Morre em MT, aos 54 anos, de covid, deputado que propôs tornar a vacina não obrigatória
Tempo de leitura: 2 minDa Redação
Morreu em Mato Grosso neste sábado, aos 54 anos de idade, o deputado Silvio Fávero, do PSL, um advogado e dono de terras que se elegeu na onda do bolsonarismo em 2018.
Ele estava no sexto partido de sua carreira política, que incluiu a vice-prefeitura numa das capitais do agronegócio, Lucas do Rio Verde.
Fávero era defensor do tratamento preococe com a cloroquina e a ivermectina, remédio contra vermes também recomendado pelo presidente Jair Bolsonaro.
“Senhores prefeito, senhores governador, distribui o kit, prevenção não faz mal nenhum”, ele disse em discurso na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, colocando em dúvida o número de mortos pela covid.
Há cinco dias, uma mensagem foi publicada no perfil do deputado no Facebook:
“Não coloque limites nos seus sonhos! Coloque FÉ!” Em nome da família SF, agradecemos por todas as mensagens carinhosas e pelas orações! DEUS É MAIOR! VAMOS VENCER!”
Fávero havia sido internado no dia 4 em Lucas do Rio Verde e intubado no dia 7 por causa de dificuldades respiratórias. Apesar de relativamente jovem, ele resistiu menos de dez dias.
Ontem a assessoria de comunicação do deputado publicou nota:
O deputado estadual Silvio Fávero faleceu no início da tarde, em Cuiabá, onde lutava bravamente contra a covid-19. O quadro de saúde se agravou nesta madrugada chegando ao quadro de infecção generalizada. A família do deputado estadual Silvio Fávero agradece por todas as orações e manifestações positivas pelo pai, filho, marido, amigo, servidor Silvio Fávero, que deixa um grande legado de trabalho, alegria e amor pela vida por onde passou. Silvio Fávero deixa muitos amigos, muito serviço prestado por Mato Grosso, sua mãe Angélica, esposa Katia e três filhos: Gabriel, Gustavo e João Ricardo. Deus receba em paz nosso grande guerreiro, que bravamente lutou pela vida e hoje, com muita fé em Deus, segue aos braços do Pai Maior.
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Fávero é autor de um projeto em tramitação na Assembleia que “visa evitar que a vacinação seja compulsória, eis que, atualmente, subsiste insegurança quanto à eficácia e eventuais efeitos colaterais das vacinas, onde apresentam um risco que, sem dúvida alguma, é irreparável, já que os efeitos a curto, médio e longo prazo da vacina são desconhecidos”.
No lugar de Fávero assume o também bolsonarista Gilberto Cattani (PSL), que defende o fechamento do STF, de acordo com o Diário de Cuiabá.
Comentários
Silas Munhões
Esse coitado se ferrou. O risco de morte ultrapassa 50 %.
A covid é como se fosse uma peste mesmo tipo peste negra na Europa.
Vejam a HIPOCRISIA dos bolsonaristas. Eles protestam de dentro de suas BMW com vidro fechado.
Se tem tanta convicção no doido presidente pq não protestam a pé e sem máscara. Pq não passeata ao invés de carreata.
Hipócritas !!!
henrique de oliveira
Quando morre um negacionista bolsonarista que zombam de nossa desgraça , só temos uma coisa a dizer. Glória deus.
Luis Fernando Armidoro Rafael
Os alçapões do Inferno se abrem para recebê-lo
c p silva
Essa foto que está no destaque da matéria é perfeita pra traduzir a idiotia do parlamentar citado. É como se dissesse, ” EU CONSEGUI !!!!”.
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