Rogério Correia: Recursos do MEC para sócia de Wassef explicam fuga de Weintraub

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Rogério Correia: Liberação de recursos do MEC para sócia de advogado de Bolsonaro explica fuga de Weintraub

por Vânia Rodrigues, em PT na Câmara

O deputado Rogério Correia (PT-MG) criticou em sessão virtual, nesta quarta-feira (24), a “fuga” do ex-ministro da Educação Abraham Weintraub.

“Ele fugiu do Brasil, eu estou com uma pulga atrás da orelha. Fiquei encabulado com o fato de o Weintraub ter saído tão rápido e acobertado pelo próprio presidente da República. Mas hoje começo a ter as respostas: o MEC liberou recursos para o Wassef, o ‘anjo’, o advogado do Bolsonaro”, afirmou o deputado.

Ele se refere à matéria publicada pela Folha de S.Paulo que informa que o MEC, na gestão de Weintraub, liberou pagamentos do governo federal feitos à empresa ligada a Cristina Boner, sócia e ex-mulher de Frederick Wassef.

Segundo a reportagem, desde o ano passado, o MEC assinou novos contratos que somam R$ 16,1 milhões até fevereiro de 2021 com a Globalweb Outsourcing, empresa fundada por Cristina Boner e administrada por uma filha dela.

A conta chega a R$ 24 milhões, quando são incluídos os contratos do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas) e do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação). A Globalweb obteve R$ 239 milhões em contratos da gestão Bolsonaro.

O deputado informou ainda que existe uma outra denúncia que ele fazia questão de divulgar em Plenário.

“Está em andamento um outro edital do MEC para compra de livros para educação infantil. Essa é uma denúncia feita pela ABAlf — Associação Brasileira de Alfabetização. São em torno de 12 milhões de crianças, o que envolve uma expectativa de recursos para este edital de R$ 458 milhões. A denúncia é de que esse edital possa estar arrumado. Há indícios graves disso. Os critérios técnicos não foram respeitados”, explicou Rogério Correia.

Ele acrescentou que essa denúncia vem de 118 entidades, feitas ao Tribunal de Contas da União (TCU) e ao Ministério Público Federal.

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“As regras contrariam a legislação em vigor com iminente risco ao patrimônio público”, criticou.

Rogério Correia anunciou que está apresentando um requerimento ao TCU para cancelar e investigar o edital posto pelo Weintraub.

Ele se refere ao edital do Programa Nacional do Livro e do Material Didático — PNLD 2022, de 21 de maio de 2020.

“Por isso eu digo que ‘debaixo deste angu tem queijo’. Este Weintraub saiu fugido e corrido, mas deixou uma expectativa de centenas de milhões a serem feitos no edital, que tem toda cara de ser um edital fraudulento. Portanto, peço que a Presidência da Câmara dê guarida a este requerimento que estou apresentando”, pediu.

O deputado conclui afirmando que foi por isso que o presidente Bolsonaro acobertou a fuga deste Weintraub. “Mas ele vai ter que voltar ao Brasil e pagar por tudo isso”, observou.

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Zé Maria

Ex-Oficial da Marinha, Economista do Mercado
ligado à Wall Street, foi indicado pelo Guedes
para o MEC.

    Zé Maria

    Financista, ex-presidente do FNDE, foi professor de Pós-Graduação em Finanças na Fundação Dom Cabral [ligada ao Banco Alfa] e na FGV;
    professor e membro da equipe de criação do curso de Pós-Graduação em Finanças na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUC RS, juntamente com o juiz Sergio Moro e o professor Edgar Abreu.
    Foi pioneiro no Brasil na criação dos cursos MBA Finanças no Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais – IBMEC, juntamente com os professores Paulo Guedes, Roberto Castello Branco e Antônio de Araujo Freitas Junior.
    Também lecionou a disciplina Métodos Quantitativos Aplicados ao Design na Universidade Federal do Paraná e atuou como professor de Gestão Financeira Corporativa em Wall Street, no New York Institute Of Finance.
    É um dos professores criadores do segmento de finanças na Fundação Dom Cabral desde 1996.

    Como Oficial da Reserva da Marinha, o novo presidente do FNDE também atou como professor e coordenador do Jogo de OMPS na EGN- Escola de Guerra Naval, no Centro de Jogos de Guerra, na equipe do Almirante Almir Garnier.

Hilário

PRIVATIZAÇÃO DA ÁGUA

O SENADOR COCA-COLA e seus amigos vão matar o povo brasileiro de sede.

Com a privatização, um simples banho vai se transformar num artigo de luxo.

Quem cunhou o apelido SENADOR COCA-COLA para o senador Tasso Jereissati foi o deputado federal Glauber Braga PSOL).

MATÉRIA COMPLETA: https://www.brasil247.com/poder/senado-aprova-projeto-que-preve-privatizacao-do-saneamento

Leia a matéria e constate, no final, o seguinte:

“Experiências internacionais negativas (com a privatização da água)

Segundo estudo do Instituto Transnacional da Holanda (TNI), entre 2000 e 2017, 1600 municípios de 58 países tiveram que reestatizar serviços públicos. Foram ao menos 835 remunicipalizações e 49 nacionalizações, sendo que mais de 80% ocorreram de 2009 em diante. Na maioria dos casos, a reestatização foi uma resposta às falsas promessas dos operadores privados; à colocação do interesse do lucro por sobre o interesse das comunidades; ao não cumprimento dos contratos, das metas de investimentos e expansão e universalização, principalmente das áreas periféricas e mais carentes; AOS AUMENTOS ABUSIVOS DAS TARIFAS.

O estudo detalha experiências de diversas cidades que recorreram a privatizações de seus sistemas de água e saneamento nas últimas décadas, mas decidiram voltar atrás – uma longa lista que inclui lugares como Atlanta, Berlim, Paris, Budapeste, Buenos Aires e La Paz”.

OBS: A gozação que se ouve no Congresso é que o senador Coca-Cola, (Tasso Jereissati) quer privatizar até o dia das mães.

Como todo bom político empresário, Tasso Jereissati defende na cara de pau seus interesses quando o assunto é IMPOSTOS. Veja esta notícia e vá à à sua fonte:

“Tasso Jereissati, segundo maior engarrafador dos produtos da multinacional no Brasil, intermediou reunião entre presidente da empresa e Guido Mantega para evitar aumento de impostos”.

https://outraspalavras.net/ojoioeotrigo/2017/10/presidente-do-psdb-usou-o-cargo-para-tratar-de-atividade-como-investidor-da-coca/

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