por Marcos Coimbra, no Correio Braziliense
Estão vendendo ao país duas teses falsas. Uma é dita explicitamente: que os problemas da democracia brasileira se resolveriam se tivéssemos o voto distrital. A outra fica sugerida: que sua implantação no Brasil seria algo simples.
Com impressionante velocidade, a direita brasileira se descobriu favorável ao voto distrital desde criancinha. Sem que exista qualquer motivo lógico que explique o porquê, políticos, intelectuais, empresários e jornalistas conservadores se encantaram com ele e começaram, em coro, a defendê-lo. Ao mesmo tempo, passaram a espinafrar o voto proporcional, que faz parte das regras do nosso sistema político desde o Código Eleitoral de 1932.
Em nenhum lugar do mundo havíamos visto coisa parecida. A argumentação em favor do voto distrital nunca teve cor ideológica, nunca foi bandeira da direita ou da esquerda. A discussão sobre suas vantagens e desvantagens sempre permaneceu no plano técnico.
Quem tem um mínimo de informação sobre o assunto sabe que não há sistema eleitoral integralmente bom ou ruim. Todos têm aspectos positivos e negativos.
Sabe, também, que faz pouco sentido falar em voto distrital no abstrato, assim como de voto proporcional puro. Cada país tem seu sistema, com coloração e particularidades únicas. Há tantos sistemas de voto distrital (e de voto proporcional) quantos países que o adotam.
Existem democracias plenamente funcionais e bem sucedidas com voto distrital, e (muitas) outras com as diversas formas possíveis de voto proporcional. Aliás, em termos puramente quantitativos, a maioria dos países democráticos do mundo tem algum tipo de voto proporcional.
É compreensível que a campanha que a direita brasileira está fazendo em favor do voto distrital não apresente os ponderáveis argumentos que existem contra ele. Seus responsáveis têm todo o direito de subtrair da opinião pública o que é contrário a suas preferências. Afinal, na guerra ideológica, o que menos importa são os fatos.
Não é o mesmo que se pode dizer de quem, na mídia, deveria se ocupar do jornalismo. Chega a ser lamentável que veículos de informação assumam função de pura desinformação.
Estão vendendo ao país duas teses falsas. Uma é dita explicitamente: que os problemas da democracia brasileira se resolveriam se tivéssemos o voto distrital. A outra fica sugerida: que sua implantação no Brasil seria algo simples, que “só depende da vontade política”. Ou seja: que não é feita porque “alguém” não quer.
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É com teses desse gênero que se fazem as campanhas que os profissionais do marketing político chamam de “construção de agenda” (mal traduzindo a expressão norte-americana agenda building). Identifica-se um incômodo, dá-se-lhe uma explicação, põem-se a mídia para promovê-la e convocam-se as “pessoas de bom caráter” a agir.
Já vimos esse filme várias vezes: há um problema (por exemplo, a falta de empregos em uma economia avançada), cria-se um “culpado” (por exemplo, os imigrantes do terceiro mundo) e pede-se aos eleitores que votem em quem vai “resolvê-lo” (por exemplo, um partido de direita).
Quando os problemas são reais e preocupam as pessoas, a questão é convencê-las de que o diagnóstico de suas origens é correto. Se o admitirem, abraçarão “a causa”, o que fica tanto mais fácil quando mais alto a mídia bater o bumbo.
Há uma nítida e compreensível insatisfação da maioria da sociedade brasileira com o sistema político. Além de sua crônica dificuldade de assegurar a todos adequada representação, ele padece de vários vícios, dos quais o mais irritante é a corrupção.
A direita brasileira, através de seus núcleos de pensamento estratégico e intelectuais, quer fazer com que o país acredite que o PT e, por extensão, o governo (ou o que ela chama de “lulopetismo”) são a favor do sistema de representação proporcional porque assim se perpetuariam no poder. Quer, portanto, que “as pessoas de bem” se tornem defensoras do voto distrital, assegurando-as de que só com ele é possível simplificar as eleições, aumentar a responsabilidade do eleito, a vigilância do eleitor, acabar com a corrupção.
Não existe qualquer evidência, seja baseada em nossa experiência com o voto distrital (pois já o tivemos durante várias décadas), seja na de outros países, que permita afirmações desse tipo. Nem ele é garantia de solução para tais problemas, nem faz sentido dizer que o voto proporcional os provoca.
É improvável que a direita fale essas coisas por ignorância. Mais fácil é imaginar que, apenas, finge saber como dar resposta às justas preocupações da sociedade.
Marcos Coimbra é sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi
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Ciro acusa a mídia de tentar enfraquecer o governo. Novidade!
Comentários
Armando S Marangoni
Comparando os + e – recebidos pelos comentários, parece até que passou um bando de trolls por aqui!!
Aí exo-avaliadores de comentários de plantão: fiquem à vontade para criticar. Podem colocar seus comentários também, suas críticas e seus motivos. Vocês não precisam ficar com medo. Experimentem falar, é bom.
vera oliveria
se a veja está tão preocupada com a participação popular na política porque não propôs uma democracia participativa????
Diego LIma
Esse artigo é um exemplo clássico de como é possível fazer comédia com o jornalismo político. De pronto eu poderia afirma que ele é carregado de inconsistências, a rigor, deveria ter elencados quais são os fatos que caracterizam o voto proporcional e só ai fazer uma análise sobre os aspectos positivos e negativos que se apresentam em qualquer sistema eleitoral.
Mas posso indicar um fato tranquilamente, como por exemplo, o efeito Tiririca, aliás, efeito esse muito interessante para a esquerda, pois trouxe de volta seus ícones esquecidos depois de alguns “caixas-dois”.
Destarte, cumpre pontuar o fato de que infelizmente no Brasil não existe direita, mas algumas pessoas direitas que não se conformam com os desmandos dos companheiros Ptralhas. Isso sem contar de que os profissionais do marketing não podem trabalhar em torno do projeto do voto distrital, uma que ou estão trabalhando na imagem da Presidente ou então está se preocupando em elaborar a defesa por causa do mensalão. Sem contar aqueles que já estão se preparando para as próximas eleições, atuando nos bastidores dos grandes hotéis da vida.
