Os juros e o Banco Central
por Mauro Santayana, no Jornal do Brasil, via Conversa Afiada
Os defensores da plena autonomia do Banco Central consideraram um erro a redução da taxa Selic, de meio ponto percentual, para 12% ao ano — ainda assim, a mais alta entre as economias industrializadas.
Sempre que isso ocorre, os mesmos interesses se erguem, na defesa dos rentistas. Como as moedas não copulam, nem partejam, quem paga os juros é o trabalho, que produz a mais valia obtida pelo capital.
Desculpem se a expressão é marxista, mas qualquer um que pense um pouco não precisa de Marx e seus textos contestados pelo fundamentalismo mercantil, para chegar à verdade.
Como trabalho se entenda também a administração das empresas produtivas, seja diretamente pelos acionistas ou gerentes contratados.
Mas o rentista clássico, que vive longe das máquinas ou, que, como banqueiro, manipula o dinheiro alheio — e leva à angústia e ao desespero os devedores, os estados à falência, como está ocorrendo agora, com o desemprego e a violência — sua atividade não pode ser vista como produtiva, por mais se esforcem os seus porta-vozes, ao expor os argumentos de uma pseudo-filosofia econômica.
Esse “senhorio” da moeda, em nome de falsa racionalidade técnica, que está sempre a serviço do capital, e não das pessoas, tem sido responsável pelas grandes crises do capitalismo moderno, como a História demonstra.
O Banco Central — e os lugares comuns têm a sua força — vem sendo, no Brasil, mais do que em outros países, a central dos bancos.
Ora, seus diretores, por mais geniais sejam, não dispõem de legitimidade política para cuidar da moeda, que é o símbolo mais forte da soberania nacional.
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A moeda representa os bens da comunidade, acumulados com o trabalho de gerações sucessivas.
Para que assegure seu valor real, ela deve ser emitida por quem tenha a legitimidade política para fazê-lo: os eventuais governantes do Estado, como detentores da vontade nacional.
Sem voto, nos estados democráticos como se identifica o nosso, não há poder legítimo.
De duas, uma: ou o Banco Central se submete às decisões políticas do governo nacional, ou se estará sobrepondo ao poder dos eleitos para conduzir o Estado, e, assim, colocando-se acima da soberania do povo.
A quem interessa manter os juros altos? Há um axioma, que nunca se respeitou no Brasil, de que a taxa de juros não pode superar a taxa de crescimento do PIB.
O raciocínio, empírico, é irretorquível: uma sociedade não pode pagar mais de juros do que o que ela obtém com o seu trabalho.
A tradução de um leigo, como o colunista, é simples: trata-se de uma extorsão cometida pelo sistema financeiro contra os que trabalham e produzem.
É mais do que uma transferência de recursos, é uma usurpação do poder real sobre a sociedade.
Isso explica a dívida pública acumulada como confisco de parcela dos resultados do trabalho dos brasileiros.
É um mistério que o país continue crescendo dentro desse sistema.
Talvez ele se explique se considerarmos as estatísticas uma ficção.
É provável, portanto, que o nosso PIB real seja maior do que o IBGE constata no exame do comportamento da economia.
Se assim for, que viva a informalidade, menos sujeita à expropriação dos bancos e aos instrumentos de aferição oficial.
A economia não é, como dizem os que a conhecem melhor, ciência exata.
Deveria ser ciência moral, mas não é, a não ser que ouçamos alguns santos, que dela trataram, como Santo Antonino de Florença, do século XV, autor do clássico de teologia “Summa Moralis” e feroz combatente contra a usura.
Os economistas, de modo geral (menos, é claro, os mais competentes) costumam fazer de seu ofício uma espécie de culto esotérico, com confusas fórmulas algébricas e aleijões lógicos.
Como recomendava Lord Keynes, eles deveriam encarar o seu trabalho com a mesma modéstia com que os dentistas encaram o seu.
O certo é que todas as aplicações da inteligência, ou todos os saberes, se assim entendemos as ciências, se encontram a serviço das relações de poder.
Isso faz com que a economia volte à sua denominação clássica, da qual seus profissionais de hoje buscam fugir: economia política.
Fora da política, que trata do poder, não há economia, nem há coisa alguma.
O Banco Central, como administrador da moeda, deve sim, submeter-se à legitimidade do poder político.
Para lembrar um empresário e homem público brasileiro, que nos deixou recentemente — José Alencar — a taxa de juros cobrada no Brasil (e cobrada sobretudo do Estado, com a cumplicidade de alguns de seus servidores) é um assalto.
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Comentários
marcos faustino
peço desculpa a todos ,mas quero relebrar o sobre a materia ou texto que esse senhor escreveu sobre a morte da missionaria DORATI STHANG aquela da amazonia fiquei assustado com a opiniao ,neste episodia do senhor MAURO,Nunca consegui ate hoje questina-lo seja por imail ou qualque forma.Não vou dizer o que ele escreveu, mas ele devente os assasinos e o assasinato da missionaria,e espantoso.
ZePovinho
Eu semprei achei que FHC foi o melhor americano que governou o Brasil…………………………….
