Brasília – O presidente do Conselho Nacional da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB, Ophir Cavalcante, afirmou hoje, 14, que “a informática deve adaptar-se ao direito e não o contrário” para dizer que é preciso ser repensada a “ditadura da informática”. Ele afirmou que sempre teve “uma pulga atrás da orelha” com relação à transparência no sistema de votação eletrônico sem auditoria independente.
“Estamos votando na confiança na Justiça. Por que o sistema eleitoral não pode ser fiscalizado? O que se quer é transparência suficiente para que o eleitor tenha segurança do seu voto”. A afirmação foi feita pelo presidente da OAB ao receber o Comitê Multidisciplinar Independente que lhe entregou o “Relatório sobre o Sistema Brasileiro de Votação Eletrônica”. O mesmo documento foi entregue ao presidente da Câmara dos Deputados Michel Temer.
Cavalcante disse que pedirá parecer à comissão de direito eleitoral e de reforma política e a de informática e estatística da entidade. “Se o parecer disser que a Ordem não deve legitimar, não vamos legitimar [o atual modelo de votação eletrônica]”, ressaltou, antes de reconhecer que “hoje, a OAB faz de conta [que fiscaliza]”.
Materialização do voto – O relatório foi desenvolvido por um grupo de 10 autores composto por advogados e especialistas em tecnologia da informação com o objetivo de subsidiar os deputados da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados e analisa o estudo publicado em 2009 pelo Tribunal Superior Eleitoral.
A materialização do voto eletrônico é a principal sugestão do Comitê para que as votações eletrônicas possam ser auditadas de forma independente. A impressão do voto eletrônico, de autoria da deputada federal Janete Capiberibe (PSB/AP), está prevista no artigo 5º da Lei 12.034/2009, chamada de minirreforma eleitoral, e ocorrerá a partir de 2014, mas a Justiça Eleitoral é contrária a esta regulamentação.
Fiscalização – A advogada Maria Aparecida da Rocha Cortiz, do Comitê, disse que o sistema eletrônico de votação é sujeito à violações e que “o comportamento da OAB de legitimar o processo não contribui para o trabalho de fiscalização”. Ela lembrou que a OAB foi chamada pelo TSE para dar credibilidade ao sistema, “mas desde 2004 não consegue fiscalizar o modelo imposto conforme as regras ditadas pela Justiça Eleitoral”.
“A OAB está fazendo um trabalho pela metade, até por que não tem como fazer análise em 6 meses. Não tem estrutura e não dá tempo. Isso está prejudicando o trabalho dos advogados”, afirmou, antes de pedir que a “a OAB repense a posição de legitimar o sistema eletrônico e faça isso em público”, desabafou
Poder – O Comitê questiona o acúmulo de poder da Justiça Eleitoral (ela própria cria as regras, estabelece como será fiscalizada e julga os questionamentos que sofre) e a possibilidade de violação da urna sem que haja um controle independente do software com que são carregadas as urnas. Segundo o Comitê, a assinatura eletrônica com a qual entidades da sociedade civil e partidos políticos legitimam os programas instalados nas urnas do processo eleitoral não é suficiente para garantir a integridade dos softwares. A vulnerabilidade da assinatura eletrônica é apontada pelo próprio criador, que a considera dependente do software que ela legitima, assim como o boletim chamado ‘zerésima’, expedido antes de ser iniciada a votação. O mecanismo que permitirá esta auditoria independente é a materialização do voto eletrônico, previsto na Lei 12.034/2009, mas repudiado pela Justiça Eleitoral.
Má fé – Ortiz apresentou outra preocupação que considera uma restrição grave ao trabalho dos advogados. Segundo ela, com leitura em julgamento da Justiça Eleitoral dia 08 passado, a tendência do TSE é recusar qualquer questionamento ao sistema eletrônico de votação e condenar por litigância de má fé os advogados que o fizerem. A afirmação de que o candidato derrotado ao governo de Alagoas João Lyra e seu advogado Fernando Neves da Silva foram condenados a multa por litigância de má fé ao questionarem a inviolabilidade do processo eletrônico de votação e ao pagamento das custas processuais surpreendeu o presidente da OAB.