Não é questão de ser de direito ou de esquerda, mas de ter bom senso, e isso está necessariamente no oposto ao governo, olha bem, não estou falando em oposição não, se é que me entendem! Por essas e outras que sou a favor sim do voto distrital. Mesmo não sendo de direito que por sinal se apresenta muito menos nociva do que essa esquerda lulopedista!
Por fim duvido que esse meu comentário seja divulgado! Não é conveniente, melhor é começar por aqui o controle da mídia!
Caracol
Considerando que ao contrário de sua crença seu comentário foi, sim, publicado, talvez seja o caso de você rever outras de suas crenças.
FrancoAtirador
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10 mentiras de Veja sobre o voto distrital (Parte 1)
A edição da revista Veja do dia 7 de setembro traz uma reportagem cujo título é “Como aumentar o peso do seu voto”, onde traz os dez supostos motivos para apoiar a tal ideia. Para as pessoas progressistas, de visão política arejada e saudável, que defendem a liberdade e a participação popular na política, uma simples proposta defendida pelo Grupo Abril já traz a leitura de não ser uma iniciativa positiva, mas de retrocesso, de cerceamento da democracia.
Por Geraldo Galindo*, no Vermelho
Antes de comentar passo a passo o que passarei a chamar de 10 mentiras (e meias verdades) é bastante revelador o preâmbulo da matéria e algumas opiniões constantes das sete páginas do referido texto. Estabelecendo “cálculos” sem nenhuma comprovação, eles partem do pressuposto de que, se o voto distrital estivesse implantado no Brasil, o PT teria no mínimo 15 deputados a menos. Vejam aí, amigos e amigas, que já fica logo claro qual o interesse do grupo – reduzir a representação do partido que, ao lado de outros, vem conduzindo mudanças extraordinárias no país, mudanças essas que precisam ser aprofundadas, em prol dos trabalhadores, do povo e da soberania do Brasil.
Mais adiante, em várias passagens de cada “motivo” eles vão alegar acintosamente, sem meios termos, numa demonstração clarividente de seus preconceitos e interesses, que o voto distrital vai reduzir a possibilidade de eleição de sindicalistas e de representantes dos movimentos sociais. Isso mesmo; para Veja, representação de trabalhadores e dos movimentos sociais no Congresso é nociva, numa visão elitista de que ali só comporta os prepostos das classes dominantes, os representantes da grande burguesia (banqueiros, grandes empresários e latifundiários). Numa previsão otimista, novamente saído de outro esdrúxulo "cálculo", vão dizer que com a nova fórmula 35 sindicalistas não teriam sido eleitos em 2010.
Para entender melhor a polêmica, o voto distrital puro (tem outra modalidade, o voto distrital misto) passaria a ser como uma eleição majoritária, uma eleição de prefeito, por exemplo. Então, para se votar num vereador ou deputado, uma cidade como Salvador seria dividida em distritos, suponhamos 20 (o total de zonas eleitorais) e cada uma delas teria uma eleição para vereador ou deputado e cada partido apresentaria um candidato em cada uma delas. Esse não é o assunto em análise aqui, mas imagine só a confusão que seria a divisão desses distritos num país tão amplo e complexo como o Brasil. Se numa cidade já seria pra lá de complicado, imaginemos esses distritos no âmbito do restante de cada estado. Vamos aos argumentos da única revista norte-americana escrita em português:
FrancoAtirador
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10 mentiras de Veja sobre o voto distrital (Parte 2)
1 – Escolher fica mais fácil. Eu fico imaginando uma campanha eleitoral numa capital onde cada partido tenha candidatos majoritários espalhados por toda parte e como o eleitor se comportaria. Diz a revista que o número menor de candidatos facilitaria a vida do eleitor, mas esse eleitor vai ter contato com a campanha de todos os demais candidatos de outros distritos eleitorais. Eventualmente pode até querer votar em um candidato de outro distrito que não seja o seu e ficar impossibilitado. O argumento da redução de número de candidatos é verdadeiro, mas daí concluir que fica mais fácil a escolha é apenas um desejo da revista. E a tese de redução do número de candidatos, em geral, parte daqueles que querem restringir a democracia e transformar o país num sistema bipartidário, antidemocrático, nos moldes dos EUA e Inglaterra.
2 – Quem elege fiscaliza. Diz a revista, o que é verdade, que os eleitores elegem seus deputados e logo depois nem lembram do nome destes, e cita uma pesquisa de que apenas 22% do eleitorado se lembra em quem votou para deputado federal. Mas o problema da falta de fiscalização dos mandatos por parte do eleitor não guarda relação necessariamente com a forma de eleger, mas sim, na sua despolitização, decorrente de tantos fatores, entre os quais, o nefasto papel dos meios de comunicação que têm como prática a desmoralização da classe política, e o que é pior, a tentativa de colocá-los todos no mesmo patamar de imoralidade, quando certamente existem parlamentares sérios. Não me consta que o nível de fiscalização de um prefeito pelo eleitor seja muito diferente do de um parlamentar.
3 – A campanha fica mais barata. Ao final da argumentação desse ponto, talvez a maior mentira de todas, eles concluem afirmando que além de baratear a campanha, a independência do eleito aumenta. O argumento é de que o candidato no atual sistema faz campanha num estado inteiro e os custos são exorbitantes e essa campanha milionária seria o passo para a corrupção do eleito. Primeiro que os candidatos não fazem campanha no estado inteiro – no geral eles têm suas bases principais, mas as campanhas são caras mesmo. Mas o problema é que uma eleição majoritária, no geral, é muito mais cara do que uma eleição proporcional. Uma eleição para prefeito é bem mais cara do que a eleição de um vereador, como a de um governador é bem mais cara do que a de um deputado estadual. A eleição de um deputado por um distrito vai exigir uma estrutura semelhante à campanha de qualquer outra eleição majoritária, como a de um prefeito. E a tese de que aumenta a independência do eleito é uma falácia, pois ao contrário, essa tal dependência pode até aumentar, pois os financiadores serão os mesmos de sempre. E o caminho que leva um deputado à corrupção é sua índole, seus princípios (ou a falta deles), e não financiadores de campanha. No Congresso Nacional existem dezenas de deputados que recebem financiamentos de empresas, mas não perderam a independência.
