Rejeição a Bolsonaro despenca em eleitorado tradicionalmente fiel a Lula
Tempo de leitura: 2 minDa Redação
Com o melhor índice de ótimo/bom desde que assumiu o Planalto (37%, ante 32% no mês anterior), o presidente Jair Bolsonaro viu seu índice de rejeição despencar justamente no eleitorado tradicionalmente fiel ao ex-presidente Lula.
A rejeição ao presidente da República despencou dez pontos (de 44% para 34%), no momento em que o Brasil atinge mais de 105 mil mortos por causa da pandemia de coronavírus.
Em discurso recente, Bolsonaro sugeriu que as pessoas que morreram da doença — mais de 750 mil em todo o mundo — poderiam ter se salvado tomando cloroquina.
A Organização Mundial da Saúde não reconhece a droga como eficaz no tratamento. Estudos científicos determinaram que a cloroquina, aliás, pode ser fatal para quem sofre de arritmia cardíaca.
Bolsonaro disse que ele era prova viva da eficácia do remédio, mas no discurso não mencionou que durante seu tratamento teve monitoramento cardíaco três vezes por dia — o que não está ao alcance dos brasileiros.
A aprovação de Bolsonaro subiu de 22% para 35% entre os que ganham dois salários mínimos e de 18% para 36% entre os desempregados — indícios de que o pagamento emergencial de R$ 600 reais beneficiou o presidente.
O mais impressionante é o salto que Bolsonaro deu no Nordeste, onde sua aprovação passou de 17% a 33%.
Durante a pandemia, enquanto adversários políticos ficaram em isolamento, Bolsonaro ocupou o noticiário com saídas às ruas e contatos com seus seguidores — inclusive “simulando” a aclamação por “multidões” de um número reduzido de pessoas, como aconteceu em Belém do Pará.
Comentários
Zé Maria
As Fake News de bolsonaristas disseminadas pelo WhatsApp continuam blindando o Serial Killer do Cercadinho, Genocida do Planalto.
Íntegra da Pesquisa datafolha (11 e 12/8).
Margem de erro: 2%
http://datafolha.folha.uol.com.br/opiniaopublica/2020/08/1988832-aprovacao-a-bolsonaro-cresce-e-e-a-mais-alta-desde-inicio-de-mandato.shtml
http://media.folha.uol.com.br/datafolha/2020/08/14/da7301f937d9224fe7ddf4cc81bcdf87ab.pdf
Zé Maria
Por outro lado, como em toda enquete de popularidade,
há aparente Ambigüidade nas respostas dos entrevistados.
Por exemplo, quando questionados se o Presidente Jair
Bolsonaro está fazendo um ‘governo’ Bom ou Ruim,
37% responderam Bom/Ótimo e 34% Ruim/Péssimo.
Entretanto, quando perguntados se confiavam nas
declarações do mesmo Presidente Jair Bolsonaro,
41% afirmaram que NUNCA CONFIAM e apenas
22% que sempre confiam.
Portanto, pode-se dizer que a ‘base do eleitorado fiel’
de Jair Bolsonaro corresponde a 22% do total, valor
que desde o início do governo variou dentro da margem
de erro das enquetes do instituto Datafolha, ou seja: 2%.
Talvez por esse motivo, os Milicos – Mourão à frente –
tenham enquadrado Bolsonaro mandando o imbecil
calar a boca e só dissesse à mídia o que eles mandassem,
pois só assim o desempenho do ‘governo’ melhoraria
nas pesquisas de opinião púbica. O que de fato ocorreu.
Definitivamente, Bolsonaro virou um Marionete do Mourão
que desde sempre quer afastá-lo dos filhos e do Olavão.
E só não o fez de forma pública e ostensiva, porque os
Milicos precisam do Olavo de Carvalho e do 01, 02 e 03,
para que sejam reconduzidos ao Poder Central em 2022,
visto que o sustentáculo eleitoral de Bolsonaro são os 22%,
olavetes na maioria, responsáveis pela disseminação das
Fake News via internet, cuja multiplicação é incontrolável.
Zé Maria
Uma das notícias falsas disseminadas pelo Gabinete do Ódio
que surtiu efeito neutralizador dos números trágicos de casos e mortes por COVID-19
foi precisamente espalhar que são mentirosas as estatísticas da Pandemia divulgadas na Mídia. Essa mentira deslavada foi inteiramente assimilada pela base do eleitorado brasileiro que vive enredada na desinformação dentro da bolha do WhatsApp.