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A deputada Janete Capiberibe e o deputado Magela (PT/DF), que presidiu a subcomissão do voto eletrônico na CCJC da Câmara dos Deputados, estiveram na audiência junto com a advogada Maria Aparecida Cortiz, o professor da UNB Pedro Antônio Rezende, o engenheiro Amilcar Brunazzo, o programador Vandré Brunazzo e o jornalista Osvaldo Maneschy.
Comentários
Mah_Zinha
Como assim transparente? urna de vidro vcs querem dizer?
mariazinha
Queremos o papelzinho, queremos o papelzinho, queremos o papelzinho…
É estranho o tse implicar e não dar o pepelzinho que todos querem.
Qual será o interesse do tse em sonegar o tal?
AZENHA!
Muitos levaram o maior susto qdo. VC sumiu hoje pela manhã; cuidado com o coração de seus leitores. Todos ficaram preocupados pensando que os vampiros sanguessugas haviam-lhe feito mal. Teve gente querendo saber de VC no seu Nassif.
Ainda bem que VC apareceu.
Beijão de alegria, depois do susto.
Cuide bem de Vc, meu filho.
Deus o proteja.
Fernando
19/04/2010 – 17:58
Perito do PSDB atesta lisura da Sensus
De Ricardo Guedes, da Sensus
Prezado Luis Nassif,
Seguem (a) a declaração à Folha de São Paulo e (b) o parecer após a conclusão dos trabalhos na Sensus do Representante do PSDB, Fabrizio Martins Tavoni, atestando não haver fraude ou irregularidades na Pesquisa realizada e divulgada pela Sensus, após 11 horas e 30 minutos de conferências dentro deste Instituto.
Favor observar que, na declaração à Folha, é citado:
“À Folha, o cientista político Fabrizio Tavoni, contratado pelo PSDB, disse que não havia indícios de fraude.”
No parecer do Representante do PSDB, é citado que:
“…os dados digitados foram iguais aos divulgados. …Dando por finalizado esse trabalho.”
Leonardo Oliveira
O papelzinho é muito bom, tanto para quem vende, quanto para quem compra o voto.
O que tem que ser feito é a modernização do titulo eleitoral.
Uma mudança mais ágil. Que transforme o titulo de papel num cartão “chipado” onde esteja registrado todo o voto do eleitor. Como aquelas maquininhas em que fazemos compras, coloca o cartão lá, registra e pronto.
Tem uma modernização em curso do titulo de eleitor. Mas não sei se contempla tais mudanças.
francisco.latorre
o papel vai pra outra urna.
captou?…
..
Athos
A pessoa não sai com papel algum, ele fica armazenado em outra urna para posterior conferência, caso seja necessário.
Guto Lenartovich
Desde a criação da urna eletrônica em 1996, venho questionando a credibilidade deste sistema. Sistema que não é passível de ser auditado é totalmente exposto à fraudes. É simples criar uma auditoria nas urnas eletrônicas:
1 – Todas as urnas deverão estar aptas a imprimir o "papelzinho".
2 – Disponibilizar para cada partido fazer a escolha de um determinado número de urnas (10%) que deverão ser auditadas(é óbvio que isso deve acontecer após a urna já estar instalada no local de votação).
3 – As urnas escolhidas para auditoria deverão imprimir o "papelzinho" de cada voto e deverá ser depositado pelo eleitor na urna.
4 – Finalizada a votação é só comparar o resultado eletrônico com a contagem física do "papeizinhos".
As demais urnas eletrônicas, em torno de 90% (que não foram escolhidas para auditoria) funcionariam da mesma forma que em eleições passadas, ou seja, sem auditoria.
francisco.latorre
isso isso.
controle por amostragem.
aí tem como monitorar a bandidagem.
pelo menos.
..
Engajarte
Mas além da confiabilidade do voto, agora termos mais um atentado contra o sistema eleitoral brasileiro.
O conceito do voto secreto é um dos fundamento da eleição democrática.
Agora a própria Urna Eletrômica (seu software) fará a verificação da identidade do eleitor, através da leitura da digital.
