Bia Kicis se torna tarja preta em reportagem de revista que pariu o bolsonarismo

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Agência Câmara
A tarja

Da Redação

A deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) usou uma ação na Justiça para censurar a revista Crusoé, uma das parteiras do bolsonarismo.

O racha entre ambos se deu depois que o ex-juiz federal Sergio Moro deixou o cargo de ministro da Justiça do governo Bolsonaro.

A Crusoé nasceu a partir do site porta-voz da Lava Jato, o Antagonista, que hoje investe na campanha de Moro ao Planalto em 2022 em aliança com a TV Globo.

Na reportagem censurada, a revista diz que petistas e bolsonaristas raiz se juntaram contra a prisão em segunda instância.

Menciona Carla Zambelli (PSL-SP), por exemplo, que teve Moro como padrinho de casamento.

Na cerimônia das bodas, Moro elogiou Zambelli.

Depois, ao deixar o governo, vazou conversas privadas que teve com a deputada através do whatsapp.

Foi o juiz Hilmar Castelo Branco Raposo Filho, da 21ª  Vara Cível de Brasília, que determinou a censura, afirmando que “o alegado dano à honra e imagem da autora é plausível diante da permanência dos conteúdos na forma como divulgados”.

No twitter, Kicis sustenta que não se trata de censura, mas de combater fake news disseminada pela Crusoé/Antagonista.

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Ela afirma que continua apoiando a prisão em segunda instância.

No inquérito do Supremo Tribunal Federal que apura a disseminação de fake news contra ministros da Corte e o Congresso, Bia Kicis é uma das investigadas.

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Comentários

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Zé Maria

A Bia Kicis recorrer ao Judiciário para cercear uma reportagem,
sob alegação de publicação de notícia falsa e mentirosa é uma
grande contradição em si mesma. Hipocrisia pouca é bobagem.

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