4 – Acaba o efeito Tiririca. Veja diz que "por causa da obtusa regra do quociente eleitoral", os eleitos se dão pela divisão dos votos pelas siglas e não pelos indivíduos mais votados. Mas esse formato, que não é o ideal, admitamos, é muito mais justo do que a eleição pelos mais votados, pois é deste modo que se fortalecem os partidos – a eleição não se dá em torno de indivíduos, mas em torno de ideias, ideias estas difundidas por partidos políticos. Portanto, se o partido de Tiririca elegeu deputados com a sobra dos votos dele, é uma divisão, digamos, ajustada, pois a representação deve sempre valorizar o partido em detrimento de pessoas. Diz a reportagem que apenas 36 cadeiras foram ocupadas por deputados que fizeram o tal quociente, mas o tal quociente é pra ser feito por partidos e não por pessoas. Então, quando eles falam que os outros 477 não tiveram votos para se eleger é uma mentira. Tiveram sim, mas dentro de suas coligações ou partidos.
5 – O gasto público diminui. O raciocínio é tão frágil, que parece até ingenuidade. Dizem que com deputados eleitos no voto distrital vai acabar ou diminuir o dinheiro público que é gasto através de emendas parlamentares, pois esses deputados não seriam reféns de grupos corporativos, "mas apenas aos eleitores de suas bases". Se a Veja propusesse o fim das emendas parlamentares, tese com a qual concordo, seria outra história – penso que em parte o governo não ficaria refém de chantagistas profissionais em momentos de votações importantes. Mantendo as emendas, os deputados eleitos no voto distrital puro fariam tudo igualzinho ao que se faz atualmente, ou até pior. A guerra pela liberação das emendas (uma pressão vinda dos financiadores ao seu financiado e das bases nos distritos) continuará a fazer parte do jogo enquanto elas existirem.
FrancoAtirador
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10 mentiras de Veja sobre o voto distrital (Parte 3)
6 – Os corporativistas perdem espaço. Aqui cabe uma pergunta: quem são os corporativistas? Para Veja, corporativistas são os deputados que "carreiam recursos públicos para centrais sindicais". Diz que o modelo atual é ideal para "beneficiar candidatos de categorias como a dos sindicalistas". Ora, corporativistas autênticos são os representantes das grandes corporações que financiam as grandes e caras campanhas eleitorais. Com campanhas eleitorais majoritárias para deputados e vereadores, a representação desses setores (os ricos e milionários) vai aumentar substancialmente e consequentemente reduzir a bancada da representação popular. Este é o verdadeiro objetivo de Veja e a quem ela presta serviço. No atual Congresso Nacional, a representação dos trabalhadores não chega a 15% e eles acham isso elevado. Somente a bancada ruralista tem mais que o dobro disso, sem falar na representação dos demais setores empresariais, que vivem a travar qualquer lei que beneficie os trabalhadores.
7 – As oligarquias se enfraquecem. Com o voto distrital a possibilidade é de acontecer justamente o contrário. Quando a Veja fala de oligarquias, supõe-se que ela se refere a seus parceiros de apoio ao golpe militar de 1964, como Sarney e ACM, mas o sentido de oligarquia aqui tem o mesmo de corporativismo para a Veja. Se os tais oligarcas são ligados ao PSDB ou DEM, o conceito muda, mas se é da base do governo do PT, é oligarca mesmo. Na argumentação eles dizem, contradizendo argumentos anteriores, que as tais famílias que se reproduzem no poder gastariam muito dinheiro (eles disseram antes que a campanha ficaria mais barata). Assim, as forças políticas com menos acesso ao poder econômico ficariam em situação difícil para se eleger, ou seja, facilitaria a vida dos oligarcas endinheirados.
8 – Aumenta a força das capitais. Dizem eles que com a campanha em todo o estado, os representantes das capitais ficam de fora e que a parcela mais politizada do eleitorado fica sub-representada. Eu não sei de onde eles tiraram esses números, mas o que acontece de fato é que qualquer político pode fazer campanha na capital e no interior, e é bom que assim seja. O que ocorre com a representação maior de deputados do interior vem por uma razão óbvia: com poucas exceções, na maioria dos estados a população mora no interior, a exemplo da Bahia, onde o eleitorado da capital não chega a 20% do total de eleitores. E no voto distrital isso não vai mudar em nada, pois o percentual entre capital e interior não sofrerá bruscas alterações, a não ser que venham casuísmos (inaceitáveis) ou uma avalanche de êxodos que não estão previstos. Agora, o que imagino como ideal seria que cada estado tivesse o número de deputados proporcional ao número de eleitores/população, pois aí existe uma enorme distorção que não é o caso tratar aqui.
9 – O Congresso é fortalecido. É mesmo, fortalecido com uma maior representação da bancada patronal, dada a eleição majoritária consumindo enormes recursos que saem dos bolsos dos poderosos. O argumento é de que "o eleitor passa a votar contra o candidato que não gosta" (sic).. Quando numa eleição para prefeito um eleitor vota num candidato, não significa necessariamente que ele não goste de outro. Diz ainda que no sistema distrital o deputado precisa fazer esforço para se destacar. E algum deputado no atual sistema não faz outra coisa senão tentar se destacar?
10 – A corrupção reflui. Aqui é bom lembrar que a direita brasileira, representada por Veja (um verdadeiro partido político), adota critérios estranhos para se preocupar com a corrupção. Quando vem de suas bases políticas (PSDB/DEM) ou o assunto não aparece ou é tratado de maneira cordial, civilizado. Quando o escândalo, muitas vezes fabricado pela própria revista, se refere ao PT e aliados, é um verdadeiro massacre, como a crueldade que eles sistematicamente promovem contra José Dirceu, uma perseguição que beira ao que existiu de pior no fascismo. O argumento é de que no toma-lá-dá-cá em troca de apoio o governo oferece cargos aos deputados que indicam pessoas inescrupulosas para fazer estripulias. Dizem eles que nos países que têm voto distrital o índice de corrupção é 20% menos do que onde o sistema é outro (isso chega a ser risível). Repetindo, a corrupção se origina não é no modelo (que ajuda, é verdade), mas no mau-caratismo de espertalhões.
