Professores da UFMG pedem ao prefeito de BH lockdown rígido e imediato, por três semanas; íntegra
Tempo de leitura: 2 minDa Redação
Hoje (14/04), às 15h, professores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) entregam ao prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), um abaixo-assinado (na íntegra, mais abaixo), no qual defendem e solicitam a adoção de lockdown rígido e imediato, por três semanas, na capital.
No documento, os 567 signatários dão os motivos: aumento sem precedentes no número de casos e de mortes por COVID e colapso do sistema de saúde, falta de medicamentos, de leitos, de respiradores, de oxigênio, ao esgotamento da capacidade dos serviços funerários.
Argumentam que a demanda é “em defesa da população e em defesa do direito à vida”.
O documento será entregue pela presidente da ApuBH UFMG+ (Sindicato dos Professores das Universidades Federais de Belo Horizonte, Montes Claros e Ouro Branco), Maria Rosaria Barbato, e outros membros do sindicato
Abaixo-assinado Basta! Lockdown de verdade JÁ, por três semanas!
APUBH UFMG+ Sindicato dos Professores
Nós, Professores e Professoras da UFMG, devido ao aumento sem precedentes no número de casos e de mortes por COVID e ao colapso do sistema de saúde, falta de medicamentos, de leitos, de respiradores, de oxigênio, ao esgotamento da capacidade dos serviços funerários, defendemos e solicitamos à Prefeitura Municipal de Belo Horizonte a instituição de um lockdown no município, rígido e imediato, por um período de 21 dias, em defesa da população e em defesa do direito à vida.
Propomos que sejam realizados bloqueios de circulação não essencial, tanto no perímetro urbano, quanto em aeroportos e em estradas, com exigência de justificativa para deslocamentos (a exemplo do que foi implementado na Itália e Reino Unido) e fiscalização rigorosa.
Sugerimos, adicionalmente, a ampliação do horário do toque de recolher e fechamento do comércio não essencial, dos serviços e das indústrias. Apenas supermercados e farmácias deverão manter o seu funcionamento, com horários restritos.
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Enfatizamos que em todos os casos de sucesso na luta contra a pandemia no mundo, o lockdown radical foi a estratégia utilizada.
Solicitamos que a Prefeitura, com a máxima urgência, compre e peça a autorização para uso emergencial de vacina à Anvisa, como realizado pelo Consórcio do Nordeste e por outros estados nas últimas semanas, para aumento imediato das taxas de vacinação.
Este lockdown rígido deve vir acompanhado de uma política local de oferta de auxílios e meios de subsídio emergencial de sobrevivência para as categorias vulneráveis, para os trabalhadores em geral e empresários de pequeno e médio porte durante todo esse período.
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