Altamiro Borges: A marcha da UNE em Brasília

Tempo de leitura: 8 min

UNE convoca “marcha dos estudantes”

do Vermelho, via blog do Altamiro Borges

A UNE vai reunir cerca de 20 mil estudantes em Brasília nesta quarta-feira (31), na passeata que ganhou o nome de “Marcha dos Estudantes” e faz parte do “Agosto Verde Amarelo”. A passeata começa com concentração às 9 horas, em frente ao Banco Central, onde está marcado ato de protesto das centrais sindicais contra a medida do Governo Dilma de aumentar o superávit primário. A data coincide com a reunião do Copom que define o reajuste da taxa básica de juros.

A convite da UNE, a líder estudantil Camila Vallejo, presidente da Federação de Estudantes da Universidade do Chile (FECh), vai participar da manifestação. Ela vai falar sobre a situação no Chile e convocar a jornada continental de lutas da juventude latino-americana.

“Falta ousadia para o governo quando a discussão gira em torno dos 10% do PIB para a educação. Existe, claro, uma melhora no setor, mas ainda é tímida. Dessa forma, o Brasil desperdiça uma oportunidade única de investir na juventude e dar um salto significativo na educação”, afirma o presidente da UNE, Daniel Iliescu, convocando para a manifestação.

E acrescenta que “os altos juros também impedem um maior desenvolvimento do país. Por isso, vamos ocupar Brasília neste dia 31 de agosto e pressionar o poder público para que não percamos o bonde da história”.

A passeata sairá da sede do Banco Central e percorrerá toda a Esplanada dos Ministérios até o Congresso Nacional. Lá, diretores da UNE pretendem se reunir com lideranças partidárias e entregar à presidente Dilma Rousseff um documento com as reivindicações dos estudantes.

Após a marcha, haverá uma sessão da Comissão de Direitos Humanos da Câmara em solidariedade à luta dos estudantes chilenos. A UNE participará também de uma audiência pública na Comissão de Educação do Senado sobre o Plano Nacional de Educação (PNE).

Na pauta dos estudantes está a defesa do investimento de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) na educação para remuneração dos professores, mais assistência estudantil, melhoria das escolas e de todos os níveis de ensino. Os estudantes também reivindicam 50% do fundo social do pré-sal somente para o setor e a redução imediata dos juros no Brasil.

Jornada continental

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No último dia 25 de agosto, o presidente da UNE, Daniel Iliescu, esteve no Chile para levar o apoio e solidariedade dos estudantes brasileiros à onda de protestos que jovens e trabalhadores de lá vem provendo em defesa de uma educação pública e de qualidade. A última passeata no país, que teve a presença do brasileiro, reuniu mais de 250 mil pessoas, com milhares de presos e um estudante morto.

Em Brasília, os dois dirigentes estudantis – Daniel Iliescu e Camila Vallejo – vão lançar a jornada continental de lutas da juventude latinoamericana, uma proposta da UNE durante a visita de Daniel ao Chile. Camila falará também sobre os protestos em seu pais.

Com a “Marcha dos Estudantes”, a UNE encerra o “Agosto Verde Amarelo”, uma jornada nacional de lutas que resultou em série de manifestações, ocupações e atos públicos em diversas regiões do país.

*****

Do site da UNE, entrevista concedida pela líder estudantil chilena a Rafael Minoro e Patricia Blumberg, traduzida por Moises Alves:

Como foi sua aproximação com a política? Como passou a militar no movimento estudantil?

Desde muito jovem, minha família me formou com valores políticos de esquerda, como democracia e justiça social. Com esta sensibilidade à esquerda é difícil manter-se fora da política e dos espaços que permitem fazer a mudança, especialmente em uma sociedade tão desigual e injusta como a do Chile. Foi assim que me interessei em fazer parte da política, desde muito jovem. Tal vontade se acentuou com a entrada na faculdade, de onde, finalmente, veio a adesão à juventude comunista. A partir deste momento, comecei a ser uma parte ativa de um movimento que tem sido gestado com trabalho, empenho e companheirismo.

O movimento que se fortaleceu este ano é herdeiro da Revolução dos Pinguins em 2006? Quais são os elementos de continuidade e diferença?