JOSE VALDIR RIBEIRO
Pelo que vc diz, este congresso é uma maravilha, não é mesmo ? Basta fazer uma pesquisa de opinião pública, este congresso é um covil de safados, que só votam em troca de favores ou de interesses próprios, é um balcão de trocas , onde acontece o "toma lá dá cá". Por isto eu acho que está na hora sim de mudar o sistema de eleição para o voto distrital .
@MariaBoralli
Marcos, não se trata mais de direita ou esquerda, simplesmente pque não temos governo seja de que lado for. Trata-se de criar mecanismos para conter o ímpeto animalesco destes políticos para o roubo e suas hediondas consequências. O voto distrital é um deles, assim como foi a lei da ficha-limpa.
@lucasvazcosta
O engraçado é que quando os hoje defensores do voto distrital estavam no poder, eleitos pelo voto proporcional, não o achavam ultrapassado, agente corruptor, etc. Foi só começarem a perder seguidas eleições para mudar de lado. Quanto espírito republicano…
multiplus
"Em nenhum lugar do mundo havíamos visto coisa parecida. A argumentação em favor do voto distrital nunca teve cor ideológica, nunca foi bandeira da direita ou da esquerda. A discussão sobre suas vantagens e desvantagens sempre permaneceu no plano técnico."
até q ele, o graaande Marcus Coimbra, decidiu partidarizar o debate e decidiu:
quem é a favor do voto distrital é da direita… conservador…
já quem pensa como ele e os politicos do PT são… "iluminados", esclarecidos, progressistas…
puxa, ficou fácil assim!
nem sei se sou contra , a favor ou "muito antes pelo contrario", mas acho ridicula essa postura de "eles, os burros x nós, os sábios"
o texto é um exemplo perfeito do q ele pretende denunciar: PARCIALIDADE
Marcus Coimbra bem q poderia, em nome da honestidade, deixar de escrever como um "analista" e se lançar candidato a alguma coisa… pelo PT, claro!
Caracol
Acho que está faltando uma palavrinha nessa discussão: "misto". Voto distrital misto. Aí a coisa muda muito de figura. Tem gente que é contra e pode ficar a favor.
Roberto Locatelli
Voto distrital é a ditadura da minoria sobre a maioria. Bush Jr., por exemplo, foi eleito presidente com MENOS de 50% dos votos.
Portanto, NÃO ao voto distrital. Pelo financiamento público de campanha!! Chega de parlamentares reféns de construtoras e banqueiros!
multiplus
o Sr realmente acha q financiamento público de campanha irá fazer corrupto ficar honesto?
as grandes armações são feitas pelos ELEITOS e pelos NOMEADOS (Ministros, diretores de estatais e afins)…
Erenice era candidata?
quem acha q financiamento publico de campanha vai combater a corrupção tb acha q "protetor solar" salvaria Joana D'arc da fogueira!
o corrupto não rouba pra se eleger… ele se elege pra roubar!
Roberto Locatelli
Ou aprovamos o financiamento público de campanha, ou muitos parlamentares serão "patrocinados" eternamente por construtoras, bancos, etc.
Quanto ao voto distrital, ele destroi o princípio básico da democracia: cada pessoa deve valer um voto. No sistema distrital, alguns votos valem mais do que outros.
Armando S Marangoni
Que discussão mais sem sentido.
O voto é um direito do cidadão.
A candidatura é um direito do cidadão.
A única coisa que falta nessa história é garantir o direito à informação.
Parlamentarismo, monarquia, república, e outros "regimes" de governo podem muito bem ser democráticos.
Deveríamos parar de cair nas provocações dos donos dos poderes, que não passam de armadilhas com o propósito de discutir o desnecessário.
Em nosso país, que vive beirando um "caos" inventado, acredito seriamente que se aplique a máxima que diz que pior do que não fazer é fazer o que não precisa ser feito.
Diversão, todos à diversão, porque viver não é preciso.
Zepovinho
VEJAM ESSAS MATÉRIAS!!Essa turma do ANONYMOUS está bem apoiada!!!KKKKKKK!!!!Que cretinos!!!!!Se esses caras estiverem trabalhando para o Comando de Guerra Cibernética dos EUA,sem saber,são muito imbecis.
http://www.voltairenet.org/U-S-Cyber-Command-Wagi…
U.S. Cyber Command: Waging War In World’s Fifth Battlespace
by Rick Rozoff
CHICAGO (USA) | 28 MAY 2010
In its landmark September 2000 document "Rebuilding America’s Defenses", the Project for a New American Century made the following recommendations: – developing sophisticated new technologies to "control the global commons of cyberspace" by closely monitoring communications and transactions on the Internet; – pursuing the development of "new methods of attack … in space, cyberspace and perhaps the world of microbes". What the Neo-conservatives did not accomplish during George W. Bush’s Administration is currently being achieved under Barack Obama.
http://www.voltairenet.org/Pentagon-Cyber-Command…
BLURRING THE LINES
Pentagon Cyber Command seen as threat to civil liberties
by Muriel Kane
15 JUNE 2009
The Pentagon’s development of a "cyber-command" is prompting questions about its role in the larger national strategy to protect government and private-sector computer networks and whether privacy can be protected. How Cyber Command’s launch would effect civilian computer networks is still unclear. However, situating the new agency at Ft. Meade, under the watchful eyes of National Security Agency snoops, should set alarm bells ringing.
http://www.voltairenet.org/NSA-took-part-in-the-d…
NSA took part in the development of Windows 7
25 NOVEMBER 2009
The National Security Agency (NSA) acknowledged having worked with Microsoft on the development of Windows 7, as testified on 17 November 2009 by Richard Schaeffer, the NSA’s information assurance director, before the U.S. Senate’s Subcommittee on Terrorism and Homeland Security.