Assim se o programa interno da urna (software) for preparado para isto, poderá ser vinculado a identidade do eleitor e o voto digitado, pois ambos estão no mesmo sistema.
E o programa pode ser preparado para isto, mesmo clandestinamente, dentro ou fora do TSE.
Assim, quem frauda pode manipular o resultado da eleição e saber para quem o eleitor votou, basta atuar no programa interno da urna eletrônica.
Jonas
Corretíssimo! Achei bom que esse relatório tenha sido emitido. Achei que fosse o único brasileiro a deduzir o óbvio: O sistema é absolutamente falho. Vou até além: qualquer coisa que eu possa gravar em meio magnético, eu posso mudar. Assim pendemos perigosamente agarrados na frágil linha da confiança insitucional.
francisco.latorre
na lata.
a única 'evolução' no sistema… é outra roubada.
essa das digitais… tosca.
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Haroldo M. Cunha
Azenha, e leitores, o papelzinho não é mistério nenhum, seria um simples ajuste no porgrama e uma bobina de imprensão um pouco maior. è simplissimo mesmo. O que ocorre é a desconfiança, quase certeza, da efetivação do voto vendido e comprovado. Sei que isso é um problema cultural, do povo que eleja os compradores, mas esse é um risco que o TSE não deseja correr. Que o congresso faça algo, não é ele o Poder Legislativo? Nem Gilmar Mendes poderia decrarar insconstitucionalidade de lei, se o congresso desejar mudança.
Benjamim
O eleitor não levaria o comprovante do voto. Ele apenas confere se o voto impresso corresponde à opção feita na urna eletrônica e o deposita em uma urna física.
Simples assim.
Haroldo M. Cunha
Benjamim, conheço o processo das UE's, trabalho com elas desde 2004, já postei vários comentários referindo-me a isso dito por você. Aqui mesmo neste artigo respondo a um comentarista nesse sentido. Não existe impedimento técnico para que isso seja feito, o problema é que isso deve estar em lei, pois segundo a CF: 'o servidor só pode fazer o que a lei determina ou autoriza' ao contrário do particular 'que pode fazer o que a lei não proibe'.
Evaristo
É nisso que José Chirino Serra conta, a possibilidade de fraude na eleição. Primeiro o Datafolha manipula a pesquisa eleitoral dando vantagem ao Serra. Depois é só fazer o serviço nas urnas. Com a Globo fazendo campanha para o Serra, a Folha de São Paulo, o Estado de São Paulo e a Veja, tudo é possível. Essas eleições correm um sério risco de fraude eleitoral. A direita está desesperada, juntamente com os países estrangeiros que têm interesse no pré-sal. Outra fraude, seria a exemplo do que aconteceu na Florida, que elegeu George Bush, tentar boicotar as eleições nos estados onde a Dilma terá maioria dos votos. É a msma técnica seguida pelo Datafolha.
francisco.latorre
é o roteiro do golpe.
se deixarmos vai rolar mesmo.
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Engajarte
A Urna tem que ser abandonada, o sistema é estruturalmente inseguro.
A solução é a cédula de papel, onde o eleitor anota diretamente seu voto, e pode ser recontada quantas vezes for necessária.
Para automatizar a contagem basta colocar um leitor óptico na boca de cada urna, assim teriamos a totalização instantanea.
Claro se pode ter manipulação nas outras instancias, como na totalização, mas se tivermos as cédulas nas urnas sempre podemos recontar.
ricardo silveira
É inadimissível que uma Globo ou quem quer que seja mude o voto dos eleitores brasileiros.
E. Cabral
Azenha, pessoal, não adianta questionar a Justiça(?) eleitoral quanto às urnas sem "papelzinho do Brizola"! Eles, TSE e TREs, não vão aceitar qualquer ponderação. A única maneira de provar as fraudes costumeiras, é simples e pode ser feito sem que a Justiça(?) eleitoral possa impedir ou questionar. Os fiscais de partidos podem exigir dos mesários um mapa da votação da urna, com os respectivos totalizadores. Ficou claro em 2006, quando tiveram que suspender por várias horas o processo de totalização dos votos de SÃO PAULO (de tão grande a fraude ficaria escancarada) que o ROUBO é feito nos programas de totalização dos tribunais eleitorais (fazer a fraude urna a urna dá trabalho e torna defícil a reversão dos programas v iciados), se fizermos uma "totalização paralela", a partir do somatório de todos e cada relatório de urna, inibiremos a fraude. Se não for assim, só restará ser acusado de litigância de má-fé e chorar a ELEIÇÃO ROUBADA pelos próximos quatro anos. O Brasil não merece!
francisco.latorre
é…
foi assim mesmo em 2006.
e elegeram o serra. o próprio.
