Guilherme Amado: Ex-funcionário da família diz que mansão para onde se mudou Renan Bolsonaro foi comprada através de laranjas

Tempo de leitura: 2 min
As mansões, fruto das "rachadinhas" que a ex-mulher de Jair Bolsonaro organizou?

Da Redação

O colunista Guilherme Amado, do site Metrópoles, revelou uma bomba agora à noite: Marcelo Luiz Nogueira dos Santos, que trabalhou durante 14 anos com a família Bolsonaro, fez uma série de denúncias gravadas contra sua ex-patroa, Ana Cristina Valle, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro.

Marcelo contou que, desempregado, trabalhou na primeira campanha de Flávio Bolsonaro a deputado estadual, em 2002. Com isso, conseguiu uma colocação no gabinete do deputado, mas devolvia 80% do salário para Ana Cristina.

A ex-esposa de Jair Bolsonaro foi quem implantou a “rachadinha” no gabinete de Carlos Bolsonaro, que assumiu o cargo na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro de 17 para 18 anos e passava o dia jogando videogame, segundo Marcelo.

Depois, ela teria feito o mesmo no gabinete de Flávio. Para outros funcionários dos quais coletava o salário, Ana Cristina dava apenas um “cala boca”, sempre segundo o denunciante.

Ana Cristina Valle é mãe de Renan Bolsonaro, o filho mais jovem do presidente, e se mudou recentemente para mansão de Brasília com 395 metros quadrados de área construída em terreno de 1.200 metros quadrados, no Lago Sul.

Ela diz ter alugado a mansão de um corretor, Geraldo Antônio Machado, que vive em uma casa modesta e, apesar disso, conseguiu dar entrada de R$ 530 mil no financiamento junto ao BRB, de Brasília, de R$ 2,32 milhões.

O valor da prestação, de R$ 14.848,00, é incompatível com o salário de Ana Cristina, que ganha cerca de R$ 8 mil brutos como assessora da deputada federal Celina Leão (PP-GO).

O corretor teria alugado a casa por R$ 8 mil, quase R$ 7 mil a menos que o valor da mensalidade do financiamento.

Porém, Marcelo disse ao colunista do Metrópoles que Ana Cristina comprou a casa através de laranjas, com dinheiro que acumulou durante o casamento e depois de se separar de Jair Bolsonaro.

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No processo de separação, Ana Cristina chegou a acusar Jair Bolsonaro de ameaçá-la e de roubar um cofre onde eram guardados bens do casal.

Mudou-se para a Noruega e casou-se novamente.

Ao voltar ao Brasil, reconciliou-se com Jair Bolsonaro.

Marcelo diz que o patrimônio de Ana Cristina é de cerca de R$ 5 milhões.

Ele serviu subsequentemente como assessor de Flávio Bolsonaro na Alerj, ajudante de Ana Cristina no escritório de advocacia dela e foi uma espécie de babá de Renan. Quando Ana Cristina retornou da Noruega, foi trabalhar na casa dela em Resende.

O desentendimento com a patroa deu-se quando ela ofereceu a Marcelo emprego em Brasília, mas com um salário incompatível para cobrir os gastos no Distrito Federal.

Segundo o depoimento de Marcelo, a ex-mulher de Bolsonaro foi a “mãe” das rachadinhas, depois assumidas por Carlos e Flávio e na sequência pelo policial militar Fabrício Queiroz.

O BRB, Banco de Brasília, foi o mesmo que financiou a mansão de outro filho de Bolsonaro, o agora senador Flávio, que também recentemente mudou-se para mansão avaliada em R$ 6 milhões.

O valor da mansão é três vezes maior que o patrimônio declarado por Flávio em 2018.

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Comentários

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marcio gaúcho

Essas mansões compradas pelos Bolsonaro estão com o preço subavaliado, valendo pelo menos R$ 20 milhões a do Flávio. A mansão do Renan vale pelo menos uns R$ 15 milhões. E, ainda dizem, que o Bolsonaro é um “enviado de Deus” para mudar o Brasil. Acho que veio para “puxar a descarga”! Essa família é o escândalo da miséria humana!

Riaj Otim

nem discuto honestidade com quem nunca teve boas oportunidade de roubar até bilhões e ter apoio suficiente do sistema judiciário de até chamar de FP quem não achar bom.

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