Bolsonaro diz que Moro pediu cargo no STF e confessa três pedidos de investigação à Polícia Federal
Tempo de leitura: 2 minDa Redação
O presidente da República, Jair Bolsonaro, contraditou o ex-ministro da Justiça e afirmou em entrevista coletiva que Sergio Moro aceitaria trocar o diretor-geral da Polícia Federal, Marcelo Valeixo, mas só depois de ser indicado para o Supremo Tribunal Federal.
Moro pretendia ser indicado para a vaga do ministro Celso de Mello, que vai se aposentar em novembro de 2020, sugeriu Bolsonaro.
O presidente negou ter tentado interferir em investigações da Polícia Federal.
Ele sugeriu que Moro estava a serviço do próprio ego
O ex-juiz federal, alçado ao cargo de ministro de Bolsonaro depois de afastar do processo eleitoral o ex-presidente Lula, disse que o presidente admitiu diante dele, em conversa pessoal, que pretendia interferir politicamente não apenas na direção da PF, mas em superintendências da polícia em Pernambuco e Rio de Janeiro.
A PF é responsável por investigações que envolvem dois filhos de Bolsonaro e potencialmente o próprio presidente da República.
Bolsonaro disse que a demissão de Marcelo Valeixo foi feita a pedido, depois de conversa telefônica.
Porém, Sergio Moro afirmou ao se demitir que foi pego de surpresa pela demissão de Valeixo e que o próprio negou ter pedido demissão.
No Diário Oficial, a demissão de Valeixo apareceu impressa como tendo sido feita “a pedido”.
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Em seu discurso, Bolsonaro se disse decepcionado com Moro, que teria se revelado um adversário político do presidente ao longo do tempo.
Porém, ele admitiu ter interferido politicamente em ao menos três investigações: a do porteiro do condomínio Vivendas da Barra, que poderia comprometer Bolsonaro no assassinato da vereadora Marielle Franco; a do autor do atentado contra o candidato Bolsonaro Adélio Bispo; e a de um miliciano cujo filha teria namorado o filho mais novo do presidente da República, o que ele nega.
Neste último caso, Bolsonaro disse ter obtido, através da PF, um depoimento do miliciano preso, afirmando que sua filha havia morado o tempo todo nos Estados Unidos e jamais teria namorado o filho 04, Renan.
O miliciano é um dos suspeitos no envolvimento no assassinato de Marielle.
O ex-diretor da Polícia Federal, Marcelo Valeixo, teria dito a um interlocutor do Planalto, em ligação telefônica, que o registro de sua exoneração no Diário Oficial como “a pedido” tanto fazia, uma vez que já tinha mesmo sido afastado do cargo — de acordo com a versão divulgada pela CNN Brasil.
Comentários
Zé Maria
Por outro lado, o Moro não sairia se não tivesse garantia de que vai pro STF.
Está ocorrendo uma Guerra Interna entre, pelo menos, Quatro Facções:
1) a Banda Podre da Lava-Jato, incluída a PF, liderada por Moro/Dallagnol;
2) a Facção Ultra-Liberal, liderada por Guedes, Doria e FamíGlia Marinho;
3) a Quadrilha Fascista Militar, liderada pelos Generais Mourão e Heleno;
4) a Milícia do Gabinete do Ódio, do Clã Bolsonaro e do Olavo de Carvalho.
Tudo isso acontecendo, e o STF “na Praça dando Milho aos Pombos” …
#EleiçõesDiretasJá
Leonardo
Agora se inicia outro capítulo da novela animada: o justiçamento. Se segue a tese de que o cavaleiro MOR do justiçamento, sabedor que é, já que conta com o auxilio do olho do grande brother, aceitou a capanga ministerial para combater o grande combate. Final? Também não se sabe. Sob a proteção do seu escudo “made in América”, o país será libertado das garras e das presas dos corruptores. Bem vindos a saga das séries animadas – cavaleiros da justiça 2022, cavaleiros do zodíaco de cu-ritiba, cavaleiros da távola quadrada do reino verde-amarelo. Impuseram um herói colorido, um herói pistoleiro e, agora, em um futuro não muito distante, um herói justiceiro. É Brasil de mãos dadas com o Sebastianismo. O gado segue mugindo embalado pela cantilena moralista do justiçamento ante o brilho do punhal do seu herói justiceiro. Não se sabe se dor ou prazer. Hoje, Sérgio Moro viveu a sua Nacht der langen Messer.
Zé Maria
Bolsonaro se queimou com a Banda Podre
da Lava-Jato e com a Milícia Liberal Tucana.
Milicos já haviam escanteado o Paulo Guedes
pondo Braga Netto no Comando da Economia.
Ultra-Liberais pegarão o Último Bote do Titanic
e deixarão a Banda das Forças Armadas tocando.
Zé Maria
Bebbiano pulou, depois o Santos Cruz,
Mandetta já foi, agora vai o Moro.
Próximo !
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