The cooperation between the NSA and Microsoft has been an open secret since a the judiciary agreement was reached between the U.S. Government and the computer giant. It is however the first time that official (…)
enteu
Bem, sei pouco sobre o voto distrital, mas se a direita o está defendendo é bem possível que não seja bom para mim e, talvez, para o Brasil.
Uma coisa me deixa apreênsivo, como ficaria a situação de um parlamentar que defende os interesses de um grupo de eleitores, como o funcionalismo público por exemplo, cujos votos estão pulverizados pelo estado, como ele conseguiria voto suficiente em determinado distrito se ali seus potenciais eleitores são poucos significantes.
Bertold
O sistema eleitoral proporcional brasileiro, apesar dos pesares, funciona como um dos melhores do mundo e essa é a verdade. É claro que ele precisa ser melhorado, como por exemplo, entre outros, reduzir a super-representação de estados menos populosos de forma a adequar o princípio básico da democracia de "de cada eleitor, um voto" e, talvez, alguma maneira de despersonificar o poder excessivamente concentrado nos cargos majoritários. Mas o que precisa mesmo de reforma, e que é a mãe de todas as reformas, é a do judiciário. Essa melhoraria radicalmente a política e por extensão a classe política.
francisco.latorre
voto distrital. 'reforma política'.
o golpe da hora.
..
distrital. nem a pau.
..
Bruno
O Blogueiro Eduardo Guimarães vem, desde o dia 8, colocando vibrantes artigos sobre a questão midiática.
Ontem nos comentários a esse artigo dele
http://www.blogcidadania.com.br/2011/09/como-derr…
surgiram, já na madrugada, comentários, com vídeos e textos de referência, que revelaram a verdadeira “autoria intelectual” das marchas contra a corrupção de 7 de setembro e o porquê da direita estar tão moralista e “apartidária”.
Os “ativistas” dessas marchas são o grupo estadunidense Anonymous,um grupo nazi-fascista bancado pela CIA e os agentes da DEA.
É sempre bom a gente saber quem está atrás dos panos.
Vale ir lá para se informar e divulgar. Nada como escancarar essas malandragens para suspender seus efeitos.
Zepovinho
Veja essa matéria,Bruno.Parece que,por trás do pessoal do ANONYMOUS,tem gente bem grandinha.É o CYBER COMMAND,estrutura dos EUA para guerras de quarta geração na internet.:
http://www.voltairenet.org/El-Pentagono-intervien…
RED VOLTAIRE | 4 DE MARZO DE 2011
El Secretario de la Defensa de los Estados Unidos, Robert Gates procedió en enero a una restructuración de las funciones de intervención militar en el web [internet.]
En adelante será el Strategic Command (que controla la fuerza de ataque nuclear) quien será responsable del hacking [piratería informática] y de la cyber-defensa. Este Comando Conjunto Inter-Ejércitos es el responsable de las operaciones de intoxicación [propaganda, manipulación de la información], mientras que el Special Operation Command se encarga de la recuperación de las informaciones útiles y necesarias para las operaciones secretas.
Esta nueva división o reorganización de las tareas [funciones] no va impedir a los comandantes regionales que se doten de sus propios servicios de intervención en el web. De esta manera, el Central Command (responsable de ocuparse de la zona del Medio Oriente -el «gran Medio Oriente») acaba de adquirir un nuevo programa informático [software] creado especialmente para ellos y para sus operaciones por Ntrepid por un costo de 2,7 millones de dólares. Este material permite a los militares de usurpar cuantiosas falsas identidades en las redes sociales, de mantener estas falsas identidades de manera coherente y de llevar a cabo cualquier tipo de operación de infiltración, de espionaje, de manipulación o de intoxicación sin que sea posible darse cuenta del engaño o de la estafa.
Ntrepid es el fabricante del célebre programa Anonymiser© y podemos pensar ya con razón que esta compañía entrega ya los nombres [identidades y otras informaciones] de sus clientes al Pentágono.
http://www.voltairenet.org/Un-cuartel-general-par…
por Rosa Miriam Elizalde
Está en la base Barksdale en Louisiana, dentro del Octavo Contingente Aéreo del Ejército de Estados Unidos. Se le conoce por las siglas AFNETOPS (Air Force Network Operations Command), Comando de Operaciones de la Fuerza Aérea en el Ciberespacio, y se encargará de organizar acciones de guerra contra «terroristas» en las redes electrónicas internacionales, bajo el mando de un general de cuatro estrellas.
Klaus
É isto aí, marcha pura só a da esquerda. O resto são uns vendidos. Vestais!!!! A marcha dos sem mídia é apartidária, inclusive!!!!!kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Isabel
E se a gente rolar o Manifesto contra a Corrupção da Mídia do Movimento dos Sem Mídia pela blogosfera progressista afora pra valer? http://www.blogcidadania.com.br/2011/09/abaixo-a-…
E se levarmos para o twitter as manifestações previstas para o Rio e São Paulo?
O voto distrital “é da” direita « Ficha Corrida
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Raphael Tsavkko
Prestme atenção na "militância" do grupo #EuVotoDistrital que se diz apartidário mas defende com financiamento que nignuém sabe de onde vem todo o programa distrital do PSDB:
http://www.tsavkko.com.br/2011/09/quem-financiapa…
"Em meio ao debate da Reforma Política – que nunca chega e cujas propostas são confusas e/ou ruins – surgiu o movimento organizado #EuVotoDistrital que conta com site bem produzido, equipe uniformizada para coletar assinaturas (é a idéia que fotos no site passam) e contatos excelentes (em termos de alcance, não de qualidade, que fique claro!), mas que não deixa claro de onde vem o dinheiro para manter tamanha estrutura.