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Jorge Zimbábue
Está aí a materialização da possibilidade do golpe. Nosso maior inimigo hoje é a "Urna Eletronica" do jeito que se encontra: a justiça eleitoral faz a triagem de quem pode ou não testar o sistema, dita as regras e não quer cumprir uma medida de simples implementação: a impressão do voto! Basta isso para legitimar a vontade popular sem risco de manipulação. Basta ver no pleito majoritário passado as múmias resuscitadas pela urna eletrônica como Francisco Dornelles x Jandira Feghale no Rio, Collor X Lessa em Alagoas, o eterno diretor do DNER Elizeu Resende em Minas, figuras estas fora do cenário político pós-ditadura e surpreendendo até as pesquisas de boca de urna, sairam vencedores. Milagre da urna eletronica? Olho vivo, do jeito que esta, é golpe. Impressão do voto já! DILMA na cabeça!
@maureliomello
Tenho trabalhado neste tema desde a semana passada. Caso tenham tempo, apareçam! http://maureliomello.blogspot.com
maconheiro
quero meu papelzinho … meu comprovante que votei na Dilma !!!!
Mc_SimplesAssim
podicrê
Engajarte
Enfim, se você já votou ou vai votar em uma Urna Eletrônica a única certeza que você pode ter é que você não sabe para quem o seu voto foi ou vai ser registrado. A viabilidade técnica de uma fraude é real, e a única garantia é a eficácia absoluta do TSE.
E têm solução então? Claro, primeiro legal-institucional, separando as atribuições hoje do TSE para três instituições independentes, uma para regular, outra executar e a terceira para fiscalizar e julgar o processo.
Também é necessário o requerimento legal, e até óbvio, de que não possa existir interrupção da continuidade entre a manifestação do eleitor e o registro do voto, assim como exigência do sistema de permitir recontagem de votos. Somente estes requerimentos já tornariam obrigatório o descarte das Urnas Eletrônicas, pois as mesmas estruturalmente não cumprem estes requisitos básicos de segurança.
Engajarte
Bem a Urna é apenas um computador simplificado, que funciona sobre programsas de computador.
Um programa pode ser preparado para fazer qualquer coisa com as informações que ele manipula, e a manifestação da decisão do eleitor sobre o teclado, o voto, vai ser registrado nas tabelas internas pelo programa. Ou seja, existe uma interrupção de continuidade entre a manifestação do eleitor e o registro final do voto na tabela interna, de onde é retirado o Relatório de Votação de cada Urna.
É como se o eleitor manifestá-se seu voto e outra pessoa realiza-se o registro final do voto no Relatório de Votação. É um sistema bastante semelhante ao do “voto a bico de pena” da República Velha, onde o eleitor dizia para o mesário seu voto e o mesário anotava no boletim de votação o voto do cidadão, na Urna Eletrônica quem faz a anotação é o programa de computador.
Jair Orichio Junior
Ia opinar, mas diante da sua colocação…. fico calado… é isso ai…
mila
Claramente há um aparelhamento da direita no Judiciário brasleiro mais notadamente nos Tribunais superiores. A ministra do STJ, Eliana Calmon, denunciou recentemente esse aparalhamento. A realidade é que a iniciativa privada esta tomando conta do Judiciário. Existem juiz de carreira, concursados, que estão se rendendo ao aparelhamento da direita, sendo cooptados para a panelinha.Mas a maioria é séria. É dificil cooptar todos pois a maioria ingressa no Judiciário por meritos proprios: concurso. O incrivel é o governo Lula se deixar enganar por essa gente e escolher membros que serão fieis a panelinha. Os Juizes de carreira sabe que estão perdendo terreno no Judiciário para o Gilmar Mendes e advogados indicados pela. Vamos ver até onde os doutos magistrados de carreira aceitarão ser subjugados.
