Aziz diz que discurso de Bolsonaro na ONU envergonha Brasil perante o mundo e CPI transforma ministro do CGU em investigado

Tempo de leitura: 2 min

Da Redação

A CPI da Pandemia ouve nesta terça-feira, 21, o ministro da Controladoria Geral da União (CGU), Wagner Rosário.

Antes da oitiva, no entanto, os integrantes da comissão decidiram encaminhar providências contra o filho caçula do presidente Jair Bolsonaro, Jair Renan, que publicou um vídeo com ameaças à CPI nas redes sociais.

“Vamos apresentar requerimento apontando todos os crimes que cometeu ao divulgar na rede social esse aparente inocente comentário alô CPI, mostrando 12 armas, que são armas letais, porque ele ainda diz que são armas letais. Vamos apresentar requerimento sugerindo que seja apurado esse evento envolvendo o quarto filho do presidente da República”, disse o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM).

“Ele tem 19 anos. Um garoto de 18 anos, se cometer um crime, vai responder por isso. O fato dele ter 19 anos já o habilita. Ele já tem todas as faculdades e responsabilidades criminais. Precisamos que na condição dele, de filho do presidente, deve servir de exemplo para todos aqueles que cometem atos de intimidação às instituições democráticas”, acrescentou.

Mais tarde, ao longo da oitiva, o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), disse que a CPI já demonstrou que o governo Bolsonaro é corrupto por causa das negociações envolvendo vacinas contra a covid.

Aziz, por sua vez, afirmou que o discurso de Bolsonaro defendendo o tratamento precoce nas Nações Unidas “envergonha o Brasil”.

Na ONU, ao abrir a Assembleia Geral, o presidente se referiu a “tratamento inicial” e disse que a Ciência e a História vão demonstrar que ele, Bolsonaro, acertou, enquanto todo o planeta errou.

Aziz afirmou que “só Deus” será capaz de convencer Bolsonaro de que as drogas até hoje promovidas pelo governo brasileiro são ineficazes contra a covid e podem causar efeitos colaterais e até a morte.

A sessão foi encerrada depois de um bate-boca entre Wagner Rosário e integrantes da CPI, que quase envolveu troca de sopapos.

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A senadora Simone Tebet (MDB-MS) fez uma longa explicação sobre como Rosário havia agido não como controlador da União, mas como advogado de Bolsonaro.

No caso da Covaxin, Tebet diz que a CGU agiu corretamente, mas o ministro assumiu a defesa do Ministério da Saúde e do governo federal.

Rosário pediu à senadora que repetisse a fala, o que ela considerou desrespeito.

O ministro disse que Tebet estava “descontrolada” e foi repudiado pelo comportamento machista.

Quando a sessão foi retomada, a CPI decidiu tirar Wagner Rosário do rol de testemunhas e incluí-lo entre os investigados.

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Comentários

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Zé Maria

O Palhaço Rosário, Coadjuvante do Bozo, foi um Sucesso
em sua Exibição no Espetáculo Circense – com o Apoio
Cênico dos Pelotiqueiros Bolsonaristas no Picadeiro –
com Roteiro Escrito pelos Prestidigitadores do Planalto.

João Ferreira Bastos

Nessa madrugada e 2ª esposa e gerenciadora das rachadinhas, uma criminosa, também debochou da CPI. A CPI não incomoda a nenhum integrante da familicia.

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