Eu não o chamaria de um herdeiro, mas, certamente, possuem uma relação. Em 2006, quando eu era caloura na Universidade do Chile, estudantes do ensino médio foram capazes de instalar na agenda política de Bachelet a questão da educação, com demandas que acabaram sendo tão profundas como mudar o modelo educacional que nos foi dado desde a ditadura militar. A principal diferença entre este movimento, é que, agora, podemos ver todos os setores sociais mobilizados. No começo, o movimento surge essencialmente nos setores universitários, depois vai tomando conta e se espalhando por todo país se transformando em uma das maiores mobilizações desde o retorno à democracia no Chile.

Qual é o balanço que você pode fazer como presidente da Fech, a Federação dos Estudantes da Universidade do Chile, especialmente, nos últimos meses? Qual foi o estopim dessa nova onda?

Faria um balanço muito positivo. Por um lado, esta intensa mobilização nos impediu de avançarmos em alguns aspectos do nosso programa interno. Mas, os avanços que tivemos com a Fech são qualitativamente muito superiores ao ano anterior. Retomamos um papel importante para que os estudantes – e nossa Federação – voltassem a ser novamente atores políticos de importância nacional, cujas opiniões têm um impacto real nos debates históricos sobre a sociedade. Desta forma, temos reavaliado o valor da organização dentro de nossa própria universidade, transcendendo as barreiras estudantis e nos permitindo avançar e nos envolver ativamente nos debates. É preciso deixar para trás a ideia de que a política pertence a poucos, e se aproximar rapidamente de um cenário mais democrático a partir do qual poderemos construir e defender propostas pelas transformações que o Chile precisa.

A principal bandeira de luta é a educação de qualidade e gratuita para os jovens, certo? Como você enxerga o cenário ideal, levando em consideração a realidade de hoje no Chile?

É claro que a educação gratuita é uma ideia política que queremos instalar, mas sabemos que não será uma realidade em curto prazo. Antes de tal transformação, é necessário promover uma reforma tributária que impeça que a diferença socioeconômica entre ricos e pobres, hoje no Chile, se aguce. No entanto, lutamos contra um modelo essencialmente neoliberal, que vê a educação como um bem de mercado – como diz o próprio presidente do Chile – e não como um direito, visão intransigentemente defendida pela direita que chegou ao governo através de [Sebastian] Piñera. Esperamos mudar as raízes de um modelo educacional que nos mantém no subdesenvolvimento.

Neste momento, como estão as negociações com o governo, e quais são as principais conquistas do movimento?

Este governo tem se mostrado intransigente na hora de negociar sobre o modelo educacional que instalaram desde a ditadura militar. Não é só isso, tem se demonstrado disposto a levantar a face mais repressiva, não ouvindo as demandas legitimas e respaldadas por um movimento que as próprias pesquisas mostram ter uma aprovação superior a 80%. Até agora uma das grandes conquistas do movimento tem sido consolidar uma aprovação transversal e unificada na sociedade. Agora, depois de muitas pressões da nossa parte, estamos próximos de sentar à mesa e enfrentar cara a cara um diálogo com o presidente. Esperamos que neste espaço possamos avançar em questões concretas sobre nossas reivindicações. E que não voltem a faltar com respeito ao movimento, com uma soma de dinheiro cheia de ambigüidades, que não nos garante nenhum dos princípios que já defendemos nas ruas há três meses.

Há quanto tempo a Universidade não é mais gratuita no Chile? Explique melhor a questão do endividamento dos alunos.

Desde a ditadura militar, que foi quando mudou o modelo educacional no Chile. O Estado deixou de ser responsável pela educação em todos os níveis e tem um papel meramente subsidiário, deixando o trabalho para o ensino privado, a quem também é concedido o direito de lucrar o dinheiro de todos os chilenos, sob o pretexto de garantir a “liberdade de ensino”. Como hoje a educação não é concebida como direito, mas sim como um bem de consumo, para obtê-la é preciso pagar. E como as universidades públicas não recebem aportes do Estado para a altura dos seus orçamentos, elas têm sido forçadas a se envolver em auto-financiamento, o que significa em palavras simples, que o seu faturamento vem principalmente das taxas pagas pelas famílias. Neste contexto, as quantias necessárias para que as universidades possam realizar seu trabalho é muito mais alta em comparação aos rendimentos recebidos por famílias chilenas. Por isso hoje, basicamente, quem quer estudar tem que se endividar, porque somente uma pequena porcentagem da sociedade tem condições de pagar altos preços pelos estudos.

