Senador sugere que Luciano Hang escondeu a causa mortis da própria mãe, falecida em hospital da Prevent Senior
Tempo de leitura: 2 minDa Redação
O senador Otto Alencar (PSD-BA), que é médico, sugeriu em entrevista à CartaCapital que o empresário Luciano Hang escondeu a causa mortis da própria mãe, que foi internada e faleceu em um hospital da rede Prevent Senior.
A rede foi alvo de um dossiê produzido por médicos e ex-médicos que foi tornado público pela Globonews e causou grande repercussão na CPI da Covid.
O principal dirigente da Prevent Senior será ouvido como testemunha na próxima quarta-feira.
“A mãe do Luciano Hang entrou lá com Covid-19 e o atestado de óbito não consta a doença. Diz que morreu por septicemia, diabetes mellitus e insuficiência renal. O atestado deveria ter Covid-19, com pneumonia virótica e que desenvolveu as complicações, mas eles nem citam isso. Teve subnotificação”, disse Alencar.
Uma das grandes suspeitas sobre a Prevent Senior é de que a rede escondeu mortes por covid para não comprometer um pseudo estudo sobre o uso de hidroxicloroquina que teria sido encomendado pelo presidente Jair Bolsonaro.
O estudo, iniciado em 25 de março deste ano, teria omitido a morte de sete pacientes.
Bolsonaro e os filhos citaram o suposto “sucesso” da Prevent em posts nas redes sociais.
“Eles resolveram fazer com os pacientes o tratamento com hidroxcloroquina e azitromicina, sem autorização do Conep e sem comunicar a Anvisa. O Conep mandou parar e eles continuaram fazendo. O resultado é que determinaram que todos os pacientes deveriam tomar”, contou o senador à revista.
Conep é a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa.
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A Prevent também teria testado as drogas flutamida e etanercepte contra a covid, usando pacientes como cobaias.
Em alguns casos, pacientes e familiares nem teriam sido informados.
Otto Alencar suspeita que os tratamentos alternativos tenham aumentado a taxa de mortalidade por covid na rede da Prevent:
“Por exemplo, dos pacientes internados com Covid no hospital Sancta Maggiore [da Prevent], 39,4% foram a óbito. No Albert Einstein, dos internados com a doença, 10,4% foram a óbito. Fizeram experiência com pacientes usando remédios ineficazes para casos graves da doença, que é a pneumonia virótica”, afirmou.
Comentários
marcio gaúcho
Afinal, denunciados os “cientistas de araque”, quais serão as providências criminais a serem tomadas pelo Ministério Público Federal, Polícias, Ministério da Saúde, Ministério da Justiça e órgãos de defesa do consumido? Também, na maioria dos hospitais do país foram realizadas essas experiências macabras com pacientes de Covid-19, menos com as mães, pais, irmãos e filhos desses “honoráveis cientistas brasileiros”, formados nas melhores universidades do planeta. Mataram pessoas e vai ficar tudo por isso mesmo??? Na minha cidade, Gramado-RS, um médico dito renomado é proprietário de uma casa geriátrica e tratou, preventivamente, todos os residentes com o kit-covid. Resultado: em 10 dias, depois de terem sido contagiados pela doença, vieram a óbito 13 idosos. E, o pior, não se ouve nenhum pronunciamento das ditas “autoridades competentes” sobre o macabro fato. Esse é o revoltante Brasil da impunidade!
Bíblia do 17
esse e nem ninguém fica milionário se tiver um pingo de pena de qualquer coisa. Nem ficaria surpreso se esse ganhasse grana como fornecedor desses remédios para tal hospital
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