Psol quer cassação de Barros, que mentiu sobre seu advogado intermediar outra vacina chinesa
Tempo de leitura: 2 minDa Redação
O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR) mentiu sobre a presença de seu advogado nas negociações entre a Anvisa e o IVB [Instituto Vital Brazil] e as empresas Belcher e CanSinoBio, esta fabricante de vacinas contra a covid na China.
Barros também levou seu advogado, Flavio Pansieri, ao gabinete do presidente Jair Bolsonaro para tratar do assunto.
Agora, justifica-se que o advogado foi ao gabinete como representante da OAB.
Porém, o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, desmentiu Barros e disse que só ele pode representar a entidade.
A empresa Belcher é sediada em Maringá, cidade em que Barros se sucedeu na prefeitura com seu irmão Silvio. O clã ainda tem uma deputada estadual, Maria Victoria, filha do ex-ministro de Temer, e a ex-governadora do Paraná, Cida Borghetti, indicada para Bolsonaro para ocupar um cargo na cobiçada diretoria da Itaipu Binacional.
A CPI da Pandemia também pretende investigar a tentativa de contrato para trazer a vacina Convidecia, além da Covaxin, outra vacina chinesa.
O Ministério da Saúde informou que a negociação para a Convidecia não resultou em nada.
Antes mesmo desta segunda denúncia, o Psol já informou que vai pedir a cassação de Barros, um dos expoentes do Centrão:
PSOL quer a cassação de Ricardo Barros, líder do governo Bolsonaro na Câmara envolvido no escândalo da Covaxin
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Do site do PSOL
O PSOL vai apresentar, nesta semana, um pedido de cassação do líder do governo Bolsonaro na Câmara, o deputado Ricardo Barros (PP), no Conselho de Ética da Casa.
Em depoimento na CPI da Covid dos irmãos Luís Miranda, deputado federal, e Luís Ricardo Miranda, servidor público concursado do Ministério da Saúde, o nome de Ricardo Barros foi apontado como um dos principais agentes para viabilizar um contrato fraudulento de compra da vacina Covaxin.
Para o PSOL está claro que Barros cometeu ato de corrupção ao agir em favor da Precisa Medicamentos e também não restam dúvidas que o presidente Jair Bolsonaro sabia do esquema.
O deputado Luis Miranda afirmou que ao levar a Bolsonaro as suspeitas de irregularidades coletadas pelo seu irmão, o presidente teria mencionado o nome do líder do governo na Câmara. É de autoria de Ricardo Barros a emenda a uma Medida Provisória no Congresso que incluía a Covaxin entre as vacinas possíveis de compra pelo governo, mesmo sem autorização da Anvisa.
“Está claro que Barros cometeu ato de corrupção por agir em favor da Precisa Medicamentos no contexto de contrato fraudulento da Covaxin. Basta!”, disse o deputado Ivan Valente ao anunciar a ação do Psol neste final de semana.
Comentários
Zé Maria
Será que o Coroné Lira (PP-AL) vai deixar
na mão o correligionário Barros (PP-PR)?
Ou o Parceiro Heinze (PP-RS), o Nazi,
é quem dará uma forcinha?
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