Daniel Campos
Estão procurando no lugar errado, a fraude não será nas urnas eletrônicas em si. É muito mais fácil e barato fraudar no ponto onde os resultados delas serão totalizados, basta subornarem ou ameaçarem uma meia dúzia de pessoas que tenham acesso ao sistema que irá reunir e totalizar os resultados, e a mídia por sua vez cuida para que ninguém fique sabendo e portanto a eleição seja considerada válida, com as pesquisas do DataFolha "validando" a fraude.
Almerindo
PUTZ, Daniel… O que vc falou é deveras PREOCUPANTE. Espero que o Governo Federal esteja BASTANTE ATENTO a isso, senão a democracia frágil de nosso país estará em grande risco.
Haroldo M. Cunha
Daniel, já trabalhei na preparação das Urnas, e concordo plenamente com você. Só nesse ponto é que será possível uma fraude. Só discordo do quantitativo de subornados. Seria improvável muitos serem cooptados e, se isso ocorresse, terie que ser na alta cúpula (aí seria cópula). A fiscalização está na lei, só que os partidos (digo por experiências recentes), nem os cidadãos, se interessaram em participar dos eventos (chamados pelo TSE de Inseminação de Urnas Eletrônicas, para simplificar). Os TRE's enviam sua programação para as diversas mídias jornalísticas e eles, também, não estão nem aí, fingem-se de mortos para deitar falação depois. É a sindrome da notícia falaciosa.
sergio rodrigues
Teu raciocínio está correto, Daniel, mas a dúvida em relação às urnas eletrônicas também. Imagine se você cobra R$5.000.000,00 depositados em um banco que não constam em teu extrato: o banco te pedirá o "recibo de depósito" e pronto! Ou vice-versa: o banco não computa o depósito mas com um recibo do mesmo… eu gostaria, sim, de ter o meu comprovante de voto, para uma possível recontagem. E nestas eleições eu não duvido o mínimo de que necessitaremos de mais garantias. O golpe está visível…
mila
A direita para fraudar as eleições so precisa de uma aprocimidade de votos entre os candidatos. AÍ DEIXARÃO PARA OS RACKERS E JUIZES COOPTADOS.
Felipe Gabriel
meu deus!
procimidade? racker?
Vai estudar, minha filha…
A patética esquerda brasileira e o seu velho conflito com os livros…
francisco.latorre
a gramática é o último refúgio dos sem argumento.
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Maria Efigênia
Entendeu? Então não sacrifica.
Luiz Rogerio
Prezados,
Não sou programador, mas entendo um pouco de computadores, então vamos a questão, imprimir papelzinho não dá credibilidade ao sistema, pois qualquer programador pode programar a impressão de outra coisa (falando claro, três pessoas votam no candidato 613, o papelzinho deles sai o nome e o nº do candidato 613, mas dos três votos, 2 vão para o candidato 645, isso qualquer programador pode fazer, é simples), já aconteceu isso várias vezes (quem não se lembra de um candidato que argumentou que a família dele pode não ter votado nele, mas ele votou) e não apareceu nenhum voto para ele na urna.
Temos que tomar cuidado também é com a volta do voto de cabresto (traficantes, milicianos, coronéis, PIG, empresários e etc..) podem exigir que as pessoas mostre em quem votou. Aí sabemos o que poderá ocorrer.
Coloco isso, mas não sou contra a impressão do voto, mas temos que repensar é no eleitor após a votação…
francisco.latorre
o papel fica em outra urna.
pra conferência.
não vamos confundir mais.
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Arnaldo
Essa pesquisa já estava pronta para ser entregue ao PIG após o lançamento da candidatura do Zé Alagão. Está estampada na primeira página de toda imprensa marrom. São uns hipócritas. Pela sede de poder, vão fazer de tudo. Presenciamos isso em outros momentos. Agora, se for preciso, vão adequando ela durante o período pré-eleitoral. O TSE precisa tomar uma providência. Inclusive com relação ao tabloide Veja, que faz campanha descarada para o Zé Pedágio, a troco de sua sobrevivência. As eleições estarão comprometidas se medidas não forem tomadas. O abuso do poder econômico, a troca de favor e a propaganda descarada antecipada, tratam-se de crimes eleitorais. Esse semanário nada mais é que um panfleto oficial dos tucanalhas e DEMs.