Quais são as outras questões do debate? Dentro do movimento estudantil estas questões já ultrapassaram a questão educacional?

Um movimento social desta magnitude exige ao governo e ao parlamento governar de acordo com as demandas que estão se defendendo nas ruas. Pode-se notar que a democracia no Chile não dá a possibilidade de se fazer uma sociedade verdadeiramente participativa. Desta maneira, surgem automaticamente demandas por mais democracia e reformas constitucionais relevantes para atingir esse objetivo, por exemplo, que nos permitam deliberar como nação por meio de um plebiscito vinculativo. Lembramos que a Constituição chilena foi feita durante a ditadura e sem o apoio da nação. Uma situação terrível para um país que se diz passar vinte anos vivendo em uma democracia.

Ocorreu no começo de agosto, no Uruguai, o 16 º CLAE, com a participação de milhares de estudantes de todo o Continente. Qual a sua opinião sobre um intercâmbio político mais eficaz entre os estudantes da América Latina?

Entendo que é absolutamente necessário. Os estudantes são atores políticos presentes na América Latina. Por isso, é claro que a nossa política deve convergir no mesmo sentido de que os diferentes países deveriam se alinhar em torno de demandas que, evidentemente, nos convocam por igual, dada as semelhanças de uma região em subdesenvolvimento, produto do capitalismo e da opressão que os EUA geram sobre nós até hoje. Instâncias como OCLAE devem ser muito mais presentes, tanto para estudantes como para todos os tipos de organizações latino-americanas.

A UNE convidou você para a “Marcha dos Estudantes” brasileiros, que irá encerrar o “Agosto Verde e Amarelo”, série de manifestações que defendem que 10% do PIB e 50% do fundo social do Pré-sal do Brasil sejam destinados para a educação. Vocês estão defendendo no Chile algo parecido com isso em relação ao cobre, não é?

Na quarta-feira chego a Brasília. De fato, há semelhanças nas reivindicações. O Chile é um país muito rico em recursos naturais, o que não condiz com os baixos níveis de habitação, saúde e educação, entre outros. Isso se deve, principalmente, à privatização dos recursos naturais, e a enorme condescendência que se tem este setor. Trata-se de compensação tributária. Quando exigimos um aumento substancial dos recursos públicos na educação, nos perguntam frequentemente “e onde obteremos esses recursos?” – do cobre, respondemos. Da nacionalização de nossos recursos naturais.

Sabemos que estuda Geografia. Em que período da formação você está? Você consegue conciliar os estudos e a militância?

Já sou graduada em Geografia e sem dúvida ser presidente da FECH significou um custo acadêmico que, desde a minha nomeação para o cargo, estive disposta a assumir. O trabalho político exige bastante tempo e dedicação, mas não inviabiliza o trabalho acadêmico na medida em que você se organiza. No entanto, a militância é algo que vai muito além do meu tempo na universidade, é um compromisso para a vida, que sempre significará sacrifícios de toda espécie. Obviamente, nem todo mundo está disposto a assumir isso, mas de minha perspectiva comunista, creio que não só vale a pena, como é imprescindível na luta por um país mais justo.

Após os primeiros protestos, a mídia manifestou com mais freqüência ou com maior ênfase, a questão da sua beleza física, em detrimento de suas qualidades e habilidades intelectuais. Isso te incomoda?

Esses tipos de ataques vieram principalmente dos setores de direita, que têm o domínio da grande maioria dos meios de comunicação e, em minha opinião, representam uma estratégia bastante covarde, baixa e, sobretudo, fracassada, para desacreditar um movimento que hoje está mais forte do que nunca. Me parece que ainda há meios essencialmente machistas e misóginos que tentam fazer disto um tema. O movimento, a sociedade e o Chile têm sido capaz de avançar, valorizando muito mais clareza de conteúdo e a transversalidade do apoio, do que aquilo que eles chamam de “um rostinho bonito”. Como eu disse por meio de outros meios, parece-me um despropósito argumentar que, com os níveis de organização, solidez e transversalidade do debate sobre educação e democratização no Chile, a aparência física ainda seja assunto.

