava a criação do Conselho Nacional de Justiça, competente para exercer “o controle externo da atividade administrativa e do desempenho dos deveres funcionais do Poder Judiciário e do Ministério Público”.

    Em 1994, na Revisão Constitucional, o relator Deputado Nelson Jobim incluiu o Conselho Nacional de Justiça em seu primeiro projeto de emenda, que não foi instituído ante o malogro do processo revisional.

    Em sua configuração atual, o CNMP constitui órgão estritamente administrativo de controle das atividades financeira, administrativa e disciplinar do Ministério Público, em âmbito nacional.
    No exercício dessas competências, pode expedir decretos autônomos.
    Sua existência não caracteriza qualquer relação de hierarquia entre o Ministério Público Federal e os dos Estados, entre o de um Estado e o de outro, ou entre os diversos ramos do Ministério Público da União.

    Finalmente, a atuação do CNMP é autônoma e não subsidiária, em relação a outros órgãos disciplinares e correcionais do Ministério Público, possuindo competência revisional ampla e desvinculada das decisões destes últimos.

    A composição do CNMP foi pensada pelo legislador constituinte para incluir não apenas membros do Ministério Público, mas também representantes de outras categorias e grupos: do Judiciário, da advocacia e da sociedade.
    A participação dos primeiros, entretanto, restou francamente majoritária (oito membros), de modo a conciliar a independência no exercício da função com a imprescindível responsabilidade dos agentes públicos, pelos atos funcionais, e a necessidade de prestação de contas – ambas decorrentes do princípio republicano.
    Vale registar que a independência funcional prevista no art. 127, § 1º, da Constituição Federal não é irrestrita, já que o membro do Ministério Público deve respeito à Constituição da República e às leis.

    A indicação dos membros do CNMP oriundos do Ministério Público é disciplinada pela Lei nº 11.372, de 28 de novembro de 2006. Essa escolha é feita pelos Procuradores-Gerais de cada um dos ramos da instituição, a partir de lista tríplice composta por membros com mais de 35 anos de idade, que já tenham completado mais de 10 anos na respectiva carreira.

    A Corregedoria Nacional é o órgão administrativo responsável pela atividade executiva de correição e inspeção. Sua atuação é regida pelo art. 130-A, § 3º, II, da Constituição Federal e pelo art. 18, II, do Regimento Interno do CNMP.

    Outrossim, o processo de correição e inspeção é regulado pelos artigos 67 a 73 do
    Regimento Interno do CNMP.

    É nesse contexto que se insere a presente iniciativa congressual, forte na competência para exercer o Poder Constituinte derivado que lhe atribui o art. 60 da vigente Constituição.
    O texto em exame busca, inequivocamente, aprimorar a composição e o funcionamento do CNMP, pelo que o entendemos meritório, conveniente, oportuno e merecedor de aprovação.”

    Íntegra do Parecer Preliminar de Plenário nº 5:
    (https://www.conjur.com.br/dl/parecer-pec-cnmp.pdf)

    Leia também Parecer do Relator na Comissão
    de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ):
    (https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=2004116&filename=Tramitacao-PEC+5/2021)

    https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=2275537

    Zé Maria

    Como visto, é Mentira que a PEC 5/2021 interfere
    na Autonomia Funcional do Ministério Público.

    O Conselho Nacional do Ministério Público (CNPM)
    é Órgão de Natureza Constitucional-Administrativa
    de Controle Administrativo, Financeiro e Disciplinar
    Independente, cujas Funções não se confundem
    nem com as do Ministério Público da União-MPU
    (MPF, MPT, MPM) nem com as do Ministério Público
    dos Estados (MPEs)ou do Distrito Federal (MPDF)
    que permanecem Intactas, na forma prevista
    na Constituição Federal de 1988.

    Zé Maria

    Os Assessores de Imprensa do Moro e do DD – Ambos Suspeitos –
    na Rede Globo e na Mídia FasciPaulista continuam mentindo
    desesperadamente a pedido dos Patifes das Forças-Tarefas da
    autodenominada Operação Lava-Jato.

