Primeiro-ministro francês é aplaudido ao anunciar veto à chegada de brasileiros, originários do país que mais receitou cloroquina; vídeo

Da Redação

A cena no Parlamento francês dá a dimensão do quanto o Brasil está desmoralizado no Exterior.

Um pária, cujos habitantes foram proibidos de viajar para a França e a Argentina nas últimas horas — além da P.1, o descontrole sobre a pandemia pode gerar outras variantes em solo pátrio.

Nas últimas horas, de acordo com o painel do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, foram mais 3.808 mortes e, o mais preocupante, mais 82.186 casos, mostrando que a pandemia “estabilizou” num patamar muito alto, incapaz de aliviar de fato as UTIs.

O próximo drama pode ser a falta de drogas para a intubação de pacientes, que já provocou a desativação de alguns leitos.

Colocado contra as cordas, o governo civil-militar luta para impedir que a instalada CPI da Covid 19, no Senado, resulte num pedido de indiciamento do presidente por crime de responsabilidade, o seria meio caminho para um impeachment.

O Brasil se aproxima velozmente das 400 mil mortes (quase 360 mil hoje) sem um ritmo de vacinação capaz de impactar o número de casos e óbitos, ao menos por enquanto.

O ministro do STF, Ricardo Lewandowski, deu até o final deste mês para que a Anvisa autorize ou não o uso emergencial da vacina russa Sputnik. Se não houver resposta, o Consórcio do Nordeste poderá importar as 66 milhões de doses que pediu, desde que o governo não as queira usar no Plano Nacional de Imunização.