Wanjgarten e representantes da Pfizer depõem na CPI e podem complicar Bolsonaro sobre compra de vacinas

Tempo de leitura: 2 min

Da Redação

Esta quarta-feira será quente na CPI da Covid.

A sessão terá o depoimento do ex-secretário de Comunicação do governo Bolsonaro, Fabio Wanjgarten.

À Veja, ele disse:

Fui procurado por um dono de veículo de comunicação que me disse que a Pfizer havia enviado uma carta ao governo oferecendo as vacinas contra a Covid. Na carta, a empresa falava do avanço de suas pesquisas, dos contratos que já havia assinado com o governo americano e com a Europa para a venda de vacinas e oferecia ao Brasil prioridade no fornecimento, a partir do instante em que o imunizante fosse aprovado pelos órgãos sanitários. Liguei para a sede e me apresentei. No mesmo dia, o CEO da empresa me retornou. Foi uma conversa surpreendente. Ele relatou o que havia acontecido — ou melhor, o que não havia acontecido. O Ministério da Saúde nem sequer havia respondido. Sou filho de médico e sei o que representa a tradição da Pfizer, sei quanto a vacinação é importante e também como isso poderia implodir ou incensar a imagem do presidente da República.

Segundo Wanjgarten, o processo empacou no Ministério da Saúde, então sob o general do Exército Eduardo Pazuello.

Outra afirmação de Wanjgarten feita à revista:

As negociações avançaram muito. Os diretores da Pfizer foram impecáveis. Se comprometeram a antecipar entregas, aumentar os volumes e toparam até mesmo reduzir o preço da unidade, que ficaria abaixo dos 10 dólares. Só para se ter uma ideia, Israel pagou 30 dólares para receber as vacinas primeiro. Nada é mais caro do que uma vida. Infelizmente, as coisas travavam no Ministério da Saúde.

Hoje, além de confirmar as declarações de Wanjgarten, os senadores esperam ouvir dirigentes da Pfizer para confirmar se, de fato, o governo Bolsonaro criou entraves para comprar vacina e enfrentar a pandemia da única maneira que é possível fazer.

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Comentários

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Henrique martins

https://noticias.uol.com.br/colunas/chico-alves/2021/05/12/pedido-de-investigacao-de-toffoli-acontece-em-meio-a-turbulencia-na-pf.htm

É altamente suspeita a denúncia deste delegado. O fato dele já ter tentado a prisão de Dilma e Mantega mostra que ele deve ser bolsonarista da gema. Portanto, motivos ocultos não lhe faltam para tentar desonrar um ministro do STF.
Fiquem atentos. Tem coisa obscura por tras desse movimento. A cúpula da PF é controlada por Bolsonaro que hoje tem o STF como seu principal inimigo.

Henrique martins

https://www.diariodocentrodomundo.com.br/urgente-veja-libera-audio-de-wajngarten-e-desmente-ex-chefe-da-secom/

O que é que está rolando Sr. Fábio?

Foi ameaçado pelo chefão da milícia carioca ou por interposta pessoa?

Henrique martins

https://www.brasil247.com/cpicovid/carla-zambelli-invade-cpi-da-covid-e-sessao-e-suspensa-video

Dona Carla, mulheres que têm como ídolo e defendem um homem do tipo de bolsonaro que foi capaz de dizer a uma mulher que não estuprava porque ela é feia nao representam as outras mulheres. Aquela fala de bolsonaro foi muito mais grave do que parece. Freud explica. Eu nao me surpreenderia se ele tivesse entre suas fantasias sexuais o estupro, até porque é misógino.
A senhora merece morrer abraçada com ele Dona Carla.

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