Vídeo: Diálogo histórico entre Fidel Castro e Salvador Allende; legendas em português
Tempo de leitura: < 1 minRondó da Liberdade
Estamos divulgando, pela primeira vez com legendas disponíveis em português, um diálogo histórico ocorrido entre Fidel Castro e Salvador Allende, em novembro de 1971.
O líder da Revolução Cubana passou 24 dias no Chile, que então vivia um processo revolucionário.
No decorrer de sua visita, Fidel tentara convencer Allende que não seria possível avançar no processo de transformações econômicas e sociais promovidos no Chile sem enfrentar, mais cedo ou mais tarde, uma reação golpista da burguesia.
Assim, Fidel defendia a necessidade de a) destruir o aparelho de Estado burguês no Chile; b) armar e preparar o povo para resistir ao golpe.
Por sua vez, Allende sustentava que as “condições específicas” do Chile, ao contrário de Cuba, permitiriam um avanço revolucionário pacífico, com mobilizações populares combinadas com reformas por dentro da institucionalidade, sem modificá-la.
Em 11 de setembro de 1973, o governo da Unidade Popular sofreria um golpe e Salvador Allende seria assassinado. O diálogo entre esses dois líderes históricos, embora revestido de uma atitude bastante diplomático de ambas as partes, trata-se de uma inestimável aula de história, política e estratégia revolucionária.
No YouTube, clique nos três pontinhos para “ativar legendas”.
Comentários
Zé Maria
Exceto e Adendo
“Allende sustentava que as ‘condições específicas’ do Chile, ao contrário de Cuba,
permitiriam um avanço revolucionário pacífico, com mobilizações populares
combinadas com reformas por dentro da institucionalidade, sem modificá-la”
[Um Reiterado Erro Histórico – ou simplesmente uma ilusão –
cometido pela Esquerda, principalmente na América Latina.
Enquanto os Estados Unidos da América (EUA), um Império
Capitalista com Astronômico Poderio Tecnológico – ou seja:
um Complexo e Poderoso Sistema Internacional de Controle
das Telecomunicações – continuar intervindo em outros Países,
considerando-se arrogantemente o Guardião do Mundo, hoje,
qualquer tentativa de Revolução Socialista ‘Pacífica’ – por meio
da Democracia Capitalista Burguesa – tenderá ao insucesso.
Aliás, após a Globalização do Capital Financeiro, instaurada no
final do Século 20, por intermédio da Desregulamentação das
Economias implementada pelo Neoliberalismo, aumentou
enormemente a Concentração de Riqueza da Burguesia, em
Detrimento do Empobrecimento da Classe Trabalhadora,
sugando até as Últimas Gotas de Sangue e Suor da Maior
Parte da População da Terra, que terminou desempregada
em massa ou substituída por um Empreendedorismo Falso,
com Salário de Fome. E assim os Estados-Nação ficaram
submetidos a uma Dívida Pública Impagável, derivada de
Juros Exponenciais exigidos e incorporados pelo Setor
Financeiro Transnacional – de tal modo que até mesmo a
Social-Democracia Européia, de Concepção Keynesiana,
foi Engolida pelos Bancos (exceção, talvez, da Islândia,
um País de 350 Mil Habitantes, possuindo Tradição Política
de Exercício da Democracia Direta)].
No caso do Brasil, destaque-se, nem com a Configuração
Geopolítica Favorável com a formação do Bloco BRICS e
da UNASUL, foi possível sequer ensaiar um Movimento
Revolucionário Legítimo do Nome.
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