Bolsonaro usa manobras de manuais militares para abraçar o poder, denuncia colunista

Tempo de leitura: 7 min

Bolsonaro, generais e seguidores querem fazer do Brasil uma imensa Guayaquil

por José R da Silva Maramonhanga, via e-mail

No Equador, a cidade portuária de Guayaquil registra o maior crescimento exponencial dos contágios e mortes causadas por Covid-19.

 “Brasileiro no Equador relata urubus no céu de Guayaquil após acúmulo de corpos de vítimas do coronavírus pelas ruas”, publicava o G1, do monopólio Globo, no último dia 16/4.

Imagens correram o mundo mostrando cadáveres jogados nas ruas de Guayaquil e dentro das residências, sem recolhimento, além de cenas dos hospitais colapsados e das pessoas do lado de fora, passando mal, sem atendimento.

Sob o manto de “emergência sanitária” foram deslocados mais de 90.000 militares e policiais, emprego de quase todo o contingente das forças armadas e policia nacional do Equador.

O governo fascista do presidente Lenin Moreno decretou “estado de excessão” e lançou mais carga de impostos sobre a população; ao mesmo tempo, entre outras medidas, emite convocatória de ““unidade em meio da crise” e decreta censura — o acesso à página web institucional do “Serviço Nacional de Gestão de Riscos e Emergências” só pode ser feita através do recolhimento prévio de dados pessoais.

No Brasil, no “dia do Exército” (19/4), o general Edson Leal Pujol, comandante da tropa, destaca em sua “ordem do dia”: “somos 220 mil combatentes prontos para lutar sem temor!” e conclui bradando a consigna “Brasil Acima de Tudo!” Esta consigna é o mesmo slogan adotada pelo governo Bolsonaro e cópia de um dos um dos bordões nazistas da Alemanha de Hitler – “Alemanha acima de tudo”.

Ao invés de buscar salvar vidas com medidas, como, a construção de hospitais de campanha para o atendimento da população, aplicação de outras medidas sanitárias e distribuição de medicamentos e alimentos, principalmente nas imensas regiões miseráveis do país; o que o Exército faz é contabilizar cemitérios e capacidade de sepultamentos diários.

O Comando Militar do Leste confirmou a autenticidade de documento enviado a prefeitos solicitando informações quanto ao número de cemitérios, disponibilidade de sepulturas e capacidade de sepultamentos diários.

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De forma cínica, afirmaram que a medida faz parte do planejamento de sua atuação.

Instigado pelos monopólios empresariais, como a Federação Brasileira de Bancos e a Confederação Nacional do Comércio, Bolsonaro continua a defender o “isolamento vertical” e a reabertura do comércio.

Em aglomeração de apoiadores em frente ao Palácio do Planalto, na tarde de sábado (18/4) afirmou: “70% vai ser contaminado. Se não for hoje, vai ser semana que vem, mês que vem, é uma realidade”.

A cantilena fascista de Bolsonaro é que estaria preocupado com a economia, os empregos e as necessidades dos trabalhadores informais mas as medidas econômicas que seu governo edita são todas para massacrar os pobres e arrochar os trabalhadores em benefício dos bancos e monópolios empresariais.

Comungando com a ideologia bolsonarista, o ministro da educação, Abraham Weintraub, atua para forçar a volta às aulas, o que expõem cerca de 53 milhões de crianças e jovens a infecção pelo coronavírus.

Sobre o fim da quarentena, Weintraub afirmou à radio Jovem Pan: “vai morrer muito menos do que 40 mil brasileiros (…) sendo que as pessoas que vão morrer de coronavírus são mais idosas”.

Através do seu perfil pessoal no “twitter”, Jair Bolsonaro informou que revogou, na sexta-feira (17/4), as portarias do Comando Logístico (Colog), que tratam do acompanhamento e rastreamento, identificação e marcação de armas de fogo, embalagens e cartuchos de munição e demais produtos controlados.

Essa decisão, além de propiciar mais armamento das milícias e facilitar o desvio de armas e munições, visa dificultar a investigação e elucidação de crimes.

Propagação do vírus aumenta, hospitais à beira do colapso, caminhões frigoríficos são instalados para armazenar corpos, retroescavadeiras abrem mais sepulturas e pobres favelados serão as grandes vítimas

Ao mesmo tempo, aumenta a propagação da epidemia.

Hospitais das cidades de Manaus, Fortaleza, Rio de Janeiro, São Paulo, estão à beira do colapso. Aumenta o número de internados em UTIs e o índice de mortes. Containers ou caminhões frigorifícos são instalados para armazenar os corpos das vítimas do novo coronavírus, como nos casos dos hospitais Delphina Aziz, em Manaus e do Hospital Regional Zilda Arns, em Volta Redonda.

