Freixo age para evitar que general Pazuello trate ressaca com cloroquina e cão com dor de barriga tome 20 comprimidos/dia
Tempo de leitura: 2 minDa Redação
O deputado federal Marcelo Freixo (Psol-RJ) acionou a Justiça para tirar do ar o aplicativo TrateCOV, patrocinado pelo Ministério da Saúde.
“Está sendo usado ilegalmente para estimular o uso de cloroquina”, escreveu Freixo numa rede social.
E acrescentou: “Inclusive em casos cujos sintomas descritos são de ressaca!”
Durante o dia, dezenas de internautas fizeram simulações utilizando o aplicativo e publicaram o resultado nas redes sociais.
Analisando o código fonte do aplicativo, alguns internautas sugeriram que ele está programado para receitar as drogas do kit covid, inclusive no caso de bebês recém-nascidos.
Uma análise mais aprofundada do código é necessária para confirmar a hipótese.
O aplicativo foi lançado para auxiliar profissionais de saúde no que seria o “tratamento precoce” da covid, que não existe.
É o que asseguram a Anvisa e órgãos reguladores dos Estados Unidos e da Europa.
Tanto o presidente Jair Bolsonaro quanto o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, foram infectados pelo coronavírus e atribuem a “cura” à medicação precoce.
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A proposta do governo é de que as pessoas sejam medicadas antes mesmo de fazerem o teste confirmando a contaminação.
Dezenas de médicos bolsonaristas se dispuseram a receitar as drogas que fazem parte do kit, mas não tem comprovação científica no combate à covid.
O Conselho Federal de Medicina, aliado de Bolsonaro, não se manifestou até agora sobre o risco de automedicação ou de falsos diagnósticos.
No dia 11 de janeiro o ministro Eduardo Pazuello estava em Manaus, com a cidade prestes a enfrentar a crise de falta de oxigênio, que matou dezenas de pessoas asfixiadas em hospitais.
No entanto, Pazuello não tratou do assunto com o governador do Amazonas, nem com o prefeito da capital, com quem também esteve.
Em vez disso, o general promoveu o TrateCOV e foi pego de surpresa pelo desabastecimento de oxigênio, que já tinha sido detectado e estava em relatório de uma força-tarefa do SUS que acompanha a pandemia na região.
O general Pazuello não é médico, mas especialista em logística.
Comentários
Luiz Alberto
Querem desovar o estoque criminoso!
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