Almerindo
Mas aquela revista e os tucanalhas querem é justamente isso: uma reação do governo federal contra eles, para que possam vir com aquele papo ridículo de que "estão querendo cercear a liberdade de imprensa". Por quê vc acha que estão falando tanto de censura ultimamente? O jornal estado de minas está com uma chamada em destaque "flertando com o totalitarismo" em algumas matérias. Todo cuidado é pouco com esse povo…
Fabio
Tô com medo de fraude nestas eleições. Existem estados que o PSDB é fraquinho e não tem militância e vai ser esbulhado nas urnas…
Letícia
(cont) Sem pretender questionar a competência do TSE para elaboração de regras administrativas para a eleição, mostra-se necessário que se diga que o processo de preparação dos sistemas de eleição é público e está aberto a qualquer cidadão. As assinaturas eletrônicas para o fechamento do sistema é que somente estão destinadas a determinadas pessoas, representantes de classes (OAB, Ministério Público, Partidos Políticos, Membros do TSE, etc.).
Aos que não participam diretamente do processo, antes de desferirem críticas sem conhecimento prévio, convido para que acompanhem a VOTAÇÃO PARALELA que ocorre em todos os Estados da Federação, que se presta exatamente a atestar a inviolabilidade da urna. A partir disso, inclusive, faço um desafio ao próprio Azenha e ao Dr. Ophir Cavalcante, e até imploro para que tornem pública a notícia da urna submetida à votação paralela que apresentar incongruência na apuração de votos. Disso eu gostaria de saber.
Cordiais (e dialéticas) saudações. Com todo o respeito,
Engajarte
Se o programa interno das urnas for manipulado nas duas urnas (real e paralela), o resultado final será o mesmo, ou seja se o foco for a fraude o programa, a votação paralela só servirá para validar a fraude.
Letícia
Talvez seja o caso de a OAB fiscalizar a elaboração do(s) software(s) de eleição no TSE, desde o início, e acompanhar a realização de todo o complexo processo de preparação das urnas eletrônicas até chegar à inserção dos votos pelo eleitor. Concordo plenamente com o ilustre presidente do CNOAB e reputo necessários todos os questionamentos acerca da segurança da urna eletrônica, visando sempre ao aprimoramento do Processo Eleitoral.
Entretanto, discordo veementemente na forma como sugere a instabilidade do sistema de votação eletrônica como um todo. Sou servidora da Justiça Eleitoral e trabalhei na preparação de urnas eletrônicas de eleições em algumas cidades do Interior do Estado onde sou domiciliada. Muito do meu orgulho em servir à Justiça Eleitoral, assim como de muito de meus colegas, se deve exatamente à segurança transmitida pelo processo de votação como um todo e ao fato de fazermos parte disso, de sabermos que a vontade do eleitor será obedecida integralmente com o uso da urna eletrônica.
Fátima-Ba
Letícia,
É animador ouvirmos a opinião de servidores como você,só peço que perceba que as dúvidas não estão sendo dirigidas aos servidores em geral e sim à fragilidade do sistema eletrônico e à possibilidade de manipulação em instâncias superiores a sua,além da questão que me parece óbvia para todos:qual o problema de se implantar o comprovante em papel?se há certeza da segurança do sistema por que negar o nosso direito de ao haverem dúvidas,termos disponibilzados esse comprovante?por que outros países não aceitaram o nosso sistema com o argumento de não ser seguro?Entenda que não questionamos vocês,mas algo que transcende o profissionalismo e as boas intenções da maioria de cidadãos comuns.