Dados, divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, na sexta-feira (17) mostram que a epidemia de coronavírus torna ainda mais flagrante os efeitos da desigualdade social na capital paulista.

Os distritos que têm mais casos oficiais de covid-19 estão entre os mais ricos do município, enquanto as regiões periféricas lideram em número de óbitos. Retroescadeiras já abrem sepulturas extras nos cemitérios da Vila Formosa, na zona leste, e do Jardim São Luiz, na zona sul da cidade de São Paulo.

No Rio de Janeiro, a concessionária responsável pelo maior cemitério da cidade, o “São Francisco Xavier”, no Caju, zona portuária, está construindo estruturas que comportarão 12 mil novas gavetas para caixões.

Favelas serão as grandes vítimas do coronavírus no Brasil, disse líder de Paraisópolis, em entrevista a agência de notícias BBC — “69% das pessoas que trabalham em Paraisópolis trabalham na área de serviços: babá, zelador, porteiro. São as pessoas que mais vão sofrer.Tem muita gente que trabalha com aplicativo, com Uber, e logo vão parar de circular. O que vai ser dessas pessoas?”, questiona Gilson Rodrigues.

Os moradores das favelas e bairros pobres já estão sendo as principais vítimas do novo coronavírus.

A opressão, concentração de riquezas nas mãos de poucos e a desigualdade que imperam no país, obriga esses irmãos brasileiros a viver em ambientes insalubres e superlotados, sem condições de seguir recomendações até de lavar as mãos pois convivem com constante falta de água; falta dinheiro para comprar sabão, quiça álcool em gel e sequer para garantir a alimentação diária ou estocar comida.

A maioria também não pode trabalhar de casa. Quem permanece nas precárias moradias convive com os dramas e sofrimentos extremos provocados pelo confinamento, vendo as panelas vazias e a doença se alastrar pela comunidade.

Também são bombardeados pelo obscurantismo religioso propagado por empresários donos de seitas e pelas mentiras e desinformação veiculadas pelas monopolizadas redes de televisão.

A troca de ministro da saúde, serve a quem?

Substituto de Luiz Henrique Mandetta (DEM), o novo ministro da saúde de bolsonaro, o médico oncologista e empresário Nelson Teich fez fortuna no setor privado e não tem intimidade com a gestão do Sistema Único de Saúde. Teich tem relações com o maior monopólio ianque voltado para negócios na área da saúde, o “United Health Group”.

Segundo informou o site BBC Brasil, Nelson Teich, que atuou como consultor informal da campanha eleitoral de Bolsonaro em 2018, é sócio da Teich Health Care. Esta empresa é um dos braços do grupo financeiro “United Health Group”, cuja especialidade é a venda de coberturas de seguros e serviços médico-hospitalares.

Outro braço, a “Optum Logo”, é voltada para venda de serviços de informação e tecnologia para o setor de saúde. A AMIL, maior operadora de planos privados de saúde do Brasil, pertence ao “United Health Group”.

O gigante de seguros de saúde com fins lucrativos, registrou lucros crescendo mais de 160 milhões de dolares durante o primeiro trimestre de 2020, à medida que a demanda por tratamento médico não essencial despencou enquanto as hospitalizações por coronavírus aumentavam. Em meio a pandemia projetam lucros e novos faturamentos.

Em seu discurso de posse, Teich destacou o seu “alinhamento completo” com Bolsonaro. Em um vídeo de abril de 2019, Teich declarava: “na saúde, o dinheiro é limitado e escolhas são inevitáveis”, sugerindo que jovens têm prioridade sobre idosos.

O pensamento mercantilista do novo ministro bolsonarista, de tratar a saúde como uma transação comercial, é também completamente incompatível com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). Ecoa em meio à população — uma “pergunta que não quer calar”: “E se for um adolescente favelado e um banqueiro idoso? O ministro ia escolher quem????”.

O ministro Teich também comete demagogias e fala que seu objetivo é “cuidar das pessoas”, só não diz que as pessoas que tem em mente são os donos dos monopólios e investidores que lucram com a saúde privada.