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Comentários

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SILOÉ-RJ

E a globo está cooptando a bela lider chilena, caso precise botar o bloco nas ruas, que tanto tentou com as feras daqui e não conseguiu.

Lucio

Sabe o que é mais sórdido nisso tudo?

Essa tal de Camila não passa de uma picareta. Ela resolveu fazer baderna no Chile porque não aceitaria dinheiro privado na educação.

O modelo do PT (ProUne) promove um derramamento de recursos públicos para mantenedoras PRIVADAS como nunca antes na história "destepaiz", enquanto isso o esgoto corre a céu aberto no campus da universidade federal de Garanhuns (estranhamente vamo vemos uma linha a respeito da greve que vai fazer 3 meses nas universidades federais nos blogs "progressistas").

Aí ela vem pra cá e ainda se junta com o outro pelego, que representa uma entidade falida moralmente que recebe milhões do governo para ficar caladinha e se comporta como verdadeiro empregado do Planalto.

Enfim, essa é a esquerda, esse é o "Braziu".

    Jair de Souza

    O mais sórdido de tudo é encontrar "gente" (na verdade, trata-se de troll, e não gente) como o tal "Lucio" que fez este comentário. Mesmo que seus amos não queiram, a juventude chilena saiu para pôr fim de fato à era pinochetista-imperialista. Chora troll, chora!

    Lucio

    Mais um que me agride, mas nao desmente o que eu falei. Que belo argumento.

    Típico dos ignorantes de internet que se acham "formadores opinião".

    Quanta ilusão na "rede"…

    Tsc tsc tsc.

    Lucio

    "a juventude chilena saiu para pôr fim de fato à era pinochetista-imperialista."

    Juventude chilena? Ahahahahaaha

    O patidão de lá, "comandados" por uma carinha bonita que fizeram de fantoche para parecerem simpáticos? ahauahuaauah

    Pinochet?

    Depois de décadas sob governos de esquerda, com a mesma estrutura economica, social e educacional dos esquerdistas, o partidão do chile agora vai pra rua só porque nao aceitaram perder nas urnas?

    Paulo A

    Copiou e colou o post do Tio Rei, como se fosse dele…

Marcelo

Debater nesse espaço a "UNE" , o que ela realmente é e o que ela realmente representa seria mais interessante . Agora seria legal que os debatedores conheçam verdadeiramente a "UNE", que tenham sidos estudantes e tenham participado ou tentado participar do movimento estudantil .

rafael

Não se enganem, a UNE não acordou e nem vai acordar, passou o tempo dela, o perfil do estudante hoje é outro.

ricardo silveira

Como é bom ver estudante fazendo política. É sinal de esperança de um mundo melhor.

    Jason_Kay

    Que bobinho…

Bonifa

Muito bem. Porém creio que a maior tarefa da UNE, que se impõe à entidade e a todas as instâncias da organização estudantil, é o enorme trabalho que falta ser feito internamente, junto aos estudantes do Brasil. Para romper a alienação brutal que tomou conta de nossa juventude, afastando-a da tomada de consciência acerca das altas questões nacionais. A alienação juvenil dá em fascismo, em niilismo, em rebeldia sem causa. É preciso fomentar amplos debates e eventos de informação em todas as escolas do país, públicas e privadas, de todos os graus. Esta é a grande tarefa da nova UNE.

Operante Livre

Tá ficando bom.

Milton Freitas

Quem nunca lutou por nada nesta vida,sempre foi capacho de caciques mesmo com toda a sua especialização não pode entender a luta por direitos.
Afinal foram criados e treinados para o medo,e por medo pagam e compram tudo,saúde, segurança, educação.
Temem os que não tiveram grana para comprar e votam em quem lhes proporciona e lhes oferecem o medo.
Agora por medo pedem a seus caciques que dêem borrachadas,assim delegando a outros que os mantenha no medo.
O novo sempre vence,assim voltamos a ver a UNE cumprir o seu papel,de cobrar um pais mais igual e sem tantos medos

Ze Duarte

UNE protestando? Querem aumento de mesada do governo? Outra sede? Sede de praia? Carguinhos no governo?

leandro

Desde o fim da ditadura a esquerda governa o Chile e agora que eles querem mudanças assim??? Engraçado.