O que diz o site sobre o grupo:
Somos um movimento de pessoas e não funcionamos hierarquicamente. Acreditamos que quanto mais distribuída for a rede mais democrático seremos. As redes distribuídas proporcionam conexões ilimitadas entre pessoas – esse principio garante a duração e fortalecimento do movimento, pois dependemos apenas de pessoas interagindo e não de uma estrutura.
"Pessoas bem intencionadas" me cheira a "pessoas de bem", ou seja, a DemoTucanato, Juventude do PSDB e semelhantes. Não surpreende que recentemente tenham até emplacado artigo na Folha de São Paulo para defender "seu modelo" – o mesmo que o defendido pelo PSDB."
Zepovinho
"…No apagar das luzes da ditadura brasileira, em 1982, os feiticeiros políticos da ARENA (partido de apoio a ditadura, ancestral do DEMos), quando perderam o controle sobre o voto popular, tentaram permanecer no poder reintroduzindo justamente o voto distrital, através da Emenda Constitucional nº 22, de 29 de junho de 1982"….
http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/2011…
Os "modernos" Huck e Tass querem voltar aos tempos do voto bico de pena
Esses caras do INSTITUTO MILLENIUM merecem o "recrame" do meu guru:
[youtube clqkBhOCdok http://www.youtube.com/watch?v=clqkBhOCdok youtube]
Pedro Soto
….Continuação:
Com o voto distrital acaba a força dos grandes puxadores de votos, como Lula e Leonel Brizola, no passado, com isso prejudicando, sensivelmente, a representação do eleitorado popular, mais afeito a esse tipo de liderança.
Todos os países com voto distrital, como o Reino Unido, por exemplo, têm congressos extremamente reacionários. Margareth Thatcher ficou 12 anos no poder jamais obtendo mais do que 42% dos votos.
O voto distrital institucionaliza a ditadura da minoria. A esquerda não pode aceitá-lo de jeito nnhum.
XÔ SATANÁS!
SILOÉ-RJ
Se o VOTO DISTRITAL é essa maravilha toda pro povo e pro sistema eleitoral!!! Porquê a DIREITA não o Implantou, quando teve durante décadas, o poder nas mãos???
Com essa atitude, eles mostram mais uma vez, que: Nunca tentaram ou fizeram qualquer coisa que nos beneficiasse.
Só estão levantando essa bandeira agora, como mais uma tentativa desesperada de voltar ao poder e depois… NOS FERRAR.
FrancoAtirador
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O VOTO DISTRITAL É A FORMALIZAÇÃO DO CURRAL ELEITORAL
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Maria Thereza
Nunca ouvi reclamação sobre o voto proporcional enquanto eles estavam no poder. Agora é que ficou ruim?
FrancoAtirador
HUMOR
A mídia abaixo da média
Poucas vezes se viu um episódio coletivo de mídia tão nonsense quanto o da divulgação dos resultados do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio).
Os resultados foram dentro do esperado: melhoria de 10 pontos na média geral. Em 2009 o ENEM estava em 500 pontos. A meta era chegar ao longo da década em 600 pontos – o que significaria melhorar 10 pontos por ano. Apesar do aumento de inscritos – de 828 mil para 1,011 milhão – chegou-se aos 10 pontos.
De repente, o noticiário online foi invadido por estranhas manchetes: a de que a maioria dos alunos do ENEM tinha ficado “abaixo da média”. O jornal O Globo foi fulminante: “Mais da metade dos estudantes ficou abaixo da média do Enem 2010”. Na UOL, não se deixou por menos: “Enem "reprova" 63,64% das escolas”. Esse número equivale àquelas que ficaram abaixo da média.
Criou-se um samba do crioulo doido. Na maioria absoluta das estatísticas, a tendência é se ter uma maioria abaixo da média. Se todos melhoram, a média melhora, mas sempre continuará tendo uma parte abaixo da média e outra acima.
Suponha uma classe de 7 pessoas, com 3 notas 5, 2 notas 4 e uma nota 3. A média será 4,28. Logo, 43% (três alunos) estarão acima da média e 57% (4 alunos) abaixo da média. Suponha agora que a classe melhore e fique com 2 notas 10 e 5 notas 7. A média será 7,86. Mas 71% dos alunos estarão abaixo da meta contra 29% acima.
Na entrevista coletiva sobre o ENEM, praticamente todos os jornalistas insistiam na informação de que a maioria das notas tinha sido abaixo da média. O samba endoidou tanto que a presidente Dilma Rousseff chamou o Ministro Fernando Haddad ao Palácio, para saber que loucura era aquela.
O diálogo foi mais ou menos assim:
Dilma: Haddad, como é isso? Eles estão dando que há muitas escolas abaixo da média. Como surgiu essa confusão? Não sabem o que é a média em uma estatística?
Haddad – Presidente, o que posso fazer? Passei a tarde explicando para eles o conceito de média na estatística. Tentei explicar o que era uma distribuição estatística, que em geral forma uma curva, que a média (média aritmética de um conjunto de números) e a mediana (maior frequência de números na amostragem) são muito próximas, mas pareciam não entender. Cheguei a sugerir que ligassem para um matemático, um estatístico para se informarem, porque daqui a vinte, trinta, cinquenta anos, vão fazer a mesma conta (do percentual de notas abaixo da média) e vai dar a mesma coisa.
Foi em vão. Dilma encerrou a conversa dizendo que iriam especular que a convocação de Haddad ao Palácio teria sido para se explicar.
Chamou o líder do governo na Câmara, Cândido Vacarezza, presente à reunião, e pediu que desse uma entrevista informando que a presidente tinha ficado satisfeita com o resultado e manifestava sua preocupação com a confusão que a imprensa fizera com o conceito de média.
Pediu ainda que Vacarezza fizesse uma última tentativa de explicar o que era média aritmética.
Vacarezza explicou. Mas a confusão aumentou mais ainda.
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/a-midia-…
Fernando Costa
Coitados. Parecem cegos em tiroteio. Acho que não é por maldade. Os repórteres do PiG, agora que não precisam ter diplomas, realmente não conseguem entender o que é média em estatística. Chega a dar pena. E não adianta dar entrevista. Vão deformar, nem que seja por ignorância.
