Freixo quer saber se mensalidades escolares de filhas de Flávio Bolsonaro foram pagas por rachadinha ou milícia
Tempo de leitura: 2 minO Queiroz pagou a escola das filhas de Flávio Bolsonaro. Foi com o dinheiro desviado das rachadinhas ou com a grana do matador Adriano da Nóbrega? Jair Bolsonaro, que manda nessa turma toda, certamente tem a resposta. Marcelo Freixo, deputado federal (Psol-RJ).
Da Redação
No documento encaminhado pelo Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro ao juiz Flávio Itabaiana, que decidiu pela prisão de Fabrício Queiroz e esposa, o nexo entre Queiroz e o hoje senador Flávio Bolsonaro foi estabelecido por pagamentos diretos de R$ 261.645,63, mais um depósito de R$ 25 mil.
Os investigadores compararam imagens de câmeras de segurança aos registros de um caixa bancário e a boletos emitidos pela escola onde estudam as filhas do senador Flávio Bolsonaro para concluir que Queiroz pagou em dinheiro R$ 153.237,65 em mensalidades escolares entre dezembro de 2014 e dezembro de 2018.
Pagou também o plano de saúde da família, num total de 108.407,98, entre janeiro de 2013 e agosto de 2018.
Além disso, Queiroz fez um depósito de R$ 25 mil em dinheiro na conta da mulher de Flávio, Fernanda Antunes Figueira Bolsonaro.
Tirando proveito da quebra do sigilo bancário de Flávio e Fernanda, os promotores puderam comprovar que nenhum dos dois pagou as despesas da escola e do plano de saúde com transferências bancárias ou fez saques equivalentes aos pagamentos.
“Como operador financeiro gozava de estrita confiança do líder do grupo criminoso”, diz o documento sobre Queiroz e Flávio.
Para os promotores, estes R$ 286 mil que beneficiaram a família diretamente foram originários da arrecadação ilegal de parte do salário dos funcionários fantasmas.
Porém, o documento também estima que Adriano Magalhães da Nóbrega, matador associado a uma milícia da Zona Oeste do Rio, transferiu R$ 400 mil a Queiroz através da esposa Danielle e da mãe Raimunda, sendo metade em depósitos e a outra metade em dinheiro vivo, depois de saques.
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As duas foram empregadas como assessoras no gabinete de Flávio, mas nunca trabalharam lá.
O miliciano foragido foi morto em fevereiro deste ano no interior da Bahia.
Mãe e mulher dele receberam mais de R$ 1 milhão da Alerj, o que significa que a família do miliciano, depois dos repasses a Queiroz, pode ter embolsado R$ 600 mil em dinheiro público.
Anjo from Luiz Carlos Azenha
Comentários
Zé Maria
Perpétua Almeida (PCdoB), Marcelo Freixo (PSol), Jaques Wagner (PT),
Marcio França (PSB) e Ciro Gomes (PDT) debatem sobre Prisão de Queiroz:
https://www.pscp.tv/w/1vOxwkLgomMxB
Zé Maria
Nos Gabinetes dos Bolsonaro, ‘Rachadinha’ e ‘Milícia’ são Complementares.
solange dorfman
o cara é senador, ganha 40 mil, todo tipo de benefcio, nem escola da proprias filhas?
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