Bolsonaro e generais seguem o “manual” e atuam para causar o caos social

Bolsonaro e os generais atuam no sentido do “Estado ter que assumir papel centralizador na condução da crise pandêmica que ainda não sabemos quanto vai durar. Superada esta fase, já na crise econômica em curso – que atingirá todo o planeta – nós voltaremos ao ciclo de rapinagem que estava em acelerado processo nesta quadra atual. É provável que a miséria se acelere muito, o que levará à revolta popular, que será tratada como sempre foi: na ponta das baionetas. E aí as FFAA assumirão o seu papel tradicional na história do Brasil: o de ‘capitães do mato’, de repressores dos seus mais diletos cidadãos” é o que acertamente assinala a cientista social, Suzeley Kalil Mathias, em entrevista dia 15/4, ao Instituto Humanitas Unisinos.

Já assinalei que o “comportamento de Bolsonaro, pode parecer errático e irracional; entretanto persegue fins determinados. Para desviar a atenção, Bolsonaro respaldado pelos generais, aplicam manobras ensinadas nos manuais militares, como “diversão”, “inquietação” e “guerra psicológica”.

Em meio a essas manobras, os fascistas lobos do governo com a cumplicidade do Congresso Nacional, STF e também os partidos políticos e centrais sindicais (pelegos e lobos em pele de cordeiro), executam um grande ataque aos direitos trabalhistas, aumenta a exploração, promove e financia temporariamente as demissões, o corte brutal de salários, etc., enquanto beneficia as corporações monopolistas.”

A aplicação de métodos fascistas de governo, a cruzada anti-comunista, a guerra comercial entre EUA versus a China e outras, as intervençoes militares do imperialismo contra diversos países, as ameaças contra a Venezuela, etc, são aspectos de um mesmo fenômeno: a preparação de uma nova guerra por uma nova repartição do mundo.

Mais uma vez, “a burguesía não pode manter por muito tempo sob sua hegemonía de classe às massas populares e afrontar as tarefas da estabilizacão e racionalização do capitalismo mediante as velhas formas e métodos da democracia parlamentar. A saída para a burguesia é submeter as massas por meio do fascismo”.

Vivandeiras do fascismo clamam pelos “botões dourados”

As vivandeiras do golpe (empresários, pastores, especuladores e desavisados) saíram às ruas em diversas cidades do país neste domingo (18/4) e se concentraram em frente as instalações militares e pontos centrais em algumas cidades do país clamando pela intervenção militares denominados por eles de “botões dourados”.

Em frente ao quartel general do exército, em Brasília, o fascista Jair Bolsonaro discursou em frente a aglomeração de militantes de extrema-direita que pediam o fechamento do Congresso e o retorno do Ato Institucional número 5 da ditadura militar. “Não queremos negociar nada”, afirmou ele, em cima de uma caminhonete.

O discurso foi transmitido ao vivo por suas próprias redes sociais. Fez arengas contra a “velha política”, da qual se locupletou por 30 anos como parlamentar e continua a se locupletar. 

“Nós queremos é ação pelo Brasil. O que tinha de velho ficou para trás. Temos um novo Brasil pela frente. Todos, sem exceção, têm que ser patriotas. Acabou a época da patifaria. É agora o povo no poder (sic). Mais do que um direito, vocês têm obrigação de lutar pelo país de vocês. Contem com o seu presidente.” conclamou o golpista.

Mostra a experiência histórica que os trabalhadores e o povo devem se preparar para responder com violência à violência; fazer todo o possível para impedir que a ordem agonizante os esmague, não permitir que algeme as suas mãos, estas mesmas mãos que irão demolir o sistema apodrecido.

O fascismo apesar de sua ferocidade é fragil pois se sustenta em bases podres. A classe operária e o povo devem aumentar e elevar a sua organização para abater os lobos fascistas sanguinários, combatendo todo tipo de oportunismo e tergiversação nesse grave momento da hístória nacional.

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Comentários

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Zé Maria

O XãnSSelér Esquizo-Paranóide,
Olavéte dos Termostatos do Asfalto,
quer transformar o Itamaraty
em Oráculo Terraplanista Anti-ComunaVírus.
Em que mãos está o Brasil, meu Deus!

Cláudio

Tem que destruir as farsas armadas, inúteis e sempre ameaçadoras à democracia. A Costa Rica não tem farsas armadas e é um país democrático e civilizado.

Zé Maria

20/04/2020
TRT4

Nota Oficial do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região

“O Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS) repudia veementemente
toda e qualquer tentativa de desconstituição do Estado Democrático de Direito
no País.

A República Federativa do Brasil é constituída por Poderes independentes e
harmônicos entre si, que visam a garantir, entre outros objetivos, uma sociedade
livre, justa e solidária.
Manifestações que defendam o fechamento de instituições da República para
a instalação de um único Poder são absolutamente inaceitáveis.

