Zap pode derrubar ministra da Saúde que nem foi: “Tem que cair esse JB. É um psicopata”.
Tempo de leitura: 2 minDa Redação
Com 32% de aumento do número de novos casos e 55% de novos óbitos nas últimas semanas, Jair Bolsonaro procura um jeito de trocar de ministro da Saúde pela terceira vez.
É uma forma de ganhar a possibilidade de atribuir a incompetência a terceiros, que o presidente da República copiou tão bem de seu herói Donald Trump.
Mudar de postura agora, antes que o Brasil atinja 500 mil mortes, é essencial para quem foi de Luiz Henrique Mandetta a Nelson Teich e deste para um general que recebe ordens do capitão.
Mandetta, se interessado no Planalto, tem aparecido nas pesquisas eleitorais de 2022 com força — Bolsonaro parece determinado em esvaziá-lo com um ministro da Saúde que seja bom de relações públicas.
O Globo diz que a mudança vai acontecer e que foi o motivo de Bolsonaro se encontrar neste domingo com a cardiologista e intensivista Ludhmila Hajjar.
Foi numa clínica da Rede D’Or de Brasília que ela atendeu a vários políticos, inclusive o ex e o atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia e Arthur Lira — e o próprio Pazuello, quando o general teve covid.
Ela também é médica do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, além de ter atendido os ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli, do STF.
Mas a influência de Ludhmila nos bastidores começou mesmo quando ela atuou como o braço direito do poderoso Roberto Kalil Filho, do Hospital Sírio Libanês, onde deu atendimento aos ex-presidentes Lula e Dilma.
O prestígio de atender a pacientes famosos rende milhões de reais em publicidade gratuita para hospitais, onde equipes de televisão passam o dia tendo a fachada como cenário.
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Para Ludhmila, o pênalti não é apenas sua aparente proximidade com a ex-presidenta Dilma Rousseff.
Embora o áudio não tenha se tornado público, ainda, o registro de que ele existe derrubou a cotação da médica.
“Nem sei o que vai acontecer com esse Brasil. Vai pegar fogo. Só sei que quero o Caiado presidente, só isso. Porque ele foi corajoso. Chega. Tem que cair esse JB. É um psicopata”, teria dito numa gravação, revelando sua preferência eleitoral pelo governador de extrema-direita de Goiás, Ronaldo Caiado, também médico.
Pazuello, por sua vez, mandou um assessor atribuir a ele a seguinte declaração: “Não estou doente, não entreguei o meu cargo e o presidente não o solicitou, mas o entregarei assim que o presidente solicitá-lo. Sigo como ministro da saúde no combate ao coronavírus e salvando mais vidas”.
Comentários
Marcelo Pion
Sabe o que é pior de tudo ?
É que a própria mulher detonava a Dilma em 2012 … 2016
Elas próprias eram as que mais falavam mal da Dilma.
Simplesmente fizeram uma burrada imensa. Mulher é a primeira que se lascou pq muitas são preteridas no Mercado de trabalho nessa epidemia e na crise economica, pois não conseguem fazer serviço muito pesado. Piorou com Bolsonaro no poder. E os machos “alfa”.
Elas próprias foram misoginas contra a Dilma.
Dificilmente outra mulher chegara ao poder tão cedo. E isso é péssimo para as mulheres.
Mas temos a Damaris do pé de goiaba.
Essa doutora Hajjar foi é muito esperta.
O ‘dr’ Bolsonaro quer um médico pau mandado dele que empreste o CRM para o Bozo prescrever remédios a rodo para o povo e na live. Pega um médico das FFAA.
Poderiam se espelhar na Dilma, uma mulher FORTE, e hj são espelhadas na Damaris, um MODELO de mulher completamente submissa ao “macho”.
As próprias mulheres com sua ação recente na política escolheu a submissão.
A Dilma é uma mulher forte e disso ninguém tem dúvidas.
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