[youtube MeAOen8vyiQ http://www.youtube.com/watch?v=MeAOen8vyiQ youtube]
Lúcio
"Odebrecht ganha do governo do RJ área de terminal do trem-bala"
Direito de administrar futura Estação Barão
de Mauá foi dado sem custos à construtora
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/969777-odebr…
Ah se isso fosse em SP, como nao estaria esse blog…
Mas como foi num estado "alinhado", vida que segue.
ZePovinho
Por que você não diz que a Odebrecht é associada com o irmão de Tasso Jereissati,dono da rede de shoppings IGUATEMI?????????
ZePovinho
Não se iludam,meus amigos.O cofre(o banco central) somos nós.O Severino até que tentou controlar o cofre,mas………..na Hora H apareceu um bankster para arrombar tudo.KKKKKKKKKKKK!!!!!!!!!!
[youtube kpxapzqxAUc http://www.youtube.com/watch?v=kpxapzqxAUc youtube]
Patricio
O autor pede desculpas por citar Marx. Não era necessário, Mauro. Quem lê seu texto já sabe que esse sistema podre funciona com base na usurpação do trabalho alheio. "Mais valia" é só mais um nome para roubo. Um roubo santificado, ideologizado, enrustido, justificado… (os economistas estão aí para isso). Mas continua sendo um roubo.
Eudes H. Travassos
De duas, uma: ou o Banco Central se submete às decisões políticas do governo nacional, ou se estará sobrepondo ao poder dos eleitos para conduzir o Estado, e, assim, colocando-se acima da soberania do povo.
O texto de Mauro Santayana é irretocável, diria desmistificador, não existe espaço izento nesta relação, o que está meis uma vez explicito é a qual senhor o Banco Central serve.
Acho que Marx repetiria mais uma vez, sem nenhum constrangimento, uma de suas mais celebres frases, " o Estado é o comitê oficial de burguesia".
Caracol
Ah, que saudades dos tempos da Guerra Fria!
ZePovinho
Você veja como são as coisas.Eu semprei suspeitei da Meca dos neoliberais do Brasil,a PUC-RIO.Todos sabemos que as mantenedoras de universidades católicas(como a Pontifícia Universidade Católica-PUC) tem isenção fsical de 20% sobre a folha de pagamento dos funcionários.Quem leva o prejuízo,nisso, é a Seguridade Social.
Ora….se os caras são contra a intervenção do Estado na economia,então porque não falam abertamente contra essa intromissão do governo lá na universidade onde eles ganham seus gordos salários para ficar defendendo a privatização da Previdência e da Saúde Pública???
Eu acho que a Igreja devia pagar impostos.Chega.Essa instituição já cevou gatos gordos(como esses economistas do Plano Real,como André Lara Resende,que o Nassif acusou de ganhar 500 milhões de reais com informação privilegiada na época da URV.Lembram?Tá lá no livro "Os Cabeças de Planilha") demais!!!!
EU TAMBÉM NÃO SOU RUIM.COMO ELES ESTÃO MAL ACOSTUMADOS DE TANTO NÃO TRABALHAR,ACEITO QUE ELES FIQUEM COM O "BOLSA LIBERAL" que o governo dá nesse negócio de ganhar dinheiro com títulos da dívida pública.Porém… é só por um tempo,viu cambada???Não quero ver a patroa de vocês(acostumada com a boa vida na Barra da Tijuca,São Conrado,Ipanema e Leblon) colocar uma peruca de touro nas vossas cabeças,nessa altura da vida.FHC levou uma,virou CORNO DE QUENGA e,confesso,até eu fiquei condoído dele,com aquela papada embaixo do queixo,dizendo que assumia o filho do Ricardão mesmo assim.
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/a-crise-…
A crise chega ao Vaticano
Enviado por luisnassif, seg, 29/08/2011 – 08:12
Por Marco Antonio L.
Vaticano chamado a pagar a crise24 Agosto 2011 | 10:48Eva Gaspar – [email protected]
> Partido Radical italiano quer Vaticano a pagar impostos sobre os mais de 100 mil edifícios de que é proprietário.
Começou nas redes sociais, com a criação de uma página no Facebook, e chegou ao Parlamento, pela mão do Partido Radical italiano: em tempos de crise, o Vaticano não pode escapar à vaga de austeridade e tem de estar disponível para abdicar de alguns dos privilégios de que tem beneficiado ao longo de décadas…………………………………………….
[youtube hAuHcqUGEmo http://www.youtube.com/watch?v=hAuHcqUGEmo youtube]
Ramalho
A estupidez não tem limite. Como qualquer pessoa minimamente informada sabe, FHC, depois de “vender” tudo o que pode do patrimônio nacional e de endividar o país mundo afora, passou a dívida pública líquida de cerca de 20% do PIB, no início do governo dele, para cerca de 60%, ao final de seu (his) desgoverno. A gestão FHC foi a pior gestão de finanças públicas de todo o período republicano, se não de toda a história do brasileira. Hoje, a dívida pública líquida é pouco menor do que 40% do PIB, um melhoria considerável.