Zé Maria
Detalhe:
Essa facilidade de convencimento à População,
em relação a Estatísticas, Política e Economia,
dá-se não só pelo didatismo dos Bolsonaristas,
com o uso da Psicologia de Massas do Fascismo,
aproveitando a fragilidade das pessoas de boa-fé,
mas também pelo Descrédito Acumulado pelas
Empresas de Comunicação ao longo do tempo,
excetuadas aquelas de canal aberto destinadas
aos grupos sociais com menor poder aquisitivo,
cuja programação é dirigida a temas específicos
como a violência urbana aliada a casos policiais,
principalmente as que possuem vínculos com
denominações religiosas neopentecostais, onde
são mesclados os dogmas morais da sociedade
com a corrupção de maneira geral, reforçando
a mistificação da Operação Lava-Jato, que seria
a representação máxima de um ‘Bem Absoluto’,
e os Governos do PT seriam um Mal Permanente,
que teria ‘roubado’ todo o dinheiro do Brasil que
foi restaurado pelo Governo do Messias Bolsonaro.
Zé Maria
Religiosos cristãos e não cristãos
se unem em lamento pelo Brasil
Na tradição da Bíblia cristã, profetas lamentam, consolam, denunciam e anunciam, alimentados por indignação e inconformismo
Reportagem: Magali Cunha, na CartaCapital
A imagem construída de que o governo de Jair Bolsonaro tem total apoio de grupos religiosos não corresponde à realidade.
O presidente, de fato, desde sua campanha eleitoral, instrumentaliza a religião cristã e colhe apoios, com negociações de espaços de poder e suporte financeiro a diferentes grupos.
O ex-capitão, bem assessorado neste campo, abriu caminho para ministros e pessoal de segundo escalão, reúne-se com lideranças, participa de cerimônias e faz uso de símbolos cristãos em aparições públicas. E ainda põe o dedo nos espaços judaicos, inclusive com promessas de transferir a embaixada do Brasil em Israel para Jerusalém.
No entanto, esta aliança religiosa, significativa, por certo, não é unanimidade. São frequentes e expressivas as manifestações cristãs, católicas e evangélicas, e de grupos religiosos não cristãos, que não só negam alinhamento ao governo como condenam veemente suas ações. Estes religiosos, aqueles que são, de fato, pró/pela vida, têm denunciado as ações de destruição e de morte em vigor neste último ano e meio.
Destruição e morte de milhares pessoas – por incentivo ao extermínio (de populações de periferia e indígenas) e por omissão na pandemia – e dos milhares de hectares de matas queimadas, que afetam terra e água.
Na tradição da Bíblia cristã, profetas lamentam, consolam, denunciam e anunciam, alimentados por indignação e inconformismo.
Foi assim também com Jesus, que chegou a derrubar mesas de exploradores da fé, com um chicote nas mãos, tamanha a sua ira santa.
Nos últimos dias, tomamos conhecimento de três manifestações expressivas de grupos religiosos nesta direção profética.
Íntegra em:
https://www.cartacapital.com.br/blogs/dialogos-da-fe/religiosos-cristaos-e-nao-cristaos-se-unem-em-lamento-pelo-brasil/
Anesio
Infelizmente, assustado com o terror da miséria, o pobre acaba perdendo a noção do que seja honestidade, gratidão e opta pela traição. É como se ainda estivessemos no primeiro degrau após a suposta abolição da escravidão. O pano de fundo ainda é a total falta de investimentos na Educação, que é o trunfo do monopólio da Elite sobre a vida dos desesperados.
Mancini
Tem uma música do sertanejo, alguma coisa cinquenta reais. Deixa os seiscentos acabarem e refaçam a pesquisa… https://refazenda2010.blogspot.com/
Zé Maria
O Gado indo por conta pro Matadouro
Na base das Fake News da distribuição de “dinheiro vivo”
Jair Bolsonaro tá lucrando em cima de Prefeitos,
Governadores, Deputados, Senadores e Políticos da Oposição.
Agora, só falta derrubar o Teto de Gastos, para se reeleger
em 2022, cassar a Globo e continuar o Massacre em 2023.
Antonio Luiz Teixeira
Se a pesquisa e a máxima de que “o povo sempre sabe o que faz” forem verdadeiras, ótimo! Significa que o povo brasileiro tomará para si o direito de morrer como quiser ou, no mínimo de, em que abismo se lançar.
Se agora se mostram ingratos com quem apenas se preocupou em lhes fazer o bem, é fácil imaginar como se comportarão no futuro com aquele que só lhe querem o mal.
O tempo é quem salga a terra!
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