Dino explica camiseta e sugere que Ciro Gomes está “costeando o alambrado”
Tempo de leitura: 2 minDa Redação
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), em entrevista a Rodrigo Vianna e Gisele Federicce, na TV 247, sugeriu que o presidenciável Ciro Gomes está “costeando o alambrado”, uma famosa frase de Leonel Brizola.
Brizola usava o ditado para se referir a aliados que estavam tentando atravessar para a estância do vizinho.
Dino em nenhum momento se referiu especificamente a Ciro, mas a observação foi no contexto da polêmica entre os dois.
Mais cedo, Ciro disse em entrevista à Band que Dino “perdeu a noção” ao vestir uma camiseta com a frase Lula Livre ao votar domingo.
Na entrevista, o governador afirmou que, ao usar a camiseta, queria dizer que não é possível construir uma frente ampla em 2022 sem a presença do PT e do ex-presidente Lula.
Apesar das críticas, sempre em tom diplomático, Dino disse acreditar que ainda é possível fazer uma frente ampla juntando o PDT e o PSB ao PT, PCdoB, Psol e Rede.
Criticado pelo apoio a João Campos em Recife, que fez uma campanha de fake news contra a petista Marília Arraes, Dino disse que não apoia jogo sujo mas que é um antigo aliado do PSB — lembrou, inclusive, que o PT apoiou o candidato de José Sarney quando ele conquistou o governo do Maranhão.
Dino disse que aceitaria fazer parte da chapa de esquerda em 2022, se convidado.
O pedetista Ciro Gomes queria ser o candidato apoiado pelo PT contra Jair Bolsonaro em 2018.
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Teve 13% dos votos e, entre o primeiro e o segundo turnos, ficou em Paris.
Desde então mira seus ataques em Lula e no PT, mesmo depois de um encontro que teve com o ex-presidente em São Paulo.
Agora, Ciro diz que quer fazer uma frente de centro-esquerda que poderia incluir o DEM, com quem se coligou em Salvador para derrotar a candidata do PT.
Mais cedo, no mesmo programa, a presidenta do PT Gleisi Hoffmann descartou qualquer possibilidade de frente com o DEM.
“Na hora da pauta que ferra o povo, é esse povo que ferra”, resumiu.
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