Pois não é que, mesmo assim, um ignorante vem aqui criticar a gestão da dívida pública durante o governo Lula? Um governo que passou pela pior crise econômica da história, maior mesmo que a de 1929. Um governo, que mesmo em ambiente adverso reduziu a dívida pública em 1/3 fazendo o país crescer, recompondo em parte a massa salarial e retirando da miséria milhões de pessoas. Um governo que transformou o país de devedor a credor internacional. Mas ao ignorante tais fatos passarem desapercebidos explica-se: a ignorância é impermeável aos fatos, mesmo os evidentes.
Para argumentar contra o governo Lula, o idiota de plantão fala em dívida nominal – que estupidez. Ora, a dívida tem de estar relacionada à capacidade de pagamento do devedor, mentecapto. Hoje, quando a questão seria a de aceitar, ou não, o PIB como indicador da riqueza produzida pelo país e, por isto, quando a questão é a de se usar outro indicador de riqueza para comparar com a dívida, aparece um energúmeno jurássico a tomar dívida nominal como indicador da circunstância econômica. Lamentável. A estupidez da direita está crescer ultrapassando todos os limites. Impressionante.
Miguel Corgosinho
Através do modelo equivocado da emissão de moeda, a matriz da economia (reservas) se fundamenta artificialmente sobre o deficit público dos governos, ignorando a determinação paralela de valores naturais da produção para gerar o valor da moeda. Por isso, mundo afora, o desenvolvimento significa crise sistêmica de distribuição do preço do dinheiro, pela escalada do mercado financeiro.
A conta de fluxo desse desvio de valor vai vai para a improvidade política, por não constituir o Estado como o sujeito que representa os valores abstratos das riquezas.
Os juros são apenas a consequência de uma barganha sinistra desses interesses (exteriores) especulativos:de apropriação desses princípios. Os investimentos externos (derivam da expansão do capitalismo americano), gerando endividamento interno nos EUA e endividamento externo para as demais nações, porque a emissão de moeda (títulos públicos) – tanto lá como para o resto do mundo – apoia-se no poder dos bancos centrais quando eles liberam reservas fracionárias (dinheiro criado do nada) para os banqueiros comprarem títulos públicos do Estado. Daí, o principal papel do Estado é se endividar pela riqueza constituída na propriedade privada dos donos da ficção dos fundamentos da multiplicação da propriedade privada (a poupança).
A bolsa de valores trás a mão dupla dos investimentos externos para esses parasitas serem os proprietários dos fundamentos da soberania nacional.
Tudo se resolveria com uma medida da produção, em que o correlato necessário (valor) sai para a moeda ser impressa a custo zero – como um dom natural da medição estatal (soberania nacional). Ou seja: o aumento do PIB é o sujeito que faz a transformação do crescimento um agente de valor da base monetária.
Essa medida (reserva de valor) de mundo real, portanto, é fiel aos valores da riqueza; e não fica com o bem da produção (que é exportado), fazendo face a extinção do preço de multiplicação do dinheiro pela moeda fracionária.
Existem pessoas que tem melhores condições para implementar o conhecimento da estrutura científica dessa economia mundial. Eu posso revelar a formula de criar o valor econometrico (unidade da totalidade), mas a rigor não tenho mais paciência.
ZePovinho
Grande,Miguel!!!!!!Valeu!!!!!!!!!!!
assalariado.
O Sr. Mauro Santayana diz:
"A economia não é, como dizem os que a conhecem melhor, ciência exata."
Por estes dias estava meu primo e eu conversando sobre um tanto de dinheiro que ele tem guardado em um tal banco. A certa altura da conversa eu disse a ele que o dinheiro que tinha não era dele e sim da burguesia capitalista, e que o tal valor estava apenas passando pela sua mão, mas retornando para as mãos dos seus devidos donos que são os capitalistas, Explico;
1) Voce recebe uma remuneração pelo seu trabalho que o seu patrão, deposita/ "guarda" direto no banco.
2) Se o teu dinheiro esta no banco, a bancocracia, joga na ciranda finaceira, para fazer mais dinheiro.
3) Se voce tira do banco, logo, ira gasta-lo, no supermercado, o mercadista ira deposita-lo onde mesmo?
4) Se voce compra um calçado o capitalista da loja ira coloca-lo onde mesmo?
5) Se voce compra um veiculo, o capitalista da loja concessionária, ira deposita-lo onde mesmo?
6) Os lucros produzidos pelos assalariados ao capitalista industrial , vai para onde mesmo?
7) Existe o banco dos bancos, mais conhecido como Banco Central (BC), que por sua vez, concentra toda esta riqueza das elites do capital, produzida pelos assalariados e demais trabalhadores.
8) Daí é que deve ou deveria partir toda politica economica, digo, o BC sob o controle do Estado, no comando da economia e não o contrário.
