Rogério Correia: Com Bolsonaro no precipício, ninguém defende Ricardo Barros, mas Centrão acelera privatização dos Correios
Tempo de leitura: 2 minDa Redação
Na tribuna do Congresso, nem um único parlamentar governista se apresentou para defender o líder do governo na Câmara, o ex-ministro Ricardo Barros.
Porém, o Centrão está acelerando o saco de maldades para agradar o mercado e promover “grandes negócios”.
Se forem como as negociações para a compra de vacina, o potencial é de enriquecimento em massa.
Para o deputado federal Rogério Correia PT-MG), enquanto a sociedade debate a CPI da Pandemia, o Centrão trabalha silenciosamente para empurrar a pauta do desmonte, cujos próximos passos são a reforma administrativa e a privatização dos Correios.
Será uma negociata comparável à que envolveu a Eletrobras.
Como denunciou Ikaro Chaves ao Viomundo, a grande jogada da privataria elétrica será liberar toda a energia hoje tabelada, por ter origem em hidrelétricas já pagas pelo povo brasileiro, para o chamado “mercado livre”, onde a compradora da estatal terá lucros estratosféricos.
No caso dos Correios, o Brasil pretende vender a estatal justamente quando explodem as vendas do comércio eletrônico e o potencial de lucros da empresa cresce.
Em sua entrevista ao Viomundo, Rogério Correia (PT-MG) diz que, se Ricardo Barros cair como líder do governo, é provável que Jair Bolsonaro fique sujeito ao impeachment.
Por isso, o presidente até agora faz de conta que nada está acontecendo.
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“Bolsonaro comanda um governo fraquíssimo, pendurado por um fio. Esse fio de nylon é o Centrão. E o Centrão só vota as pautas do mercado”, resume Correia.
Ele levanta a hipótese de que o esquema das vacinas pode ser a origem de prebendas que manteriam os deputados do Centrão alinhados ao governo Bolsonaro.
Para mudar esta correlação de forças, de acordo com o deputado, é essencial o sucesso das manifestações, como as que estão previstas para o próximo sábado, 3 de julho.
Vale a pena ver a análise de conjuntura do deputado mineiro (topo).
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