Organização para a Libertação da Palestina completa 56 anos resistindo; vídeo
Tempo de leitura: 2 minOrganização para a Libertação da Palestina (OLP)
Neste 28 de maio, a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) completa 56 anos de uma atuação que revolucionou não apenas os rumos da Palestina pós-ocupação, mas toda a história dos movimentos de libertação nacional no mundo.
Foi graças à OLP e sua liderança que a Palestina seguiu resistindo até alcançar reconhecimento internacional, tornar a Questão Palestina indissolúvel da agenda internacional, levar a causa à ONU, ganhar assento nesta organização global e, enfim, frustrar o sonho sionista dos euro-judeus que apostavam no desaparecimento do povo palestino em apenas uma geração.
Da resistência armada aos Acordos de Paz de Oslo, chegando aos dias de hoje, em sua divisão administrativa com a Autoridade Nacional Palestina, a organização permanece sendo a representante legítima de todo o povo palestino.
Este mês, em mais uma decisão histórica em defesa da soberania da Palestina, a OLP, junto com a Governo do Estado da Palestina, rompeu todos os acordos com Israel e EUA, diante dos novos planos de anexação da Cisjordânia – que mais uma vez violam as leis internacionais – anunciados pelo premiê israelense para o segundo semestre.
Diante da tentativa de Israel e EUA de aniquilarem, com o malfadado “Acordo do Século” de Trump e Netanyah, a Palestina e seu povo, é novamente a OLP, em seu 56º aniversário, que se ergue em resistência robusta e, não sem razão, é violentamente atacada, inclusive por grupos estranhos, nunca antes ouvidos ou havidos, que falam em nome da Palestina em instituições “ocidentais”.
Mas novamente os intentos dos sionistas serão derrotados.
A estrada é tortuosa, cheia de armadilhas, mas um povo que resiste jamais deixa de triunfar. A história é farta em exemplos destes triunfos e dos fracassos dos algozes.
Apoie o VIOMUNDO
Não será diferente agora, na Palestina, que tem milhares de anos de história e que em seu curso resistiu a dezenas de invasões, ocupações, reocupações, massacres e genocídios.
A FEPAL, por sua vez, deve a sua existência – como representante da diáspora palestina no Brasil – à OLP e ao seu maior líder, nosso eterno Yasser Arafat.
Que seu legado siga sendo sempre inspiração nas nossas vidas, para que lutemos pelo que é justo e de direito, custe o que custar.
Vida longa à OLP!
Não esquecemos, voltaremos!
Palestina Livre!
Comentários
Nenhum comentário ainda, seja o primeiro!
Deixe seu comentário