Silvio I

Azenha:
Desde faz um tempo, que a UNE estava dormindo, sem dar sinais de vida. Tive a oportunidade infinidade de vezes, de atuar, e não atuo. Por sorte agora despertou. Isto e muito importante, porque eles são os que vão a governar o Brasil. Os universitários estando politizados influem na opinião do povo, a traves de seus familiares, e assim não tenham o apoio da mídia, si esta informar qualquer coisa, chama atenção. Também pressionam os políticos, e chamam atenção, para este problema totalmente sensível, ao progresso do Brasil. Um povo que não tem escola, nem universidades, não sai do lugar jamais. Tem que cuidar dos meninos, e dos adolescentes com carinho, para amanha não ter que construir cadeias. Brasil tem que investir pesado na educação de seu povo. Não adianta fazer de conta, com universidades particulares, onde e apenas um grande comercia que vende diplomas. Tenho tido a oportunidade de falar com alguns profissionais, e pode ser especialista em fazer, a ponta de um parafuso, mais incapazes de fazer o parafuso inteiro. E os que se dedicam a letras, com um léxico reduzido por não ter lido absolutamente nada, sô as folhas com idéias condensadas. Parece- me muito interessante esta união de estudantes sul americanos, porque todo ele tem mais o menos, os mesmos problemas.

PC__

Linda.

    leo

    Lindíssima!

Klaus

Considerando que desde a ditadura a educação no Chile é privada, porque a esquerda quando esteve no poder não mudou a situação? Maldade?

EUNAOSABIA

Cassetete de borracha não pode faltar.

Algumas gotinhas desse remedinho democrático no lombo dessa turma de baderneiros os deixará mais calmos.

    Silvio I

    EUNAOSABIA;
    Coloca bastante si sanha, assim amanha o povo reage contra tuas idéias. E você conhece como os povos reagem,certo?

    Julio Silveira

    Robô, você é minha anta.

    betinho2

    Legalmente a ANTA é do do Diogo Mainardi e do Reinaldo Cabeção, com participação societária do Montfort.
    Mas como em cavalo de vizinho também se cavalga, fique a vontade, divirta-se com a ANTA….rsrs.

    ZePovinho

    Eu já suspeitava que vc não gostava de mulher,mas também não precisa bater nelas por causa da inveja,né???????????????

Rogério

Agora a UNE volta às ruas! Andava meio entocada.
Com a Camila Valejjo nessa Marcha da UNE,sei não! Bela,inteligente,corajosa e antenada, arrasta multidões no Chile.
Estou até pensando em reingressar na vida de estudante só para chegar perto dela! O que vai ter de marmanjo anjo,nessa marcha.Gente que nunca foi a marcha, vai estar empunhndo bandeira e carregando faixas.
Camila para Presidente da ONU!

    leo

    Ele estava pertinho aqui do trabalho e não vi…

    SILOÉ-RJ

    Como já dizia o poetinha: Beleza é fundamental. Ainda mais, inteligente e antenada.
    Ainda bem que eu sou "igual"!!!

rafael

Os estudantes profissionais, sempre eles…

Aruana

Que bom que a UNE tomou este movimento do Chile como exemplo… pq eu não conhecia UNE além da carteirirnha que da direito a meia-entrada…..

ZePovinho

Não há mal nehhum em ser linda e isso ajuda a tomar posições na agenda nacional.Além disso,é muito bom ver os jovens(que vão ser o poder,amanhã) imersos na política.

Horridus Bendegó

Belo exemplo de vida.

SILOÉ-RJ

É isso aí UNE, apóio toda manifestação revindicatória justa e organizada.
Não aquele VEXAME, produzido pelo mais novo filiado que o PSDB comprou, paulinho pereira da força sindical, meia duzia de gatos pingados e 50 sardinhas. Motivo de chacota em todos os noticiários. RIDÍCULOOOOOOOOOOOOOOO!!!
PAULINHO… SE ERA PARA EXALAR MAU CHEIRO, NEM PRECISAVA DAS SARDINHAS!!!!!!!!!!!!!!!

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