A democracia é uma conquista do povo brasileiro, garantida pela Constituição
Federal de 1988.
A sociedade deve envidar esforços para manter e aperfeiçoar o regime democrático e suas instituições, repudiando de forma veemente qualquer
tentativa de retrocesso.”

Carmen Izabel Centena Gonzalez
Desembargadora-Presidente do TRT4

Fonte: TRT4

https://www.trt4.jus.br/portais/trt4/modulos/noticias/305001

Zé Maria

20/04/2020 10:34
Nota Pública – Amatra IV

“A Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 4ª Região (Amatra IV), entidade associativa representativa dos Juízes Trabalhistas do Estado do Rio Grande do Sul, vem a público manifestar seu veemente repúdio às manifestações públicas defendendo o fechamento do Supremo Tribunal Federal, da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

A Constituição Federal define a República Federativa do Brasil como
um Estado Democrático de Direito (art. 1.), constituído por Poderes independentes e harmônicos entre si (art. 2), e que possui como objetivos
fundamentais, entre outros, criar uma sociedade livre, justa e solidária (art. 3).

Em especial neste momento de enfrentamento da pandemia mundial do Covid-19, não é legal, constitucional ou patriótico incitar à subversão da ordem política ou, mesmo, à animosidade entre as Forças Armadas e as instituições civis componentes do Estado Democrático de Direito.

A Amatra IV, que tem entre as suas finalidades estatutárias a defesa da independência dos Poderes e dos princípios democráticos (art. 2, Inc. V),
coerente com suas tradições, informa que está atenta aos últimos acontecimentos e seguirá sempre na defesa incondicional do
Estado Democrático de Direito, e, por conseguinte, da Constituição da República
e das Leis do País.”

Carolina Gralha – Presidente da Amatra IV

Porto Alegre, 19 de abril de 2020.

Fonte: Amatra IV
https://www.trt4.jus.br/portais/trt4/modulos/noticias/304988

O Genocida Jair Bolsonaro não é a Constituição!
Desde o Preâmbulo, não é! Mas não é mesmo!
Aliás, atualmente, não há um Brasileiro sequer
mais contrário à Constituição Brasileira de 1988
do que esse Chefe de Milícia do Poder Executivo.

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
DE 5 de OUTUBRO DE 1988

PREÂMBULO
Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional
Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar
o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança,
o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos
de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia
social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica
das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.

TÍTULO I
Dos Princípios Fundamentais

Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel
dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em
Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

I – a soberania;
II – a cidadania
III – a dignidade da pessoa humana;
IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V – o pluralismo político.

Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si,
o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

I – construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II – garantir o desenvolvimento nacional;
III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais
e regionais;
IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade
e quaisquer outras formas de discriminação.

Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais
pelos seguintes princípios:

I – independência nacional;
II – prevalência dos direitos humanos;
III – autodeterminação dos povos;
IV – não-intervenção;
V – igualdade entre os Estados;
VI – defesa da paz;
VII – solução pacífica dos conflitos;
VIII – repúdio ao terrorismo e ao racismo;
IX – cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
X – concessão de asilo político.

Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração
econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à
formação de uma comunidade latino-americana de nações.

Íntegra em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://brasil.mylex.net/legislacao/constituicao-federal-cf-art1_8457.html

+almeida

Penso que as autoridades federais que apoiam o atual governo somadas aos insanos seguidores de Bolsonaro, que aceitam e incentivam o fim do isolamento e a sequência da maior retirada de direitos dos trabalhadores, aposentados e estudantes só o fazem porque os militares que estão no governo e, portanto, representam as Forças Armadas também emitem sinais constantes de apoio ao atual governo, bem como deixam sempre uma lembrança de seu poder e da sua força indicando claro sinais de ameaça aos que se opõem insanidades e surtos psicótico de um presidente que hoje é repudiado pela grande maioria dos brasileiros e brasileiras. Sendo assim, por ser a expressão máxima que avaliza o atual governo exercido por Jair Bolsonaro, as Forças Armadas passa a si mesma, a responsabilidade sobre a maior parte de toda a tragédia genocida que especialistas da ciência e da medicina estão prevendo, se houver qualquer afrouxamento das medidas de proteção e, principalmente, sobre qualquer flexibilização do isolamento posto em prática. Porém, se as manifestações proferidas pelos militares realmente não representam a Instituição das Forças Armadas, eu entendo que seria urgente que houvesse uma manifestação por parte dela, para tranquilizar a população que também continua a ser bombardeada diariamente, pelas redes sociais, com fake news que, em alguns casos, envolvem diretamente as Forças Armadas, como se ela fosse uma fiadora de tais barbaridades e mentiras.

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