Dilma: Parte da direita rompeu com neofascismo, mas sustenta o neoliberalismo de Guedes, para ficar mais rica e ampliar seus negócios

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Dilma: “Parte da direita rompeu com neofascismo, mas sustenta o neoliberalismo de Guedes”

Ex-presidenta aponta que as condições para o impeachment de Bolsonaro ainda não estão maduras, porque os endinheirados no país querem manter a agenda econômica que impõe arrocho e mais sacrifícios ao povo brasileiro. Ela criticou o desmonte do Estado brasileiro adotada com vigor a partir de 2016

Da Redação, PT Nacional

A ex-presidenta Dilma Rousseff não está otimista com a superação da crise política e econômica brasileira, porque setores das elites ainda enxergam na agenda econômica de Jair Bolsonaro, conduzida pelo ministro Paulo Guedes, a oportunidade para ficar mais rica e ampliar seus negócios.

Mesmo que isso se dê com a deterioração progressiva das condições de vida do povo brasileiro.

“Uma parte da direita brasileira rompeu com o neofascismo, mas sustenta o neoliberalismo de Guedes”, avalia.

Dilma disse que não vê um cenário possível a um impeachment do de Bolsonaro neste momento porque as condições políticas ainda não estão suficientemente maduras, tendo em vista que setores da direita no Congresso Nacional e segmentos empresariais ainda não se convenceram da gravidade da crise com a permanência do presidente.

“Não acredito que estejam dadas as condições para Bolsonaro sofrer um impeachment e também acho que não tem condição de fazer um autogolpe”, afirmou a petista.

“Há limites na oposição”, constata, lembrando a correlação de forças políticas no país, que desde 2016 vem dando as cartas na economia e na agenda institucional brasileira. “Bolsonaro consegue colocar nas pautas as reformas neoliberais, chegam a não conseguir propor impeachment”, diz.

As declarações da ex-presidenta foram dadas no Brazil Forum UK 2020, evento promovido por estudantes brasileiros da Universidade de Oxford.

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Ela concedeu uma entrevista ao professor Timothy Power, brasilianista que leciona em Oxford, transmitido no começo da noite de segunda-feira.

Visão autoritária

Ela comentou que a base do governo é formada por um grupo com visão autoritária – um segmento “neofascista” – ao mesmo tempo com aliados que professam a fé absoluta na cartilha das reformas neoliberais.

“A ala neoliberal achava que quando o presidente assumisse, ele poderia ser moderado, mas o neofascimento não tem o chip da moderação”, lembra.

A ex-presidenta diz que parte da elite política e econômica aplaudiu o desmonte do Estado brasileiro, que resultou em maior precariedade do mercado de trabalho e destroçou políticas sociais.

“No governo Temer e, depois, em parte no governo Bolsonaro, houve a implantação de uma reforma trabalhista que significa precarização do trabalho. A tendência à informalidade foi acentuada por uma situação de precarização”, disse.

“Tivemos no Brasil a implantação de uma agenda neoliberal do período mesozoico, da época dos dinossauros. Houve o desmonte do Estado brasileiro”.

Dilma enxerga uma escalada autoritária no país por parte de Bolsonaro, que coloca a polarização política em seu patamar mais alto.

“O governo (Bolsonaro) trabalha na base da polarização da sociedade. É o tratamento dos adversários políticos como inimigos. É a política de ódio e violência. A polarização está no seu auge”, pondera. “Há uma anomia do presidente, que nega a existência de uma crise, tenta atribui-la aos governadores, não tem uma liderança porque não é capaz de reconhecer a crise.”

Dilma também falou da relação de Bolsonaro com o Centrão, o grupo de partidos conservadores que apoia o governo em troca de cargos no governo e na liberação de emendas parlamentares do Orçamento da União.

Ela considera que o Centrão, apesar dos problemas, tem mais apreço pela democracia do que próprio Bolsonaro, que flerta com a ruptura democrática antes mesmo de ser eleito e defendia a ditadura militar ainda durante os anos 90.