Ou seja, Sr. Mauro, em última análise, o dinheiro tem uma única e exclusiva serventia matemática (portanto, uma ciencia exata), que é de reproduzir o seu valor de troca para mais acumulação de capital pela burguesia financeira ou industrial (este segundo, se dá através da Mais Valia que muitas vezes joga seus lucros na ciranda. Lembra da Vale do Rio Doce, EMBRAER, Sadia, … na marolinha de 2008, onde estava aplicado os lucros deles mesmo? Por isso, se fundiram a outras empresas ou demitiram em massa. Então deixemos o falso moralismo burguês para as elites defenderem…
Augusto
É isso mesmo! o filme Zeitgeist explica isso de maneira detalhada. vale a pena ver.
Saulo
Bom demais ouvir o chororô da República da Roda Presa ( PIG/Demotucanos/Banqueiros ).
Bernardo Wollker
Li no Blog do Rovai (link abaixo) que R$ 2,11 bilhões "trocaram de mãos" por conta da queda dos juros em 0,5 %.
Bem feito !!!!!!
http://www.revistaforum.com.br/blog/2011/09/02/a-…
O que acontece é que os especuladores estão acostumados (há longo tempo) a apostar todas as suas fichas nesse cassino financeiro, pois (há longo tempo) o PIG sempre conseguiu manipular a taxa dos juros futuros.
O PIG lia ou fazia a cabeça do pessoal do BC, tanto é, que se voce pesquisar no GOOGLE, vai ver que o PIG nunca errou um prognostico sobre a mudança na taxa de juros.
Dessa vez quebraram a cara ! hehe Agora, o PIG vai ter que prestar contas aos especuladores.
Rafael
A guerra pela consciência humana é incessante, desde os primórdios. Guerra para que não saibamos a verdade.
FrancoAtirador
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"O Banco Central, como administrador da moeda,
deve sim, submeter-se à legitimidade do poder político."
O Banco Central do Brasil é um dos órgãos do Governo Federal.
Tanto que o Presidente do BC tem status de ministro
e, como tal, é nomeado pela Presidência da República.
Portanto deve seguir as diretrizes traçadas pelo Governo.
O problema é exatamente o oposto do que dizem os especuladores do mercado:
A esses oportunistas não basta já terem seus representantes infiltrados no COPOM.
NA VERDADE, O QUE ELES QUEREM MESMO É PRIVATIZAR O BANCO CENTRAL.
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M. S. Romares
O texto está bastante didático e revela coisas antigas que já deveriam ser senso-comum, mas infelizmente ainda não são.
O que me surpreende são alguns leitores (por sinal, muito bem posicionados ideologicamente) que ainda perdem tempo respondendo ou contra-argumentando com certos trolls. Esses tipos, são pra ser ignorados e não podem ser levados a sério.
Rafael
Explorar o homem já ocorre desde que o homem é homem, não vai ser agora que vai acabar isso, o sistema é voltado para isso infelizmente. A questão é que como existem tantas pessoas que se dizem intelectuais e são tão facilmente manipuláveis.
FrancoAtirador
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E além disso jogam os comentários da trollagem para cima.
Não se dão conta que estão valorizando o desprezível.
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beattrice
"Fora da política, que trata do poder, não há economia, nem há coisa alguma.
O Banco Central, como administrador da moeda, deve sim, submeter-se à legitimidade do poder político."
A queda da taxa SELIC não é favor nenhum que este governo faz ao povo brasileiro, é obrigação dever a ser cumprido diante do mandato recebido nas urnas.
Foi nisso que votamos, foi por isso que lutamos, não pela esbórnia rentista fernandina.
Fabio_Passos
<img src=http://ziomania.com/latuff/carlos-latuff-658.jpg>
Júlio
Eu resumiria este texto citando Vinícius de Moraes: "O dinheiro de quem não dá é o trabalho de quem não tem".
Leonardo Câmara
Espera-se que isso seja o primeiro passo de uma trajetória de forte inclinação de descida. Chega de trabalhar para sustentar malandro. Que vão trabalhar, esses rentistas. Que corram risco na bolsa, se quiserem, mas chega de sugar o nosso sangue.
Fabio_Passos
Exatamente.
Já passou da hora de acabar com a mamata destes ricaços vagabundos.
betinho2
A extinção do Senado, está ai a grande pedida. Momento de fazer uma mobilização nacional para apoiar:
http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/documento…
beattrice
A adesão pode ser condicionada a um veto permanente do Álvaro Dias como… "deputado"?
betinho2
rsrs…boa
Roberto Locatelli
Grande pedida, betinho2!!
O Senado teve sua razão de ser na primeira metade do século passado. Não havia estradas, não havia voos. Tornava-se impraticável reunir os deputados sempre. Muito mais fácil era reunir os senadores (na época um por estado) e agilizar certas decisões. Sempre a favor da elite, diga-se de passagem.
Hoje temos estradas, aviões, internet. O Senado virou um fóssil.
Anos atrás o Suplicy propôs reduzir o mandato dos senadores para 4 anos. Quase foi linchado. Agora a luta tem que ser para extinguir de vez o Senado.
Muitos países funcionam com legislativo unicameral (só deputados) e deu muito certo.
ricardo silveira
O texto é muito bom. Só não entendi o “Desculpem se a expressão é marxista”. Desculpar por quê? O que muita gente de cabelo branco e com ensino universitário ainda hoje não sabe Marx já explicava ao mundo com menos de 30 anos. Tem mais é que agradecer e reverenciar a alguém que tornou a barbárie mais compreensível.
