Gays e lésbicas sem terra lançam livro: o amor é uma arma para enfrentar a barbárie
Tempo de leitura: 2 minLançamento do livro: LGBT Sem Terra rompendo cercas e tecendo a liberdade
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A obra conta a história e trajetória de personagens da revolução colorida iniciada há 6 anos pelo Coletivo LGBT do maior movimento social da América Latina, o MST
A partir deste mês de maio — que marca no próximo dia 17, o Dia Internacional da Luta Contra a LGBTfobia — chega ao público o livro “LGBT Sem Terra rompendo cercas e tecendo à liberdade”, publicado pela editora Expressão Popular.
O livro é a mais nova obra construída pelo Coletivo LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Trans) Sem Terra, disponível nas livrarias das lojas dos Armazéns do Campo pelo Brasil.
Como parte de vários eventos programados para seu lançamento, nesta sexta-feira (14) acontece no Instagram do MST, o sorteio de um dos seus exemplares, e em junho haverá um ato virtual com convidados(as) e apresentação geral da obra.
A publicação nos enche os olhos com a diversidade das expressões levantadas pelas bandeiras do arco-íris.
Com o ensaio de fotos exclusivas feitas em vários estados brasileiros com militantes LGBTs Sem Terra, registradas pelo fotógrafo Rafael Stédile.
Contando também, com projeto gráfico do designer Guto Palermo; ilustrações dos artistas Carlos Maciel, Elias Pinheiro e Jackson da Silva.
E toda sua elaboração foi feita de forma colaborativa, desde a organização e produção, que passaram pelas mãos de toda a vanguarda do Coletivo LGBT Sem Terra — contando suas histórias em primeira pessoa.
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O prefácio assinado por Symmy Larrat, Presidenta da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT) — sinaliza que não é possível revolucionar o mundo escondendo nossas diferenças no armário, afirma a liderança LGBTI:
“A revolução vai ser colorida, com certeza, travestilizada, transgenerificada, sapatônica, enviadecida, mas, sem sombra de dúvidas, será camponesa, trabalhadora, negra, feminista, antirracista, ambiental, indígena e tantos outros marcadores que demonstram e provam que somos plurais, somosdiversas e que sem essa diversidade não somos potentes o suficiente para derrubar o capitalismo, muito menos o patriarcado.”
Sobretudo, o livro narra o MST como a expressão da existência dinâmica da classe trabalhadora que, ao caminhar, entre derrotas e vitórias, se reinventa.
E que a bandeira colorida foi sendo alçada e passou a se unir à bandeira vermelha do MST, anunciando que as cores do arco-íris também são socialistas — pois revolucionar é amar todas as cores.
E o amor que constrói revoluções é também uma arma para enfrentar a barbárie e o projeto de morte que impera nas relações capitalistas.
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