“Para combater o PT, criminalizaram a política”, lamentou.

Ela lembra que Bolsonaro se elegeu criticando a velha política.

“Mas essa história de velha e nova política é fachada. O fascismo de Bolsonaro é mais antigo que a política do Centrão. O Centrão convive mais com democracia do que o neofascimo, que corrói a democracia”, disse.

 

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Zé Maria

A Resposta do Jornalista Kennedy Alencar
às Madalenas Golpistas Arrependidas:

“Aliado de Bolsonaro são golpistas como o sr.,
que transformou um partido respeitável [PCB]
num cartório [PPS] a serviço de um democrata de ocasião.
Tome tento o sr., que ajudou a envenenar o debate público
no país e, por sabujice, quer passar uma borracha
no mal que causou ao Brasil.”
https://twitter.com/KennedyAlencar/status/1272218786687520773

Essa manifestação, vinda de um Jornalista de Coragem, como o é Kennedy,
póde ser extensiva inclusive a todos Mentores, Articuladores e Apoiadores
do Golpe de 2016, notadamente e sobretudo @s que se amancebaram à
Candidatura de Aécio Neves (PSDB), em 2014, que agora andam por aí
forjando uma indignação cínica contra Bolsonaro e a ‘Ala Ideológica’ do
Governo – Termo Criado por Jornalistas Covardes para dar Significado a
‘Extremistas de Direita’, ‘Fascistas’, ligados ao Sociopata Olavo de Carvalho’ –
que só se elegeram graças a uma Campanha Odiosa e Mentirosa contra o
Partido dos Trabalhadores (PT) e seus Líderes, com o objetivo de solapar
os Direitos Sociais da Classe Trabalhadora, por meio de ‘Decretos-Leis’ (*),
– que é o que são na realidade as Medidas Provisórias – editados no Canetaço,
como o eram no Período da Ditadura Militar.

*(https://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/837/Decreto-lei)

Henrique Martins

Complementando meu comentário:
As orientações que eu trouxe estão no post:
‘Chioro detona acordo que desova 2 milhões de hidrocloroquina dos EUA no Brasil: “Seremos cobaias dos americanos. Criminoso!”.

Lá não consta o Alopurinol, nem a Rabevirina e nem o antiviral para HIV para os pacientes graves. Mas agora me senti inclinado a dividir com vocês a minha intuição. No entanto, assim como os corticóides tudo precisa ser testado pela ciência.

Henrique Martins

Complementando meu comentário:
No que se refere ao antiviral o ideal é associar para os pacientes graves a Rabevirina ou um antiviral para HIV, mas estes são medicamentos muito caros e os países pobres não vao dar conta de custear os tratamentos. Nós temos que testar o Alopurinol uma vez que esse medicamento custa entre 9 e 14,00 no máximo.

Quando enviei minhas sugestões para a Sociedade Brasileira de Infectologia e o Conselho Federal de Medicina ainda não tinha ‘vindo’ a questão do Alopurinol.

Por favor, quem tiver contato com eles envie por favor minha sugestão urgentemente.

Henrique Martins

Tive hoje a grata satisfação de ver confirmada pela Inglaterra a tese que eu trouxe aqui nesse blog sobre o uso dos corticóides para o tratamento do Covid. É o primeiro medicamento confirmado para o tratamento.

Agora falta confirmar o uso de anti-histaminicos para TODOS os pacientes e o uso do Alopurinol –
que é um medicamento barato como os corticóides – para fazer a função de antiviral também para todos os pacientes para evitar que se agravem.

Na verdade, eu já enviei por aqui uma sugestão para a Fiocruz pesquisar a substância.

Sobre o tratamento natural para os pacientes em isolamento em casa eu espero que o pessoal para quem eu mandei as sugestões estejam analisando com carinho.

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