Investigação do MPF afugenta dois patrocinadores da Copa América, mas SBT, Disney e outros ainda podem ser responsabilizados
Tempo de leitura: < 1 minDa Redação
A Mastercard e a Ambev desistiram de patrocinar a Copa América, marcada para começar no próximo domingo no Brasil.
Porém, os outros patrocinadores e as emissoras que vão transmitir o torneio ainda podem ser responsabilizadas civil e criminalmente, dependendo do resultado da investigação aberta pelo MPF.
A investigação (conforme a íntegra, abaixo) foi dividida em blocos, para facilitar o trabalho dos procuradores em Brasília, Goiânia, Manaus e Rio de Janeiro.
O MPF sustenta que ao promover o torneio a Conmebol, a CBF, as emissoras de TV e os patrocinadores, em tese, estão violando direitos fundamentais à vida e à saúde pública.
Na representação, o MPF lembra que haverá aos menos 585 pessoas nas delegações, sem contar os funcionários de estádios e jornalistas se deslocando –ao final, de volta às suas cidades de origem, o que poderia trazer e levar cepas distintas da covid-19.
Nas quatro cidades-sede, a taxa de ocupação de leitos de UTI é superior a 80%, de acordo com o MPF.
Na América do Sul, apenas 9,87% da população recebeu as duas doses da vacina, um pouco menos que no Brasil (11,05%).
O STF decide na quinta-feira se acolhe dois pedidos — feitos pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos e pelo PSB — para proibir a competição.
Representacao copa america de Luiz Carlos Azenha
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