Cássia
Quando o BC sobe os juros os “analistas” se apressam em comentar em seus artigos e nos telejornais que a decisão está correta, pois é técnica. Quando o BC reduz os juros também se apressam para dizer que é pressão política. Afinal de contas, qual a política que o povo escolheu? E fica como sugestão para o mercado e seus “especialistas” que o choro é livre! Vejam aqui no post do Projeto Nacional: http://blogprojetonacional.com.br/quem-o-povo-esc…
Rafael
Perfeito o texto. Lamentável que nunca vamos conseguir mudar esse sistema, hoje um trabalhador custa menos que um escravo, numa situação muito pior para nós trabalhadores e ótima para aqueles que roubam nosso trabalho. Antes escravos fugiam, se revoltavam contra a sua situação, hoje somos trabalhadores livres mas não temos condições de mudar a situação abusiva que é a exploração do trablho, quem mais fatura é quem menos trabalha, ou nem sequer trabalha. Não temos união suficiente para fazer uma greve e exigir mudança, para que pelo menos explorem menos. A base de toda essa roubalheira do trabalho é mídia, e com certeza sem ela não haveria esse absurdo. A grande sacada do domínio é a mídia que é tão competente a ponto de demonizar movimentos de greve, de reclamação por direitos. Ou seja somos manipulado a tal ponto que movimentos por melhoria são demonizados pro nós mesmo a massa trabalhadora.
Operante Livre
Mauro Santayana escreve de coisas áridas como planilhas, cifrões e usura com uma beleza indizível. Traduz números em sentimentos, uma estética irretocável, com uma firmeza poética iluminadora. E sua estética não está à serviço dos "aleijões" que rima com vendilhões e também com milhõe$.
Rogério
Quem é o gênio que acha que economia não deve andar de mãos dadas com a política?
Documentário – As Crises do Capitalismo
Não seria hora de olharmos para além do capitalismo, para uma nova ordem social? http://fwd4.me/0AWZ
Roberto Locatelli
É por isso que, além do termo "PIG", a quadrilha formada por Globo, Folha, Veja, Estadão e outros menores deve ser chamada de "mídia rentista", pois ela defende abertamente banqueiros e especuladores.
Enquanto a CUT (trabalhadores) e a FIESP (capital industrial) festejam a queda dos juros e pedem mais, "jornalistas" como Miriam Leitão e Sardenberg dizem que "não era a hora". Ou seja, não era a hora de reduzir os lucros bilionários dos especuladores.
Operante Livre
O ruim de tudo isto é que tem muita gente que ouve esses caras e em geral entendem só a última frase e os trejeitos. Estou mais cada dia mais convencido de que política econômica deveria ser ensinada na escola junto com as quatro operações básicas, Ou seja, com base na realidade cotidiana. Fazer continhas vale nada se não for com as coisas que produzimos e que circulam entre nós. Hoje ensinei minha mãe, uma quase ocotogenária como funciona uma CSS (CPMF) e ela achou ótimo. E vai dizer para suas amiguinhas de terceira idade, certamente. Precismos desvendar as mentiras com explicações simples como as operações básicas. Santayna consegue dar seus passos nesta direção.
Morvan
Boa noite.
Bem lembrado, Operante Livre.
Há muito tempo, com esta mesma idéia sobre educação (no sentido mais puro da palavra) venho defendendo que se ensine política – todo o tempo, o tempo todo – e que os partidos (os verdadeiros) tenham em seus fundamentos a propalação da política como disciplina e como prática viral de educação para a cidadania.
É uma idéia a longo prazo, mas os frutos serão colhidos e serão repassados, sem dúvida.
Os cadernos de Educação são uma iniciativa excelente. Porque não foram reeditados, ainda, é boa questão.
:-)
Morvan, Usuário Linux #433640.
Eduardo Mendes
Não só economia, mas política, legislação, política e cidadania. Só assim pra formar um cidadão verdadeiramente pronto para viver no mundo atual.
Alexei_Alves
Tem toda razão, Roberto.
O PIG é comandado pelos bancos, não pelo setor produtivo. Esse episódio dos juros veio demonstrar isso.
Vale lembrar que, todo dia, antes de começar o JN tem uma vinheta pavloviana onde um grande banco privado anuncia o início do noticiário. Fica patente quem realmente manda no PIG.
Rafael
Basta ver quanto os bancos anunciam no PIG.
beattrice
Figuram inclusive no merchandising das novelas.
FrancoAtirador
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E eles fazem isso há décadas.
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Fabio_Passos
O PIG serve aos seus verdadeiros donos:
<img src=http://ziomania.com/latuff/carlos-latuff-653.jpg>
Attila
Quando era jovem, já ouvia dizer que com essa taxa de dólar, com essa inflação, com esses juros altos não é possível conviver. Hoje fico pasmo: dólar baixo prejuidica a economia do paós; inflação controlada, embora ainda meio alta, é associada a tragédias que se avizinham; juros caindo são um erro. Só nao estou tão certo quanto o Santayana em relação à total submissão do BC a decisões políticas, pois não esqueço as lambanças do governo tucano com a taxa de câmbio, Cacciola e outras mumunhas nunca explicadas.
