Flávio Bolsonaro revela comportamento de miliciano na CPI: “Vagabundo” e “vai se foder”; vídeo

Tempo de leitura: 2 min

Da Redação

O senador Flávio Bolsonaro, que não é integrante da CPI da Covid, compareceu às pressas à sessão em que está sendo interrogado Fábio Wajngarten para intimidar o relator Renan Calheiros (MDB-AL).

Calheiros sugeriu a prisão do ex-secretário de Comunicação do governo Bolsonaro por mentir à CPI.

Usando linguagem e atitude de miliciano, o senador Bolsonaro chamou o relator Calheiros de “vagabundo” e disse que o colega deveria ir “se foder”, depois que Renan respondeu que “vagabundo” era o filho do presidente da República, processado por promover o esquema de “rachadinhas” em seu gabinete.

A tática de intimidação tem o objetivo principal de poupar Wajngarten, que mentiu para proteger o presidente Bolsonaro e foi pego em flagrante fazendo isso.

Se Wajngarten fosse preso e decidisse voltar atrás em suas declarações, o governo ficaria ainda mais a descoberto em sua tese de que o grande problema causado pela pandemia no Brasil é responsabilidade de governadores e prefeitos.

O bate-boca é uma tática frequentemente utilizada por fascistas para obscurecer a verdade e desviar o foco da mídia e da opinião pública.

O fato concreto é que Wajngarten foi o responsável pela campanha “O Brasil não pode parar”, que foi inspirada na campanha “Milão não pode parar”, pela qual posteriormente o prefeito da cidade italiana pediu desculpas.

O ex-secretário mentiu ao dizer que estava em casa, recolhido por ter sido infectado pelo vírus, quando num vídeo mostrado na CPI, em conversa com Eduardo Bolsonaro, Wajngarten disse que estava trabalhando normalmente, embora em isolamento, em março de 2020.

Wajngarten também mentiu ao dizer que não tinha afirmado à revista Veja que houve incompetência do governo na compra de vacinas da Pfizer. Uma gravação demonstra que ele disse que houve incompetência não uma, mas duas vezes. E ainda afirmou que o governo havia perdido de 7 a 1 para a farmacêutica dos Estados Unidos.

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Porém, no universo paralelo dos bolsonaristas, bravatas como a de Flávio Bolsonaro fazem efeito positivo, além de suscitar medo em parlamentares, pela associação óbvia do clã presidencial com milicianos do Rio de Janeiro.

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Comentários

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Dlppndoouhn

A esquerda é pacífica e nunca faz isso. Jamais vi um esquerdista xingar ou ameaçar alguém, tampouco os tenho visto tumultuar discussões para desviar o foco.

Zé Maria

O Aziz sabe que o objetivo dos Senadores Bolsonaristas
é tumultuar as Sessões da CPI do Genocídio no Senado,
pra provocar o Relator e atrasar os Trabalhos da Comissão.

Se esses xingamentos do Flavio Queiroz fossem feitos por
um Senador da Oposição, o Aziz teria cortado o Microfone.

Parece mesmo que o Aziz do Centrão não quer – ou tem medo –
de envolver o Miliciano-Mor Palaciano, Serial Killer do Planalto.
O Dono do Orçamento Público pode trancar a Porta do Cofre.
Dá uma olhada na “Lista Secreta” e vê se o nome do Omar tá lá.

    Zé Maria

    A Tag (#) RenanVagabundo foi aos Trends do Twitter,
    impulsionada por Robôs Pré-Programados.
    É assim que funciona a Milícia Digital Bolsonarista.

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