Jornalista sugere que PF descobriu que Hang e Nigri dão apoio a bolsonarismo nas redes

Saída de Moro não vai fazer a menor diferença afinal ele não faz nada mesmo. Nem mesmo a democracia ele defendeu porque parece não ser do seu apreço como demonstrou ao confrontar o Estado Democrático de Direito. Gleisi Hoffmann, presidenta do PT.

Nem Bolsonaro nem Moro têm compromisso com a democracia e com o Brasil. Ambos são autoritários, cada um com seu projeto pessoal. Mas se Moro sai, Bolsonaro fica mais fraco e isolado, perdendo a chancela do lavajatismo. Vamos esperar o Diário Oficial pra ver o fim da novela… Guilherme Boulos, candidato à Prefeitura de SP.

A PF de Valeixo disse a Moro que apoiadores mais ativos de Bolsonaro na internet têm forte admiração por dois empresários em especial: Meyer Joseph Nigri e Luciano Hang.  Jornalista Kennedy Alencar, sugerindo que a PF dez descobertas que incomodam Bolsonaro.

Circula em Brasília que Bolsonaro pediu a cabeça de Valeixo porque a PF teria descoberto como funciona e quem paga a milícia virtual do presidente da República e porque o cerco contra Flavio Bolsonaro estaria se fechando. Moro continuará no cargo sendo cúmplice dos crimes da familícia? Erika Kokay, deputada federal (PT-DF).

Segundo a imprensa, o motivo da troca da Diretoria-Geral da PF é porque foi desvendado o funcionamento do mecanismo ideológico, logístico e financeiro, da milícia digital, que alimenta os seguidores das redes sociais da família Bolsonaro. E isso coloca ele e seus filhos em risco. Enio Verri, deputado federal (PT-PR).

Se o Omisso da Justiça, Sergio Moto, sair, deixa caminho aberto para Jair Bolsonaro mexer na Polícia Federal e usá-la como quiser. Se ficar, é porque concorda com os propósitos de apagar incômodos rastros de crimes eventualmente descobertos que implicam o presidente e gente próxima. Humberto Costa, senador (PT-PE).

Do Metro, reprodução parcial

O ministro da Justiça, Sérgio Moro, avisou que deixará o governo após o presidente Jair Bolsonaro comunicá-lo que trocará o comando da Polícia Federal, atualmente ocupada por Maurício Valeixo.

É a segunda vez que o presidente ameaça impor um novo nome na cúpula da corporação.

Valeixo foi escolhido por Moro para o cargo no início do ano passado.

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O delegado comandou a Diretoria de Combate do Crime Organizado (Dicor) da PF e foi Superintendente da corporação no Paraná, responsável pela Lava Jato, até ser convidado pelo ministro, ex-juiz da Operação, para assumir a diretoria-geral.

PS do Viomundo: Apesar de ser ministro da Justiça, Moro esteve notavelmente ausente de cena durante o espetáculo de desafio ao isolamento social proporcionado por seu chefe Jair Bolsonaro, bem como da reação à participação física do presidente em ato que contou com a presença de defensores do AI-5 e da intervenção militar.