Covid afasta 100 por dia de secretaria penitenciária do Pará, mas não há risco de motim, diz secretário
Tempo de leitura: < 1 minDa Redação
O secretário da Administração Penitenciária do Pará, Jarbas Vasconcelos do Carmo, disse que não vê risco, neste momento, de que se repita no estado o que está acontecendo em Manaus.
Hoje cedo, presos se rebelaram na unidade prisional de Puraquequara, na capital amazonense, e fizeram sete reféns.
As mudanças no sistema penitenciário nacional, por conta da covid-19, já eram apontadas como possíveis detonadoras de motins, por causa do risco de contaminação de detentos, da suspensão de visitas e do próprio oportunismo de facções organizadas.
No Pará, de acordo com o superintendente, já foram registrados 14 casos de infecção por coronavírus entre os presos, mas o que mais o preocupa é que cerca de 17% da força de trabalho da Susipe está afastada — 729 funcionários no total.
Por enquanto, Jarbas do Carmo não vê risco de motins, já que os funcionários afastados não são majoritariamente agentes penitenciários, mas do sistema de saúde — médicos e enfermeiros.
A Susipe separou os presos que fazem parte dos grupos de risco em espaços reservados.
Um grupo de 56 deles está prestando serviço nas ruas de Belém, na desinfecção de espaços públicos.
Acompanhe no topo a entrevista em vídeo na qual o secretário descreve as medidas que tomou e suas preocupações quanto ao avanço da pandemia no sistema penitenciário do Pará — 20.500 presos em 48 estabelecimentos.
Comentários
Zé Maria
E o pastor.do ministério da (in)justiça e (in)segurança pública vai aplicar a Pena de Morte aos detentos no Brasil?
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