    O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e também
    o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) foram criados pelos
    Constituintes Revisores (Parlamento), através da Emenda
    Constitucional Nº 45/2004 (EC45), para serem Órgãos de
    CONTROLE EXTERNO do Ministério Público (MP) e do Poder
    Judiciário (PJ), respectivamente, e não para serem Meros
    “Puxadinhos Burocráticos” do MP ou do PJ, que foi no que
    se transformaram em Absurdo Desvio de Finalidade.

    A Sociedade Civil, Representada pelo Congresso Nacional
    – não pela Imprensa Empresarial Fascista – tem o Direito
    de controlar as Atividades do Sistema Judicial, único que
    não é legitimado pelo Voto Popular Direto.

    Que tanto Temor têm os Patifes que praticaram ilicitudes
    no Exercício da Função de Promotores ou Procuradores?

    Zé Maria

    E os C@lunistas e Comentaristas da Mídia Fascista,
    Colaboradora dos Patifes Parciais/Suspeitos do MP,
    Manipuladores e Formadores da tal Opinião Pública
    – que não passa de um Senso Comum Fictício criado
    por meio de Dramatizações Ficcionais nas Redes de
    Rádio e Televisão, e hoje em dia também na Internet –
    nesse Ataque Político Casuístico ao Poder Legislativo,
    pondo genericamente todos os Parlamentares em um
    mesmo Balaio de Corruptos, ocultam que nas Eleições
    Passadas foi essa mesma Imprensa Nazi-Neoliberal que
    contribuiu para eleger precisamente esses políticos do
    tal Centrão – que na maioria compõem a Bancada BBB
    (Bala, Boi, Bíbla) – esses sim, um antro de inescrupulosos,
    patrimonialistas e mamadores do Orçamento Público.

    Aliás, historicamente é essa gentalha – que agora grita
    contra o Congresso Nacional – que elege Deputados e
    Senadores da Direita, que integram o tal Centrão, ou por
    Propaganda Descarada para os Candidatos das Siglas
    deles, ou contra os Candidatos dos Partidos de Esquerda.

    Ademais, continuam tentando promover Suspeitos como
    o DD e o Moro, que são Pré-Candidatos às Eleições de 2022.

    Zé Maria

    PARECER DE PLENÁRIO À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 5, DE 2021

    Altera artigo 130-A da Constituição Federal no que trata da composição
    do Conselho Nacional do Ministério Público e dá outras providências.

    Íntegra:
    (https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=2087355&filename=PRLP+5+%3D%3E+PEC+5/2021)

Henrique Martins

https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2021/10/07/senador-bolsonaro-legitima-populacao-a-expor-o-que-de-pior-existe-nelas.htm

Sim senador. Bolsonaro será preso no futuro, espero que não muito distante já que ele é idoso e tem que pagar pelo que fez e está fazendo ao Brasil até para que nunca mais aconteça. A providência divina providenciará tudo, pode ter certeza. É só aguardar. Á época, se eu ainda estiver vivo, volto aqui nesse blog para dizer sem modéstia: ‘eu não falei!’

abelardo

Existem muitos cegos nos castelos da elite, do mercado e da direita gananciosa e conservadora. Porém, neste mesmo berço ambientes medieval/futurista, existem outros que são os mais perigosos, os mais dissimulados e os mais traiçoeiros. Eles não são cegos, mas fingem ser; eles não são patriotas, mas fingem ser; eles não amigos, mas fingem ser; não são sociais, mais fingem ser; eles não são honestos, mas fingem ser; eles querem nos manter escravizados, mas fingem não querer; eles serão nossos eternos e terríveis inimigos, mas fingem, e até juram, que não.

Zé Maria

Nunca existiu Terceira Via de Centro.
O Candidato da Globo e da Mídia Fascipaulista
é do Mercado, pelo Mercado e para o Mercado;
é o Candidato da Frente Demotucana liderada
pelo PSDB (Dória ou Leite) e seus Satélites.
Quiçá, no último caso, apelem ao Frankenstein,
criando [mais] um Salvador da Pátria arrasada
tipo um Mau Caráter que foi Juiz Suspeito,
tal qual criaram o Collor de Mello em 1989.
Nessa hipótese, o Laboratório é o Datafolha.