Receba o meu apoio e respeito,extensivo aos seu colegas e reflita junto com a gente enquanto cidadã que também deseja eleições honestas e transparentes.
abs
Haroldo M. Cunha
Letícia, a OAB só faz por que não quer. Quando da preparação das UE's, um funcionário do Cartório Eleitoral responsável pela evento, leva o edital de convocação, em mãos, para as entidades representativas da sociedade: MP, Comissão Interpartidária, as outras Zonas Eleitorais, OAB e quem mais o TSE determinar. Quem quiser conferir, já está disponível no sitio do tribunal, as regras e calendário para o próximo pleito.
Geraldo Chaves
A pesquisa manipulada (como essa do DataFolha)e sua exaustiva divulgação pelo PIG, será um dos artifícios usado para encobrir a fraude nas urnas "sem papelzinho".
Mauro Silva
Caro Azenha
Desde que foi implantado, tenho sérias desconfianças neste sistema eleitoral eletrônico sem a fiscalização devida.
É possível, por exemplo, que exista no programa uma "sub-rotina" com a seguinte programação: 8:10hs início=>cada 5 votos para candidato A computar 2 para candidato B=>16:50hs apaga sub-rotina=>fim
Como não há controle ou acesso completo ao programa por questões que não vão além de desculpas esfarrapadas, uma sub-rotina dessas pode estar embutida no programa.
A minha confiança na Justiça Eleitoral, como em todo o Poder Judiciário, é menor que a minha desconfiança neles.
Haroldo M. Cunha
Caríssimo, com tgodos os Gilmares Mendes infiltrados na Justiça, ela, ainda, é o poder mais confiável, embora muito lenta para se fazer perceber tal coisa.
francisco.latorre
justiça confiável.
boa essa.
conta outra.
..
Haroldo M. Cunha
Francisco, acho que entedeste o que eu quis dizer…
Jose Matos
Se eles psdb/demos + PIG, fazem o que fazem com pesquisas, fraudam e desmoralizam o proprio Instituto de pesquisa deles, invadem Saites de partidos adversáarios, o que não vão fazer nas Urnas eletronicas para contrarir o povo
Jota
O povo exige transparência na totalização dos votos.
vangelis54
Relatório aponta falhas no sistema de votação brasileiro
Comitê Multidisciplinar Independente sobre o Sistema Brasileiro de Votação Eletrônica apresentou relatório que aponta falhas consideradas gravíssimas no programa de urnas eletrônicas adotado no Brasil. O documento foi entregue ao vice-reitor da UnB, João Batista de Sousa.
O comitê diz que é impossível auditar, de maneira isenta, o resultado da apuração dos votos nas urnas eletrônicas. “Caso ocorra uma infiltração criminosa determinada a fraudar as eleições, restou evidente que a fiscalização externa dos partidos, da OAB e do MP, de modo como é permitida, será incapaz de detectá-la”, diz o relatório. “Esta impossibilidade de auditoria independente do resultado eleitoral é que levou à rejeição de nossas urnas eletrônicas em todos os mais de 50 países que a estudaram”, acrescenta.
Leia mais em: http://www.unb.br/noticias/unbagencia/unbagencia….
Mc_SimplesAssim
A idéia dos golpistas é simples:
Plano A: Eleger o Serra
Plano B: Eleger qualquer outro demo-tucano mesmo que seja mineiro
Plano C: Eleger a Dilma
Plano D: Eleger qualquer outro lulo-petista moderado amigo da imprensa e comprometido com a política econômica neoliberal
Plano E: Se nada mais der certo, fraudar as eleições por meio da manipulação das urnas eletrônicas
Plano F: Fugir para Miami
Renato Batisteli
Independente da segurança, qualquer que seja o nível, penso que é preciso sim materializar o voto. Eu quero recebo o comprovante de que votei de preferência com os nomes para quem votei. Acho que para além de facilitar a auditoria a materialização contribuiria para a nossa memória de eleitor pois sempre, diante de alguma duvida em quem votamos num determinado escrutínio, sempre teríamos o recurso a consultas nosso voto.
pereira
Fiscalização já, ou vai haver uma guerra cívil no Brasil, fiscalização já, fora os ministros do tse com ideias formadas sobre os governantes, vai haver malandragem.
Alberto
Auditoria de Organismos Internacionais já!
