João Paulo Rillo: Lá vai o pato Moro a Curitiba se isolar; vídeo da paródia

Tempo de leitura: 2 min
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Por João Paulo Rillo

por João Paulo Rillo*

Neste momento, a prioridade das prioridades é derrotar o fascismo representado pelo bolsonarismo e salvar milhares de vidas gravemente ameaçadas pela forma criminosa com que o presidente da República, o seu governo e apoiadores.

Em seguida, teremos que derrotar o bom mocismo fascista representado pelo ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro, desde sempre apoiado pela rede Globo.

Eles andaram se estranhando, mas defendem a mesma agenda política e econômica nociva ao povo e aos trabalhadores.

Isso que me levou a produzir peças de teatro que desconstruam e revelem o que representa  Moro para além da nossa bolha de seguidores.

O humor crítico e direto tem esse alcance.

Daí, eu ter feito uma paródia de O Pato, do gigante Vinícius de Moras.

O Pato original tem letra e música de Vinícius.

No caso da paródia, a letra (veja abaixo) é minha.

A voz do vídeo (no  topo) é de Zeca Barreto.

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Arte, de Lucas de Lima, do Desenhativo Estúdio Criativo

O pato

Lá vai o pato
Pata aqui, pata acolá
Lá vai o pato
a Curitiba se isolar

Lá vai o pato
Pata aqui, pata acolá
Lá vai o pato
outro cargo a procurar

O pato juizéco
deixou a carreira
entrou no planalto
raspando a soleira

Pulou no fascista
um corvo serviu
Traiu Curitiba
Também o Brasil

Dormiu abraçado
Com o filho Carluxo
engasgou com Eduardo
Inflamou o buxo

Deu dor de barriga
Na investigação
Queiroz é bandido
E o Flavinho ladrão

O governo começa
Só tem confusão
Explode a verdade
Sobre a eleição

A base implodiu
O pato ta reta
Se finge de morto
E a Joice corneta

O que todos sabiam
Em todo brasil
A eleição foi fraudada
Com fake news

Com tanta evidencia
não teve depois
a PF enquadro
o filho zero dois

O Bozo maluco
Ta fora do eixo
Mando o pato a merda
Sumiu com o Valeixo

O pato perdido
Não teve opção
Pediu pra sair
Assumiu a pensão

Agora começa
A manipulação
O pato bandido
Vira salvação

Saiu atirando
Soberbo e pomposo
Como se não fosse
Um pato criminoso

O pato abalado
Com toda essa historia
Espera um carguinho
Do Witzel e pro Doria

Saiu machucado
Sangrando com dor
Sacou que o Brasil
Não é pra amador

*João Paulo Rillo é diretor de teatro, militante do PSOL e ex-deputado estadual paulista.

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João Paulo Rillo

Vereador em Rio Preto e presidente do PSOL-SP.


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a.ali

ficou muito bom, perfeito!

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