FrancoAtirador
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INCAUTOS CONDUZIDOS POR MALEDICENTES.
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Caracol
Na verdade, a coisa é mais simples: pegamos dez pessoas famintas e damos dez galetos pra eles comerem. Acontece que um deles, um fominha, come dois galetos ao invés de um. Resultado: um cara continua com fome. A análise estatística coloca diferente: dez galetos por dez pessoas —> um galeto per capita.
Estatisticamente falando, o faminto não conta.
multiplus
"Na maioria absoluta das estatísticas, a tendência é se ter uma maioria abaixo da média"
quem disse isso?
isso simplesmente não é verdade!
tem exemplo pra tudo q é gosto, né?
olha esse: uma sala com 10 alunos… 9 tiram 10 e 1 tira zero… media 9, com 9 alunos acima da média!
acho q foi vc q tirou zero!!!
volta pra escola Fraco Atirador!
FrancoAtirador
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Janjão da Direita Teimosa !!!
Você agora é estatístico?
TROLL MANIPULADOR.
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multiplus
bom…
não sou estatistico, mas consigo saber perfeitamente quando alguem fala besteira, como é o seu caso!
FrancoAtirador
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Janjão Troll, miquinho do Azevedo.
<img src="http://farm5.static.flickr.com/4064/4690581853_bba570b177.jpg">
FrancoAtirador
Falando em besteira:
"Serra contesta, nos mínimos detalhes, proposta petista de reforma política"
(Reinaldo Azevedo)
multiplus
uia… saiu de fininho, né!?
tá certo…
rsrsrs
Mariana
Sem falar da inconstitucionalidade da proposta, neh? Ondem ficam as cláusulas pétreas do voto universal e secreto? E como fica o princípio da igualde entre os estados da federação?
Vinícius
Daí eu discordo. Constituição se emenda.
Sou contra voto distrital, aliás.
Luis
Uma cláusula pétrea pode ser modificada desde que a mudança venha complementá-la, mas não alterá-la. O cuidado está exatamente nessa "complementação".
Conservador316
Se a esquerda está contra o voto distrital , esse sistema é bom.
Sempre que eu analiso as coisas, eu entro em sites e blogs "progressistas". Se falarem contra, é porque a coisa é boa.
Foram contra o Real, privatizações da telefonia, Lei de responsabilidade Fiscal, Bolsa Família!
Leider_Lincoln
Que argumento, hein? Você é mesmo um jênio! Convenceu a si mesmo daquilo que já estava convencido, com seu brilhantismo. Todo mundo aqui vai dormir mais inteligente…
Luis
Nós fomos contra Adolf Hitler. Você, anônimo corajoso, deve achá-lo muito bom, então.
Zepovinho
É um prato cheio de merd…..Pode degustar à vontade.
valdecir
Homem do céu, és a pessoa mais genial que já vi! Seu raciocínio é extraordinário. Pobres de nós, os dementes da esquerda, que temos sido contra o neoliberalismo, esse que está falido nos Estados Unidos, na Europa e alhures; que fomos contra a ditadura militar no Brasil e América Latina, em favor da democracia; a favor de uma relação mais altiva em relação ao norte global, pela soberania do Brasil… Contra as privatizações no Brasil e se for para sermos capitalistas, que este sistema seja mais inclusivo. Que temos lutado em favor da democratização dos meios de comunicação, a fim de superar o coronelismo dos Marinhos, Civitas, Frias…
FrancoAtirador
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Instituto Millenium
Atuais Mantenedores
Armínio Fraga (Gávea Investimentos)
Daniel Feffer (Grupo Suzano)
Fábio Spina (Vale do Rio Doce)
Gustavo Marini (Turim)
Hélio Beltrão (Instituto Mises Brasil)
Jayme Garfinkel (Porto Seguro)
João Roberto Marinho (Organizações Globo)
Jorge Gerdau Hohannpeter (Grupo Gerdau)
José Carlos de Salles Gomes Neto (Meio & Mensagem)
Josué Gomes da Silva (Coteminas)
Maristela Mafei (Maquina de Notícias)
Nelson Sirostky (RBS)
Pedro Henrique Mariani (Banco BBM)
Roberto Civita (Grupo Abril)
Roberto Mesquita (Grupo Estado)
Salim Mattar (Localiza)
Sergio Foguel (Grupo Odebrecht)
Washington Olivetto (W/MacCann)
William Ling (Petropar)
E os Parceiros:
http://www.imil.org.br/parceiros/
Gerson Carneiro
Voto Distrital: se o Serra deseja e a Veja apoia, eu tô fora.
<img src=http://cmarinsdasilva.com.br/wp/wp-content/uploads/2011/09/voto-destrital.jpg>
riorevolta
Voto distrital sempre foi bandeira da direita
Vale lembrar que De Gaulle reduziu brutalmente o número de comunistas na câmara francesa simplesmente pela aplicação do voto distrital (18 para 2).
Para corroborar isso ainda tem este dado da Veja:
http://veja.abril.com.br/infograficos/voto-distri…
Nas últimas eleições o que se entende por esquerda e progressistas perderiam, em deputados federais:
PT -8 ; PCdoB -5 ; PDT -5
e quem ganharia mais:
PMDB +14 ; PSDB +5 ; PPS +4
Pedro Soto
Não seja ingênuo, meu caro Marcos Coimbra.
É óvio que a mídia e a oposição, ou seja, a direita, querem o voto distrital porque serão amplamente favorecidos por esse tipo de votação. Senão, vejamos:
1) Em eleições majoritários em distritos previamente definidos é evidente que o poder econômico e o poder midiático terá muito mais chances de eleger o seu candidato (deputado), ao mesmo tempo em que ZERAM a votação de todos os demais partidos adversários.
2) Nos distritos (quase paróquias) não são discutidos os grandes problemas nacionais (privatizações, previdência, política salarial, etc), sobrando os temas locais de menor importância, muito mais sujeitos à influência dos caciques da região e da mídia direitista.