EUNAOSABIA
A herança maldita do Padim do Agreste não para de crescer…
De uma dívida interna de 600 Bilhões, já passamos da casa do 2,4 Trilhões de reais… e tem mascaramento aí nesse meio…
Lembrando que é MENTIRA, dos panfleteiros desse governo que está aí, que sob FHC a dívida interna aumentou DEZ VEZES… essa foi mais uma grande mentira desses profissionais da mentira, os tocadores de tuba do PT.
Itamar…. 60 Bilhões… Fernando Henrique… 600 Bilhões… daí os panfletões começaram a alardear nos quatro cantos que FHC aumentou a dívida em 10 vezes… mentira dessa turma….
Fazem que esquecem (a maioria deles é de incultos, até acreditam mesmo no que dizem, já que não se informam direito e são refratários a leitura de livros), mas pois bem, em torno de 450 Bilhões de reais era de dívida que existia, dívida de estados, municípios e empresas estatais. E o que FHC fez??? unificou todas essas dívidas como sendo dívidas da união, daí o salto para os 600 Bilhões e a mentira do aumento de 10 vezes a dívida interna.
A medida que o povo for se informando e se escolarizando, o PT tende a virar pó, vai desaparecer, a máquina de mentira deles vai perder força.
Ainda volto ao tema dos juros que baixaram na base da marretada… mas isso é tema para um outro comentário.
Aí, eu ia me esquecendo… digita no gugla… "equivalência ricardiana"" vocês vão entender um pouco mais sobre a herança maldita de Lula… esqueçam as equações diferenciais e integrais do moedelo, leiam o texto, vão ter uma noção melhor do que eu falo.
Elton
Depois nós é que somos fundamentalistas……..fanáticos ensandecidos.
ZePovinho
Deixa de falar asneiras,seu imbecil.A relação dívida/PIB de FHc era de 60%.Estamos com a mesma relação em torno de 40%.
José Manoel
Vai te informar, "mala sem alça"!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
abrantes
O FHC não sabia nem que o filho não era dele , como poderia saber como GOVERNAR o BRASIL.
Daniel
"A medida que o povo for se informando e se escolarizando, o PT tende a virar pó, vai desaparecer, a máquina de mentira deles vai perder força. "
Nove anos ouvindo isto. Quando acaba o mundo mesmo? 2012?
Alvaro Tadeu Silva
Que defesa chinfrin! Seu apelido, em vez de "Eu não sabia", deveria ser "Não sei nada". A dívida não se analisa pelo valor bruto (em que p…. de faculdade você estudou Economia?). Quer dizer que a dívida da União era de 60 bi, juntando estados e municípios e títulos sem valor da República Velha e do Império dava 9 vezes isso? A dívida atual é de 43% do PIB. Quando FHC entregou o país, após longuíssimos 8 anos, a dívida era de 53% do PIB que raio de administrador público ele era? Se você confessar de que faculdade saiu, seus colegas vão morrer de vergonha. Se não sabe, cale-se, cálice, cale-se!
abrantes
Ele foi aluno do CERRA .
Emilio GF
A dívida pública explodiu a partir de 1998 quando o coveiro do Real, FHC, aumentou os juros já escorchantes que chegaram a 42%.
E o senhor "sabichão leitor de livros" esqueceu os R$ 100 bilhões que os tucanos amealharam com a privataria.
Patricio
À medida que o povo for se informando e se escolarizando, o que vai virar pó é o capitalismo, idiota!
luiz pinheiro
Mentir e seguir mentindo, é tudo o que EUNAOSABIA sabe fazer. Nossa dívida interna está hoje em R$ 1,73 trilhão – não em R$ 2,4 trilhões. FHC deixou o governo com a relação dívida/PIB em 54%, e hoje esta relação está em 39,4%. Com Lula, o PIB cresceu muito mais que a dívida, bem, ao contrário do que ocorreu com FHC. Mas o mais importante foi que Lula focou a redução da dívida externa – hoje somos credores líquidos, temos mais reservas que dívida, incluída aí a dívida externa privada. Além disso, a dívida interna fioi desdolarizada. Com FHC a grande maioria desta dívida tinha correção cambial, estava atrelada ao dólar, explodia quando o dólar subia, inviabilizando o desenvolvimento da economia nacional. O Tesouro simplesmente não conseguia mais colocar títulos sem correção cambial. (continua)
luiz pinheiro
(continuação)
Ou seja, na prática não tinhamos moeda nacional, o Estado não conseguia mais se financiar com o real, o mercado não acreditava mais no futuro do real. Com muito sacrifício o governo Lula conserguiu reverter essa situação, venceu a dívida externa e a dívida interna atrelada ao dólar, colocou o Brasil em situação favorável ao desenvolvimento economico financeiramente sustentável. Saímos da inadimplência crônica, do pires na mão para o FMI, e agora somos priomissora economia emergente, que quer e vai de fato emergir.