Gerson Carneiro
Menos mal por ser o Conselho NACIONAL da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB que não está comprometido com o CANSEI.
Haroldo M. Cunha
Qualquer coisa que venha da OAS/SP deverá ser vista com desconfiança, muita desconfiança…
Ubaldo
Sou a favor de uma fiscalização e acompanhamento do software bem como das apurações por representantes dos partidos políticos. A verificação das urnas e do sistema de gerenciamento dos votos e apuração destes deve ser fiscalizada pelos partidos. Não há sistema incorruptível. Assim, fiscalização,já!
Juca
A eleição deste ano vai ser fraudada. Vide ataques aos sites do PT, PMDB e até do BBB.
Uélintom
E essa situação não é à toa. O poder que esse Poder da República concentra é inimaginável. E tudo começa com a mais ridículamente triste, e a mais tenebrosamente assustadora das situações: a punição dos infratores do próprio Judiciário. É inacreditável que a punição máxima a um juiz seja a aposentadoria compulsória. Não vou me estender e apenas dar minha opinião. Justamente pelo fato de concentrar tanto poder – é, no limite, quem dá a última palavra sobre qualquer assunto da vida de todas as pessoas, pois do STF não há mais a quem se recorrer – é que as sentenças que implicam em punições às infrações e crimes cometidos por membros do Judiciário deveriam ganhar um agravante. Além, é claro, de controle por parte da sociedade. O Judiciário precisa sair das sombras.
Uélintom
Li matéria no site do Luis Nassif, sobre as relações da Rede Globo com verdadeiras castas ligadas ao Judiciário. Não conhecia o nome de ninguém. Praticavam, naquela denúncia, coisas escabrosas. E, por terem relações comerciais e de favores de longa data, nem uma linha, nem uma foto, nada.
O problema do Judiciário é que a faixa que cobre os olhos da Justiça foi tirada dela e colocada em todos nós.
Uélintom
Não é a eleição que me assusta. É o Judiciário. Um governador pode causar problemas para alguém em particular? Sim, mas pode ficar exposto na mídia. Um deputado pode abusar do poder ou tirar proveito financeiro do cargo? Sim, mas a bomba pode estourar em seu partido ou em seu reduto eleitoral. E os membros do Judiciário? Sempre afirmam com ar de autoridade que o que acontece no Judiciário não deve ser exposto, pois os juízes precisam não se deixar levar pelo clamor das massas. Sim, sim. O Poder Judiciário é tão técnico – e por isso mesmo isento – quanto as empresas midiáticas privadas. Mas o que dá mais medo é que o Judiciário não é conhecido por nomes nem por sobrenomes. Se eu falo, por exemplo, Maluf, vêm à mente das pessoas o rosto, a voz, eventos, datas. E do Judiciário? Tirando a elite e a classe média mais informada (ou com mais acesso a informação), não há nomes, sobrenomes, rostos, eventos, nada.
Augusto Gasparoni
Fantástica sua exposição Uélintom. É isso. Estão acima dos pobres mortais, executando o maior dos poderes, acobertados pelas sombras. Venho falando há já alguns anos a meus pobres interlocutores que o maior dos problemas brasileiros está na esfera do Judiciário. Julguei um acinte quando o Jobim algum tempo atrás teve a cara de pau de dizer que o Judiciário é uma instituição brasileira com grande credibilidade.
É evidente que não estou falando de todos, nem da grande maioria, mas há um grande número de envolvidos em atos espúrios, o que contamina o meio de forma aviltante e que revolta sobremaneira àqueles que têm como última alternativa (que supostamente deveria zelar pelos justos valores), recorrer a quem possa restabelecer o justo.
Henrique O. Jardim
Pode parece extranho, mas nesta eleiçao Presidencial que tem tanta coisa e futuro em jogo, tudo é possível. Assim como tem hacker invadindo páginas por ai, quem garante que este pessoal não irá invadir a do TSE. O Presidente da OAB (Ophir) está certo. A OAB não deve validar nada enquanto não tiver a certeza que os números ou o modo é confiável! Imagine vocês, isto pode gerar desconfiança no sistema e virar uma Revolução! Já vimos isto acontecer em outros paises.
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