Dino, sobre discurso em que Bolsonaro exaltou golpe militar: “Demonstra mais emoção quando olha o Trump”

Tempo de leitura: 2 min
Agora eles podem se enfrentar

Do discurso de Bolsonaro, não sei o que foi pior: o conteúdo ou a forma. Ajuntamento tosco de frases proferidas sem vibração e sem brilho. Bolsonaro demonstra mais emoção quando olha Trump ou quando bate continência à bandeira dos Estados Unidos. Flávio Dino, governador do Maranhão, no twitter.

Da Redação

No feriado em que os brasileiros decretaram que a pandemia do coronavírus acabou, Jair Bolsonaro acrescentou uma ofensa à combalida democracia brasileira, ao elogiar o golpe civil-militar de 1964 que derrubou um presidente constitucional, prendeu, matou, torturou, desapareceu, cassou, censurou a imprensa e fechou o Congresso.

“Nos anos 60, quando a sombra do comunismo nos ameaçou, milhões de brasileiros, identificados com os anseios nacionais de preservação das instituições democráticas, foram às ruas contra um país tomado pela radicalização ideológica, greves, desordem social e corrupção generalizada”, disse Bolsonaro a respeito do golpe.

Foi no discurso para comemorar o 7 de Setembro, que durou menos de 3 minutos.

Com a frase, Bolsonarou tentou se colocar na posição de verdadeiro defensor da democracia e das liberdades no Brasil, dizendo que os brasileiros sempre derramaram o próprio sangue por elas.

Mais cedo, o ex-presidente Lula fez um discurso de estadista, para se antecipar e se contrapor à imagem tosca de Bolsonaro.

Polarizando com o presidente, Lula reforça a posição do PT na oposição e assume um papel de cabo eleitoral que pode ser importante em eleições municipais que serão precedidas por campanhas curtas e possivelmente sem comícios.

No discurso, Jair Bolsonaro não dedicou uma palavra sequer aos quase 130 mil brasileiros e brasileiras que morreram por causa de uma doença que ele, por omissão, ajudou a disseminar.

Durante a curta fala de Bolsonaro, panelaços foram registrados em todo o Brasil.

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Nos últimos dias, incentivados por falas do próprio Bolsonaro, apoiadores do presidente tem dito que não tomarão vacina contra o coronavírus.

A que foi desenvolvida na Rússia pode ser a primeira a chegar ao mercado, mas também há várias outras sendo desenvolvidas na China, no Reino Unido, nos Estados Unidos e no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas, em São Paulo.

Hoje, uma pequena manifestação contra uma das vacinas chinesas, que está sendo desenvolvida no Brasil em parceria com o governo de São Paulo, foi realizada em Curitiba.

No topo, a manifestação; abaixo, a fala de Bolsonaro.

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Zé Maria

EUA e a Era dos Reacionários: Trump + NaziFascistas x Biden + Wall Street

A Falência do Ocidente como Paradigma de Avanço Civilizatório

As Eleições Presidenciais nos Estados Unidos da América (EUA) estão
interferindo até no Ritmo de Produção da Vacina no Submundo Ocidental.

Zé Maria

https://pbs.twimg.com/media/EhbuQPNU8AA0D2O?format=jpg

Muito Estranho um site dos EUA, ligado a Wall Street [!],
fazer sensacionalismo com um procedimento comum
de interrupção temporária dos testes da Vacina AZD1222,
por causa de um caso único [!] de suposto efeito colateral,
não-letal [!], ocorrido no Reino Unido da Grã-Bretanha (UK),
sem sequer se saber a gravidade da reação adversa nem se
foi causada por uma outra doença no participante voluntário.

Sabe-se sim que a notícia foi divulgada no mesmo dia em que
se reuniu um Cartel de Indústrias Farmacêuticas (AstraZeneca,
Moderna, BioNTech, Merck, Pfizer, Novavax, GlaxoSmithKline,
Sanofi e Johnson & Johnson) e que, conforme noticia o próprio
site acima referido, “embora ainda não esteja claro o quão grave
e raro o evento adverso possa ser, a descoberta pode afetar a
rapidez com que os dados de eficácia do estudo no Reino Unido
estarão disponíveis. Esses dados são considerados essenciais para
qualquer oferta para buscar uma autorização de uso de emergência
para a vacina da Food and Drug Administration [FDA] dos EUA – onde
também estão se realizando testes – e potencialmente prejudicar os
esforços do presidente Trump para acelerar uma vacina antes das
eleições presidenciais de novembro.”. (https://bit.ly/3k5i5KF).

Segundo a Deutche Welle (DW), “suspensões temporárias de
grandes estudos médicos não são incomuns, e investigar
qualquer reação grave ou inesperada é parte obrigatória dos
testes de segurança. A AstraZeneca apontou ser possível que o
problema tenha sido uma coincidência, já que enfermidades de
todos os tipos podem surgir em estudos que envolvem milhares
de pessoas.
https://www.dw.com/pt-br/estudo-da-vacina-de-oxford-%C3%A9-pausado-ap%C3%B3s-suposta-rea%C3%A7%C3%A3o-adversa/a-54860560

(https://www.statnews.com/staff/adam-feuerstein)
https://twitter.com/RebeccaDRobbins/status/1303444116857028608
https://www.statnews.com/2020/09/08/astrazeneca-covid-19-vaccine-study-put-on-hold-due-to-suspected-adverse-reaction-in-participant-in-the-u-k/
https://www.astrazeneca.com/content/astraz/media-centre/press-releases/2020/development-of-covid-19-vaccine-azd1222-expands-into-us-phase-iii-clinical-trial-across-all-adult-age-groups.html

Fernando N. dos Santos

um discurso que não bate com a realidade nem de antes nem de agora… uma falácia …nada combina com a História nem passada nem presente; com o passado a inverdade com o presente a desfaçatez de palavras que não combinam com as ações.

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