ZePovinho
Ele não entendeu as equações e vem aconselhar vocês…………KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Jean Scharlau
Terrível essa queda de 0,5%! Agora o Hipercard, em vez de cobrar os habituais 690% ao ano de juros sobre o rotativo, cobrará 690,5%. O horror, o horror!
fernandoeudonatelo
É a imprensa da estagnação, muito engraçado esse ba fa fá.
O governo adotou a estratégia de contenção fiscal segundo o preceito monetarista, de que a a pressão da liquidez e demanda agregada reduziriam, transferindo ao Bacen a possibilidade de alivio na decisão dos juros, sem "pressão inflacionária".
Mesmo assim, continuam chiando pela manutenção das altas taxas, na tentativa de criar uma política monetária recessiva, sendo a fiscal já bem recessiva.
Tão achando que o Brasil é Grécia.
César Sandri
Só não entendi pq do "me desculpem se a expressão é Marxista" . Aliás entendi ;Falar em Marx nesse país é ofensa…De tanto que já fomos esfoliados pelos rentistas capitalistas , parece que citar o Marx é meio perigoso, corre-se o risco de ser satanizado. Falar do cara que desmascarou o capitalismo é uma herege, num país acostumado com o Deus mercado.
Morvan
Boa tarde.
Mais uma grande contribuição do nosso grande escritor Santayana.
Lendo este libelo contra os "cabeças de planilha" (apud Nassif), eu me lembrava de que, desde a década de noventa, é comum ouvir, através do PIG, porta-voz dos que ganham dinheiro com política (os "mudernos", como chama, no Ceará, o grande jornalista Lustosa da Costa – eles são "mudernos" e nós somos antiquados: ganhamos dinheiro com o nosso suor) "o mercado está nervoso, por isso o dólar subiu, a bolsa caiu, etc.,".
Ruim será no dia em que nós, os "antiquados", ficarmos "nervosos" e formos para cima daqueles que defendem o "deus" mercado. Vai ser um "PIG vos acuda".
Na verdade, o maior atentado à soberania é quando os rentistas, através de seus piguistas arautos vêm dizer que o Banco Central perdeu a autonomia (reitero – autonomia, com relação a quem ou a o que?). O Banco Central deve ter autonomia, sim, contra a "autonomia" desejada, preconizada pelo capital. Como bem assevera Santayana, o BC deve refletir a hegemonia de quem venceu. No mais, é política, no sentido mais pejorativo possível (para o PIG, nada tem limite).
Morvan, Usuário Linux #433640.
beattrice
"PiG vos acuda", que venga el toro.
Fabio_Passos
Ótimo artigo do Nassif mostrando que a redução dos juros quebrou a rotina de alguns espertalhões:
O Banco Central e a confraria dos "juristas" http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/o-banco-…
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A decisão do Banco Central de reduzir a taxa Selic em meio ponto desmascarou pela primeira vez um dos mais deletérios e antigos personagens da vida econômica brasileira: a confraria dos "juristas", um grupo que inclui algumas consultorias econômicas, alguns economistas ligados a bancos, aliados a alguns comentaristas econômicos formadores de opinião na velha mídia, que nos últimos anos conseguiu se apropriar completamente da política monetária do BC.
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Fabio_Passos
É o poder das oligarquias financeiras acima da vontade democrática do povo.
Este atentado a democracia foi cometido pelo pior presidente da história do Brasil: fhc.
Um traidor que merece ser enforcado em uma festa cívica nacional.
Vlad
Então por que ontem, na esteira da redução da taixa SELIC, as ações do Bradesco e Itaú subiram uns 7%, enquanto a Bovespa subiu 2,8%?
Klaus
Juros mais baixos, mais crédito, mais lucro para os bancos.
Pedro Luiz Paredes
A questão não é só econômica, em certos momentos é puramente política.
Se a Dilma pegar 1 real para cada salário mínimo recebido e gerar de imposto sendo que quem recebe 10 salários paga 10 reais e assim sucessivamente; o Brasil quitaria a dívida toda e não só os juros em menos de 1 ano.
Esse imposto é admitido constitucionalmente e chama-se empréstimo compulsório.
E se isso for proposto para a população, com a garantia de que teremos dinheiro para mais 3 PAC só pra começar?
E se um louco chegar na presidência, gostar da ideia, e mesmo que a dívida estiver paga ele institua o imposto para fazer o que der na telha?
O que ele não poderá fazer com uma caneta e todo o dinheiro.
Essa experiência não se repete pois o "absolutismo" já foi testado e a "iniciativa privada"(chamaremos assim rsrsrs) prefere que haja um absolutismo de toda ela do que de só um governante (usando esses poderes – um rei).
Eu também! Por isso esse laço vai se soltando conforme o Brasil solidifica suas instituições.
Por isso colocaram o Collor e depois tiraram.
Por isso permitiam o governo FHC ficar no poder mesmo com ministros semanalmente sendo demitidos por corrupção e pessoas morrendo de fome em algum lugar lá pra cima. Lembrem que era todo dia no jornal nacional essa mesma conversa (cai um ministro – morrem pessoas).
