Omar Aziz suspende sessão da CPI e consulta STF antes de pedir a prisão de funcionária da Precisa; Braga Netto pode ser convocado

Tempo de leitura: 2 min

Da Redação

O presidente da CPI da Pandemia, Omar Aziz (PSD-AM), suspendeu a sessão e enviou embargo de declaração ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que esclareça o habeas corpus dado a Emanuela Medrades, diretora técnica da Precisa Medicamentos.

A decisão do STF diz que ela tem o direito de não responder perguntas com potencial de incriminá-la. Porém, Emanuela não quis responder nem mesmo qual o cargo ocupava na Precisa.

Ela justificou que é investigada pela CPI desde que teve os sigilos quebrados pelos senadores. Afirmou que já entregou documentos à Polícia Federal, ao TCU e à própria CPI.

O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) disse que a depoente estava violando a lei, em flagrante delito.

Dependendo da resposta do STF, Aziz pode determinar a prisão de Emanuela.

Ele achou estranho que a funcionária da Precisa tenha sido chamada para depor na Polícia Federal na segunda-feira 12, um dia antes de ir à CPI.

Sugeriu que a PF está se antecipando para esvaziar a CPI, dando aos depoentes o direito de buscar habeas corpus no STF.

Emanuela é representada pelo mesmo advogado do dono da Precisa, Francisco Maximiano.

Existe a suspeita de que a Precisa, intermediária na tentativa de compra da vacina indiana Covaxin, teria ligações com o líder do governo na Câmara, Roberto Barros (PP-PR).

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Apesar do contrato entre o ministério da Saúde e a Bharat Biotech/Precisa não prever isso, houve tentativa de fazer um adiantamento de U$ 45 milhões a ser pago a uma terceira empresa, a Madison, baseada em paraíso fiscal.

Foi o servidor de carreira Luís Ricardo Miranda quem denunciou o caso a seu irmão, o deputado federal Luís Miranda (DEM-DF), que alertou o presidente Jair Bolsonaro sobre o caso.

A reunião teria sido gravada pelo servidor.

O presidente Jair Bolsonaro, em entrevista, disse que não tem condições de tomar providências sobre tudo o que é comunicado a ele.

A Polícia Federal abriu inquérito para apurar se Bolsonaro prevaricou.

O ex-ministro Alexandre Padilha disse ao Viomundo que nunca, ao menos enquanto ele esteve no Ministério da Saúde, o governo brasileiro usou intermediários para comprar vacinas.

Pelas apurações da CPI, no entanto, ao menos três empresas e pessoas agiram como intermediários: a Precisa, o cabo da PM de Minas Gerais Luiz Dominghetti e o reverendo Amilton Gomes de Paula.

No início da sessão, o senador Rogério Carvalho (PT-SE) pediu que a CPI obtenha todas as comunicações entre o agora ministro da Defesa, Braga Netto, e o ministério da Saúde, quando ele era ministro da Casa Civil.

O relator da CPI, Renan Calheiros, disse que Braga Netto tem de ser convocado para depor.

Há suspeitas de que a investigação possa levar ao general do Exército.

Foi na condição de ministro da Defesa que Braga Netto emitiu nota pública com os comandantes das Forças Armadas ameaçando o presidente da CPI, Omar Aziz.

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Comentários

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Zé Maria

Pergunta o Nome e faz a Qualificação da Testemunha.
Se ela se recusar a responder, CP Art 342.

abelardo

Penso que se Lula e seus advogados conseguiram lutar e vencer a poderosa super coligação, que deixou vestígios vergonhosos e desonrosos de ser composta por partes de: judiciário, deputados, senadores, governos estrangeiros, redes sociais, militares, policia federal, empresários, grandes jornais (impressos – televisivos – radiofônicos e cibernéticos) e empresários, certamente a CPI não terá dificuldade de também derrotar mais essa mutação de golpistas malfeitores que tentam impedir a comprovação desta, que parece ser sim a uma estratégia “oficial” de subtração por corrupção, propina e super faturamento, da maior e a mais fabulosa fortuna contra o erário público, através do Ministério da Saúde.

    Luiz Gomes Moreira

    Não te preocupe, pois pior deve vir. O povo brasileiro é mal informado, analfabeto politico e trouxa. Acha que as elites tem algum compromisso com a população. Para eles, uma parcela dela, deve simplesmente passar fome, para receberem migalhas e lixo para comer. Eles são os protegidos de DEUS por seus merecimentos. Logo, a apropriação dos bens é o justa. Vai longe esta porcaria.

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