3) Os partidos menores praticamente deixam de existir ou passam a ter uma representação parlamentar muito menor do que a sua espressão em votos (ou seja, acaba a proporcionalidade da representação política)
Tem mais , mas fico por aqui.
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Marcio H Silva
Se a direita é a favor, sou contra.
Se os PIGs são a favor, também sou contra.
Felipe
Brilhante argumentacao, realmente uma pessoa que pensa por conta propria. Parabens!
Leider_Lincoln
E você, "Felipe", o que pensa? Diga-nos! Demonstre que tem cacife para ser considerado assim tão inteligente… Eu sou contra por que o voto distrital impede o acesso das minorias ao parlamento, reduzindo toda as posições ideológicas e políticas do país a duas, no máximo três, sem contar que favorece o caciquismo local.
Agora, escreva que eu te leio!
Marcio H Silva
Caro Felipe, vamos lá, externe seu pensamento a respeito do voto distrital. Compare com o atual sistema de voto proporcional. Comente os pros e contra de cada sistema. Estamos esperando.
Rafael
Tenho certeza que se acabássemos com o foro privilegiado e com o voto secreto muita coisa mudaria, não acabaria com a corrupção porque isso vai existir enquanto formos humanos, mas seria um meio de inibir. O foro privilegiado é um estímlo à corrupção. É contraditório o voto secreto. Por que um parlamentar tem voto secreto? Para que eu não saiba no que ele votou? Eu que ajudei a elegê-lo.
Os vereadores são eleitos praticamente sob sistema distrital e não evita em anda a corrupção ou ajuda a prestação de contas. Aqui no RS mesmo sob protestos os vereadores aprovaram o aumento do número de vereadores. Se esse suposto controle funcionasse pela proximidade como defendem isso não aconteceria.
ZePovinho
http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia…
14 de Setembro de 2011 – 15h22
10 mentiras de Veja sobre o voto distrital
A edição da revista Veja do dia 7 de setembro traz uma reportagem cujo título é “Como aumentar o peso do seu voto”, onde traz os dez supostos motivos para apoiar a tal idéia. Para as pessoas progressistas, de visão política arejada e saudável, que defendem a liberdade e a participação popular na política, uma simples proposta defendida pelo Grupo Abril já traz a leitura de não ser uma iniciativa positiva, mas de retrocesso, de cerceamento da democracia.
Por Geraldo Galindo*
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As 10 mentiras (e meias verdades)
1 – Escolher fica mais fácil. Eu fico imaginando uma campanha eleitoral numa capital onde cada partido tenha candidatos majoritários espalhados por toda parte e como o eleitor se comportaria. Diz a revista que o número menor de candidatos facilitaria a vida do eleitor, mas esse eleitor vai ter contato com a campanha de todos os demais candidatos de outros distritos eleitorais. Eventualmente pode até querer votar em um candidato de outro distrito que não seja o seu e ficar impossibilitado. O argumento da redução de número de candidatos é verdadeiro, mas daí concluir que fica mais fácil a escolha é apenas um desejo da revista. E a tese de redução do número de candidatos, em geral, parte daqueles que querem restringir a democracia e transformar o país num sistema bipartidário, antidemocrático, nos moldes dos EUA e Inglaterra.
2 – Quem elege fiscaliza. Diz a revista, o que é verdade, que os eleitores elegem seus deputados e logo depois nem lembram do nome destes, e cita uma pesquisa de que apenas 22% do eleitorado se lembra em quem votou para deputado federal. Mas o problema da falta de fiscalização dos mandatos por parte do eleitor não guarda relação necessariamente com a forma de eleger, mas sim, na sua despolitização, decorrente de tantos fatores, entre os quais, o nefasto papel dos meios de comunicação que tem como prática a desmoralização da classe política, e o que é pior, a tentativa de colocá-los todos no mesmo patamar de imoralidade, quando certamente existem parlamentares sérios. Não me consta que o nível de fiscalização de um prefeito pelo eleitor seja muito diferente do de um parlamentar.
3 – A campanha fica mais barata. Ao final da argumentação desse ponto, talvez a maior mentira de todas, eles concluem afirmando que além de baratear a campanha, a independência do eleito aumenta. O argumento é de que o candidato no atual sistema faz campanha num estado inteiro e os custos são exorbitantes e essa campanha milionária seria o passo para a corrupção do eleito. Primeiro que os candidatos não fazem campanha no estado inteiro – no geral eles têm suas bases principais, mas as campanhas são caras mesmo. Mas o problema é que uma eleição majoritária, no geral, é muito mais cara do que uma eleição proporcional. Uma eleição para prefeito é bem mais cara do que a eleição de um vereador, como a de um governador é bem mais cara do que a de um deputado estadual. A eleição de um deputado por um distrito vai exigir uma estrutura semelhante à campanha de qualquer outra eleição majoritária, como a de um prefeito. E a tese de que aumenta a independência do eleito é uma falácia, pois ao contrário, essa tal dependência pode até aumentar, pois os financiadores serão os mesmos de sempre. E o caminho que leva um deputado à corrupção é sua índole, seus princípios (ou a falta deles), e não financiadores de campanha. No Congresso Nacional existem dezenas de deputados que recebem financiamentos de empresas, mas não perderam a independência.
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FrancoAtirador
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Os Salvadores da Pátria e suas Fórmulas Mágicas.
Como "cansam".
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Miguel
Mais relevante na reforma política é o financiamento público de campanha, algo que não pode ser admitido pelos partidos conservadores, que já tem generosas fontes de financiamento daqueles que usufruirão dos benefícios de seus eleitos, ou já as tem nos fiéis religiosos.
O alarde dos benefícios do voto distrital pode (e deve) ser fumaça para jogar para segundo plano essa modificação essencial contra a qual os meios de comunicação dominantes usarão todas as armas.
Marcelo Fraga
Sempre que eu ouço algum demotucano falar do "perpetuamento" do PT no poder, confirmo que a direita realmente não gosta de democracia.
Ou pelo menos não entende o que significa a expressão "vontade da maioria".
Roberto M Almeida
Carissímos, como sempre estre senhor Marcos Coimbra vai direto ao ponto.
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