Com Lula era necessário fortalecer mais ainda as instituições, tanto que contribuiu e foi eleito.
Estão fazendo menos barulho com Dilma pois ela em sua natureza é rainha, não rei.
Institucionalmente falando o perigo é menor.
Reclamar, fazer barulho, faz parte do jogo.
O que o Brasil precisa fazer urgente é aprovar o financiamento exclusivamente público de campanha para essa equação não ficar mais desbalanceada ainda.
Eles vão fazer barulho, faz parte do jogo, mas não atrapalha o fortalecimento das instituições democráticas e por isso não vai existir nenhuma força oculta contra isso, somente a ambição pessoal dos próprios políticos e alguns patifes desavisados.
Attila
Discordo do seu "desavisados". Eles sabem muito bem o que estão fazendo e o porquê.
Pedro Luiz Paredes
Te entendo. Porém acredito que a solidez e o progresso de um negócio(Brasil) calcado no interesse público é muito mais vantajosa para os parceiros privados do que esse momento despótico em que vivem.
Para mim, se eles não conseguem ver isso, são uns desavisados.
CLAUDIO LUIZ PESSUTI
Pois esta politica que os bancos querem e mantida, apoiada e realizada pelos governos Lula e Dilma que nada fizeram contra isso.Por oito anos ficou la , intocável , o sr. Meirelles cuidando do interesse dos bancos , com apoio IRRESTRITO do sr. Lula.Agora diminuiu meio porcento e recebe criticas, normal, para este povo nunca e o bastante.Afinal, a gritaria desses anos todos foram todas atendidas.Eles não são como o povo que aguenta sacrifícios, para eles sempre tem que ser fornecido tudo o que eles querem e mais um pouco.E a própria Dilma anda fazendo discurso e pratica de "austeridade fiscal".Agora aguenta:dormiu com cachorro com pulga levanta!
fernandoeudonatelo
É isso que questiono, ao que tudo indica incluindo o próprio governo, a austeridade fiscal já está prevista inclusive no orçamento de 2012, mantido apenas prioridades como o PAC e benefícios sociais sem contingenciamento.
Então por que o medo da inflação, se pelo contrário estamos pisando cada vez mais no freio.
Samuel Velasco
Como parâmetro de comparação:
Central Bank Rates
China 6.31%
Hong Kong 0.50%
India 6.75%
Japan 0.00%
Australia 4.75%
European Monetary Union 1.25%
Switzerland 0.25%
Canada 1.00%
United Kingdom 0.50%
United States 0.00% – 0.25%
Brazil 12.00%
Argentina 9.00%
Luciano Prado
O ideal para que tenhamos uma verdadeira noção da taxa real de juros seira expurgarmos a inflação dessas taxas.
fernandoeudonatelo
Quanto mais alta a taxa nominal (essa que está aí), mais alta é a real (deduzida da inflação).
FrancoAtirador
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Os 10 países com maiores taxas de juros reais:
1 – Brasil (6,5%)
2 – Hungria (2,8%)
3 – Chile (2,3%)
4 – Indonésia (2%)
5 – Austrália (1,1%)
6 – Colômbia (1%)
7 – México (0,9%)
8 – Taiwan (0,5%)
9 – Polônia (0,4%)
10 – África do Sul (0,2%)
Jornal do Brasil
Com o Portal Terra
Alvaro Tadeu Silva
Luciano, em 2009, um jornal americano se escandalizava com a explosão da taxa de juros dos cartões de crédito de lá. Havia uma bandeira (que não existe no Brasil) que segundo o jornal aumentara a taxa para absurdos 14,2%…AO ANO! As quatro bandeiras estrangeiras que operam no país (VISA, MASTERCARD, AMERICAN E DINNER), nenhuma delas cobra menos de 100% ao ano. Isso explica porque nosso juro real é o triplo da média da Europa Ocidental, Estados Unidos, Canadá e Japão.
Eduardo Marques
Texto essencial. Nestes últimos dias, fomos inundados com críticas à redução do juros e ao aumento do salário mínimo em 2012.Os arautos do "ajuste fiscal pemanente" às custas da população brasileira continuam querendo ditar suas teorias, que fracassaram nos anos 90 e agora assolam, quem diria, o mundo desenvolvido.
Ramalho
Este texto de Santayna ensina mais dos fundamentos da economia do que os cursos sobre a matéria que existem por aí.
Leider_Lincoln
Só estou esperando o grande "conçultor" irlandês de muitos nomes (Orsola Ranzonni, EUNAOSABIA, Carmem Leporace, Paulo Amaral, Suzana Alves, Henderson de Souza, Ubaldo…) demonstrar toda a sua "çabedoria" aqui.
Fabio_Passos
é fácil atrair o leitor da veja.
é só lembrar o nome do canalha que entregou o Brasil na mão dos rentistas: fhc
Polengo
Eles vão falar que foi o Dirceu que mandou baixar os juros, lá do quarto do hotel de brasília.
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