    Zé Maria

    O maior Problema que esses Neoliberais estão enfrentando,
    para escolher um Candidato Competitivo, é o fato de que o
    Neoliberalismo (Mercado) se radicalizou de tal forma contra
    a Atuação Estatal – que viabiliza Programas Sociais, e pode
    servir de Instrumento de Valorização da Classe Trabalhadora,
    com Políticas Públicas de Aumento de Emprego e Renda
    (Reajuste Real do Salário-Mínimo, por exemplo), cujo sucesso
    foi comprovado nos Governos do PT, principalmente de Lula – subvertendo-a com o Discurso Ultraliberal Desestatizante na
    Imprensa Comercial. Ou seja, não enganam mais a População, tal como ludibriaram o Eleitorado Brasileiro nas Eleições de Collor ou de Fernando Henrique Cardoso (FHC), no final do Século 20 e não têm moral para falar em combate à corrupção.
    Além disso, “até o mundo mineral” sabe que o Guedes, Ministro
    da [anti-]Economia do (des)governo Jair Bolsonaro, faz parte de
    uma corrente do Mercado Financeiro extremamente desumana,
    que preza mais os Bilionários que escondem Dólares, em Contas
    no Exterior, do que o Povo Brasileiro Trabalhador.

    Segundo Estimativa Populacional, divulgada pelo IBGE, o Brasil
    possui 213,3 Milhões de Habitantes em 2021.

    A última PNAD-Contínua do IBGE mostrou que existem hoje
    3 Milhões e 700 Mil Empregadores (nº estável) no País.
    É em favor desses e só desses que os Neoliberais, de Centro
    ou de Direita, governam, quando não em causa própria.
    O Resto é Tergiversação Midiática.

    https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/31731-pnad-continua-taxa-de-desocupacao-e-de-13-7-e-taxa-de-subutilizacao-e-de-28-0-no-trimestre-encerrado-em-julho

    Zé Maria

    ABSURDO!
    “Bolsonaro acaba de VETAR a distribuição gratuita
    de absorventes a meninas e mulheres pobres.
    É uma covardia.
    Vamos derrubar o veto no Congresso.”
    https://twitter.com/MarceloFreixo/status/1446090237965385734

    O Especulador Guedes Mandou o Bozo vetar.
    É a Prova da Crueldade da Doutrina Ultraliberal, à
    que é adepto o Parasita Incensado pela Imprensa.

    Zé Maria

    “Paulo Guedes é a definição clássica do parasita:
    ganha dinheiro dormindo, se mantiver a política
    de câmbio alto que desidrata o brasileiro comum
    no preço da comida, do gás e dos combustíveis.”

    https://twitter.com/VIOMUNDO/status/1445838943333715981

    O Especulador Guedes é o queridinho da Mídia Neoliberal.
    É o Ministro da Economia ideal da Rede Globo e da Mídia
    FasciPaulista (notadamente Folha e Estadão) e Satélites.

Washington Silva

Nem a direita, nem a extrema cavalga dura, nem a terceira via tem o que mostrar. A não ser fabricar mentiras no horário eleitoral.
Tão há 5 anos no poder e talvez o país mais encolheu do que cresceu nesses 60 meses.
Pilotam a economia, mas tadinha ela tudo que consegue e ciscar no chão. Não decola, não voa.
Eles não tem coisas concretas para mostrar, pois não fizeram nada.
Mas um bom marketeiro pode transformar um imenso deserto num oceano.
Vão mostrar o que ?
Não tem o que mostrar.
Muitas vezes o povo já caiu no canto da sereia. Pode cair de novo.
Os “ricos” querem o que a maioria dos ricos querem – explorar a mão de obra.
Tudo isso jogou o valor dos salários lá pra baixo. Do lado tá tudo igual. É a dança do caranguejo, siri ou sei lá o que.
E piora a coisa com uma inflação que já começa a sair do controle. É o come come dos salários.
Fabricam um ajuste fiscal para aumentar o bolsa família no ano da eleição. A grana sairá de algum lugar.
Quem pode. Tenta um país de verdade, pois aqui não sai disso.
Mas em outras eleições já houve vitória da terceira via.
É soberba negar essa hipótese. Precavido morreu de velho.

Marco Vitis

Até este momento o ÚNICO candidato que tem um projeto estratégico para o Brasil é Ciro Gomes.

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